1. Spirit Fanfics >
  2. My Soundtrack - 2 Temporada >
  3. Cabine 6

História My Soundtrack - 2 Temporada - Cabine 6


Escrita por: justineirajdb

Notas do Autor


Caracaaaaa, quanto tempo. Confesso que eu até desaprendi a mexer no Spirit, que vergonha.
Bom, estou de volta. Não sei quando vou postar o próximo, mas uma coisa eu sei; voltei pra terminar a história.
Espero que curtam esse capitulo, voltei daquele mesmo jeito... Deixando vcs com gostinho de quero mais HAHA.

Boa leitura <3

Capítulo 4 - Cabine 6


Fanfic / Fanfiction My Soundtrack - 2 Temporada - Cabine 6

 

 

Não era possível. Não acredito que eu o estava vendo ali. Ryan estava ali. Mas não sozinho, uma morena o acompanhava. Estava distraído, no meio de uma roda de homens. Pisquei duas vez pra vê se aquilo realmente não era um sonho. Então é isso? Ryan está aqui? Ele pode me ajudar. Mas por que não tentou? Por que ele não faz nada? Talvez ele ainda não tenha me visto. 

Olhei ao redor e nada do Matt. Isso está estranho. Me aproximei da mesa de comida, e peguei um bolinho, o mordendo. O que eu faria para que ele me olhasse? Vamos, Ryan. Vire-se. Só uma viradinha. Mas não foi ele que me olhou, foi ela, a morena. Antes que eu pudesse dizer algo com a boca para que ela visse, eu senti uma mão sobre a minha cintura e o perfume dele. 

- Eu sei o que está tentando fazer - Droga! 

- Matt... 

- Se eu ver você se aproximando dele, eu juro... Eu o mato na sua frente. - ameaçou. Me virei, e o encarei incrédula.  

- E você ainda pede uma chance.... É assim que quer? Eu temendo você? E a confiança? E o respeito? Você é um lixo, Matt. 

Me afastei antes que ele tentasse me prender. Caminhei até a varanda e claro... Com duas sombras atrás de mim.  

Será que seria sempre assim? Será que nunca vai terminar? Eu sempre presa e submissa a esse monstro? Será que a Tris estava certa e se ele estiver vivo... E o Matt, o que ele merece está por vir? E o meu futuro? Ahhh... São tantas perguntas, tantas coisas que me assombram. Sentia meu corpo todo tenso.  

Um garçom passou carregando consigo um bandeira, o parei pegando uma taça cheia e a bebendo como se fosse água. Desceu queimando na minha garganta, provocando um calor no meu corpo. Parece que agora duas coisas me fazem sentir esse calor; o medo e o álcool.  

O que eu faria agora? Ryan está aqui! Eu tenho que fazer alguma coisa, mas se eu fizer o Matt fará também. E eu não deveria ignorar as ameaças do Matt, ele já provou que realmente diz o que fala. A cada dia eu o temo mais. Só que não posso viver assim, o temendo sempre. Senão como eu sairei desse lugar, né? Ahhh, o que faço? Arrisco ou não? Céus... O que ele faria?  

- Quer mais uma taça, Senhorita? - disse o garçom interrompendo meus pensamentos.  

- Claro. - mas antes que eu pudesse pegar a taça eu vi a tatuagem no braço dele, me parecia tão familiar. Assim que eu o olhei, minha ficha caiu; Chris.  

- Disfarça. - ele encheu a taça com champanhe, e me estendeu a taça - Vá ao banheiro, cabine 6. 

Peguei a taça e imediatamente me virei para que os seguranças não desconfiassem. O que foi isso? Estou sonhando? Minha vontade é de pular e gritar de felicidade; Eles estão ali. Iriam me salvar. Mas invés disso, apenas bebi meu champanhe e manti a pose. Então era isso, os meninos estavam aqui em um plano, e ele me envolvia. O Chris está aqui, Ryan... Será que os outros também estão? Será que vai acontecer alguma coisa essa noite? Bom... Talvez seja meu resgate. Eu sabia exatamente o que fazer, mas não sabia que viria a seguir. Bebi o champanhe rapidamente para ir ao banheiro, assim que me virei minha pose murchou.  

- Vamos? - Matt estava com as mãos nos bolsos e parecia tenso. 

- Como assim? Acabamos de chegar  

- Quer ficar? - ele soltou uma risada olhando pro chão e e em seguida pra mim - Já até sei porquê. Mas vou te dizer uma coisa; Desisti. Eles não estão aqui por você. 

- Como sabe disso? Chamou eles num canto, ofereceu seu whisky caríssimo e perguntou como está a vida? Acorda, Matt. Não importa o que você diga, nada vai me fazer desistir - soltei de uma vez.  

De repente sinto um tapa forte no rosto.  

- Nunca mais fale comigo nesse tom, vagabunda. Quem você pensa que é? Quando falo, você abaixa a cabeça e obedece. Ouviu? - o olhava com tanta raiva que nem respondi. - Responde, porra. 

- Sim 

- Ótimo. Agora vamos... - ele saiu andando e eu fiquei ali parada. Eu não podia ir embora, não agora. Logo agora. Não, não, não, não.  

- Kimberly, anda – ele parou mais a frente e olhou pra mim.  

- Posso ir ao banheiro antes, pelo menos? - tentei 

- NÃO! Anda, vem  

- Eu bebi muito, pergunta pra eles – digo apontando para os seguranças - Preciso ir ao banheiro. Você pode ficar na porta se preferir.  

- Eu disso; Não.  

- Ok, ok, ok. Vou fazer xixi nas calças então. Espero que não se importe em andar com um mijada por aí  

Ele bufou e pegou meu braço me arrastando até o salão principal. Ao chegar lá, não avistei mas o Ryan, e muito menos o Chris no meio dos garçons. Meu desespero ficou ainda maior, minha vontade de chorar veio na garganta. Eu não podia ir embora e deixar uma chance dessa passar, ou melhor, ir embora e não saber o que me espera no banheiro. Eu tenho que saber, e eu vou correr o risco.  

- Já vão embora? - nos parou um homem mais velho com cabelos grisalhos. 

- Já. A Kim não está se sentindo muito bem 

- Ah, não? Estou me sentindo ótima, querido – disse lhe dando um beijo na bochecha. O mesmo me olhou sério fazendo o Senhor dar um gargalhada.  

- Vamos, Matt. Fique mais um pouco, ainda teremos á jogada mortal. Vai perder esse clássico? 

- Sim. Eu realmente estou de saída. A festa está maravilhosa, mas a gente já vai... 

Enquanto Matt falava com o homem de cabelo grisalho, eu olhava ao redor. Buscando por eles, ou algo que impedisse nossa ida, ou pelo menos que me fizesse ir ao banheiro. Eu estava gritando por dentro, o desespero estava me consumindo. Eu estava disposta a tudo, eu só tinha que pensar. Então és que algo me veio a cabeça. 

- Se é assim que prefere... Estarei esperando sua ligação para o fechamento daquele projeto. 

O garçom vinha com a bandeja repleta de taça cheia de vinho, e bom... Vinho mancha. Quando o homem passou por nós, eu dei um passo pra trás, o fazendo bater em mim e claro, deixar a bandeja cair, grande parte do vinho caiu no meu vestido. Ops. 

- Me desculpa, me desculpa, Senhora – dizia o garçom com os olhos arregalados. 

- Não foi nada. Eu que sou um desmiolada e não olhei pra trás - meu vestido estava repleto de vinho... Yeah. 

- Mas que porra – gritou Matt – Seu incompetente 

- Matt. A culpa foi minha, eu virei pra trás e não o vi 

- Um caralho. Esse imbecil poderia ter levantado a bandeja. Olha o que você fez com a roupa dela. - Matt estava inconformado. O que havia acontecido para ele ficar assim de repente? 

- Vá para a cozinha, rapaz – disse o homem de cabelo grisalho. Imediatamente, o garçom correu para a cozinha.  

- Olha o seu estado... Está toda suja  

Realmente, eu estava toda suja. Meu vestido azul, agora estava todo manchado. Era uma pena... Só que não. Agora, querendo ou não eu terei que ir ao banheiro.  

- Que droga! Estou horrorosa. Será que eu posso me limpar pelo menos? 

- A gente já vai pra casa – Matt me olhou analisando. Ele sabia o que eu tinha feito, ele não é bobo. 

- Que isso, Matt. Vai deixar ela sair assim? Sem falar que as pessoas vão falar mais ainda – se meteu o homem. 

- Eu não me importo – respondeu grosso. 

- Mas eu sim. Pelo amor de Deus, homem. Eu só vou me limpar. Quer que eu já pra casa desse jeito, sério?  

Via que ele estava sem saída, e uma alegria foi crescendo dentro de mim. É agora! 

- Tá, mas eu vou ficar na porta te esperando. Qualquer coisinha, você já disse - assenti e caminhei até o banheiro com ele na minha cola.  

Sentia minha barriga doer de ansiedade. O que me espera? O que está por vir? O que virá a seguir? Como eu poderia escapar com o Matt na porta do banheiro? E os meninos? Como entraram aqui? Será que eles tem alguma informação dele? E ele, está vivo? E as meninas? Mas tudo deixou de ser importante, quando eu entrei no banheiro. Imediatamente caminhei no corredor daquele banheiro luxuoso em busca da cabine 6. E lá se encontrava ela, escondida e a última. Assim que abaixei o trinco, tentei procurar por algo importante ou até mesmo diferente... Mas nada chamou minha atenção. O toalete estava limpo. Talvez duas pessoas o tenha usado, mas nada demais. Nada. Droga! Talvez eles tenham se enganado. Fui até a cabine 5 e nada também, 4, 3 e as demais... Mas que merda.  

Comecei a entrar em desespero. Não, não, não... Não pode ser. Eles não podem me deixar assim, eu preciso de ajuda. Por favor... Era a primeiro vez que eles tentavam algo assim, a primeira vez que eu os via eles tão perto. Não podia ser em vão, de novo não.  

O espelho estava refletindo a imagem de uma mulher acabada, de maquiagem borrada pelo choro, vestido manchado e olhos tristes. O que aconteceu comigo? Eu não posso desistir, não posso deixar ele me dominar. Eu tenho tantos sonhos, tantos planos, e aqui, agora... Eu tenho uma chance de reverter o jogo. Mas cadê? Preciso ser inteligente e lutar pela minha vida, essa mulher quebrada não sou eu. Ele não gostaria de me ver assim, eu sou forte, sempre fui, está na hora de mostra quem eu sou de verdade. Chega de choradeira Kim, se você não correr atrás e ergue a cabeça, ninguém fará isso por você. 

Lavei e enxuguei o rosto, limpei o vinho que estava impregnado na minha pele. Amarrei meu cabelo em um coque e respirei fundo. Hora de voltar pra casa, Kim. 

Antes que abrir a porta, algo me fez voltar; Tem algo errado. Corri pra cabine 6 e tranquei a porta. Isso está errado, não é assim que as coisas funcionam na máfia, não foi assim que ele me ensinou. As coisas nunca ficam evidentes. Eu procuro por algo, certo? Bom, não sei. Mas se for 'algo', aonde poderia está escondido? Provavelmente em um local onde ninguém visse, e se visse, ninguém buscaria ou perceberia que ali tem algo... E esse lugar é....? Atrás do vazo? Não. Tateei o chão em busca de algo, nada. Paredes falsas, nada. Aonde estaria?  

Sentei no vazo frustrada. Que droga... Chris falou 'Cabine 6' só. Mas cabine 6 o quê? De repente escuto um batida forte na porta. 

- Morreu aí, porra? - escuto o grito do Matt. Reviro os olhos de raiva.  

Puxou o papel higiênico para me limpar e então me deparo com algo estranho. Assim que puxo o papel do rolo, letras vão surgindo... É uma mensagem dos meninos. Uma mensagem pra mim! Achei a pista que procurava. Apressadamente levanto, e coloco o papel dentro do sutiã. E saio do banheiro, esbarrando com a ferra de guarda. 

- Pensei que teria que te busca pelos cabelos 

-Calma apressadinho. Já estou aqui. 

- Acho bom – me avaliando da cabeça aos pés, ele me deu passagem para caminhar á sua frente rumo á saída.  

E andando na sua frente, completamente suja e de vestido manchado, eu seguia com passos confiantes, está bom Matt, muito bom. Me aguarde, baby.  

É como diz meu paizinho; O que não mata fortalece. E acredito que se eu não tivesse a coragem de correr atrás daquele banheiro e a força de querer ir embora daqui, eu não teria conseguido ao menos sair do lugar. Se você não for atrás do que quer, nunca vai ter. E em pé, ao lado do Matt, em frente a entrada da mansão esperando o manobrista trazer o seu carro, eu os vi. E ali tive a certeza, a Tris está certa. Mudanças estão para acontecer e eu talvez saia ferida, mas pra quem já está machucada, uma feridinha á mais não é nada. É o que veremos... 

  


Notas Finais


Quero o "Bem-vinda de volta" de vocês. Vamos lá... Gostaram da minha volta? Me contem hahaha


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...