História My Teacher and his Nephew - If he likes games, let's play

Ponto de Vista: Rafael

- Agora é minha vez. Falei a encurralando no muro, ela me olhava de forma tímida, essa vai ser fácil de iludir. Minhas mãos a cercavam fazendo um tipo de barreira e as suas mãos entrelaçavam minha cintura. Podia sentir sua respiração descompassada assim como a minha. Nossos lábios estavam a milímetros quando escutamos um latido forte vindo do outro lado do muro. O cachorro começou a latir muito alto nos assuntando, percebemos um movimento vindo de dentro da casa e luzes sendo acesas, nosso primeiro impulso foi correr. Depois disso apenas a deixei na porta de casa e segui meu rumo a minha. Ela era bem bonita e tinha um corpo que qualquer outra de sua desejaria, pena que tão bobinha. Depois que eu leva-la para cama dou um fim nisso, o que pelo visto não vai demorar muito.

Ponto de Vista: Ava

Meu deus aquele menino é um pedaço de mal caminho, cheguei em casa, peguei meu celular e comecei a fuçar no Instagram, achei o dele, ainda bem que não era privado, não teria coragem de pedir para segui-lo, comecei a olhar todo seu feed. Pelo jeito Ava, você se fud**, sério as fotos dele só envolviam bebidas e garotas, pelo jeito ele não é o que parece. Ele parece ser do tipo galinha, pelas fotos pelo menos sim. Eu dando mole para ele que nem uma bobinha ele só deve querer me levar para cama. Se ele gosta de jogos, vamos jogar.

Sexta Feira, 03/02 - 06:30

Acordei com meu pai Benedict quase me jogando cama a fora e minha mãe Sophie gritando da cozinha, família da loucura. Me arrumei como sempre e parti em direção a escola. Chegando lá deixei minha mochila na cadeira e conversar com as meninas ele ainda não havia chegado, a primeira aula era de Educação Física, e eu nunca fui muito fã de correr atrás de um bola. Pedimos para a professora para usar o rádio e então fomos para a sala e jogos dançar. Tocava de tudo, eu minhas amigas dançávamos loucamente até que começou a tocar funk, eu e a Fernanda erámos fanáticas por funk, nas festas nos conheciam como a dupla do quadradinho. Começou a tocar “Na Ponta ela Fica” do Delano, sempre gostamos muito dessa música, foi a primeira que dançamos juntas. As risadas eram escandalosas, nosso grupo de amigas sempre foi muito unido. Olhei pela janela e vi o olhar dele sobre mim, Rafael me olhava com um sorriso sapeca no rosto, nenhuma das minhas amigas tinham o visto, falei que iria ao banheiro e sai dá sala de jogos. Eu não iria falar com ele, claro que meu primeiro impulso era ir até ele e beijar aqueles lábios macios e quentes, e aqueles olhos verdes, mas N-Ã-O, prometi a mim mesma que não vou deixar ele me fazer apenas mais uma de suas galinhas, não mesmo.

Andei em direção ao banheiro, já comentei que minha escola é muito estranha? Literalmente em vez de um banheiro grande com várias cabinas, não, eles vão lá e colocam um banheiro único em cada andar. São três andares resumindo seis banheiros para todos os alunos que devem ser uns 400, seis por que são dois em cada andar, um feminino e um masculino, sem contar nos mil degraus que se sobe de um andar para o outro. Cheguei ao banheiro e estava prestes a entrar quando sinto uma mão em minha cintura que me empurra de vez para dentro do banheiro, continuo de costas para pessoa, sinto a porta se fechar e escuto um barulho de tranca.