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História My Stranger House - Capitulo 12


Escrita por: SrtaSanghyuk

Notas do Autor


Desculpem os erros.

Boa leitura =P

Capítulo 12 - Capitulo 12


O pai de Hyuk observava as duas pessoas deitadas em meu colo e eu sei que ele estava tentando entender como três seres poderosos poderiam se apaixonar por simples humanos. Nem eu conseguiria explicar isso, mas aconteceu e não tínhamos como evitar. Naqueles meses, tudo aconteceu rápido demais. A única coisa inexplicada ainda, era como o Ravi poderia ter se apaixonado pelo N sem nem ao menos percebermos. 

- Oi... - o pai do Hyuk começou desviando a atenção de nós e se virando para o pai de Leo – Como meu filho te chama mesmo? 

- Drac – eu respondi baixo, mas sabia que ele havia me ouvido. 

- Isso mesmo. Obrigado – ele disse para mim – Oi Drac. Posso saber o que esta acontecendo aqui? 

- Mestre, eu só vim buscar o meu filho – o pai do Leo respondia de cabeça baixa – Preciso dele para ajudar a defender nosso clã. 

- Entendi – ele disse pensativo – Leo, você quer ir com seu pai? 

- Não tio – Leo respondeu e eu queria entender essa intimidade dele com o pai de Hyuk – Eu quero continuar aqui, com Hyuk e Ravi, os ajudando, assim como você havia me pedido. 

- Então você continuará aqui – o pai de Hyuk respondeu e eu conseguia ver a cara de interrogação de Hyuk, que não era muito diferente da minha nesse ponto - Você ouviu o que seu filho falou não é? - ele se virou então para o pai do Leo. 

- Sim senhor – ele respondeu – Mas precisamos dele para nos ajudar. 

- Sabe, a algum tempo atrás eu decidi vir buscar o meu filho. - o pai do Hyuk começou - Eu queria ver se ele já tinha desistido da ideia idiota de seguir a linhagem da mãe dele e queria levar de volta ao inferno, para assumir seu lugar de direito como príncipe. - ele mantinha o olhar perdido em algum canto, como se não quisesse que nada o distraísse da história que contava – Mas o seu filho, Leo, não me deixou chegar perto de meu filho, apenas me pediu, muito educadamente por sinal, para que eu deixasse o Hyuk em paz. Para que eu deixasse meu filho viver a vida que ele queria, sem atrapalhá-lo. E eu apenas concordei e fui embora. Deixei que meu filho acreditasse que eu não o queria mais no inferno, que ele havia sido expulso, pois assim ele poderia viver a vida que ele escolheu, e não o que eu queria para ele. - então ele direcionou o olhar para o pai de Leo – Contudo, eu nunca deixei de observá-lo e ampará-lo como estou fazendo agora. 

- Você deveria ter sido um pai firme – o pai de Leo disse com raiva – Se você tivesse disciplinado seu filho direito e o levado embora quando deveria, nós não estaríamos passando por isso agora. 

- Eu não o levei porque não era o que ele queria. - o pai de Hyuk respondeu – E não é o que seu filho quer também. Ele não quer ir embora com você. - ele falou sério dessa vez – Então te dou duas opções. Ou você vai embora e deixa eles em paz ou eu irei garantir, com as minhas próprias mãos, que você nunca mais virá atrás dele. 

- Eu não tenho o direito de dizer o que você fará com seu filho – o pai de Leo respondeu – assim como você não tem o direito de falar o que farei com meu filho. 

- Já vi que você escolheu a opção mais difícil. - o pai de Hyuk falava sério - Que pena para você. 

Nesse momento eu já não sabia como controlar as minhas emoções. Eu sentia que tinha acabado de entrar em um daqueles filmes de terror onde vampiros e demônios lutam para ver quem era o mais forte. Ou, pior ainda, tinha a impressão de que tinha entrado em uma daquelas histórias que eram criadas pela minha mente fértil em busca de alguma aventura que eu achava que nunca aconteceria na vida real. 

Eu ainda mantinha meus amigos deitados em meu colo e percebi que o Ken ainda se mantinha acordado, mesmo com o pouco de consciência que havia sobrado, mas N ainda estava desmaiado. Hyuk, assim como eu, só conseguia observar o que acontecia ali. 

- Lúcifer - o pai de Leo começou e me assustei com o nome pronunciado – Mestre. - ele continuou – Eu não quero ter que lutar com você para poder levar meu filho embora. 

Antes mesmo que o pai de Hyuk respondesse, o rei dos vampiros avançou contra ele tentando atacá-lo. Ele era rápido, mas o rei do inferno foi mais, pois conseguiu desviar do ataque dele ao mesmo tempo que acertou um soco em seu rosto.  

Eu conseguia ver os servos vampiros tentando se soltar para proteger seu mestre ao mesmo tempo que os demônios não tinham esforço nenhum para segurá-los. Nesse momento, também, a pedido de Hyuk, Ravi havia parado de torturar o irmão de Leo e apenas se mantinha a postos em nossa frente para nos proteger de qualquer coisa que tentasse nos machucar, já que não conseguiríamos sair dali. E Leo amparava o irmão. Acho que ele pensava que o irmão não tinha culpa de nada, apenas precisava seguir as ordens do pai. 

Eu podia ver o pai de Leo atacando o pai de Hyuk insistentemente, enquanto isso ele apenas desviava sem esforço nenhum enquanto desferia socos e chutes machucando o pai de Leo. Eu não sei quanto tempo havia se passado, mas eu já conseguia ver o senhor dos vampiros quase desmaiado no chão, enquanto o senhor do inferno possuía apenas uma arranhão leve em seu rosto, que eu imagino ter sido causado apenas por um descuido de sua parte. 

- Filho – o pai de Hyuk começou - Chame as amigas de sua mãe. Tenho certeza que elas não se recusarão a ajudar seus amigos e o amor de sua vida. 

- Obrigado pai – Hyuk disse – Eu não sabia que você tinha feito isso por mim. Ter fingido me expulsar do inferno apenas para que eu fosse feliz. 

- Seu lugar sempre estará lá, para você - Lúcifer respondeu – Mas, acima de tudo, eu quero que você seja feliz. Se sua felicidade esta com esse humano, não irei atrapalhá-los. - eu não conseguia imaginar um demônio tão compreensivo, mas acho que é coisa de pai. - Irei embora agora, para você poder chamar quem pode cuidar deles. Adeus meu filho. - ele finalizou dando um beijo na testa do filho e sumindo como se nunca tivesse ali. 

Os demônios que antes seguravam os vampiros também foram embora, seguindo seu mestre. Os servos do pai de Leo foram até ele e o filho mais novo e se despediram de Leo os levando para longe dali. De alguma forma eu me sentia tranquilo, pois sabia que o pai de Leo não se atreveria a voltar sabendo que Lúcifer, o rei do inferno, estava lá para nos defender. E, mesmo sabendo que o mais racional seria sentir medo pois estávamos sendo cuidados por demônios, eu só conseguia me sentir seguro sabendo que, pelo menos, havia alguém cuidando de nós. 

- Me ajude a levar eles para o quarto – Hyuk pediu a Ravi. 

Ravi apenas concordou pegando N no colo enquanto Hyuk pegava Ken e eles se dirigiam aos quartos. Eu não estava machucado, mas estava paralisado por tudo o que tinha acabado de ver, então Leo me ajudou a chegar no quarto e nos deitamos na cama juntos. Acabei adormecendo sentindo seus braços em minha cintura enquanto ele me pedia desculpa por tudo que havia acontecido.  


Notas Finais


Até o próximo. ;D

Comentários e criticas construtivas são bem vindas.


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