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História My Stranger House - Capitulo 6


Escrita por: SrtaSanghyuk

Notas do Autor


Desculpem os errinhos.

Boa leitura =P

Capítulo 6 - Capitulo 6


Eles concordaram e saímos da sala deixando-os a sós para resolver qualquer assunto pendente. O Ken e o N me fizeram comer um jantar reforçado e logo depois fomos para nossos respectivos quartos descansar. Teríamos muito o que resolver com aqueles três amanhã. 

❤️❤️❤️❤️ 

- AAAAAHHHHH 

Acordei e sentei na cama rápido demais ao ouvir o grito que vinha do quarto do N hyung. Por que os gritos e pedidos de socorro vem sempre do mesmo quarto?  

Olhei pela janela e vi que já era de manhã, pois um pouco de sol entrava pela fresta da janela escura que tinha no quarto. Umas das coisas que mais gostei aqui são estas cortinas, pois não permite a luz entrar e eu odeio acordar com claridade na minha cara. 

- SAI DAQUI  

Ouvi N gritar novamente e decidi me levantar para ir ver o que estava acontecendo. Ao me levantar vi que o lado oposto ao que eu dormia na cama também estava amarrotado, como se alguém tivesse dormido lá comigo. Mas não tive muito tempo de pensar nisso, pois logo ouvi um barulho alto de algo caindo e sabia vir do quarto do N. Então apenas abri a porta e fui até lá. 

- N hyung – bati na porta – Posso entrar? 

- DEVE – ouvi ele gritando e quando ia abrir a porta, vejo que o Ken acabou de chegar ao meu lado. 

Entramos juntos e nos surpreendemos ao ver o N sentado em uma poltrona que tinha no quarto olhando na direção da cama e direcionamos nosso olhar para o mesmo local. O Ravi estava sentado na cama, encostado na cabeceira, e vestia apenas uma calça. Meus olhos se arregalaram e meu queixo caiu um pouco ao ver o abdômen definido e o corpo todo tatuado da pessoa que estava ali. Ele parecia sonolento, como se tivesse acabado de acordar, assim como nós. 

- Manda ele sair daqui – N exige nossa atenção 

- Eu não vou sair daqui – Ravi respondeu irritado – Esse é o meu quarto, minha cama, minhas coisas. 

- Não. – N disse – Esse quarto é meu. – as brigas infantis estavam começando a fazer parte do nosso dia a dia e não estava com cara de que iria acabar. 

- Na verdade, esse quarto é dele – ouço a voz sonolenta atrás de mim e me viro apenas para ver um Hyuk coçando os olhos de forma fofa, fazendo com que parecesse uma criança. Como alguém pode chamar isso de demônio? – Assim como aquele quarto ali é o meu – ele concluiu apontando para a porta do quarto que seria do Ken. 

Ele entrou no quarto com a cara emburrada, acho que por ter sido acordado tão de repente e se dirigiu até a cama se aconchegando no colo do Ravi assim como uma criança faria para dormir no colo do pai. O Ravi levou a mão até a cabeça de Hyuk e iniciou o cafuné fazendo com que ele liberasse um suspiro de felicidade e logo voltasse a dormir. Nos concentramos apenas naquela cena que parecia muito fofa para vir desses seres, afinal, estamos falando de um demônio e um boneco de voodoo. Eles deveriam ser maus, certo? 

- E aquele quarto é o meu. – eu e Ken demos um pulo de susto para dentro do quarto ao ouvir a voz baixa, porém grave, quase correndo para o colo do N hyung e olhamos para a pessoa que havia falado. Leo apontava para a porta do meu quarto. 

- Alguém quer me explicar o que está acontecendo? – eu perguntei me soltando de Ken, que havia abraçado na hora do susto. 

- E depois que explicarem isso – N disse – Tem explicações que precisam ser concluídas. 

- Verdade – Ken disse – Eu acordei com o Hyuk dormindo ao meu lado, me abraçando como se estivesse com um ursinho de pelúcia – todos olhamos para ele, com exceção do Hyuk que ainda dormia no colo do Ravi – Que foi? – ele nos olhava sem entender. 

- Por que você não falou nada antes? – perguntei. 

- Porque ninguém perguntou – ele disse – E não sou escandaloso como o N hyung para ficar gritando igual uma menininha por causa disso. 

N era muito silencioso quando queria, pois logo após o Ken terminar de falar, ouvimos um grito de dor vindo dele e consegui ver que N hyung estava grudado em sua orelha, assim como uma mãe faz com um filho desobediente, e me perguntava como ele chegou até nós dois tão rápido. 

- Eu explico – Hyuk levantou do colo do Ravi, se sentando ao lado dele e apoiando a cabeça em seu ombro e mantinha seus olhos fechados. – Antes de vocês chegarem, cada um de nós possuía o próprio quarto. Esse era do Ravi, o meu é o que fica aqui do lado e o do Leo hyung é o que fica ali do outro lado do corredor. 

- Ou seja, o quarto do N é o do Ravi, do Ken é do Hyuk e o meu é o do Leo. – conclui. 

- Essa casa só tem três quartos – Leo começou – Teremos que dar um jeito de dividir. 

- Espera ai – uma luz se acendeu na minha cabeça – O lado esquerdo da minha cama estava bagunçado. Por acaso, era você que estava dormindo lá? 

- Sim – Leo respondeu – Mas levantei antes que acordasse com medo de assustá-lo. 

- Obrigado – eu disse. 

A manhã estava muito agitada, então resolvemos nos arrumar e descer para comer alguma coisa e depois resolveríamos a história dos quartos. Estava me dirigindo para o banheiro ao lado do meu quarto quando vejo que o Ravi carregava um Hyuk dorminhoco em suas costas até o banheiro do outro lado do corredor.  

- Acorda mestre – ele dizia – Não quero ter que colocá-lo embaixo da água gelada de novo. 

Eu entrei no banheiro e só conseguia pensar em um Hyuk infantil e manhoso que não gosta de acordar cedo. Por algum motivo, eu só conseguia pensar nele como uma criança fofa que merecia cuidados e não como um demônio. Nesse pouco tempo que ficamos juntos, consegui ver como o Ravi cuidava dele e entendi que eles são uma família, sempre juntos e sempre cuidando um do outro. Pensando em tudo isso, acabei por lembrar da cena de mais cedo e agora era oficial, eu queria apertar aquela criança fofa que era o Hyuk.  

Sai do banheiro e levei um susto ao ver um Ravi parcialmente molhado sair correndo do outro banheiro, e quase me derrubar, sendo seguido por um Hyuk irritado e inteiro molhado enquanto gritava que iria descosturar um certo boneco de voodoo. Eu ainda estava estático quando vi o Leo pegar ele e colocar em seu ombro levando ele para longe do Ravi e o Hyuk batia em suas costas assim como uma criança birrenta faria. 

Cheguei à cozinha e o N hyung fazia alguma coisa no fogão que estava com um cheiro muito bom enquanto o Ken espremia algumas laranjas para fazer suco. Em pouco tempo, os três se juntaram a nós na cozinha. 

- Por acaso vocês comem? – Ken perguntou tentando ser simpático. 

- Ele não – Ravi respondeu apontando para Leo – Mas nós dois sim. 

- Então sentem-se à mesa – N completou – Já iremos servir. 

Nos sentamos para comer e quando começamos a conversar, acabamos voltando à discussão anterior sobre os quartos. Depois de muita confusão, decidimos que cada um ficaria com o quarto que escolheu inicialmente e teríamos que dividir as camas de casal. Fazendo assim com que eu ficasse no mesmo quarto que o Leo, N e Ravi em outro e Ken e Hyuk em outro. 

- Agora, eu tenho uma coisa para falar para vocês – N disse e olhamos para ele – Nós iremos reformar essa casa, e já que vocês moram aqui, vão ajudar também. 

- Hyung – eu comecei – Acho que para o Ravi e o Hyuk tudo bem. Mas você já viu algum vampiro ficar andando ao sol? 

- Eu posso sair ao sol – Leo disse me interrompendo – Eu consigo sobreviver a isso. Não é como se eu fosse virar pó por causa disso. 

- Então você também brilha? – Ken disse e eu lhe lancei um olhar indignado. 

- Não. – Leo disse – E você não sabe o quanto eu odeio a escritora que disse que vampiros brilham à luz do sol. Não somos fadas. – ele parecia irritado. 

- E a estaca de madeira no coração? – eu perguntei. 

- Isso é verdade – ele me respondeu – Mas qualquer um morreria com uma estaca fincada no peito. 

- Chega dessa discussão idiota – N falou – Se arrumem que iremos comprar as coisas necessárias para a reforma da casa. 

Apenas concordamos com ele e fomos nos arrumar para sair. Parece que eles esqueceram da conversa de ontem e não é como se eu quisesse lembrá-los também, então apenas deixei para lá. Não me importava o que havia acontecido entre mim e o Ravi, apenas me importava que eu consegui ajudá-lo a salvar o Leo e isso era suficiente. 

Ao chegarmos à sala, a cena que presenciei era um pouco cômica. Estava um dia ensolarado e fazia calor, então eu e os meninos colocamos shorts, camiseta e tênis. Mas ao olhar para as três pessoas que nos acompanhariam, não consegui segurar a risada. O Ravi era o mais normal, vestia uma calça jeans clara, rasgada, uma camiseta escura, tênis e boné. O Hyuk, estava usando uma calça preta apertada, camiseta preta de manga longa e tênis de cano alto também preto. Já o Leo, com certeza era o pior, ele usava uma calça preta, camiseta preta, um sobretudo preto e um chapéu. Ele podia ser à prova de sol, mas parecia ter medo dele mesmo assim. 

Assim que passou nosso choque inicial e a crise de risos que veio na sequência devido ao traje dos nossos novos amigos, saímos de casa indo em direção ao carro do N hyung para irmos ao centro. Estava meio apertado por sermos seis, mas estava confortável. E o dia prometia ser muito divertido, a julgar pela manhã que começou bem.  


Notas Finais


Comentários e criticas construtivas são bem vindos.


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