1. Spirit Fanfics >
  2. My Sweet Vincent >
  3. O Começo

História My Sweet Vincent - O Começo


Escrita por: MalakBooks

Capítulo 1 - O Começo


Fanfic / Fanfiction My Sweet Vincent - O Começo

Naquela manhã o sol entrava pela janela, o quarto estava arrumado, somente roupas espalhadas pelo chão o fazia parecer menos organizado. Na cama debaixo dos cobertores estava Vincent no meio de Derek e Ryo.
Os três ainda adormecidos, pareciam estarem cansados da noite anterior, do qual dormiram muito depois da meia noite.
Derek desperta franzindo a testa enquanto vira a cabeça para olhar o relógio que marca 9:36 da manhã, ao virar-se novamente encara o rosto adormecido de seu amado Vincent, ele acaricia seu rosto delicadamente colocando as mechas loiras sobre seus olhos para trás de sua orelha. Vincent abre os olhos lentamente e vê em frente a ele Derek que com uma voz amorosa diz a ele:
"Bom dia Vi, já amanheceu"
"Bom..."
Ainda adormecido o loiro fecha os olhos enquanto apoia a cabeça sobre a mão de Derek que se enclina sobre ele e lhe dá um demorado beijo, Vincent coloca seus braços entorno de seu pescoço e o puxa contra si, Derek feliz com a iniciativa do pequeno, desliza sua mão delicadamente sobre seu peito contornando seu abdômen, até as extremidades da cueca de Vincent. Ele então desliza sua mão para dentro dela e faz com que o menor solte um gemido abafado. Derek para de beija-lo e solta um sorriso malicioso, continuando a masturba-lo, Vincent aperta as costas nuas de seu namorado enquanto tenta abafar sua voz. O que não adianta muito tendo em vista que o outro ao seu lado já havia despertado com seus gemidos.
Ryo parece feliz e chateado com a cena que vê logo ao acordar, com uma voz serena ele fala:
"Logo demanha você já faz isso."
"Não tem hora para ver nossa princesa se contorcer assim."
Diz Derek devolvendo as palavras de seu irmão que se juntou aos dois. Enquanto Derek cuidava da parte de baixo, chupando e beijando, Ryo ficou com a parte de cima e intercalava entre beijar seu amado e lamber seu peito. Em êxtase Vincent não sabia o que fazer e somente se entregou ao prazer.
Os três estavam juntos havia cinco anos, se conheciam desde o colegial. Desde o início Derek e Ryo sempre foram apaixonados por Vincent, Derek era o gêmeo mais selvagem, seus cabelos tingidos de vermelho o destinguiam do irmão que era idêntico a ele na aparência, os dois sempre foram confundidos na infância e isso fazia Ryo ficar chateado, o corpo musculoso dos dois não ajudava também, mas Derek tinha tatuagens espalhadas pelo peito, nas costas e uma que ia do abdômen até a coxa direita, elas tinham harmonia com os piercings que estavam espalhados pelo seu rosto e corpo, quatro em ambas as orelhas junto à alargadores, um na sombrancelha esquerda, outro abaixo da boca no lado direito, um no umbigo e o ultimo ficava na região íntima.
Ryo era o gêmeo mais sério, sempre muito responsável, totalmente diferente de seu irmão. Seu cabelo continuou negro, sua cor natural, o corpo nada se diferenciava de Derek, tinha somente um piercing na região íntima que botou a pedido de Vincent. Ele que colocou ambos piercing nos irmãos.
Vincent era um jovem belo e diferente de seus namorados, era pequeno, um corpo magro e delicado, quase o confundirá com uma menina o que não era espanto, dando em conta que Vincent era um garoto trans. Era filho casula da família mais poderosa do mundo, os que comandavam a economia global, todos da família eram muito bem sucedidos e gênios em que faziam, sem duvidas uma genética poderosa.
O cientista que era protegido de sua família criou a cirurgia de mudança de sexo para homens trans, até então somente mulheres trans poderiam mudar de sexo. O primeiro a fazer tal cirurgia foi Vincent, que quando nasceu foi lhe dado o gênero feminino, mas ao longo que crescia se identificava com o gênero masculino. Logo após mudar de sexo, enfrentou muitas críticas e olhares tortos, mas como sempre foi de não dar bola para coisas assim, não sofreu nada. Assim como sua família que sempre prezou a felicidade dos filhos acima de qualquer coisa.
Sua aparência era delicada, seus cabelos eram loiros claros e macios, tinha poucas tatuagens pelo corpo, somente três, um símbolo negro que cobria a parte esquerda de suas costas, o símbolo das relíquias da morte manchado de roxo, rosa, azul e verde no pulso direito e uma pequena caveira na parte interna da coxa próxima a virilha direita, o que somente seus amantes conheciam. Vincent era míope, usava óculos negros que ficavam grandes em seu rosto, o que fazia com que ficasse mais bonito e destacasse sua aparência delicada. Já sua personalidade não era nem um pouco fácil, sempre o atribuíam a imagem de entojado, uma pessoa que só pensava em si, mas ele era calmo e sempre ficava na dele, se irritava facilmente e sempre respondia com ironia ou estupidamente aqueles do qual não gostava, Derek e Ryo o comparavam a um gato selvagem, carinhoso e hostil ao mesmo tempo, o que caia bem a ele já que amava praticamente todos os felinos.
O primeiro que conheceu foi Ryo, esbarrou com ele na faculdade em que seu irmão estudava, o encontro foi uma troca de ironia e hostilidade. Ryo olhava o quadro de anúncios e ao se virar deu de cara com Vincent que caminhava em sua direção, o livro que Ryo tinha nas mãos caiu no chão junto ao celular que Vincent carregava. Ryo se abaixando para pegar seu caderno falou:
"Olhe para onde vai enquanto anda."
"Meus olhos estavam ocupados demais olhando uma maravilhosa informação no aparelho que por culpa sua caiu no chão, então olhe primeiro antes de se virar desse jeito."
Os dois se encararam, enquanto franziam a testa e tão repentino como foi esse encontro, deram de ombros indo um para cada lado. Mas Ryo ficou com a imagem do pequeno que o respondeu tão ferozmente naquela tarde.
Naquele mesmo dia como obra do destino talvez ou uma simples, mas fantástica coincidência, Vincent conheceu Derek.
Quando foi até a loja de tatuagens e piercings de seu amigo de infância, Vincent encontrou Derek que esperava para fazer sua nova tatuagem. Ele gostava do fato da loja ter o sistema de escolha do tatuador, não era o cliente que escolhia sua tatuagem e sim o tatuador, que através de um pequeno questionário dava forma a tatuagem que seria apresentada ao cliente, que nunca mostraram descontentamento ou reprovação.
Ao entrar na loja que ficava no segundo andar de uma garagem, tinha ao seu lado esquerdo um bar onde ficava o recepcionista que também era quem servia as bebidas aos clientes, em frente à porta ficava os sofás de espera e no centro uma mesa de vidro com os questionários que os clientes respondiam ao entrarem. Passando o bar ficava as salas onde eram feitas as tatuagens, quatro no total. O papel de parede vermelho escuro dava um ar mais caseiro ao local, que era muito amado e aconchegante aos clientes. Derek estava sentado em uma das cadeiras do bar, quando entrou Vincent foi recebido pelo bartender Mitsko, que era um homem calmo e gentil.
"Bem vindo de volta Vi, Ugo já está te esperando, ficou pronto ontem. Vou chamá-lo espere aqui um pouco."
Vincent se sentou no sofá e ao olhar para o bar viu a face de Derek o encarando. Ele virou o rosto ignorando-o, o ruivo deu uma pequena risadinha e largando seu copo se aproximou e sentou ao lado de Vincent que estava com de fones.
Derek olhou-o nos olhos e disse:
"Oi, o que você está escutando?"
"Música."
Vincent respondeu direto e grosso, mas Derek pareceu mais feliz com aquela resposta do que com qualquer outra que já recebeu em suas cantadas.
"Hee... E que música você está ouvindo agora?"
"Bon Jovi."
"Sério? Não parece gostar de Bon Jovi."
"Nao tem como estar escrito na cara nossos gostos."
"Ah tem sim, olhe para mim! O que acha que eu gosto?"
"Perturbar quem está quieto?"
"Ptff, você é mesmo engraçado. Me chamo Derek, qual seu nome?"
"Vincent."
"É um ótimo nome, bem sexy."
"Você se esforçou para formar essas cantadas meia boca ou já vieram prontas no seu manual de palhaço?"
"Humm... Gosto de pessoas assim também. Mas sabe Vince, cantadas  não são meu forte, sou muito bom em outra coisa, uma bem prazerosa, quer ver?"
"Minha mãe me ensinou a não aceitar convite de estranhos, ainda mais estranhos com cabelos tingidos e cantadas idiotas."
"É, realmente você não é um sujeito muito fácil, não é Vince?"
"Não me chame de Vince."
"Ok... Camisa de onça não é muito antiquada para um jovem igual você?"
"Mudar para meu vestuário não vai te ajudar muito, Derek."
"Veremos." Disse enquanto dava um sorriso galanteador para Vincent na tentativa falha de conquista-lo.
Mitsko voltou chamando Vincent para dentro da sala onde seu amigo estava o esperando. Ele lenvantou mas teve seu trajeto impedido por Derek que o agarrou pelo braço.
"Logo logo nos encontraremos novamente, Vi."
"Espero que não tão logo, Derek."
E com sorriso eles se despediram.
Naquela noite quando Derek chegou na casa onde morava com o irmão e a mãe, que sempre estava fora viajando a trabalho, encontrou no sofá olhando para um pequeno brinco, Ryo. E se jogando a seu lado disse:
"E aí irmãozinho? O que foi, está pensando em finalmente furar a orelha?"
Olhando com uma cara irritada Ryo respondeu:
"As mesmas piadas de sempre Derek? Devia mudar de manual."
"Você também com isso! Ahh cara, paguei de trouxa hoje."
"Isso já não é normal pra você?"
"Você é engraçadinho irmãozinho, mas sabe hoje conheci minha alma gêmea!"
"Outra? Quantas já foram?"
"Outra não! Outro e esse agora é pra valer, nossos destinos com toda certeza estão interlaçados!"
"Boa sorte pra você então."
"E você? Por que tá olhando pra esse brinco, de quem é?"
"De um menino."
Derek ficou com uma cara de espanto e num grito disse:
"O que?!"
"Não grite em meus ouvidos ameba!"
"Desculpe... Espera você me chamou do que?"
"Se acalme primeiro."
"Vou deixar isso de lado agora, mas você falava tanto de mim e agora está indo pro outro time?"
"Vai pro inferno"
Ryo parecia irritado e jogou a almofada que estava em seu colo no rosto de Derek e foi para seu quarto. Derek ficou rindo na sala com a descoberta que fez sobre o irmão, que finalmente mostrou interesse em mais alguém sem ser nos estudos.
Esse foi o começo de encontros ao acaso, várias situações constrangedoras, cantadas rigorosamente recusadas, até que finalmente os dois gêmeos descobriram que estavam apaixonados pelo mesmo menino. Muitas discussões e competições bestas foram feitas, mas quando os dois ao mesmo tempo se confessaram a Vicent tudo que ele disse foi:
"Não consigo amar uma só pessoa e por causa da minha mãe que é uma Succubus tenho muito apetite sexual, principalmente quando é lua cheia, por isso ninguém consegue aguentar por muito tempo. Então se quiserem serão os dois e se aguentarem nós podemos namorar."
No começo os meninos acharam que era uma piada, ou uma desculpa para despista-los, mas logo viram que era verdade e aceitaram as condições. Isso aconteceu a cinco anos atrás, eles permanecem juntos até hoje.


Notas Finais


Espero que amem esses bebês como eu amo ^^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...