Acordo, ofegante, percebendo que já estava de noite.
-Ai, que porra foi essa, kami-sama? – Murmurei, coçando minha nuca.
Olho pro lado, percebendo que o abelha estava dormindo no outro sofá.
Cara, parece um demônio, até dormindo.
Me levanto do sofá, enquanto observava Rogue dormindo numa poltrona. Esses caras não tem quarto não?
Ando lentamente até a cozinha, abrindo a geladeira com calma, e ficando por 5 minutos encarando as lâmpadas jogadas pelo freezer. Ué?
Fecho a geladeira, soltando um berro ao ver um moreno atrás da porta. Suspiro, ofegante.
-O que você está fazendo? – O mesmo me encarava com uma expressão fria.
-Tava só procurando algo pra comer! – Exclamei, nervosa, com uma gota de suor escorrendo da minha testa.
As vezes o capeta possui algumas pessoas, né?
-Ah, claro... Preparei um takoyaki pra você, tá na mesa. – Ele sussurrou, apontando pra mesma. Suspiro, andando até ela, me sentando, e começando a comer. – Faz quantas horas que você não come?
-Pelos meus cálculos... Um dia inteiro.
-... – O moreno permaneceu com sua expressão vazia, mas uma gota surgiu em sua cabeça. Começo a rir da reação dele, parando logo que olhei pros seus olhos vermelhos.
Ainda não entendi o porquê de meu medo disso...
-Pode comer à vontade, vou fazer algumas coisas lá no nosso “quintal”, Lucy-san.
-Pode me chamar de Lucy. – Sorri gentilmente.
-Então só Rogue. – Rogue sorriu levemente, sumindo no exato segundo que pisquei. Oxente.
Solto um murmuro entediado, voltando a comer em silêncio.
No momento que levantei da cadeira pra sair dali, o abelha surge farejando o ar.
-Blondie, tem algo pra comer? – O loiro perguntou, bagunçando seus cabelos.
-Não, só aquele monte de lâmpada que tá na geladeira. – Murmurei, me dirigindo à porta que saía pra rua.
-Tch, não trate elas assim, são ótimas comidas. – Ele rosnou, parecendo estressado.
-Credo, que stress. – Abri a porta, passando por ela, e a fechando com força.
No momento que pus o pé esquerdo na grama, senti uma ventania forte passar por mim.
Credo...
Me sento de pernas cruzadas na escada em frente à porta, observando a mata em silêncio.
Que tédio.
-...u-chan. Lu-chan! – Dei um pulo ao ouvir uma voz infantil do meu lado.
-A-Ah, yo, Fro!
-Yo, Lu-chan! O que você tá fazendo?
-Nada, Fro. Eu só estava descansando um pouco. Sabe como é, né? – Sorri, triste, encarando o gato-sapo ao meu lado.
-Oh, sugoi! – O pequeno sorriu, feliz. – Posso ficar aqui com você?
-Hai... – Sorri novamente.
Após alguns minutos com o pequeno gatinho no meu colo, acariciando sua cabeça, Rogue surge em nossa frente, dando um sorriso pequeno.
-Ele está dormindo, não é?
-Hum. – Assenti com a cabeça, vendo o moreno rir fraco.
-Lucy, você pediu pra eu ensinar à você, a como manusear espadas, não é?
-Hai~
-Venha comigo.
Me levantei, com calma, pra não acordar o pequeno no meu colo, e segui o moreno até atrás da cabana.
Quando cheguei lá, vi que estava cheio de bonecos de palha, uns com cabelos pretos e compridos, e outros com cabelos rosas e curtos. Uma gota surge na minha cabeça.
-Ahn, Rogue-san...
-Ah, não ligue pra isso, foi ideia do Sting.
Suspiro, olhando pra tudo aquilo, e percebendo que logo ao lado tinha um baú provavelmente cheio de armas.
-Pra que tudo isso?
-Ué, não pediu pra nós te treinarmos, Lucy?
-Oh...
-Então... Mão na massa. – Vi o moreno sorrir sadicamente. Comecei a sentir um calafrio. Será que isso realmente era o certo?
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