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História My Sweet Coffee Boy - Um dia de conflitos.


Escrita por: purpurinadoxoxo

Notas do Autor


Boa noite, bom dia, boa tarde, boa madrugada, boa qualquer coisa saushaus

OLÁ MEUS LINDOS OLHA QUEM BROTOU

EUZINHA MESMA, MARUANNY OZADIA DA SILVA AMO VCS CORAÇÃO

Então assim, boa sorte pra lidar com esse capítulo... Pq olhem... Não está lá essas coisas mas espero que gostem, viu?! Eu acho que enrolei um pouco... Acho que ta meio pombo... Mas é isso aí!

PROMETO ME ESFORÇAR NO CAPÍTULO 4, que já vai ter passado um tempo (ALERTA DE SPOILER HSUASJKA)

Beijos e vão ler:

Capítulo 3 - Um dia de conflitos.


Na manhã seguinte, acordei e fiz minha rotina automaticamente e quando percebi, já estava de frente para meu local de trabalho. Seria meu segundo dia mas, com algumas pessoas, eu me sentia como se já fizesse parte daquele time a muito tempo. Por exemplo, JooHeon faz parecer que já nos conhecemos a anos, e eu só conversei com ele uma vez. E MinHyuk é tão comunicativo que nem parece ter me conhecido a dois dias. Para falar a verdade, eu estava começando a me acostumar com tudo isso.

Diferente do dia anterior, a cafeteria já havia sido aberta e eu podia ver Hoseok lá dentro junto com HyungWon, que o ajudava a fazer a limpeza matinal das mesas e cadeiras. Assim que entrei, os cumprimentei e comecei a ajudar também em algumas coisas. Fui pego de surpresa quando um homem de aparência engraçada entrou no estabelecimento, falando alto com HyungWon.

—SiWon já chegou? –Perguntou em alto tom.

—Não. Deve chegar apenas depois das dez.

—Voltarei esse horário então. Se ele chegar primeiro que eu, não avise que estive aqui. Bom dia para vocês.  –O homem saiu tão rápido quanto havia entrado.

—Quem é? –Perguntei a Hoseok, que estava ao meu lado na hora.

—HeeChul, um doido que vive atrás do chefe. Ele é um frequentador assíduo da lan house aqui do lado e parece ser apaixonado pelo SiWon, mas sabe que não tem chances. É até engraçado de se ver. –Ele riu. –Mas não sei o que quer dessa vez.

—O maluco de novo? Mas o dia nem começou direito e ele já está nesse desespero todo? Alguém precisa dizer a ele que tá feio já. –BaekHyun chegou, passando por nós para colocar sua mochila no escritório.

—Bom dia. –MinHyuk entrou, cumprimentando todos nós e se aproximando de HyungWon, que estava encostado no balcão. –Você pode vir aqui comigo um instante? –O puxou para a sala de onde BaekHyun havia acabado de sair.

 

Logo todos estavam ali e pudemos abrir a loja, exatamente às seis e meia da manhã.

 

Quando se aproxima o horário de entrada das escolas, a cafeteria começa a se encher com os alunos dos colégios das redondezas, e algumas das frequentadoras são estudantes do mesmo colégio em que havia me formado, então às vezes eu reconhecia alguns rostos que sorriam para mim. Enquanto passava ao lado da mesa onde KyungSoo estava sentado, uma menina ruiva, que aparentava ter uns dezoito anos,  me parou segurando meu braço.

—Ei! Você é o menino que se formou a dois anos, não?

—Sim. –Soube por seu uniforme que ela estudava na minha antiga escola.

—Ah, você é amigo do meu irmão,  YoungJae. Não é?! –Verdade. Ele tinha uma irmã, mas achava que era mais velha que ele.

—Sim, e como vai ele? –Eu e YoungJae éramos amigos desde o início do Ensino Médio, mas depois que nos formamos, fomos perdendo contato. Não que isso signifique que não gosto dele.

—Bem. Na verdade fica em casa o dia todo, fazendo vário nadas. Só serve pra dar trabalho a minha mãe e a mim. –Riu. –Vou dizer que diferente dele, você decidiu não ficar enchendo sua mãe em casa, pra ver se ele toma vergonha na cara.

—Ah, mande-o vir aqui fazer uma visita um dia, para nos vermos e conversarmos.

—Sim, claro. Que bom te encontrar aqui. Na próxima vez vou escolher você, para colocarmos o papo em dia. –Ela disse baixo e escondendo a boca, na intenção falha de KyungSoo não a escutar. Não entendi o que teríamos para conversar, mas apenas sorri e me distanciei.

Por volta das dez da manhã, quando o movimento já não estava tão grande, SiWon chegou com uma roupa dentro de uma capa e me chamou até sua sala. Como eu imaginava, as roupas que ele trazia consigo eram para mim, meu novo uniforme de trabalho. Ele pediu para que eu experimentasse, então tive que ir me trocar no banheiro que ficava do lado de fora da sala. A roupa ficou perfeita em mim, exatamente do meu tamanho, e quando retornei a sua sala, devolvi a de seu antigo funcionário. Antes que pudesse colocar a mão na maçaneta para abrir a porta, o homem de mais cedo entrou furioso.

—Acha que vai fugir de mim por mais quanto tempo? –Ele esbravejou assim que seus olhos encontraram SiWon sentado à mesa. –Chega. Hoje nós vamos acertar as contas!

—HeeChul, você sabe que não é assim. Aqui é meu local de trabalho e você não pode ficar invadindo para coisas idiotas como...

—Como o que? Como seu pouco caso com a minha pessoa? –Ele o interrompeu. Percebi pelo olhar de SiWon que era melhor eu me retirar, então saí da sala, não podendo escutar mais nada daquela conversa que prometia ser longa.

—O que você ouviu? –MinHyuk se aproximou com uma cara mais do que entusiasmada para saber da conversa. –Não que eu esteja fofocando a vida do chefe.

—Não ouvi nada que fizesse sentido... Ele só disse algo sobre SiWon fazer pouco caso dele. –Resumi o assunto, logo vendo HyungWon se aproximar com sua típica expressão indiferente, parando ao lado do loiro.

—Ah, então ainda é o mesmo assunto de trezentos anos atrás. –Revirou os olhos, direcionando-se ao colega. –E você vai ficar fazendo o que aqui?

—Não posso?

—Vai fazer algo útil da sua vida pacata, longe de mim de preferência. –MinHyuk se retirou, deixando uma expressão de indignação no rosto de HyungWon. Era verdade que desde a hora em que chegou, o loiro não estava para muita conversa. Andava sempre de cara amarrada perto de HyungWon e parecia estar muito bravo com ele, mas não achei educado perguntar o motivo.

—Você tem namorada, ChangKyun? –O gerente me perguntou, aleatoriamente.

—Não. –O respondi.

—Não tenha. Só vai te dar dor de cabeça.

Se eu entendi alguma coisa? Nada. Depois do que disse, ele foi para o lado oposto de onde MinHyuk estava, e ficou sentado por lá, sozinho, em uma mesa qualquer até HeeChul sair da sala de SiWon. Nesse meio tempo, Hoseok foi conversar com ele enquanto tinha um tempo livre. Eu não estava perto, mas pelo que observei vez ou outra, HyungWon estava com uma cara mais abatida que o normal, como se tivesse feito alguma coisa da qual se arrependia. Hoseok tentava animá-lo em vão, e então algumas meninas chegaram procurando por ele, o fazendo deixar o gerente sozinho novamente.

Mais tarde, perto do horário de almoço, chegou uma menina que nunca havia ido à cafeteria e, como de costume, todos os rapazes que não estavam atendendo alguém chegaram à recepção para se apresentar, e então ela escolheu uma mesa e escolheu logo de cara que queria ser atendida por mim. Fiquei muito feliz, é claro, pois era a primeira cliente que me designava por vontade própria. Ela escolheu a mesa onde queria se sentar e eu me sentei junto, enquanto a esperava escolher algo do cardápio.

—ChangKyun, não é? –Me perguntou um tanto sem graça, com uma expressão fofa.

—Sim. E você, como se chama?

—Pode me chamar de Aeng. –Pegou o cardápio, continuando enquanto escolhia. –Qual sua idade?

—Tenho dezenove anos. E você?

—Eu também. –Continuamos a conversar sobre coisas aleatórias enquanto estávamos juntos e quando ela estava satisfeita, a levei até a porta, dizendo que a esperaria voltar. –Com certeza eu voltarei! Muito obrigada.

—Hm, ganhou uma cliente, é?! –JooHeon deu dois tapinhas nas minhas costas.

—Acho que sim. –Sorri. –Já aconteceu de alguma menina vir aqui e ficar parada na recepção conversando com você? –Foi apenas uma pergunta que veio aleatoriamente a minha cabeça.

—Já. –Gargalhou. –Acontece às vezes. Elas ficam sem graça de perguntar se posso acompanha-las até uma mesa e ficam em pé aqui. Quando SiWon vê, ele diz para me sentar porque é feio ficar gente na recepção por muito tempo. Faz parecer que a entrada está bloqueada. –Ele explicava o motivo de modo concentrado, e então parou repentinamente. –Ei, você não quer ajudar SeHun? A mesa dele está cheia e olha só como ele está carregando tudo com uma mão só. –Riu de um SeHun atrapalhado para o qual apontava. 

SeHun estava com tudo sob controle, mas uma ajuda nunca é de mais, não é?!

Entrei na cozinha, esperando que ele fizesse o mesmo. Assim que passou pela porta, perguntei em que ele queria que o ajudasse e comecei a fazer o que me era pedido.

—Obrigado. –Disse ele, enquanto saímos da cozinha com as mãos ocupadas, sem ao menos me olhar nos olhos.

SeHun era um cara meio frio para quem o conhecia apenas superficialmente, mas tenho certeza que com um tempo de convivência, poderíamos ser amigos.

 

O horário de almoço chegou e pude ver BaekHyun saindo sorrateiro pela porta, em direção a uma moto que tinha um homem alto como piloto. Não sabia se era permitido sair no horário de almoço, mas não acho que BaekHyun faria algo que o chefe não permitisse, embora isso seja algo que qualquer um julgaria ser “a cara dele”. Não me entenda mal, mas BaekHyun é um rapaz bonito, de cabelo bem cuidado e feições um pouco delicadas, mas com uma aura sombria de alguém que gosta de aprontar.  JooHeon ressaltou que ele só fazia isso uma vez por mês e sempre estava de volta dentro do horário. O movimento diminuiu um pouco, então JongIn e KyungSoo foram almoçar assim que BaekHyun voltou depois de dez minutos. Não sei como ele conseguiu comer e estar de volta tão rápido, mas lá estava ele, firme e forte, trabalhando novamente. Confesso que fiquei impressionado. Depois foi minha vez e de JooHeon, enquanto MinHyuk dava conta da Recepção, trocando de lugar conosco em sua vez e de HyungWon. O mesmo insistiu em almoçar com MinHyuk, mesmo sabendo que ele não queria assunto consigo. Lógico que rendeu uma pequena confusão, que deu para ser escutada do lado de fora da cozinha. Não conseguimos entender bem o que eles estavam discutindo, mas que MinHyuk falava com um tom de voz elevado toda vez que HyungWon o respondia, era nítido. Depois de muito barulho, o moreno saiu primeiro, com sua expressão indecifrável, e logo depois o loiro, ainda com uma cara não muito boa, mas parecia aliviado como quem botou tudo pra fora.

—D.R. uma hora dessas? –Perguntou Hoseok, que conversava conosco quando MinHyuk passou pela recepção, não sendo respondido, mas recebendo apenas uma cara feia. Riu. –Bom, agora que a novela acabou, vou almoçar com HyunWoo. Depois SeHun vai sozinho, como prefere. –Hoseok chamou o amigo e os dois foram até a cozinha.

—É engraçado como Hoseok consegue entender as pessoas. SeHun nunca disse que gosta de almoçar sozinho, mas ele realmente faz uma pausa quando tem alguém olhando, com exceção de BaekHyun, que é o mais próximo dele aqui. –JooHeon disse, logo mudando de assunto. –Você não acha que a pintura da loja podia ser rosa?

—Não entendi. –Comecei a rir, pois achei que eu fosse aleatório. No entanto, ele ganhou de mim.

—Ah, sei lá... É muito marrom. Podia ter um pouco de rosa. Acho que combinaria, já que a maioria dos clientes são mulheres.

—Até que fez sentido sua linha de pensamento, mas... Não. –Rimos juntos.

 

Depois de alguns minutos, o movimento cresceu novamente e tive a oportunidade de atender várias pessoas, a ponto de chegar às cinco da tarde e eu estar cansado de tanto correr de um lado para o outro. Como muitos dos meus colegas de trabalho estavam com suas mesas cheias, com até cinco clientes por vez, muitas tiveram de ser transferidas para funcionários menos ocupados, que no caso sou eu. Aquele dia foi cheio, ainda bem que não havia pegado um cheio em meu primeiro expediente. Quando o movimento diminuiu e eu achei que finalmente poderia sentar e descansar, JooHeon me chamou até a recepção, onde MinHyuk também estava.

—Você foi designado. Mesa sete. –Olhei rápido para o local e reconheci o cliente. Era o mesmo do dia anterior, o tal rapaz que nunca designava ninguém.

—Parece que você conseguiu o que ninguém aqui conseguiu. Parabéns. Espero que se casem, pode ir. –MinHyuk sorriu, travesso.

Segui até a mesa onde o rapaz estava sentado e parei ao seu lado.

—Boa noite, seja bem vindo de volta. –Tentei ser simpático.

—Boa noite. –Disse tirando seu livro da bolsa, o mesmo do dia anterior. –Não quer se sentar? Parece cansado.

—Obrigado. –Fiz uma cara de alívio, o fazendo sorrir. –E então, o que deseja?

—O mesmo de sempre... –Ele já colocava os olhos no livro, mas então se deu conta de que eu provavelmente não me lembraria do que ele havia pedido no dia anterior, repetindo o que queria. –Uma xícara de café com essência de amêndoas e um bolo de laranja. –E quando eu estava quase saindo, lembrei-me de perguntar seu nome, mas antes que pudesse fazê-lo, ele se adiantou, sem interromper sua leitura. –KiHyun.

—Isso! –Sorri, impressionado com o modo como ele adivinhou o que eu iria perguntar. Rapidamente, fui até a cozinha, preparei tudo, depois fui até a máquina de café. Assim que o café ficou pronto, esperei alguns minutos e retornei à cozinha para buscar o bolo, arrumando tudo numa bandeja e levando até ele. –Aqui está. –Deixei seus pedidos à sua frente e me sentei com ele.

—Obrigado. –Fechou o livro, marcando a página onde havia parado. –Conhece a história? –Me perguntou, ao me ver reparando no nome escrito na capa.

—Não. –Respondi. Não de forma ríspida, mas com um ar de quem queria saber do que se tratava.

—Ainda bem. É muito chato. –Sua expressão ao dizer isso foi tão simplista, que achei engraçado e ri. –Sério, não sei por que meu professor achou interessante mandar a gente ler isso. –Disse, também sorrindo.  

—Você faz faculdade de que? –Puxei assunto. Por algum motivo, achei que ele pudesse querer conversar aquela noite.

—Literatura.

—Você deve gostar bastante de ler, então.

—Eu gosto. Mas esse em especial não está me despertando vontade de ler, mesmo eu vindo aqui. –Tomou um gole de seu café.

—Você costuma vir aqui, não é?! Os rapazes disseram que já veio mais vezes.

—Costumo vir para ler. Nesse horário, não está tão barulhento.

—Assim, não me entenda mal, mas por que não lê na biblioteca? Fica aqui perto, não? –Sorri, enquanto falava, para não parecer que estava o expulsando dali.

—Leio lá também quando tenho tempo. –Parou de olhar para o bolo e me fez uma pergunta. –Você se sente melhor comendo quando vai a um restaurante ou quando almoça aqui? –Não entendi sua pergunta, mas o respondi.

—Quando vou a um restaurante.

—Claro. –Olhou novamente para o bolo, enquanto assentia com a cabeça. –Eu trabalho na biblioteca da cidade. –Retornou o olhar para mim, sorrindo, me fazendo entender o motivo de sua pergunta.

—Ah, entendi. –Sorri sem graça. Ele conseguiu me deixar completamente sem graça e com vontade de colocar minha cara num buraco. 

—Você faz faculdade? -Acho que percebeu meu estado, pelo modo como fiquei, iniciando outro assunto para deixar me fazer esquecer o anterior.

—Não, mas pretendo. –KiHyun assentia com a cabeça enquanto terminava de engolir um pedaço de bolo.

—E pretende fazer o que?

—História, para lecionar.

—Interessante. –Olhou para seu livro, suspirando. –ChangKyun, foi legal conversar um pouco com você, mas preciso continuar minha leitura. Obrigado por sua companhia. Não vou me importar se quiser continuar sentado aí. –Abriu o livro e começou a ler, enquanto terminava seu café.

—Tudo bem. Eu volto daqui a pouco então, preciso resolver um assunto. –Esperei uma resposta, que veio em forma de um aceno com a cabeça.

—Pelo que eu estava reparando, vocês conversaram bastante. –JooHeon disse, mas não estava curtindo com a minha cara. –Ninguém conseguiu levar mais do que duas frases com ele. Quem conseguiu um pouco mais fui eu. Recorde de três frases. –Sorriu.

—É, ele deve estar de bom-humor hoje. –Respondi simplista, olhando em volta e notando a ausência de Hoseok e MinHyuk. –Cadê os loiros daqui?

—Estão fazendo uma reunião na cozinha. Proibida a entrada até que eles saiam. –A expressão que JooHeon fez, como quem pensa alguma besteira, foi ótima. –Se eu fosse você, ficava por aqui.

—Não suspeitava do Hoseok.

—Nem eu, mas... –Rimos juntos, até BaekHyun se aproximar.

—Cara, “ele tá tão na sua”. –BaekHyun se referia a KiHyun, implicando comigo.

—Uhum... Muito. Nós até conversamos, você viu?

—É... –Debochou. –E será que eu já posso entrar na cozinha? –Disse em alto tom.

—Pode. –MinHyuk saiu de lá com passos largos em direção à porta do escritório. Era impressão minha ou ele estava com os olhos vermelhos?

—Ih... Pelo que eu estou vendo, a noite vai ser longa pra alguns. –Reagiu o mais velho, adentrando a cozinha e dando lugar a um Hoseok de aparência cansada.

—Essa cozinha foi o palco do MinHyuk hoje. –Disse o loiro. –Mas acho que o show acabou.

—Falando em acabou, preciso ir. –Me retirei, voltando para a mesa de KiHyun, que já havia terminado seu lanche.

—Não, pode deixar aqui. –Advertiu quando eu me preparava para retirar as coisas da mesa. –Gosto de ficar sentindo o cheiro do café.

—Desculpe. –Petrifiquei por um segundo, parado a seu lado com os olhos arregalados. Fiquei meio sem saber se pedir desculpas era o suficiente por incomodá-lo.

—Vai ficar aí? –Perguntou, percebendo minha reação.

—Não, eu... –Não sabia direito o que responder. Ainda estava sem graça pela situação anterior.

—Eu não aguento mais ler isso. –Olhou as horas no celular, me fazendo automaticamente notificar cinco e quarenta da tarde pelo meu relógio. –Pode me fazer outro café?

—Claro. Já volto. –Saí em direção à cafeteira para preparar o pedido, retornando ao acabar. Assim que o entreguei a xícara, retirei a que ele havia usado anteriormente e deixei na cozinha, voltando novamente até a mesa. KiHyun estava mexendo no celular, nem ligando para minha presença, e assim ficamos até ele terminar sua segunda xícara de café.

—Muito obrigado, ChangKyun. –Se levantou, deixando o dinheiro na mesa, e eu me apressei para leva-lo até a porta.

—Por nada, muito obrigado você. Até amanhã! –Sorri, acenando para ele enquanto deixava o local.

—Até. –Sorriu fraco, talvez sem graça.

—“Até amanhã”... –JooHeon veio me perturbar no lugar de MinHyuk. –Já está marcando encontro pro dia seguinte?

—Pois é né... –Rimos juntos. –MinHyuk ainda está lá dentro?

—Sim. Parece que ele e HyungWon estão conversando civilizadamente agora, sem gritarias.

—Que bom.

 

Já era hora de fechar o estabelecimento e todos nós, menos HyungWon e MinHyuk, fizemos uma limpeza no local. Estávamos apenas esperando os dois saírem do escritório para irmos embora, até que já dava seis e meia da tarde e BaekHyun resolveu se intrometer na reunião da dupla para reclamar do horário.

—Com licença, será que vocês dois... –Parou de falar e fez uma expressão de incredulidade, soltando uma risada em seguida. –Eu sabia! Isso é algo que não deveriam estar fazendo aqui no trabalho, rapazes. Tomem vergonha na cara, né?! –BaekHyun fechou a porta, deixando todos nós com várias interrogações na cabeça. –Vamos embora, hm? Que tal? Vamos todos embora que depois HyungWon fecha a loja. –Disse para nós, ao retornar de lá de dentro com sua mochila nas costas.

—JooHeon... –Sussurrei enquanto caminhávamos para fora do estabelecimento. –É sério isso? Tipo, o que eu to pensando?

—Não sei. –Me olhou com os olhos arregalados. –Mas bem que eu suspeitava de alguma coisa! Só que apenas BaekHyun sabe o que eles estavam fazendo lá dentro, e eu não acho que seja isso que está passando pela sua cabeça. Sabe como BaekHyun é, ele é meio “causador”. Mas, vamos apenas esquecer isso e fingir que nada aconteceu. –JooHeon respirou fundo, olhando a sua volta para as luzes da cidade. –Tenho que ir, ChangKyun. Até mais.

—Até amanhã.

 

Me despedi do colega de trabalho e segui para casa, retomando minhas forças ao tomar um banho relaxante e comer alguma coisa. Aquela noite, minha intenção era jogar RPG até no máximo dez da noite, mas como nada é perfeito, perdi a hora e acabei sendo acordado pela minha mãe, duas da manhã.

—Vai deitar garoto! –Gritava no meu ouvido enquanto me balançava. –Duas horas e você dormindo na frente desse computador aí.

Parece que fui vencido pelo sono enquanto jogava, lá pelas uma da manhã, então apenas levantei e deitei na cama, me preparando para um novo dia de trabalho. Parece que ainda tenho muita coisa para remoldar a meu novo estilo de vida, e isso com certeza exigia mais experiência e disciplina.

 

Será que daqui a um mês eu já estarei ambientado com isso tudo?


Notas Finais


BEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM


ME DESCULPEM POR ESSE CAPÍTULO MEIO POMBO, MAS SE VOCÊ GOSTOU, COMENTA AÍ QUE EU VOU FICAR MEGA FELIZ DE LER!!!

ESTOU AMANDO VER VOCÊS COMENTANDO <333

Bom, espero que tenham gostado.... KiHyun está começando a revelar sua personalidade meio arisca... Como será que ele estará dali a um mês??????? HMMM??? HMMM???



BEIJOS ATÉ O PRÓXIMO <3


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