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História My Stranger House - Capitulo 1


Escrita por: SrtaSanghyuk

Notas do Autor


Happy Halloween =D

Essa fic é dedicada a uma amorzinho da minha vida.
Espero q vc goste.

Desculpem os errinhos.

Boa leitura =P

Capítulo 1 - Capitulo 1


Hoje é o dia da minha formatura e dos meus dois melhores amigos também. Somos amigos desde que eu consigo me lembrar e passamos todas as fases juntos, tanto na escola quanto na vida. Nos conhecemos há tanto tempo que sabemos cada mania pertencente a cada um, sabemos quando um de nós está tentando esconder algo e conhecemos cada segredo por mais horrível que ele possa ser. Acredito que se fosse possível nos conhecermos um pouco mais, seríamos capazes de ler o pensamento uns dos outros. Apesar que já quase fazemos isso, não lemos exatamente o que o outro está pensando, mas uma troca de olhares já é suficiente para imaginar o que se passa na cabeça alheia. 

Sempre fomos inseparáveis. Fizemos o fundamental e o médio juntos e escolhemos o mesmo curso na faculdade, arquitetura, mas por serem mais velhos, meus amigos decidiram adiar o ano de começarem a faculdade para que ficássemos juntos e nos formássemos juntos. Eu tenho 23 anos, o Ken tem 24 e o N tem 26. 

Hoje também é o dia em que somos obrigados a sair do conforto do dormitório da faculdade e nos mudarmos para nossa nova casa. Uma casa que ganhamos de nossos pais como presente de formatura. 

- Hongbin? – ouço Ken me chamando um pouco alto e lhe direciono um olhar confuso – Estão te chamando. É sua vez de pegar o diploma. 

- Perdido dentro da própria cabecinha, como sempre – ouvi N sussurrar para Ken enquanto saia do lado deles para me dirigir ao palco. 

Tracei todo o caminho olhando aqueles dois que não paravam de conversar e só de olhar para a cara deles, já conseguia imaginar o assunto. Os dois estavam mais do que animados com a casa que ganhamos e, mesmo que não tenhamos visto nenhuma vez, já planejam festas e reuniões que não acabariam nunca. Já eu não estava tão animado assim, pois agora teríamos que aprender as nos virar, teríamos que limpar a casa e lavar nossas roupas sem poder contar com as faxineiras da faculdade que limpavam nossos quartos ou nossas mães que lavavam nossas roupas, pois estudávamos demais e não tínhamos tempo para isso.  

Tropecei no primeiro degrau da escadinha que era usada para subir ao palco e vejo meus dois amigos rindo de mim sem ao menos tentar esconder.  

- Se você saísse da sua cabeça e prestasse atenção nas coisas, você não ficaria tropeçando por ai – ouço N gritando para mim e o olho bravo. 

Termino de subir os degraus, recebo meu diploma e os comprimentos dos mestres e diretor e traço meu caminho para fora daquele palco. É inevitável pensar no quanto meus amigos são escandalosos quando eu sou mais quieto e é quase inacreditável que os dois são mais velhos quando eu sou o mais responsável entre nós três. E esses dois com certeza adoram repetir a mesma frase para mim, me falando para sair de dentro da minha cabeça e viver no mundo real, mas como eu farei isso quando eu acho que o que acontece aqui dentro é muito mais interessante do que o que acontece do lado de fora? 

Eu imagino histórias que eu sei que nunca viverei, mas que são as maiores aventuras que acontecerão na minha vida. Imagino florestas encantadas cheia de fadas, duendes, ogros e trolls. Imagino ser dono de castelos que nunca irei ter e governo reinos que nunca existirão. Mas, acima de tudo, imagino amores impossíveis, daqueles que só acontecem em comédias românticas com finais perfeitos.  

- Vamos, Hongbin? – sou mais uma vez tirado de meus pensamentos pelos meus amigos – Nossos pais estão esperando para nos levarem num restaurante. – Ken falava 

- Eles querem comemorar conosco e depois nos trarão de volta pra terminarmos de arrumar as coisas – N completou. 

Entramos no carro de nossos respectivos pais e fomos para um restaurante qualquer, que não faço questão de lembrar o nome, perto da faculdade mesmo. Dava para ver como todos estavamos felizes por termos nos formado e tinham a expectativa da vida nova. Eu não conseguia me sentir como eles, eu só conseguia pensar que eu finalmente teria de virar o adulto responsável sem nunca ter vivido uma aventura sequer ou sem ter me apaixonado perdidamente ao menos uma vez. 

Eu e meus amigos sempre fomos adolescentes comportados e estudiosos. Obedecíamos nossos pais e nunca colocamos uma gota de álcool na boca antes de completarmos 18 anos. Quem não nos conhecia, dizia que éramos aqueles típicos nerds que apanhavam dos valentões da escola, apesar disso não ser verdade. Conseguíamos evitar isso fazendo todas as lições e trabalhos deles. Pensando nisso agora, queria saber o que aconteceu com aqueles que passaram de ano às nossas custas. 

- Filho? – ouço minha mãe me chamar e vejo que todos na mesa me olhavam – Está tudo bem? 

- Está sim – Ken responde por mim – Ele apenas está perdido em pensamentos de novo. Certo, Binnie?  

- Desculpe – eu respondo concordando – O que você estava falando? 

- Nós gostaríamos de fazer um comunicado – ouço o pai do Ken falar. 

- Iremos entregar agora, oficialmente, a chave da nova casa para vocês. – o pai do N fala. 

- Vocês sempre foram muito responsáveis e, agora que são adultos, estamos mais do que felizes de dar esse presente pra vocês – meu pai completa. 

Eles entregam uma chave para cada um de nós e nos abraçam falando o quanto estão orgulhosos de nós. Após esse momento emotivo, decidi que não me perderia no meu mundo mais, pelo menos por enquanto, e terminamos de almoçar conversando animadamente. Os meninos faziam planos para o futuro que em nenhum momento eles eram para serem realizados sozinhos ou faltando algum de nós. Sempre fomos três e sempre seremos 3.  

Algum tempo depois já estávamos de volta à porta do dormitório nos despedindo dos nossos pais que só veríamos de novo quando eles fossem nos ver na casa nova. Depois de tudo estar arrumado por lá, claro.  

Fui para o meu quarto em silêncio. Ken e N foram para o quarto deles. Eles tiveram a sorte de dividir o quarto, mas como cada quarto só possuía duas camas, acabei ficando sozinho com um companheiro de quarto qualquer que eu nunca fiz muita questão de conhecer, eu sabia o nome e para mim era mais que suficiente. Quando entrei em meu quarto, me joguei na cama e, ao olhar para a cama ao lado, percebi que a mesma já estava sem o lençol, me sentei na cama examinando o lado oposto ao que eu ficava naquele quarto e percebi que a escrivaninha, assim como as prateleiras que ficam grudadas na parede, estavam desocupados e me lembrei com muito esforço que meu colega de quarto tinha comentado que ia embora logo após a formatura, então ele deve ter ido enquanto eu almoçava com meus pais. Fiquei um pouco decepcionado, e arrisco a dizer, até um pouco triste por ele ter ido sem ao menos se despedir. 

Enrolei na cama mais um pouco até que decidi que estava na hora de terminar de arrumar minhas coisas. Quase tudo já está dentro das caixas, falta apenas meus livros, que são muitos, pois eu adoro histórias, e algumas roupas que ainda estão largadas dentro do guarda roupa velho que pertence ao quarto, assim como a cama. 

- Hongbin, precisa de ajuda? – ouço Ken falando enquanto entra. Ele sabe que não precisa de permissão para entrar. – Eu e o hyung já terminamos de arrumar as coisas e ele foi tomar banho. 

- Eu aceito, hyung. Ainda falta bastante coisa para guardar – respondi e logo Ken começou a me ajudar. 

Mesmo esses dois sendo escandalosos, eu não consigo imaginar minha vida sem eles. Sempre que eu precisei, eles estavam lá. Não importa o que aconteça, eu sei que eles estarão do meu lado e é isso que me conforta.  

Terminamos de arrumar as coisas e o Ken se despediu de mim para dormirmos, pois já estava tarde. No dia seguinte acordamos cedo e só deu tempo para terminarmos de nos arrumar e o caminhão da mudança já havia chegado. Carregamos tudo para dentro do caminhão e, ao olhar a quantidade de coisas que tínhamos carregado até ali, agradeci por ter colocado meu nome nas minhas caixas. O caminho para nosso novo lar demorou mais do que esperávamos e, assim que chegamos, levamos um susto. 

- Não pode ser aqui. – ouvi Ken falar ao meu lado. 

- O endereço é esse mesmo – completou N olhando para o endereço dado por nossos pais e o mapa. 

Eu sai do carro para observar melhor e fui acompanhado pelos meus dois amigos. Era um casarão antigo, parecia abandonado há muitos anos como se qualquer pessoa em sã consciência se recusasse a morar naquele lugar.  

- Ela só precisa de uma boa reforma – N disse 

- Ainda bem que somo arquitetos – Ken completou. 

- Sejam bem-vindos à casa monstro – foi tudo que eu disse arrancando risadas dos meus amigos por causa da minha indiferença ao fazer esse comentário. – Bom, vamos levar nossas coisas para nossa mansão mal-assombrada – finalizei e me encaminhei ao caminhão pegando a primeira caixa. 


Notas Finais


Espero q tenham gostado.

Comentários e criticas construtivas são bem-vindas ;D


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