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História My Sister's Boyfriend - Vento Que Sopra!


Escrita por: HarryMadison

Notas do Autor


Oie amores.... Lamento ter matado o mozaun Zayn mas eu sou assim sabe. Adoro um drama.

Capítulo 18 - Vento Que Sopra!


Foi algo realmente difícil de se aceitar, eu não superaria tão cedo e nem tão fácil. Zayn Malik o único amigo de verdade que eu tive, nossa amizade durou apenas meses graças a Zac Madison. O assassino. 

Ele está preso, pego em flagrante ou seja prisão perpétua, pelo menos até o julgamento que acontecerá daqui à alguns meses, Harry disse que ele pode acabar pegando uns anos e nada mais, mas o policial que está em seu caso disse que fora o assassinato ele também está fodido pelo o que ele tinha no fundo de seu jardim, seu pequeno estoque de drogas.

Tento não me lembrar daquele dia, não foi fácil nenhum pouco para mim, tive que alugar um terno hoje, só pra causar boa impressão pois na verdade Zayn não iria se importar com qual roupa eu iria para seu enterro. Um terno completamente preto. Harry disse que me acompanharia e assim fez me dando uma carona até o local que não ficava muito longe dali.

Era um cemitério simples mas bem bonito por sinal, árvores altas e arbustos mais baixos todos em um tom escuro de verde, o vento soprava forte bagunçando todo o meu cabelo e o de Harry que agora havia descido do carro.

— Vamos? Falou esticando sua mão para mim.

Eu aceitei de bom grado e fomos andando de mãos dadas até o pequeno grupo de pessoas que estavam em volta de uma cova profunda. Ao seu lado estava um grande caixão branco com rosas vermelhas em cima, um padre estava falando enquanto todo o resto permanecia em silêncio.

— ... Sim, Zayn Malik foi um bom jovem, não deu problemas à seus pais, não usava drogas...

Ouvi isso e me perguntei.

" Todos os padres são inocentes assim?"

Zayn teria tido.

O velório já havia começado quando eu e Harry chegamos então não demorou muito para acabar, uma rosa que iria se destacar entre as outras, a minha diferente das outras não era vermelha e sim branca. Seus familiares foram até o caixão se despedindo e saindo secando suas lágrimas com pequenos lenços que traziam em seus bolsos e bolsas, eu então fiquei por último, quando todos começaram a sair e o caixão a descer eu corri até os homens cujo estava descendo o mesmo e pedi:

— Só esperem mais um minuto Okay? Falei e eles saíram.

Encarei o caixão que agora estava um pouco mais dentro do grande buraco e comecei a falar.

— Então é isso. Primeiro você faz da  minha vida um verdadeiro inferno, daí me convida para sua festa e me beija, me dá cigarros e também minha primeira ressaca, enfim viramos amigos, amigos de verdade e então você vai embora assim. Sério? Podia esperar mais um pouco não? Quem foi que te disse que eu estava pronto para deixar você ir? Eu ainda tenho muitos problemas Zayn. Cretino você foi embora e me deixou aqui sem ninguém para me aconselhar. E quando eu precisar de um choque de realidade? Ou de uma pessoa para me incentivar a dar uns beijos no Harry? Você não está mais aqui. As pessoas sempre se vão. 

Suspirei e as lágrimas voltaram a descer pela milésima vez só hoje.

— É bom você estar em um lugar muito legal, por que se você tiver me abandonado assim para ir para um lugar chato... Eu juro que te mato. E mais uma coisa. Seja lá onde você estiver, não beba todas as vodkas, guarde umas para mim, não me julgue a culpa é sua por eu ter gostado disso. Disse eu com um pequeno sorriso, em seguida coloquei minha roda bem onde deve estar o coração de Zayn. 

Os homens voltaram e o caixão começou a descer. Mi há garganta se fechou e não pude deixar que um soluço escapasse, Harry veio até mim me abraçando e ficamos ali parados por alguns minutos, e durante esses minutos eu chorei como nunca em toda minha vida.

Era como um filme de terror que parece nunca ter fim. Desde o meu nascimento, sim foi aí que tudo começou a dar errado, me pergunto se um dia serei realmente feliz. A resposta parece ser clara.

Um grande não.

Harry e eu fomos para casa pois uma chuva se aproximava, o céu ficou nublado e trovões começaram a ecoar por todo o céu. Chegamos e fui o primeiro a descer do carro entrando correndo em casa e subindo para o meu quarto mas ainda posso ouvir Lottie gritando meu nome.

"LOUIS!"

Provavelmente ela viu que eu não estava bem, Harry pode explicar tudo para ela, eu não estou disposto. Provavelmente nunca estarei. Eu sei que as pessoas vão dizer que eu vou superar, mas eu sei que não irei fazer isso, não até eu ter pelo menos uns 45 anos.

Eu estava tão irritado, tão irritado, eu precisava fazer e eu iria fazer não vejo motivo para não me cortar em um momento como esse. Pego as lâminas especial que estavam guardadas a muito tempo, são especiais porquê são as mais afiadas e grandes que eu já tive em toda minha vida, um simples toque dependendo dá força que está sobre ela pode causar um estrago na pele.

E foi isso que eu fiz, cortes por todo meu braço esquerdo, o sangue pimcava pelo carpete do chão, nos móveis, em meu terno alugado, até mesmo nos lençóis dá cama. Eu já estava com dor quando resolvi parar, mais eu ainda estava com ódio aquilo tinha que sair de dentro de mim. Eu agarro os lençóis sujos dá cama e os arranco com força, os arremecei contra a porta e em seguida foi a vez dos livros, páginas que rasguei é sujeita com meu sangue enquanto os jogava para todas as partes do quarto, músicas tristes ecoavam por minha mente e os trovões faziam as janelas tremerem, eu gritei e comecei a rasgar e a quebrar tudo que ou esse em minha frente, pobre terno alugado, acho que depois de te-lo destruído eu terei pagar uma alta multa.

Por fim eu gritei o mais alto que pude e agarrei o abajur e joguei em direção à porta mais a mesma se abriu revelando Harry entrando no quarto, tudo foi rápido e ele não pode desviar do abajur que o acertou na testa e ele foi ao chão.

— Porra. Harry resmungou levando à mão até sua testa que sangrava um pouco.

Me levantei e fui até ele esticando meu braço para ajuda-lo a se levantar. Harry se levantou mas não soltou meu braço e observou atentamente os recentes cortes, normalmente eu teria escondido mas nesse momento nada disso importava mais.

— Louis... — Começou Harry a falar — eu sinto muito, você está com raiva e com razão, eu entendo isso, mas acha mesmo que Zayn gostaria disso? 

— Não fale dele como se o conhecesse! Eu disse em um tom alto e grosso.

— Tudo bem, pode descontar sua raiva em mim, é melhor do que fazer isso em sí mesmo. Harry falou.

— Não é que eu esteja com raiva, eu só estou cansado.

— Do quê?

— Sinceramente, de viver. Eu respondi.

— Bom Zayn não está mais aqui então acho que agora é minha responsabilidade mudar isso. Harry disse fechando a porta do quarto e trancando a mesma.

Ele me ajudou a tomar banho e fez curativos para meu braço, arrumamos o quarto e juntamos tudo que eu havia quebrado e jogamos fora, Harry pegou minhas lâminas e as guardou no bolso, eu queria impedir mas algo me impediu, fiquei apenas sentado na cama.

— Um novo começo certo? Harry disse me abraçando.

— Certo. Respondi e senti uns pingos de chuva cair sobre nossas costas.

Olhamos para trás e a janela estava aberta.

"Vocês não fecham as janelas não?" Zayn sempre me dizia isso.

Fui até a janela mas antes de fecha-la senti uma brisa forte bater contra meu rosto e com ela veio um cheiro familiar, sim era o cheiro de Zayn, foi a primeira vez que me senti feliz naquele dia, ele estava ali, estaria sempre ali.







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