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História My Soundtrack - 2 Temporada - Amor nessa boate


Escrita por: justineirajdb

Notas do Autor


OLÁAAAAAA... Eu estava muito ansiosa por esse capítulo. Gosto muito dele haha

Bom... Vocês devem ter percebido q vai acontecer alguma coisa, pois é. Vai, sim! E o Usher explica pra gente direitinho com aquela voz MARAVILHOSAAAA... em Love in the club.

* Tradução de algumas palavras nas notas finais *

Boa leitura <3

Capítulo 15 - Amor nessa boate


Fanfic / Fanfiction My Soundtrack - 2 Temporada - Amor nessa boate

 

Fico olhando para aquela coisa pequena e fofa no meu colo, e sem reação. Mas ao que parece, a coisa têm,e muita energia. Ele pula em mim incansáveis vezes. Me deixando inquieta. Eu nunca tive um cachorrinho, nunca. Meus pais eram totalmente contra, e eu odiava isso. Invejava os cachorrinhos das minhas amigas. E agora, cá estou eu. Com um cachorro elétrico no meu colo 

- Oi! - coloco minha mão em sua cabecinha minúscula e o acaricio. Ele olha para mim radiante, e anda com seu copinho pequeno fazendo a minha mão seguir seu movimento e acariciar seu corpo. 

Em frente a porta do meu apartamento, no meio do corredor, me encontro acanhada, de coquinha, completamente apaixonada por esse ser pequenino e radiante filhote, que pula alegremente em cima de mim. Faço carinho nele, e por incrível que pareça, isso o deixa ainda mais empolgado. Quando o animalzinho deita de barriga para cima, olho seu membro. 

- Opa. Temos um 'boy' aqui – digo lhe fazendo cosquinha. 

No corredor, escuto o elevador abri e um rapaz sair por ele. Pela sua camisa, noto que é do fast-food do qual liguei, então lembro que havia pedido comida antes dessa grande surpresa. Pelo jeito estamos aqui faz minutos. O cachorrinho, notando a presença de mais alguém no corredor, corre atrás do rapaz, pulando e o chamando para brincar. 

- É seu? - pergunta o rapaz.  

- Bom, acabaram de o deixar aqui – respondo. 

- Então é seu agora – diz. Uma alegria cresce dentro de mim. Eu tenho um cachorro! 

Entro para o apartamento buscando minha carteira para pagar a comida. E o rapaz vai embora assim que o pago, enquanto o pequeno cachorro, fica aqui, me seguindo a cada passo que dou. Penso em ir tomar meu banho, mas tenho medo de o deixar sozinho. O que fazer quando você acaba de ganhar um filhotinho? Toma banho e vai relaxar porque tem trabalhos para organizar ou esquece tudo e dá atenção só para essa coisinha fofa? Nenhuma das opções! Simplesmente peguei o cachorro no meu colo e o levei para o banheiro comigo.  

- Fica aí, eu vou tomar banho e também vou ficar de olho em você - digo.  

E logo me passa pela cabeça o quão sou burra. Qual foi, o cachorro não vai me responder. Sim, não vai. Mas ele entendeu, pois sentou no chão o banheiro – de uma maneira super fofa e desengonçada - e olhou para mim. Como quem diz 'tudo bem donzela, mas ande logo!' 

- Bonitão, nada de olhar para a mamãe aqui. É feio! - e tomo meu banho. Com um olho no meu corpo e o outro, no corpinho atrás do boxe. 

[...] 

 

Depois de trocar de roupa. Fui até a cozinha comer antes que a comida fique gelada. O filhotinho não saia do meu pé, e algo me dizia que ele estava morrendo de fome. Aqui em casa não tinha nada para ele comer. Então eu fiz uma misturinha do que tinha na geladeira, no caso, peguei um pão e geleia. E dei para o cachorrinho comer. Ele comeu tudo em dois tempos e parecia mortinho de fome. Depois que nós dois comemos, eu fui para o quarto. Tinha que terminar um projeto importante. No curso, eu era sempre a pessoa encarregada de cuidar do ambiente. No caso, os temas da festa. Tinha todo um processo a seguido. Nossa turma está trabalhando com uma empresa um tanto exigente, e isso é uma etapa importante para o curso, porque sempre no final desses eventos, requerem um seminário sobre tudo o que fizemos. E que é uma missão delicada. E esse seria meu primeiro, já que eu iniciei recentemente.  

Meus cadernos e apostilas estavam espalhados pela cama, a TV se encontrava ligada, e o filhotinho, muito folgado por sinal, havia me convencido com seu olhar pidão, a subir na cama. Não neguei, aliás... quem consegue negar? Me concentrei totalmente ao estudo e nem notei mais a presença do cachorrinho. De repente, levei um susto quando o cachorro latiu para a TV. Ele não latiu para a TV e sim para o que estava acontecendo. Havia uma fusa de carros, como racha. Estava passando Velozes e Furiosos, o primeiro filme da sequência. Os atores super novinhos.  

- Gostou do filme? - perguntei para o cachorro. Ele olha para mim, como se estivesse sorrindo.  

Assisto um pouquinho o filme com ele, e minha vontade é de ficar ali sem parar. Só assistindo o filme.  

- Mais um homem na minha vida... Que bacana – Digo ao cachorro. - Você é vibe Dominic Toretto ou Brian O'conner?  

O cachorro se levanta se aproximando de mim carinhosamente, notando que eu lhe dei toda atenção. E buscando carinho, sempre carinho.  

- Toretto ou Brian, mocinho? - lhe faço um carinho na cabeça.  

Já que ele vai ser meu cachorrinho, preciso de um nome para ele. Todo mundo tem que ter um nome. E como ele gostou de Velozes e Furiosos, resolvo fazê-lo escolher entre dois nomes lindos de personagens fictícios. 

- Ok, querido. Sem brincadeira agora! Você faz a vibe sou chefão 'aqui é o Brasil, porra' ou Ex-policial disfarçado, mas um verdadeiro bandidinho? - lhe mostro dois marcas texto do qual usava, a rosa e o amarelo, e os coloco bem a sua frente. A rosa é o Toretto e o amarelo é o Brian. Isso o deixa confuso, pois quer brincar com os dois. Até eu né, que homens... Foco! O cachorro, olha para um e para o outro, e pega o amarelo.  

- Você agora é Brian O'conner, baby – digo lhe fazendo um carinho.  

 

[...] 

 

Na manhã seguinte, invés de ir correr como faço de costume. Peguei o Brian fui em busca de um veterinário. Algo que eu sempre soube, é dos cuidados animais. Sempre ficar alerta das doenças e vacinas que eles podem transmitir. O cadastrei em um veterinário bem legal, que o tratou como se ele fosse gente. O médico veterinário me chamava de 'mamãe' como se o Brian fosse realmente gerado por mim, e isso me deixava feliz e também com vontade de rir, e o Brian, de comer. Aproveitei e comprei tudo o que ele precisava, ração, vasilhas de comida e água, brinquedos e uma coleira também. Uma coisa muito divertida no Brian, era que ele era 90% alegre e nas outras 10% comilão. Comia tudo e isso me deixou com um certo medo. Minha casa agora tem um roedor ambulante! 

Mary me encontrou e eu fiz questão de apresentar o meu filhote.  

- Ele é muito lindo, Amélia. - Ela acariciava ele junto com Dan. Enquanto Lisa, sua filhinha mais nova, chorava com medo do Brian.  

- E que raça é? - perguntou Mary 

- Hum... O veterinário disse que é um Labrador – respondo 

- Ah... ótima raça. São os melhores amigos, sabia? Além de serem companheiros, dóceis e inteligentes. Se eu não me engano, são canadenses também - diz rindo para Brian, que tenta pegar o brinquedo da Lisa. 

- Canadense? - Sussurro surpresa. De repente, me caí a ficha de que o cachorrinho foi deixado como uma 'encomenda' na minha porta.  

- Mary, tenho que ir. Vou para o curso daqui a pouco 

- Ah, já? A hora passa voando né?! Nem me fale, tenho tanta coisa para fazer – diz distraída. 

- Está bom. A gente se fala depois. Tchau Crianças - me dispenso, já me afastando 

Isso não era nada. É idiota ficar preocupada com isso só porque o cachorro é canadense, daí? Não posso evitar os canadenses, e nem temer eles só porque um passou pela minha vida. E por sinal, disse que passou, para não passar mais. Acabou, pronto. Devem ter deixado o Brian na minha porta porque sabiam que eu era nova no prédio, sozinha e que seria bom um cachorro. O que é atitude muito legal, é melhor isso do que jogar o pobre cachorro na rua.  

Antes de ir para o curso, me assegurei que o Brian estivesse muito seguro e confortável no flat. Não queria que ele ficasse triste sozinho, por isso havia comprado brinquedos e principalmente alguns ossinhos, para que ele afiasse seus dentinhos da maneira certa e não nos meus moveis novos e caros. Pelo amor de Deus! 

O dia foi bem corrido, mas de um jeito legal. Completamente diferente de tudo aquilo que já fiz. Era muito legal dividir tarefas e cuidar de cada lugarzinho. Nancy dizia que eu pensava isso porque era nova, e para mim tudo era novidade. Ela me assegurou, que logo aquilo vai ficar cansativo e bem desesperador, mas disse que recompensa quando vemos todo o trabalho bem feito.  

- Você tem que levar ele lá em casa para eu conhecer ele – dizia Nancy, sobre o Brian. - Minha tia vai adorar, ela está doida para que a cachorrinha dela cruze. Te falei que a gente adotou a Mel?  

- Não - Nancy e eu caminhávamos até o metro. Ela vinha me contando sobre a família dela adotiva. Não que ela seja adotada, é que ela está fazendo intercâmbio. E ficou na casa de uma família, da qual os chama de tio e tia. Eles adotaram uma cachorrinha recentemente e ela estava me contando. 

- Ela é muito pentelha, mas um amor! 

- Posso imaginar. Mas ô. meu bebê é muito novinho para cruzar por aí. 

- Seu bebê não vai ser virgem para sempre. Ele precisa foder – disse alto, fazendo algumas pessoas olharem para a gente. 

- Ei, fala mais baixo, sua louca! 

- Ah... Para de com isso, Amélia. Você precisa conhecer os caras Australianos, sério. Eles são lindos! - diz me fazendo rir 

- Pode ser!  

- Pode ser, não. Vai ser. Hoje á noite, ás 22h... não aceito não como resposta. 

Antes que eu pudesse se quer responder alguma coisa, ela corre entrando no vagão do trem e me deixando ali. Rio com a sua atitude divertida. Nancy é louca! Mas não está errada, eu realmente preciso conhecer os homens australianos. E algo me diz, que não vai demorar muito para isso acontecer. 

 

[...] 

 

Peguei meu celular para ligar para a Nancy várias vezes. De jeitinho nenhum vou deixar o Brian aqui sozinho. Ele ficou o dia todo só, quero precisa da minha companhia agora. Não quero ser uma mãe ruim, chata, que não dá amor e carinho. Passei boa parte do tempo com ele. Apesar de estar sempre fazendo alguma coisa, arrumando a casa, ou organizando algo das festas, Brian me seguia e eu claro, dava toda a atenção. Essa vida de dona de casa, não é fácil. Estava vendo isso tudo agora. Sempre morei cm alguém e isso me deixou muito mal-acostumada. Agora eu tinha que fazer tudo sozinha, não tinha ninguém para dividir tarefa e isso estava me enlouquecendo. Além é claro, das coisas serem muito cara. E cá eu estou pensando como uma verdadeira mãe de família... Brian está me passando esse lado maternal. 

Nancy não atendeu nenhum dos meus telefonemas, o que me irritou ao extremo pois ela estava visualizando todas as minhas mensagens. Decidi então me arrumar. Ela não falou aonde a gente iria, mas eu tinha quase certeza que seria em alguma rave ou bar local. Aqui tem muitos. Coloquei uma roupa ousada, mas nem tanto. Afinal, era minha primeira saidinha real aqui. Mary é casada e Lorenzo é como um tio, não dá para sair com eles por aí para curtir nas baladas de Sydney.  

Ás 22h Nancy buzinou. Pela minha janela do 5 andar eu pude ouvir sua buzina impaciente. O que fez Brian latir.  

- Meu amor, mamãe vai sair. Mas olha... prometo que não vou demorar muito – digo lhe enchendo de beijinhos. - Cuida da nossa casa e juízo, mocinho.  

Nancy me levou até um bar, que tinha tudo, música ao vivo de uma banda local, um restaurante no fundo, e uma galera animada. Era um lugar bastante confortável.  

- Blokes – gritou Nancy, assim que chegamos para um grupo de rapazes e moças. Eles a cumprimentam, e eu novo que eles são um pouco mais velhos, um ou outro na verdade.  

- Essa daqui é a minha amiga, Amélia. - diz Nancy, me puxando para se juntar a ela 

- Olá - o cumprimento. Eles me cumprimentam também, e me elogiam, fazendo Nancy os chamando de tarados e eu percebo que eles zombam, de brincadeira, o inglês dela. O que me faz ficar na minha, afinal, o meu é pior que o dela.  

Nancy me apresentou todo mundo. Conheci uma garota muito legal chamada Cristal. Nancy disse que ela fazia o mesmo curso que a gente, mas era de turma diferente e estava a um ano adiantada. Ela estava noiva de um dos meninos. E eles eram muito legais, era mais velho, assim como o noivo da Cristal. Mas super legais também, me trataram super bem. Reparei que Nancy era amiga de todo mundo, viva para lá e para cá no bar. Todos cumprimentando ela, e ela sempre me cumprimentando para todos.  

Passamos grande parte da noite conversando, ouvindo a excelente banca que tocava naquela noite. Do qual eu gostei muito. Quando deu meia noite, ninguém estava mais sentado. Todos dançando, o DJ do local colocava músicas variadas, tanto românticas, como agitadas, e ali eu me soltei. Ela pediu para eu ensinar alguns rebolados do Brasil, e inicialmente eu morri de vergonha. Mas fiquei feliz em ver que não só era ela que estava curiosa, algumas garotas ali também estavam animadas, assim como eu. Por isso, me soltei mesmo e rebolei o que tinha para rebolar, não sabia que estava certo, eu não queria saber agora mais nada. 

Depois muitas músicas, me encostei no balcão perto da mesa onde estávamos. Pedi uma água e sentei para descansar os pés.  

- Olha quem está aqui... Chegou cedo, hein 'mate' - disse um dos rapazes para um amigo que havia chegado. Não me importei do que falavam, e fui me refrescar. O clima parecia ter esquentado. Deve ser pela dança. Sentia-me exausta. Meu pé estava doendo e prevendo bolhas nos pés. 

- Amélia, vem cá. Quero te apresentar alguém - Nancy me chamou aonde estava alguns dos seus amigos que não estavam dançando mais. 

- Oi – me aproximei 

- Amélia, esse daqui é o Steve – ela me apresentou para o cara – Steve, Amélia 

- Oi – ele me cumprimentou. Sorri para ele em um gesto de simpatia e educação. Ele era bonito. E tinha um olhar penetrante que me intrigou. 

- Ai meu Deus, minha música - gritou Nancy. - Vem, vem.... temos que dançar essa! 

Nancy me arrastou para a pista de dançar. Não deu tempo nem de descansar e de tomar água direito. Mas não me importei, realmente a música era ótima e a gente não podia perder essa. "Love in This Club" do Usher tocava bem alto no bar, fazendo todo mundo cantar. Ou nem todo mundo. Minha atenção foi desviada para dois pares de olhos intrigantes, que me olhavam atentamente. Sorri de lado e continuei a dançar, dessa vez para um certo alguém.  

Realmente, eu não sabia nada da Austrália, Sydney e Nova Gales do Sul. Mas estava curiosa para aprender, conhecer novos lugares, e novas pessoas.  


Notas Finais


Essa Amélia... haha Por favor, não vamos ser mal-educadas, quero todo mundo desejando 'bem-vindo' para o Brian, nosso novo mascote.

Até dia 20... xoxo

Tradução de palavras australianas:
Blokes - caras, rapazes
Mate - camarada, amigo
Crook - doente

Links:
BRIAN: http://weheartit.com/entry/299586597
Roupa da Amélia: https://omg-whoisvictoria.tumblr.com/post/165794523298

👇🏾👇🏾👇🏾 Links da música: Love in the Club 👇🏾👇🏾👇🏾
* Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=cB5e0zHRzHc
* Spotify: https://open.spotify.com/track/5j0McHPthKpOXRr3fBq8M0


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