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História My Soundtrack - 2 Temporada - Falsa realidade


Escrita por: justineirajdb

Notas do Autor


Sejam bem-vindos á 2° Temporada de My Soundtrack

E para os ansiosos, preparem o coração!

Boa leitura <3

Capítulo 1 - Falsa realidade


Fanfic / Fanfiction My Soundtrack - 2 Temporada - Falsa realidade

- Não tenha medo querida, está tudo bem. – dizia minha mãe. - Shiii... Vai passar.

Ela me acolhia em um abraço apertado. Estava tudo tão escuro... Estava tão frio. Chorei baixinho no colo da minha mãe, ali, ao seu lado, parecia melhor e seguro. Sorri pra ela, e tentei dizer que a amava enquanto tinha tempo, mas nada saia. Comecei a entrar em desespero. Ela me acalmava, e me balançava em seus braços, percebi que ela não via que eu estava sem voz. Tentei gritar, me afastar, mas algo me arrancou de seus braços, alguém com as mãos frias. Não... Solte-me. Ali havia o medo, o mal, a escuridão... Por favor, me solte. Por favor...

 

Acordei assustada e suada, eu havia sonhado de novo. Fechei meus olhos e limpei as lagrimas que desciam. Olhei o relógio e sai da cama às pressas. Eu preciso me arrumar urgente. Coloquei uma roupa confortável e escovei os dentes. Assim que abri a porta, encontro Henry.

- Ele já acordou? – pergunto caminhando pelos corredores às pressas com ele ao meu lado.

- Sim, já está tomando café – ele disse me acompanhando

- Por que você não me acordou? – sussurrei baixinho

- Você sabe o que aconteceu da última vez quando eu lhe ajudei – ele me olhava sério. Bufei em resposta.

Caminhei até a copa desacelerando os passos. Sem pressa Kimberly. Não queira levar uma bronca. Avistei a mesa recheada de comida, e é claro, nenhum empregado á vista. Apenas ele. Matt estava na cabeceira da mesa, e me esperava ao seu lado direito. Logo que eu me aproximei, lhe dei beijo no rosto.

- Bom dia, amor – eu disse sorrindo pra ele. O mesmo me deu um meio sorriso. Merda.

- A que horas foi dormir ontem? – ele perguntou, direcionando seu olhar a mim.

- Eu não me lembro, estava tão cansada que...

- Ah, não se lembra? Pois eu vou refrescar sua memória. – ele disse me olhando feio. Tirou da cadeira ao lado uma pasta, pegou nela uma foto da câmera de segurança do corredor, onde havia eu entrando no quarto. – Está olhando isso daqui? – ele disse apontando para o horário. 02h30minh

- Eu estava arrumando as coisas pra festa, amor. Desculpa, eu nem vi à hora – eu disse tentando o acalmar.

- Eu não quero que isso se repita, ou já sabe...

- Sim. Desculpe – eu disse lhe dando um beijo. Ele me olhou e sorriu, e eu me arrepiei... De medo. Já sabia o que estava por vir.

- Coma. Assim que acabar vá para o meu quarto – ele disse se levantando. Deu-me um beijo no alto da cabeça e saiu.

 

Comi bem devagar, aproveitei o tempo que poderia comer e sem seguida me preparei para encontrá-lo. Parei em frente à porta do seu quarto, olhei para o lado e encontrei Henry um pouco longe de mim, em pé e sério, fazendo seu trabalho. Ao tocar a maçaneta da porta, ouvi um ‘Boa sorte’. Sorte? Desconheço essa palavra. Ao entrar, me deparo com Matt no celular, na cama, sem camisa e em baixo do edredom.

- Demorou – ele disse bloqueando o celular e o colocando em cima da cômoda ao lado. Ele olhava meus passos se aproximando dele, seu olhar se direcionava ao meu corpo, um olhar desejo, quente, um olhar perigoso...

- Desculpe a demora – eu disse me sentando ao seu lado e sorrindo. Ele olhou pra mim e revirou os olhos.

- Eu já disse uma vez, e não quero repetir novamente, você deve sentar no meu colo e demonstrar desejo. Ouviu ou quer que eu lhe mostre? – ele disse se alterando. Eu, que já estava assustada em me encontrar naquela situação, me apavorei mais ainda. Mas invés de chorar, como das outras vezes, resolvi fazer logo a maldita regra que ele manda O desejar, sempre.

Sentei em seu colo e ele imediatamente mudou a expressão, sorriu pra mim e em seguida colocou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha. Matt me dava beijos pelo rosto e pelo pescoço. Eu não fazia nada, apenas ficava imóvel sentindo o toque dele, mas resolvi fazer algo melhor. Antes que ele começasse uma trilha de beijos pelo meu corpo, o empurrei, o fazendo deitar. Ele então, se mostrou confuso, nervoso e até mesmo curioso. Aproximei-me de seu ouvido e sussurrei:

- Quero lhe dar um show hoje – eu disse sorrindo. Matt sorriu empolgado e me deu um beijo quente. Entendi isso como uma ótima resposta, me animei com a sua confiança e tirei minha blusa imediatamente lhe fazendo sorrir mais ainda. Precisava de sua confiança e mais do que isso, precisa de um plano.

 

[...]

 

- Você como sempre me tirando o fôlego – ele disse se sentando na cama, enquanto eu permanecia na cama deitada. O vi vestir a cueca e entrar no banheiro. Imediatamente levantei e vesti minha roupa.

- Amor... Tenho que ir, daqui a pouco o treinador chega. Eu posso ir? – me escorei na porta do banheiro o vendo lavar as mãos depois de tirar a água do joelho.

- Pode ir. – ele disse se virando pra mim. Matt olhou pra mim de um jeito que não me olhava a muito tempo, do jeito que meu amigo olhava, aquele amigo que traiu e que matou o homem que amo.

- O que foi? – perguntei sem entender

- Ás vezes eu queria poder ler a sua mente. Mas pergunto-me se eu poderia lidar com a verdade – Matt confessou se aproximando

- Por que diz isso?

- Você sabe por quê... – ele disse me olhando. Sua expressão se fechou, e eu entendi do que se tratava. Ele.

- Ele se foi, não esta mais no meu coração – Tentava me convencer todos os dias dessa falsa verdade, uma mentira... Uma mentira que eu tentava encaixar na minha cabeça todo maldito dia, a procura de um conforte em meio da prisão e loucura da minha vida.

- Isso é o que você diz, mas será que seu coração diz outra coisa? – ele perguntou. Fiquei apenas o olhando sem nada a dizer. Ele sentia dor, dor por saber que será impossível tirar o nome de outro do meu coração, que por mais que ele faça algo, que tente me agradar, me vire outra pessoa, meu coração sempre vai pertencer à pessoa cujo nome está tatuado no meu coração, e não é o dele.  - Vá resolve suas coisas, esteja no jantar, sem atraso.

- Não vamos almoçar juntos? – perguntei confusa

- Tenho um compromisso. – ele se virou ficando de costas e caminhando até o boxe para toma uma ducha.

Sai de seu quarto e soltei um suspiro que prendia logo que entrei. Caminhei até a sala e avistei Josefa – uma das empregadas da casa-, assim que me viu, apressou os passos para outro lugar. Matt havia dado ordens assim que cheguei, nenhum funcionário poderia dirigir a palavra a mim. Cumprimentos, recados, nada, as conseqüências eram severas, e eu temia o pior, não mais quantos os próprios funcionários.

Subi para o meu quarto e encontrei Henry no corredor, em sua postura e seriedade no trabalho. Quando Matt me trouxe pra essa casa, Henry já me esperava. Ele é um ex-militar, cuja sua família – pai, mãe e irmãos –, foram mortos por conta de uma divida dele. Como ele pagou? Com a vida. Matt há uns anos atrás o mandou fazer um trabalho, ao ser realizado com sucesso e eficiência, Matt notou o talento de Henry, e desde então o mantém por perto. E cá está ele, fazendo minha segurança. Desde o começo tão durão, tão serio, mas algo nele era sensível, frágil e sozinho. Lembro-me como se fosse hoje quando vi isso...

A banheira estava cheia. Via meu reflexo na água gelada. Tirei meu roupão o jogando no chão. Entrei na banheira e senti meu corpo todo se arrepiar. Que irônico, nada esta tão gelado como a minha alma. O que me restou? A dor? Com certeza. Ele me prometeu, me prometeu que estaria comigo, que me protegeria. Cadê ele agora? Deixei as lagrimas levarem consigo um pouco da dor que permanecia em mim. A maldita dor que nunca vai embora.

Como dói, como dói saber que nunca verei meus pais, meus amigos, ele... Presa, sozinha, e de coração quebrado. Prendi a respiração e deixei que a água cobrisse todo meu corpo. Pensei nos momentos felizes que vivi. A minha formatura, meu aniversário de 15 anos, minha viagem pra búzios com meus amigos, Justin...

Aos poucos me veio um tormento, e um desespero de levantar a cabeça para respirar, já estava sem ar. Ignorei, ignorei todo o maldito resto, toda essa dor e angustia que me consome. Pra que viver? Não á motivos, já não tenho motivos para continua em pé, não tenho motivos... Uma leveza veio tomando conta do meu corpo, até alguém me puxar bruscamente da água.

- Kimberly? – chamava-me o segurança. Ele me balança e batia de leve no meu rosto. Minha visão que estava escura, logo voltou ao normal. Eu me encontrava no chão, fria, nua e molhada.

- Não... – choramingue – Por favor, eu quero volta.

Tentei levantar pra ir até a banheira, mas ele me impediu.

- Não faça isso, acredite, é pior.

- Pior? Pior é fica aqui, com esse homem horrível.

- Você não pode fazer isso, seja forte

- EU NÃO POSSO, EU NÃO CONSIGO. – chorava pela dor que sentia e por não poder ter paz – EU QUERO A MINHA MÃE.  MAMÃEEEEEEEEEEE

- Kimberly... – ele me repreendia

- EU PRECISO DO MEU PAI, EU QUERO MEU PAI, EU QUERO O JUSTIN, POR FAVOR, ME DEIXA IR

- Olha pra mim – ele pegou meu rosto – Eu também fiquei sem ninguém, eu sei a sua história, e entendo que está sendo muito duro pra você. Mas você não pode deixar que essa dor que você sente te domine.

- Eu não quero, não consigo. Eu só quero meu pai – chorava – Por favor, traz meu pai

- Mesmo quando a vida se tornar fria, não deixe seu coração congelar

- EU NÃO QUERO CITAÇÕES DE MERDA, EU SÓ QUERO OS MEUS PAIS SEU IMPECIL. SÓ OS MEUS PAIS – me joguei no chão do banheiro e deixei que a dor me consumisse. Chorava, e chorava. Meu corpo nu se encontrava gelado, tão gelado... O segurança em meio dos meus choros se aproximou e colocou em mim o roupão. Mas não adiantava, a dor não passava.

As lembranças de todos aqueles que eu amava, a saudade... É inevitável não chorar, não pensa neles, não sonha. Eu não sabia por quantas horas eu estava ali. Sentia fome, sede, mas a dor que estava ali, dentro de mim, era enorme. Soluçava em silencio, enquanto o segurança estava ali, sentado no chão, calado, apenas fazendo seu trabalho.

- Acabou? – ele perguntou, me olhando. Bufei e abaixei a cabeça

-Você esta sendo fraca, esta deixando toda a dor te dominar – O olhou incrédula com as suas palavras.

- Fraca? – ri – Se tem uma coisa que eu não sou é fraca. Eu agüentei tanta coisa... Calada, sozinha, tudo isso pra proteger aqueles que eu amo.  – enxuguei com as costas da mão as lagrimas que insistiam em cair – E no final, cá estou eu, sem meus pais, meus irmãos, amigos e com o filho da mãe morto.

- Como eu disse, eu sei a sua história – ele se aproximou e sento perto de mim – Eu estou assinando minha sentença de morte sabia? Fala com você é proibido. Mas eu não ligo. Já perdi todos que eu amo tudo por um vicio meu. – ele soltou uma risada – Quando eu voltei do exercito, era muitas lembranças ruins, foi uma experiência e tanto. Você não consegue dormir. Me acostumei com aquele mundo, pessoas morrendo, amigos se ferindo e com machucados que o impossibilitariam de fazer qualquer coisa sozinhos... Quando finalmente você coloca seus pés em casa, você se este deslocado. O terror estava na minha cabeça, e a única coisa que me mantia acordado era a droga, remédios e muita bebida. Eu fiquei louco, era isso, ou pesadelos. Sem trabalho, eu me afoguei nas dividas. Os caras sempre iam lá em casa, ameaçavam, e quando eu pagava, comprava de novo. Avisaram-me, meus pais tentaram me colocar em uma clinica, minha namorada terminou comigo... Eu estava destruído. E então, um dia eu cheguei em casa e encontrei meus pais mortes. Foram assassinados.

- Eu já sabia quem era eles, claro. – ele olhou pra mim e abriu um meio sorriso – Kimberly, por um momento, eu pensei em me vingar, em mata todo mundo. Mas eu fiz melhor, deixei pra lá. Foi a minha culpa, não deles. Só eu poderia ter impedido, me culpo até hoje. O que estou querendo dizer, é que eu tive uma chance, várias. Eu poderia arranja um emprego e pagar minhas dividas e busca ajuda para meus vícios. Já você não tem saída, mas, tem a mim.

- Como assim? – o olhou confusa

- Podemos arrumar um jeito de sair daqui – ele concluiu. Podia sentir uma esperança crescendo em mim. Deixei algumas lágrimas cair, mas invés de enxugar-las, eu sorri e dei-a as cair.

 

Olhei pra Henry. Assim que me viu, ele levantou a sobrancelha.

- Foi horrível – eu disse parando e agachando para amarrar os cadarços do tênis. Havia câmeras por todos os lados, e Henry não poderia fala comigo, por tanto, dávamos um jeito ou outro. – Novidades?

- Chaz veio aqui mais cedo – ele disse. Levantei imediatamente e o olhei alarmada

- Ele falou alguma coisa? – perguntei. Henry olhou para a câmera e em seguida pra mim

- Você sabe que não. Provavelmente deve haver uma reunião essa tarde – ele disse baixinho

- Isso explica o porquê dele não poder almoçar hoje comigo – eu disse pensativa entrando no quarto

Meu quarto era grande. Havia quatro cômodos. Dormitório, banheiro e closet. Sempre que olho a decoração, me vem a cabeça o apartamento em que morava com as meninas.  Este quarto é do tamanho do apartamento inteiro, o que me impressionava. Matt raramente entrava no meu quarto, mas eu sabia que ele sempre ficava de olho, havia câmeras por todo o quarto, as janelas era todas trancadas. Podia ver por elas que eu estava sem saída, morávamos em um campo, não via absolutamente nada que me pudesse dar alguma informação do local onde estava à janela era muito alta, o que me fazia desistir da idéia de pular completamente.

Quatro batidas em um ritmo de música bateram na porta, era Henry. Pedi que entrasse e o mesmo adentrou com sua pose profissional.

- O treinador está lhe esperando no jardim – ele disse

- Ok, já vou – eu disse. Ele então saiu, fui até o closet trocar de roupa e por as minhas roupas de corrida. Como eu não fazia nada, Matt contratou treinadores para que eu pudesse ocupar o meu tempo. Meu papel de mulher do gangster era muito tedioso, e minhas crises de loucura o deixavam preocupado, por tanto, todos os dias eu tinha aulas, a maioria de esporte. Max, meu professor de corrida, vinha terça e quinta, eu adora nos primeiros dias, hoje odeio. Quando algo vira a rotina, começa a perde a graça.

Tomei meio remédio de antidepressivo e abri a porta do quarto indo com o Henry até o jardim. Logo que chego, encontro o treinador Max, que me cumprimenta com formalidade.

- Bom dia Senhorita Kimberly – ele diz me cumprimentando com um aceno de cabeça. Max nunca me estendeu sua mão para um cumprimento, acredito que seja por conta das regras do Matt.

- Bom dia – eu digo sorrindo de lado. Fomos para o meio do jardim, e o sol quente queimava meu rosto, nunca pensei que amaria essa sensação. Mas na prisão que vivo, apreciar pequenas coisas faz grande diferença.

Começamos ao nos alongar. Vejo Henry entrar na casa para fazer outros trabalhos, e é claro, não me deixou sozinha, eu nunca estou sozinha. Seis seguranças estavam me vigiando no jardim, todos sérios e no sol, mantendo sua postura e em pé, fazendo minha segurança.

Ao terminamos o alongamento, começamos a correr pelo jardim e em seguida em volta da mansão, na segunda volta eu já estava exausta, mas tinha que continuar. Arrisquei um olhar para a janela do escritório do Matt, e para a minha surpresa, o encontro me olhando. Seu olhar é assustador, a obsessão esta estampada em sua expressão. O medo e terror invadem meu corpo, e então, eu caio na grama. O choque do meu corpo no chão doeu um pouco, vi Max parar, e em seguida dois seguranças virem correndo até mim, eles me levantam, e eu, nervosa e tremula olho novamente para na janela e não o encontro mais lá.

- Cadê minha garrafa d’água? – pergunto, caminho até o banco onde a deixei

- Pegue a água dela – diz um dos seguranças. O outro corre até o banco pegando a garrafa e me entrega sem me olhar.

- Obrigada – eu digo bebendo. Sentia minha pulsação a mil, e eu deveria estar. A sensação de ser observada é horrível e ainda mais pelo Matt. Henry chega correndo e para ao lado dos seguranças

- Venha, vou te levar para a enfermaria – diz Henry

- Bobagem, não precisa – digo entregando a garrafa para o segurança que a trouxe

- Seu joelho esta ralado –  Olho para o meu joelho e havia um pequeno corte com sangue.

- É só passa uma água, é apenas uma besteirinha de nada – digo dobrando e esticando o meu joelho. – Vamos continuar Max?

Max me ignora e olha para Henry, como se não soubesse o que fazer. Ele estava com medo, como todos eles.

- Kimberly, temos que ir, agora – Henry me repreendi com um olhar serio. Eu tenho que ir, ou eles vão fica encrencados por minha causa.

- Tudo bem. Vamos – Henry me acompanha até a entrada na mansão. Lá dentro, encontro Matt e Dylan, seu amigo.

- Você esta bem? – ele pergunta caminhando até mim.

- Sim. Não foi nada demais – eu digo.

- Leve-a para emergência, e em seguida venha até a minha sala – disse Matt para Henry, que assentiu com a cabeça para o seu Chefe. Henry me disse que Matt pergunta sobre mim, como eu ando, se eu tomo meus remédios, se eu pergunto de alguém, se falo do... Isso me assusta, e muito, mas é obedecer ou me ferrar, e as conseqüências são horríveis.

Matt se vira para mim e me da um beijo demorado, em seguida sai com Dylan ao seu lado. Henry me leva até a enfermaria e me deixa lá aos cuidados da Dr. Helen, que nunca falou comigo, a não ser o necessário, claro. Ela limpava meu machucado, e eu permanecia calada. Observava a sala e estava toda limpa e silenciosa. Assim que acabou, ela me pediu que esperasse.

- Senhorita, tem tomado os remédios? – ela perguntou me olhando

- Sim. - Depois de tudo que passei, a loucura subiu a cabeça e algumas vezes eu tentei cometer suicídio, o que ao meu vê, era até normal a se fazer para uma pessoa na minha situação. Remédios controlam a minha depressão e meus surtos. A Dr. Helen todo mês faz um exame geral, e nesse tempo ela diz que eu tenho melhorado, mas eu acho que ela diz isso porque é o que o Matt quer ouvir.

- Você sente alguma coisa, alguma dor, tontura... ?

- Não. Está tudo bem – eu digo

- Ok. Então nós encontramos daqui a duas semanas – ela diz se levantando

- Obrigada – eu digo saindo da sala

 

[...]

 

Há noite, eu me encontrava lendo um livro que Matt me deu. Ele ás vezes me presenteia com algo para o meu divertimento, ou ás vezes, jóias e bolsas caras, mas parou, ao perceber que eu não sou o tipo de garota que gosto de luxo. O que foi bom, agora ele só me dá jóias quando é pra o acompanhar em alguma festa importante que ele quer me exibir por ai.

As quatro batidas de Henry batem na porta e eu já sei o que significa, Matt chegou. Imediatamente fecho meu livro e vou até o andar de baixo para encontrar meu... Seqüestrador, namorado, amigo? Seqüestrador serve. Chego ao andar de baixo e escuto sua voz da sala de TV, ao entrar, algo me para, uma noticia.

- O jovem empresário e herdeiro de uma grande fortuna, Justin Bieber, continua desaparecido. Há oito meses, familiares e amigos buscam por seu paradeiro. Justin foi visto pela ultima vez, em seu carro, em uma estrada próxima as colinas de Los Angeles. Se souberem informação do multimilionário, ligue para...

Subi para o meu quarto às pressas, perdi a fome, e pior que isso, perdei a única pessoa que era capaz de me fazer feliz.

 


Notas Finais


Eita lasqueira, alguém tem algo dizer ou está chocada como eu? haha


Roupa da Kim: http://weheartit.com/entry/247474498/in-set/107818807-fashion-for-me?context_user=justineirajdb


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