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História My Soundtrack - 2 Temporada - Pronta pra ação


Escrita por: justineirajdb

Notas do Autor


Oiii... Aproveitei as férias para voltar com os capítulos.

Boa leitura <3

Capítulo 5 - Pronta pra ação


Fanfic / Fanfiction My Soundtrack - 2 Temporada - Pronta pra ação

 

Uma semana havia se passado desde o ocorrido no baile. Matt como sempre, surtou. Me deixando de lado totalmente, e se trancando naquele escritório, ficando lá a maioria do tempo. O que não é ruim já que o Henry me faz companhia. É melhor que a presença estressante do Matt. Acredito que de certa forma, os meninos mexeu com ele, o deixando mais paranoico, e se possível, até mais louco do que ele já é. 

Sentada no chão do closet, escondida e sozinha, eu analiso pela milésima vez o papel enviado pelos meninos; 

 

No dia da sua festa de aniversário, esteja preparada para a grande fuga! Encontre o Gravata Vermelho e ele te levara até nós. Armamentos em breve será entregue a você, use-os.  

                                                                                                                                   - C. R. C. J 

 

Tentava enxergar algo a mais nessa carta. Mas pelo o visto, a única coisa que aconteceria seria no dia e na hora, o que me deixava mais nervosa. Principalmente a assinatura. Chaz, Ryan, Chris e J... Justin. Por que eles colocariam a inicial do Justin se ele nem está vivo? Estão querendo ferrar com o meu psicólogo, não é possível. Ora eu sinto como se estivesse sozinha no mundo, sem ninguém, sem ele... E ora eu sinto como se ele ainda estivesse por aí, como se de alguma forma, meu corpo renascesse em esperança, e algo maior gritasse aqui dentro do meu peito dizendo 'ele está bem, está vivo, vivo por você'. Mas talvez seja apenas a saudade. Dizem que quando alguém se vai, por incrível que pareça, todas as desavenças se vai, e as coisas boas ficam. Acho que é isso. Não lembro do Justin ruim, só lembro de seus sorrisos, ok... Suas birras. Aquelas que me tiram do sério e de uma forma ou de outra me fazia o amar, amar esse defeito e outras qualidades que ele se negava a mostrar. Ah, que saudade. 

Uma batida na porta interrompe meus devaneios. Me levanto e confiro quem é. Henry. 

-A equipe da festa está lá embaixo, Senhora – informa 

-Senhorita – o corrijo, o fazendo revirar os olhos 

-Você revirou os olhos? Como ousa? - Brinco  

-Perdão... Senhora – diz me irritando. Ranjo os dentes de irritação o fazendo rir. Odeio quando ele me chama de Senhora, é como se eu fosse comprometida ou tivesse uma relação legal com alguém. Mas claro, ele e todos dessa casa tem que agir - são obrigados – a agir assim, já que seu chefe os obriga.  

Desço até a copa imediatamente, avisto os 'amigos' de Matt ao redor das mulheres que estão me ajudando na arrumação da festa. Amanhã é o meu aniversário, e como uma pessoa muito chamativa e com um eco excepcional, Matt fez questão e disse que daria a melhor festa da minha vida. Bom, se isso significa a minha fuga para enfim liberdade, então será a melhor festa. 

Estávamos no salão da casa, num lugar super lindo e aconchegante. Havia uma área externa no lado de fora da casa, e ali já havia algumas pessoas organizando as coisas para amanhã. Algumas luzes e um Pequeno palco estava sendo montado. Em um certo momento, nos sentamos em um canto mais calmo, e fomos enfim encerrar os últimos ajustes. 

- Então, eu estava pensando em colocar um balão bem grande em algum momento de descontração da festa. Sabe, bem no finalzinho, naquele momento de curtição... 

- Poderia cair dinheiro... eles sempre dizem que trazem sorte chuva de dinheiro 

- Seria divertido 

Elas bolavam muitas ideias legais, e qualquer pessoa no meu lugar acharia incrível essa oportunidade. Não trabalhar, ter um homem bonito e rico aos seus pés, te proporcionando tudo de bom – apesar de ser louco -, ter cabeleireiro, maquiadora, personal stylist, personal trailer, aula de tudo o quanto é coisa. Poxa, realmente eu tenho uma vida de rainha, a Kimberly de antes iria amar. Mas a Kimberly de antes não existe mais. Tudo isso teve um preço a se pagar, o preço do amor. Minha família, amigas, meu amor, tudo se foi por isso. Essa merda toda.  

- Ouvi dizer que Matt está preparando uma surpresa incrível para você, Kim – disse uma das meninas 

- Sim. Eu ouvi dizer também que ele incomodou muitas pedras de diamante apenas para serem jogados aos seus pés. - Comentou a outra, suspirando. 

- É... Matt é maravilhoso – digo desanimada. Noto uma das meninas me olhar sem entender. Mas antes mesmo dela perguntar algo, escuto uma risada no corredor, Lisa. 

Ela sempre vinha aqui, ainda mais agora que a festa está tão perto. Ela fez questão de fazer um vestido especialmente para mim. Achei legal, confesso. Ela é tão talentosa, sempre foi bem compreensiva, e ás vezes até enfrentava o Matt quando ele exagerava em algo. 

- Olá, meninas. Como estão? - Ela entrou no quarto trazendo três sacolas, e invés de responder, eu apenas revirei os olhos. Já até sabia do que se tratava – Kimmmm... 

- Lisa, pelo amor de Deus. Você sabe que eu não gosto disso – me refiro à prova de vestido e os 'ajustes'.  

- Eu sei, sei que é chato, mas é importante. Quero que tudo esteja perfeito amanhã... 

 - Até porque, Matt não deixaria que nada saísse fora do plano 

- Exatamente. E é por isso que eu quis mudar o nosso dia hoje... Assim que você acabar aí, nós vamos correndo lá pra cima. Nosso tempo já está curto. 

- Na verdade, a gente já acabou. - me levanto 

- Kimberly, então está de pé a ídeia do balão? Porque se sim, a gente já organiza - disse uma das meninas. Elas estavam levando isso tão a sério.

- Sim, claro. Um balão rosa, pode ser?  

- Acho que seria melhor um amarelo, pra combinar com... 

- Que seja. Terminem esses pequenos ajustes por mim, por favor – vejo que elas não gostaram muito da minha resposta, mas assentiram mesmo assim.  

Elas devem me achar maluca. Pra elas, tudo é perfeito, minha vida principalmente. Noto a inveja delas a quilômetros de distância. Ah, se elas soubessem.  

Assim que me retiro do salão, vou com a Lisa até o quarto. Solto um suspiro que nem imaginava que guardava. Percebo Lisa me observar, mas como isso virou um apto frequente, apenas ignoro. 

- Está tomando os remédios? - pergunta Lisa, de repente. Viro-me para ela e a encaro bem. 

- Por que a pergunta? 

- Não... É que você parece cansada... Sei lá. Quer conversar? 

- Estou cansada de tudo isso. Quero que termine logo – duplo sentido. Ela se aproximou e tocou meu cabelo. 

- E vai... A começar pelo seu vestido – disse me fazendo rir. 

 

[...] 

Flashback on

Estava deitada na cama, com ele. Depois de uma manhã bem agitada e gostosa, estavámos enrolados juntinhos na cama dele. Eu sorrindo que nem boba, completamente impressionada por esse homem. E talvez, só talvez... apaixonada. Ouvia seus batimentos e sua respiração pesada. É incrível a nossa sintonia, mas mais incrível ainda, a forma como chegamos aqui. Resolvi levantar e me preparar para ele. Mas antes mesmo de sair da cama, sinto algo me puxar de volta, e não é a preguiça. 

- Ei... Aonde pensa que vai, Vegas?  

- Justin, só estava me levantando – tento me soltar de seus braços 

- Não. Quero você aqui. - ele diz me aninhando mais em seu abraço. 

- Me solta, Justin – o idiota está carente, não é possível 

- Não! 

- Olha... Eu vou te morde – digo rindo 

- Tenta – me desafia 

- Eu vou morder mesmo, hein. Não estou brincando - tento ficar séria 

- E eu não estou duvidando... Só que me admira testar minha capacidade, garota. Já a sua...Fichinha. - fazendo uma cara de deboche, ele me olha com desprezo, me fazendo rir. 

- Cão que late muito não morde 

- Realmente... Eu não mordo. Eu chupo. - e de repente ele segura minha nuca e me dando uma – leve – chupada no pescoço. 

- Justin! 

Em defesa, eu o emburro de leve me afastando imediatamente. Mas ele me puxa novamente para si, me tomando em seus braços e me ganhando com beijos.  

- Não... Espera. Eu preciso ir, vou chegar atrasada no trabalho – tento me desgrudar dele. Mas ele e essa minha vontade de está com ele me impedem.  

- Fica, prometo fazer sua tarde maravilhosa, assim como a sua manhã - solto uma risada o fazendo rir também.  

- Preciso tomar banho 

- Adorei a ideia. Vamos! 

Flashback off

Me pego em frente ao espelho, completamente enfeitiçada pela lembrança maravilhosa dele. Até quando isso vai durar? Quando terei paz? Ignorei todas essas porras que fodiam com meu psicológico e terminei de me arrumar. Henry disse que Matt estaria lá embaixo á minha espera. Logo que desci, encontrei Dorota arrumando a mesa de estar para a janta, ele não estava ali. Procurei nos seguintes quartos e nada. Até que no corredor mesmo, eu escuto algo se quebrando. Corro até lá verificar o que é. Então vejo que é no escritório do Matt. Dá brecha da porta eu o vejo... O vejo que nunca vi antes 

- ISSO SÓ PODE ESTÁ SENDO UMA BRICADEIRA – diz nervoso e incrédulo com algo. 

- É ele...  

- COMO? COMO ISSO ACONTECEU?  

- Recebemos uma ligação com a informação, imediatamente me passaram as provas. Pelo o que disseram, ele está bem próximo... 

- FILHO DA PUTAAAAAA – Matt pega o vazo da mesa e o atira na parede 

Aquilo me assustou. Meu Deus, o que será que aconteceu? O que o deixou tão nervoso? Noto sua inquietação. Matt estava quase furando chão com o tanto que ele andada de lá pra cá, estava nervoso. Muito nervoso. Seu cabelo estava um desastre, o deixando mais aterrorizante. 

- Então, o que faremos? - escuto a voz de Dylan, mas não o vejo. Matt vai até o frigobar e pega algo, em seguida se vira para o que eu acho ser o Dylan. 

- Eu vou matá-lo. - diz com raiva – Dessa vez com as minhas próprias mãos, ali, na minha frente.  

- E a garota? Não acha melhor cancelar essa festa?  

- O QUE? VOCÊ ACHA MESMO QUE EU VOU CANCELAR ESSA PORRA POR CONTA DESSE BASTARDO FILHO DA PUTA? NÃO! - grita  

Meu coração está tão acelerado que eu me sinto até tonta. Será que eles estão falando do...? Não... Não é possível... É? 

- Não vou deixa lá. Ela precisa de mim... Ela é minha. Não vou entregar ela assim. Nunca. - vejo ele levantar com um papel na mão e colocar dentro de um envelope. Ele coloca dentro do cofre e fecha. Me recomponho desse incidente surpresa, e bato na porta do escriório para ser notada. Imediatamente o vejo olhar pra mim, agora com um olhar diferente. Corro até ele e lhe dou um abraço. 

- Estava com saudades... O dia foi tão longo – digo lhe dando um beijo carinhoso. Ele sorri pra mim me envolvendo em seus braços.  

Sorrio convicta de que tudo dará certo.  

 

[...] 

 

Matt estava deitado de bruços na cama enquanto estava sentada em cima das suas costas, fazendo uma massagem em suas costas. Ele estava exausto, o que facilitava muito meu trabalho. No meio da massagem, ele acabou dormindo, mas eu preferi continuar até achar que ele realmente tinha capotado.  

Levantei devagar de cima dele e apaguei a luz do abajur para que o quarto ficasse todo escuro. Aproveitei que estava de meia e caminhei em passos calmos até a porta do quarto. Assim que sai, fui até o escritório dele. A casa estava toda escura, estava tarde, e depois da janta Matt e eu fomos para o quarto. Tentei o agradar o máximo possível, mas claro, sempre maneirando para que o mesmo não desconfiasse de nada. Ele é muito esperto e todo o cuidado é pouco.  

O maior defeito do homem é subestimar o poder feminino. É achar que são os donos da razão, os donos das mulheres , e principalmente os donos da porra toda. Meus pais nunca chegaram e sentaram comigo para conversar sobre isso, e eu nunca tive nenhum aprendizado sobre todo esse machismo, possessividade e defeito dos homens - alguns deles. Por que eles nos tratam como objeto, como algo que deve ser tomado, dado, usado e descartado? Ahh... Por que fizeste isso, Matt? Por que começou isso? É... Meus pais não me ensinaram isso, e aqui estou, aprendendo na marra, ou melhor, sendo obrigada a isso. No final de tudo, é isso que te resta, o que você tem a aprender e o que você aprendeu. E uma coisa eu aprendi desde o que essa loucura começou, é que eu não devo ficar parada. Mesmo quando um cara como esse me mantém como uma cadela a ser obedecida. Ah não... Me subestimar, não! Não duvide de mim, não! 

Entro cautelosamente dentro do escritório e vou direito ao que interessa; o cofre. Não, não vou roubar. Vou apenas desvendar essa curiosidade que está me perturbando. Ele está vivo? Não está? O que fez o Matt surtar tanto? Uma coisa é fato, me envolve, e se me envolve, desrespeito a mim também.  

Tento os três dígitos que não saem da minha cabeça: 0068; 2252; 7976. Nenhum desses. Coloco a data de nascimento dele e nada. Bom, talvez seja a placa do carro. Não é. Digito os dígitos do dia que ele me sequestrou, vai que né... Não foi. Penso em algo que poderia ser a senha do cofre do Matt, mas nenhum número passa pela minha cabeça. Só o desespero de abrir esse cofre. Coloco o dia de amanhã, meu aniversário... FOI. A senha do cofre é o dia do meu aniversário. Nossa! Não penso na possibilidade de entrar em pânico por mais uma loucura do Matt. Apenas procuro no cofre algum envelope que contenha algo de extrema importância. Pego o envelope e abro. 

Havia uma foto. De repente meu coração dá um pulo. Acho que todo meu corpo. Por duas coisas; Primeira, não era uma simples foto. Era ele. Estava diferente, cabelo cortado, e completamente mudado.  E a segunda: Alguém também estava aqui. 

- Kimberly....   


Notas Finais


AI MEU DEUS... HAHAHA
E ai, gatinha... Algum palpite do que seja? Me contemmmm, vamos conversa.

Foto da capitulo é a foto do envelope.


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