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História My Sweet Sin - Chapter II


Escrita por: SweetBear-

Notas do Autor


Oi, ooi 😄😄💞

Genteeeeee!!! Como assim?! 19 favoritos com apenas o prólogo e o primeiro capítulo?? Oi??????? É ISSO MESMO PRODUÇÃO??!
MEU DEEEEEEUS, VOCÊS NÃO FAZEM IDÉIA DA TAMANHA FELICIDADE QUE EU ESTOU!!!! 😍😍😍😍😍💙💙
Muito obrigada gente... de verdade. 💙 Vocês estão realizando um sonho meu e eu não sabia que eu teria tantos leitores assim! Muito obrigada mesmo! 😍

Ok, chega de lenga, lenga!

Boa leitura amores. 😍💙

Capítulo 3 - Chapter II


Fanfic / Fanfiction My Sweet Sin - Chapter II

                          Hospital de Inceville, CA.

Acordei com um incômodo nos olhos, abri os mesmos e vi um leve claridade vindo diretamente aos meus olhos. Ah, que ótimo. Revirei os olhos e virei para o outro lado, olhei para o relógio que marcava 6:32 a.m. Está cedo, vou dormir só mais um pouquinho.

Fechei os olhos, mas alguém interrompeu meu sono.

– Amanda, querida, acorde. – Ouvi a voz doce de Anna. Gemi e continuei de olhos fechados. – Vamos, Amanda. São 7:15 a.m.

– O quê? Mas eu deitei agora – Levantei a cabeça pra encará-la.

– Você ficou a noite toda acordada, Amanda? – Ficou surpresa, mas logo em seguida fez uma feição brava.

– Não, Anna, é que eu acordei mais cedo hoje e resolvi dormir mais um pouco. Nem vi que o tempo passou tão rápido assim. – Me sentei na cama e Anna riu fraco, colocando meu café da manhã na cama.

– Bom dia!

– Bom dia – falei sorrindo, olhando para a bandeja.

– E aí, como está, pequena? – Acariciou meus cabelos enquanto eu comia uma torrada com geléia de morango. Suspirei.

– Estou bem. – Sorri fraco. – Quando é que eu vou poder ir embora? – Mudei totalmente de assunto.

– Você levará alta ainda hoje.

Assenti e dei um gole no suco de maracujá.

– E o tio Justin? Já sabe..? – falei me referindo ao acidente.

– Sim, sim. Aliás, ele veio aqui ontem, mas você estava dormindo. Ele preferiu não te acordar. – Sorri. Então era ele...

– Ele vem me buscar? – perguntei esperançosa. Eu adorava o tio Justin.

– Vem sim. – Sorriu. – Ele trouxe algumas roupas suas... estão ali. – Apontou para uma poltrona que havia no quarto, então vi uma bolsa preta. – Eu vou atender outros pacientes, Amanda. Daqui a pouco eu volto para buscar a bandeja.

– Ok – falei de boca cheia. Anna riu negando com a cabeça e saiu.

Deixei a bandeja de lado, tomei mais um gole do suco e me levantei indo até a bolsa preta. Abri a mesma e procurei por uma roupa fresca. Coloquei uma lingerie branca, um macaquinho florido e calcei uma rasteirinha, penteei meus cabelos e terminei de tomar meu café. Fui ao banheiro e fiz minha higiene. Assim que saí, vi Anna arrumando a cama.

– Não precisa Anna, eu mesma faço. – Ajudei a arrumar a cama.

– Que isso. É meu dever, pequena. Não se preocupe.

Sorriu e saiu com a bandeja em mãos. Me sentei na cama e fiquei balançando meus pés. Minha mente estava tão longe que nem percebi quando o médico e o tio Justin entraram no quarto. Sim, tio Justin estava ali! Assim que o vi, abri um grande sorriso e pulei da cama indo até seu encontro. O abracei e senti seus braços me envolverem.

– Tio Justin! – Apertei-o ainda mais e pude sentir seu perfume... era delicioso. Ele realmente era muito cheiroso.

– Amanda! Nossa, como você cresceu. – Me afastou para ver melhor meu rosto e sorriu. Nossa... que sorriso. Ele havia ficado ainda mais bonito.

– Pois é... – Sorri envergonhada pelo fato dele não parar de me encarar. Ele pareceu sair de um transe e me soltou, olhando para o médico que até então nos olhava sorrindo. Sorri de volta.

– Então, mocinha, pronta pra ir para casa? – disse escrevendo algo.

– Estou. – Sorri fraco. Olhei para meu tio e ele me encarava, arqueei a sobrancelha e ele piscou algumas vezes e sorriu.

     

                        [...]


Estávamos à caminho de Nova York. Tio Justin me disse durante a viagem que eu iria morar com ele e é claro que eu adorei. Conversamos um pouco sobre meus pais também e sobre o enterro que seria hoje a tarde, mas nada muito profundo, ele viu o quanto eu fiquei incomodada e resolveu mudar de assunto.

Agora estávamos no carro, faltava apenas algumas quadras até chegarmos em casa. Olhei para o lado e vi tio Justin conversando com alguém no celular. Senti o carro parar, olhei pela janela e vi a faixada do apartamento. Meu estômago se revirou e eu respirei fundo, saí do carro e esperei tio Justin, assim que ele saiu, desligou o celular e abriu a porta para mim, sorri como agradecimento e adentrei o local. Justiu pegou as chaves na recepção e fomos até o elevador.

Percebi que ele ficou meio tenso. Sua respiração ficou pesada e algumas gotas de suor estavam em sua testa. Foi então que me lembrei... ele é claustrofóbico. Por impulso segurei a sua mão e apertei, como se passasse segurança, o que de certa forma funcionou um pouco. Ele olhou pra mim e sorriu suspirando. Estava um pouco mais calmo. Só um pouco.

Assim que as portas do elevador se abriram, tio Justin rapidamente soltou nossas mãos e saiu correndo do elevador. Ri de seu ato e o vi completamente aliviado.

Destranquei a porta e com um certo receio entrei. Passei o olho pela sala e parei na poltrona onde meu pai costumava sentar e ler um jornal ou assistir tv. Andei mais um pouco e pude ver a cozinha de longe, onde mamãe passava a maior parte do tempo. Ela adorava cozinhar, sem contar que também era uma ótima cozinheira. Sorri ao lembrar dos momentos um tanto engraçados quando a gente se juntava para fazer algo.

Droga, meus olhos já estão marejando.

Respirei fundo e subi as escadas, fui até meu quarto e percebi que tio Justin não veio. Dei de ombros e comecei a fazer minhas malas e separei o que eu vestiria no enterro. Ia demorar bastante até eu arrumar tudo...

      ...

Já com as malas prontas, que não eram poucas, chamei tio Justin para me ajudar a descer com elas.

– Nossa senhora, Amanda. Pra que isso tudo de roupa? – perguntou reclamando enquanto tentava levar três malas.

– Ah tio, nem vem. Nem é muita roupa assim! São só sete malinhas e um baú.

– Puta que pariu... quero nem saber o que é que tem nesse baú.

– Sapatos! – falei como se fosse óbvio. Assim que ele terminou de descer as escadas, suspirou pesado.

– Mulheres... – Revirou os olhos e veio me ajudar a descer com as duas malas que eu estava. – Quer saber? Vou pedir ajuda pra levar essas malas, não tem nem condição! Você quer me deixar com dores nas costas, isso sim!!

– Desculpa tio, tinha me esquecido que o senhor não aguenta mais... – falei brincando e ele me encarou perplexo. Segurei o riso.

– O quê?! Você acha que eu tenho quantos anos?

– Já está beirando os quarenta? – Vi sua cara espantada e confusa.

– Você tá zoando com a minha cara né? – disse sério e então comecei a gargalhar descontroladamente. – Ah sua pestinha, você vai ver só! – Olhei pra ele já cessando o riso e percebi sua expressão maléfica. Arregalei os olhos e saí correndo. – Eu vou te pegar, princesa, não adianta correr! – gritou correndo atrás de mim.

– Nãaaoo! Sai fora, tio!! – gritei rindo e senti suas mãos me agarrarem pela cintura, gritei e ele tapou minha boca. Me jogou no sofá e veio pra cima de mim.

– Agora você vai aprender a nunca mais zoar com a cara do seu tio! – Começou a me fazer cossegas e eu ria sem parar, Justin sorria largamente.

– Para... para tio! – falei entre gargalhadas – P-por favor!!

– Então peça desculpas – disse ainda me fazendo cosquinhas.

– Nunca! – gritei gargalhando. Eu já não aguentava mais de tanto rir.

– Ah, é? Ok então... – Aumentou as cosquinhas.

– TÁ BOM!! EU FALO!!

– Então repete comigo. Eu, Amanda Hummer Bieber, nunca mais irei zoar o meu lindo tio Justin. – Diminuía aos poucos as cossegas.

– E-eu... Amanda Hummer Bi-Bieber, nunca m-mais irei zoar o meu feio tio J-Justin – falei entre risos.

– O quê?! – Aumentou as cossegas.

– LINDO! O MEU LINDO BIEBER!!! – gritei gargalhando. Ele parou. Continuei rindo e limpei as lágrimas que caíram do meu rosto. Respirei fundo e olhei para o tio Justin que tinha um sorriso bobo no rosto.

– Bom mesmo. Agora vamos, temos que terminar de descer com as malas.

– Ok – Sorri e nos levantamos.

     

                       [...]


Assim que terminamos de descer as malas, chamamos um cara para leva-las até a recepção. Tio Justin desceu com ele enquanto eu permaneci no apartamento me trocando. Coloquei um vestido preto soltinho que batia um palmo acima do joelho e uma sapatilha preta. Penteei meus cabelos com os dedos mesmo e saí do quarto, desci as escadas e dei uma última olhada em tudo. Ainda não resolvemos o que fazer com o apartamento, tranquei a porta e fui até o elevador.

      

                         [...]


Já no velório, todos os amigos do meus pais estavam ali, haviam alguns parentes que eu conhecia e outros que eu acabara de conhecer. Tio Justin me abraçava de lado enquanto eu chorava vendo meus pais descerem aos poucos. Cheguei mais perto e joguei uma flor branca em cada um.

Começaram a cobrir as covas e eu desabei, caí de joelhos e abaixei a cabeça tapando meus olhos. Senti leves gotas d'água em minhas costas. Começou a chover, porém eu nem ligava. Tio Justin chegou mais perto e abriu um guarda-chuvas em cima de nós. Olhei para cima e vi seus olhos vermelhos pelo choro, estendeu sua mão e eu a peguei, me puxou para um abraço apertado e foi quando eu me senti mais calma... como se ali fosse meu porto seguro.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. ☺

Vejo vocês semana que vem. 😍
Sweet kisses 😘✨


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