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História My Sweet Coffee Boy - Aceitar


Escrita por: purpurinadoxoxo

Notas do Autor


ACHO QUE VAI TER GENTE QUERENDO ME MATAR, MAS FAZER OQ?!

HSUAHSUAHSUHAHSA

Espero que gostem galeris... Perdoem os errinhos do capítulo anterior, eu ainda preciso corrigir aquilo tudo, esse eu acho que está um pouco melhor.

Boa leitura, espero realmente que gostem <3

Capítulo 6 - Aceitar


Eu realmente entrei em choque quando me liguei no que havia feito. Olhei a minha volta, pasmo, encontrando os olhos confusos de JooHeon a  observar minha expressão boquiaberta. Desviei o olhar e tentei não levantar tantas suspeitas, mas quase corri em direção à cozinha, despejando a xícara e os pratos de qualquer jeito na pia, fitando-as ainda incrédulo enquanto refletia sobre minha atitude. Estava tão perplexo com a confusão que se instalou dentro de mim, que nem percebi quando BaekHyun adentrou o loca.

— O que houve, ChangKyun? –Ele tentava conseguir respostas vindas de mim, mas eu apenas conseguia ficar parado ouvindo a frase “O que eu fiz?” ecoar em minha cabeça. –Você está pálido, parece que viu um fantasma. –Cansado de ser ignorado, BaekHyun me virou de frente para si, olhando profundamente em meus olhos. –IM CHANGKYUN. –Gritou. –Me responde!

— Eu acho que fiz uma besteira.

— O que você fez?

— Eu o chamei para um passeio no parque. –BaekHyun arregalou os olhos e entreabriu a boca, tão incrédulo quanto eu.

— E ele não aceitou? –Neguei com a cabeça.

— Ele aceitou, BaekHyun. –O menino de cabelos castanhos ameaçou um sorriso, logo tentando disfarçar o ato.

— Mas você chamou casualmente, como um passeio entre amigos, certo? Não como um encontro. –Confirmei com a cabeça, tentando encarar aquilo do modo como BaekHyun disse. –Então não fique nervoso. É só um passeio no parque e você não está interessado nele, não é?! –Ele tentava me tranquilizar, dizendo aquilo que não era verdade. Nós dois sabíamos.

— BaekHyun. –Olhei em seus olhos. –Me diga a verdade. Me diz o que eu não quero ouvir.

— Bem... –Sorriu de canto, suspirando antes de continuar. –Acho que você finalmente se apaixonou, ChangKyun. Surpreso?

— Não. –Respondi, mesmo ainda não querendo acreditar naquilo, fazendo BaekHyun sorrir, como quem tinha finalmente conseguido o que queria. –Eu sei que você já sabia. –Disse, fazendo-o rir. –Mas obrigado por esperar eu me entender.

— De nada. –Caminhou até a porta, mas parou repentinamente. –Espera. Você vai, não vai?

— Vou. –Tudo bem que eu não estava 100% certo de que iria, mas eu não podia deixar KiHyun esperando e simplesmente não ir.

— E o que você está fazendo aqui ainda? Vai pra casa garoto! –Me puxou pela gola da camisa, arrastando-me para fora da cozinha. –Vai embora. –Com essa delicadeza toda, claro que eu saí de lá no mesmo segundo.

 

No caminho até em casa, fiquei pensando quando poderia ter sido que me apaixonei por KiHyun. Pensei, pensei e não consegui identificar, foi simplesmente do nada. Quando dei por mim, já estava tendo aqueles pequenos surtos de ansiedade. No entanto, o que mais me preocupava era sua reação ao descobrir. Como ele reagiria a isso? Será que se afastaria de mim, me odiaria? Não que eu queira contar a ele. Céus, o que estou dizendo?

— Que confusão. –Falei para mim mesmo assim que entrei em meu quarto e fechei a porta. Não, eu não estava me referindo à bagunça no quarto, mas sim a que se encontrava em minha mente. –Ei, como vai você? –Peguei a pequena Maat no colo, acariciando seu pelo macio e depositando um beijo em sua orelha quentinha.

Tomei um banho rápido, pois já eram sete e quarenta e nem sabia direito qual roupa vestir. Respirei fundo, me controlando e dizendo a mim mesmo que nada daquilo era motivo para tanta insegurança. Não marquei um encontro, afinal. Foi apenas um passeio no parque, só isso.

— O que é que eu to fazendo da minha vida? –Soltei uma risada soprada, olhando para o guarda-roupa pela milésima vez. Peguei qualquer roupa, vesti e saí de casa, totalmente irritado comigo mesmo por estar sendo tão idiota.

 

O parque não era tão longe da minha casa, então caminhei até lá observando o céu que já apresentava estrelas àquela hora. Estava tão irritado por não saber como lidar com aquela nova experiência, que assim que cheguei ao parque, comecei a chutar pedrinhas para longe. Chutava todas elas com força, canalizando toda minha indignação para o ato. Cada pedra representava uma pergunta que eu não sabia responder: “Como foi que eu me apaixonei?”, “Por que não consigo lidar com isso?”, “Por que todo aquele desespero?”, “Como faço para parar de me sentir assim?”.

— ChangKyun? –Claro que dessa vez a voz de KiHyun me assustou. Estava ali quieto, praguejando minha vida enquanto chutava aquelas pedras inocentes. Olhei para o rapaz que me observava como se eu fosse uma pessoa totalmente maluca. –Ta tudo bem contigo? –Riu de minha reação.

— Sim. –Sorri sem graça. –Vamos andar por aí? –KiHyun confirmou com a cabeça e então fomos em direção ao outro lado do parque. –Bem, você quer conversar sobre o que?

— Não sou bom com conversas, você sabe. –Disse com tom triste, talvez não quisesse ser assim.

— Então eu posso te fazer perguntas e você me responder, o que acha?

— Tudo bem.

— Faz quase dois meses que nos vemos praticamente todo dia e até agora não sei sua idade. –Mesmo em nossas mais longas conversas, nunca havíamos falado sobre nossa idade. Nunca foi necessário perguntar, mas aproveitando que estávamos ali, por que não nos conhecermos melhor?

— Tenho vinte e um, e você? –Sabia que ele não era tão mais velho que eu.

— Dezenove. –O respondi, já fazendo outra pergunta logo em seguida. –E você faz faculdade desde quando?

— Comecei ano retrasado, quando fui contratado na biblioteca.

— Seus pais não queriam pagar a faculdade?

— Na verdade eles pagam, mas só decidiram que pagariam quando eu decidi trabalhar para fazer o mesmo. Eles só fazem ao contrário de tudo que eu queira. –Parou em frente a uma árvore, se sentando perto às raízes, perguntando-me se não queria fazer o mesmo. Sentei-me ao seu lado enquanto continuávamos a conversar. –Seus pais são assim também?

— Nem tanto, mas também são rígidos. Minha mãe disse que se eu quisesse fazer uma faculdade, teria que trabalhar para isso, já que não havia me importado de estudar para vestibular. A diferença é que no meu caso, eu que vou pagar mesmo.

— Entendi. Mas porque o Butler café? –Não pude deixar de sorrir ao me lembrar de como havia sido contratado.

— Foi o primeiro lugar que entrei, achando que era uma cafeteria normal. Não sabia que tínhamos que atender as pessoas daquela forma, mas precisava tanto do emprego que quando descobri já estava sendo empregado.

— Deve ter sido engraçado. –Riu por um segundo, enquanto provavelmente tentava imaginar minha reação.

— Sim. –Virei-me para ele, olhando em seus olhos e sendo observado de volta. Nunca havíamos ficado tão perto assim um do outro e eu estava gostando da sensação de estar tão próximo dele. No entanto, este mesmo fato me assustou um pouco assim que percebi que nenhum de nós estava dizendo algo, mas apenas nos olhávamos. Repentinamente voltei a fitar o chão, acarretando na mesma reação de KiHyun. –E como é na sua faculdade? É legal com seus amigos e tudo o mais? –Antes de me responder, ele começou a arrancar algumas folhas do capim que forrava o parque, os rasgando lentamente.

— Estudar o que gosta é legal, e deve ser melhor ainda quando se tem amigos para compartilhar, mas eu não tenho. Sempre fui muito isolado e nunca gostei de deixar se aproximarem de mim. Não é como se eu nunca falasse com ninguém, as pessoas me conhecem, mas eu não dou abertura para conversas muito maiores que o necessário. Só tive um amigo que foi bem próximo de mim.

— Vocês se desentenderam? –Perguntei, enquanto o observava jogar alguns pedaços de folha para longe.

— Não. Ele só deixou todo mundo. –Voltei a olhar para ele, dessa vez, confuso. Como assim “deixou todo mundo.”? E então, ao ver sua expressão triste eu entendi. Me preocupei de ter tocado em um assunto tão delicado, mas ele parecia querer continuar a falar então não o interrompi. –É complicado tê-lo um dia e no outro ele não estar mais lá. Você espera e ele não volta, e então você decide não se aproximar totalmente de mais ninguém, com medo de um dia elas também não estarem. Você é a primeira pessoa para quem eu conto. –Olhou para mim finalmente, com seus olhos um pouco molhados por lágrimas que imaginei nunca se permitirem ser derramadas. –Me desculpe.

— Tudo bem, às vezes precisamos falar. –Sorri compreensivo. Queria abraça-lo, mas não sabia qual seria sua reação, então preferi apenas mudar de assunto. –Mas vamos falar de outra coisa.

— Certo. –Assentiu. –Vamos falar sobre Aquiles estar me dando dor de cabeça toda vez que me acorda enquanto brinca de me morder. É um assunto muito sério.

— Ah. –Ri, pois entendia perfeitamente do que ele estava falando. –Maat faz a mesma coisa. Minha sorte é que ela gosta de brincar só quando é hora de ir trabalhar.

 

Ficamos conversando sobre várias coisas aleatórias, animais, música, estudos, festas (as quais ele evitava) e até sobre a apresentação de dança na cafeteria.


— Eu gostaria de ver. –Disse. –Mas cinco horas ainda estarei no trabalho. –Por um segundo um alívio enorme percorreu meu corpo, por não ter que dançar com KiHyun me olhando na plateia. Mas também fiquei triste, pois no fundo queria que ele estivesse lá.

— Poxa, quem sabe em outra oportunidade, então?! –Sorri, logo mudando de ideia. –Que eu espero não ter. – Foi bom fazê-lo rir um pouco naquelas horas que passamos juntos. Era bom estar com ele, conversar, vê-lo se comunicar e se abrir mais. Sempre soube que gostava disso e agora descobri que, acima de tudo, ele sentia falta.

— ChangKyun, novamente muito obrigado por hoje. Foi realmente muito bom para mim, mas agora preciso ir.

— Tudo bem. –Nos levantamos. –Também gostei bastante de passar esse tempo com você. Sempre que quiser, pode me chamar. –Assentiu e se despediu com um aceno, seguindo o caminho para sua casa.

 

E novamente eu estava deitado, olhando para o teto do quarto, com Maat em meu peito e pensativo. Mas dessa vez, eu estava com um sorriso bobo no rosto. Aquele típico sorriso de gente apaixonada, coisa que ainda não acredito estar vivendo. Bom, pelo menos eu não sinto vontade de beijá-lo.

— Isso quer dizer que eu não estou apaixonado, não é?! –Pergunto à gatinha, que se lambia e nem mesmo se deu ao trabalho de olhar para mim. –É claro ChangKyun. Se apaixonar não é só sentir falta da pessoa, ficar ansioso para vê-la, gostar de estar com ela e acha-la inteligente, cativante, interessante, fofa... –Olhei para o teto, suspirando vencido. –O que é que eu estou falando, Céus? –Olhei novamente para Maat, que agora me observava com uma expressão de tédio. –Nessas horas que você deveria me morder! –Bufei. –Vamos dormir.

 

 

 

No dia seguinte BaekHyun se aproximou de mim assim que chegou, obviamente querendo saber do passeio com KiHyun.

— E então?

— A gente conversou e foi só.

— Então está 100% convencido sobre o que sente?

— Não. –Mentira, talvez?

— E o que falta? –Revirou os olhos, apoiado na mesa na qual eu passava um pano molhado.

— Não tenho vontade de beijá-lo. –Por enquanto, só de abraça-lo.

— Que besteira. Isso vem com o tempo, ChangKyun! É porque você não se apaixonou pelo exterior dele primeiro. Você se apaixonou por ele, de dentro para fora. Existem várias formas de se apaixonar, caso você não saiba.

— Pois é, eu não conheço uma se quer. –Respondi, caminhando até a bancada da Recepção, onde JooHeon se encontrava um pouco mais distante.

— Que bom que você me conhece então. –BaekHyun me seguia para qualquer lado que eu fosse. –Mas é sério, não sei como você ainda tem a audácia de dizer que não tem vontade de beija-lo. Nunca reparou como ele é lindo? As feições dele são tão charmosas, o nariz, a voltinha que o lábio inferior faz ao encontro do queixo... –O modo como BaekHyun descrevia era impressionante, falava em um tom que expressava volúpia. Como ele ousava falar de KiHyun daquela forma?

— Ei, do que você está falando aí? Achei que tivesse namorado. –Bati nele com o pano, o fazendo rir e arquear uma sobrancelha.

— Ficou com ciúmes? –Revirei os olhos. –Era isso que eu queria ver! Não tem volta, ChangKyun. Aceita que dói menos, já te disse isso.

— Quer saber o que eu acho? Acho que isso não tem nada a ver. Sentimos ciúmes de nossos amigos também, certo? –Disse, recebendo apenas um olhar cerrado como resposta, e logo ele se virou e se aproximou do rapaz de cabelos ruivos.

— JooHeon, o que acha de ir a minha casa jogar Assasssin’s Creed ou qualquer outra coisa? ChanYeol vai levar o Xbox dele pra lá. É a noite dos jogos.

— Só você e seu namorado? Vou segurar vela?

— Não. Ele é um idiota quando pega naquele jogo. Finge que eu nem existo. –Eu sabia o que ele estava fazendo, e o pior é que estava funcionando. De fato eu não sentia esses ciúmes de JooHeon. Por mim, ele devia mesmo ir e passar a noite inteira jogando com quem quisesse.

— Só se ChangKyun também for. –Me surpreendi com sua resposta. Quem diria que ele me convidaria, não é mesmo?!

— Não. ChangKyun é muito chato, não gosto dele.

— Então por que fica pra lá e pra cá com ele agora?

— Nossa, acho que está reparando de mais, hein JooHeon... Parece até que você é quem está apaixonado.

— Mas é claro que estou. Um caro gostoso assim, não dá pra evitar. –Disse apontando para mim. Soou de forma tão séria que eu quase acreditei, olhando para ele com uma expressão preocupada, até o mesmo começar a rir de minha reação.

— Que susto, cara. –Nós três rimos juntos.

— Relaxa. –JooHeon me deu um toque no ombro enquanto passava por mim em direção à sala de SiWon.

— O que você sente por JooHeon é nitidamente e completamente diferente do que  aquilo que sente pelo garoto que eu esqueço o nome. –BaekHyun passou falando baixo, quase ao meu ouvido. –Ainda vai negar? –Concluiu, batendo na bancada. Ele sabia que eu realmente gostava de KiHyun, e eu também sabia disso. A questão agora era saber por quanto tempo duraria.

 

 

~~~~//~~~~

 

 

 

Mais um sábado chegou e faltava exatamente uma semana para a apresentação de dança, o que havia deixado todos muito animados. HyunWoo estava de um jeito como eu nunca havia visto, passando de um lado para o outro enquanto cantarolava a música e vez ou outra fazia alguns passos ao encontrar Hoseok. Este por sua vez, também ficava dançando na presença do amigo e na frente das clientes, pois elas adoravam assistir àquela prévia, e Hoseok sabia disso melhor do que ninguém. Cá entre nós, não é que eles dois possuíam certo dom para dança?

Todos estavam realmente animados com a ideia, no entanto eu não conseguia pensar em nada disso. Desde que encontrei KiHyun segunda, meus pensamentos ficavam presos nele o dia todo. Agora, se antes do passeio no parque eu já pensava nele o tempo todo, imagina o quanto piorou depois de eu aceitar que estava me apaixonando e depois de começar a reparar nas coisas que BaekHyun disse. Eu deveria parar de pensar naquilo ou daqui a pouco estaria pelos cantos chorando como uma garotinha de treze anos.

— ChangKyun Oppa, por que está tão aéreo? –Uma de minhas clientes perguntou, me despertando de meu transe.

— Eu? Não é nada, estou bem. –Tentei parecer convincente, mas a menina me olhou desconfiada.

— Está com cara de apaixonado! –Não é possível que estivesse na cara assim.  Fiquei tão surpreso no modo como ela havia adivinhado, que nem tive como negar depois. –Eu sabia! É uma menina da faculdade? –Neguei. Não queria falar sobre minha vida pessoal com mais gente do que as que já sabiam e se intrometiam, vulgo BaekHyun, mas talvez ela pudesse me ajudar com algo.

— Sabe quanto tempo uma pessoa pode ficar apaixonada? Digo, se ela não for correspondida.

— Não sei quem seria a louca que não te corresponderia, mas depende da persistência da pessoa apaixonada e acho que também do tempo que você continua em contanto com a pessoa. Por exemplo, se você está apaixonado por alguém que vê sempre e ela não sabe da sua paixão, pode ser que você fique fantasiando os dois juntos por um bom tempo. Porque às vezes quando a gente leva um fora, a gente sai daquela posição de ilusão, então “desapaixona”, por isso talvez antes do fora você continue apaixonado.

— Isso sugere que a melhor opção é arriscar, porque se eu não disser o que sinto fico sofrendo por mais tempo, mas se eu disser posso ser correspondido ou desapaixonar pelo choque da rejeição.

— Isso mesmo, mas quase ninguém tem coragem de se declarar até ter certeza do que o outro sente.

— E como eu descubro? –Eu estava quase subindo em cima da mesa para ficar mais próximo a garota, querendo o máximo de informações possíveis.

— Existem vários jeitos. Você pode, por exemplo, perguntar a um amigo em comum ou pedir a algum amigo seu pra perguntar, ou pode tentar reparar nos sinais ou pedir a alguém que repare pra você enquanto vocês conversam.

— Interessante... Gostei. Pode voltar aqui semana que vem pra acompanhar meu caso? Estou precisando de mais sessões. Qual remédio anti-paixonite você receita? –Perguntei, passando a mão na testa como quem verifica seu estado febril, fazendo-a rir.

— Volto sim. Seu grau de paixonite parece sério. E eu não perderia ver você dançando por nada!

 

Após aquela conversa, fui até a cozinha levar as coisas da menina que havia acabado de ir embora, e então encontrei MinHyuk lavando algumas das louças. Lembrei-me de quando disse a ele que assim que estivesse certo sobre o que acontecia comigo eu o contaria, e então era melhor que eu fizesse isso logo antes que ele acabasse descobrindo por outra pessoa.

— Ei, MinHyuk. Se lembra de quando você, JooHeon e BaekHyun estavam implicando comigo e dizendo que eu estava apaixonado por aquele rapaz que vem aqui todo dia?

— Sim, sei. –Ele nem desviou o olhar do que fazia.

— Então, é verdade. –Esperava uma reação um tanto escandalosa do mais velho, mas o mesmo nem se mexeu diferente.

— Eu sei também. –Continuou olhando para os pratos em suas mãos, sorrindo ao perceber que eu estava confuso. –ChangKyun, está cada dia mais escrito na sua testa que você gosta dele. –Gelei. A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi “Será que ele também percebeu?”. –Mas fique calmo, ele não vai perceber tão cedo. Acho que ele gosta de você também, e quando a gente gosta de alguém, nunca reparamos nos sinais que a pessoa manda, demonstrando o mesmo. Mas ainda é cedo para dizer, mesmo que pareça uma eternidade, já que se veem todos os dias.

— Ah, tudo bem. –MinHyuk mandava tanta informação de uma vez só, que eu sempre ficava meio sem saber o que responder. –Bem, já que já sabe, vou voltar lá pra fora. –Estava pronto para abrir a porta, quando a mesma foi empurrada com desespero, por um SeHun com cara de assustado. –Oi, tudo bom contigo?

— Uhum. –Respondeu, se apoiando em um dos armários. Ele estava pálido, parecia que alguém queria mata-lo. –SiWon quer contratar uma pessoa para fazer as tarefas de limpeza do local, pra aliviar a gente desse trabalho. É uma pessoa que vai ficar o tempo todo aqui na cozinha, lavando as louças e tudo o mais e quando o expediente acabar vai arrumar tudo e antes de começar, a mesma coisa. –Uma coisa que percebi nesses dois meses que trabalhei na cafeteria, é que SeHun fala tanto quanto MinHyuk quando está nervoso.

— E qual é o problema? –MinHyuk disse, secando suas mãos. –Isso vai ser maravilhoso, não vejo problema nenhum. Muito pelo contrário, acho que já estava mais do que na hora. Sabe por que ele está fazendo isso? Porque eu enchi o saco do HyungWon pra dar essa ideia, aí hoje de manhã o chefe colocou a placa lá fora. Só que ele não comunicou a ninguém, né?! Mas ok.

— A questão é que ele já está quase contratando uma pessoa. –SeHun parecia querer colocar o coração e todas as suas entranhas para fora, enquanto eu estava tremendamente curioso para saber o motivo de tamanho desespero.

— E o que tem? –Perguntei ansioso, vendo-o respirar fundo antes de responder.

— É o meu ex. LuHan. 


Notas Finais


ENTÃO NE...

Eu sei que to adiando essa dança.... Mas é que o capítulo ia ficar grande DE NOVO e eu preferi deixar assim. Semana que vem eu falo sobre o nosso querido amigo LUHAN QUE BROTOU NA FANFIC GENTE VCS VIRAM?????? AI MEU DEUS DO CÉU MEU HUNHAN



ENTÃÃÃO... Espero não estar cagando a história toda colocando todos esses casais e tudo o mais, mil perdões mas eu não resisto.


Então, duas coisas:
A primeira coisa eu esqueci o que era(Oi, eu sou a Dori), então vamos direto para a segunda:
Eu disse sobre semana que vem eu trazer capítulo novo, só que semana que vem é meu aniversário, então se eu só postar coisa de novo na outra semana, me perdoem!

Ah, lembrei de mais uma coisa que eu queria falar, era só uma curiosidade mesmo:
Vocês sabem que essa fanfic é inspirada em um anime chamado Ouran High School Host Club? Não? Então, é! E eu recomendo esse anime, mas o que eu ia falar é que:
No anime, temos os personagens Tamaki, Mori e Kyoya (entre outros) e os personagens da fanfic inspirados neles são: Hoseok, HyunWoo e HyungWon, respectivamente. Quem já viu o anime, diz aí se vocês acham um pouco parecidos kkkkk



Outro detalhe: Eu gosto de postar a fanfic às 3 da manhã, então se você fica aí esperando eu postar, saiba que é pelas madrugadas que eu posto kkkk

BOM, BEIJÃO <3 E até o próximo <333

ESPERO QUE NÃO ME MATEM! <3


Então, lembra o que eu disse "primeira coisa:" e esqueci o que era? Kkkk
Eu acabei de lembrar o que era, quase 14 horas depois kkkkkk
Eu ia só agradecer aos comentáios de vocês, sério... Vocês não sabem como que eu fico feliz quando leio os comentários!
Minhas comentaristas fiéis são a Yoongias, a Vany, a Sacha, a Bianca e a Tuahyun (desculpa se escrevi o nome de alguém errado), e eu quero dar um OBRIGAADAAA especial a vocês!!!
E também a todas as outras que comentaram! <3


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