História My teacher and my dreams. - New School

Aqui estou eu, fazendo a confirmação de matrícula e pegando os horários das aulas para estudar em Arkham School onde meus pais querem que eu termine os estudos e depois entre para a faculdade.

A mulher baixinha de cabelos ruivos que estava prestando atenção no computador como se estivesse no chat marcando encontro com um boy assim que me viu, me entregou uma ficha: 

" Confirmação de Matrícula para alunos de Arkham School " 
" Nome: Nina Dobrev 
Idade: 17 anos 
Endereço: -----"----- 
Nome dos responsáveis: ----'---- 
Período: Matutino 
Ano: 3°/2° grau " 

Assim que preenchi a ficha, entreguei de volta para a moça e ela me deu uma pequena folha com os horários de aula. Agradeci a moça que me atendeu e fui em direção a porta de saída com os horários em de aula em mão, então fui lendo quando senti um impacto. Eu bati em alguém, olhei pro indivíduo e era um belo homem, vestia um terno preto, estava com uma pasta cinza em uma das mãos, quem olha de longe pensa em um senhor de respeito, mas assim que vi um sorriso cafajeste em seu rosto logo vi que era mais um otário tentando usar seu charme, mas meu deus, que olhos azuis são esses? Saí do transe quando ouvi sua voz rouca. 

- Ei, vai ficar meu admirando pelo resto do dia? - seu sorriso se fechou - você deveria olhar pra onde anda, docinho, porque eu aposto que você não é cega! - essa parte soou um pouco ignorante. 

- Se está esperando um pedido de desculpas, senta ali - apontei para o banco em frente ao balcão da moça ruiva - e espera até ano que vem! - Saí andando rápido e deixei ele plantado olhando em minha direção. 

Que cara ignorante, deus o livre, será que ele estuda aqui? Não, jamais. É muito velho para estar estudando ainda, mas não me importa. Tenho que pegar um táxi e ir pra casa já que daqui à 2h meus pais vão trazer uns clientes no qual eles estão fechando negócio. Enfim, já estou em casa e tá difícil escolher a roupa que vou usar hoje, estava tão distraída que saí dos meus pensamentos quando alguém bateu na porta. 

- Entra. - disse enquanto arrumava a bagunça. 

- Oi minha pequena, o que está fazendo? - Meu pai disse assim que entrou e sentou na ponta da minha cama. 

- Oi papai, escolhendo uma roupa, qual eu uso hoje? - disse pegando dois vestidos, um era preto e curto, iria ficar justinho em mim e o outro era um tomara que caia curto azul claro com um decote um pouco vulgar, porém era perfeito. 

- Hmmm... Esse! - meu pai disse pegando o azul. 

- Obrigada, rei. - sorri e peguei o vestido, joguei na cama e fui indo em direção ao banheiro. 

- Ei! - olhei pro meu pai - O casal de clientes, sabe? - assenti - eles vão trazer o filho deles, o menino parece ser gente boa. - papai piscou pra mim e saiu do quarto - 

Ai ai, papai sempre faz eu conhecer os filhos dos clientes dele, só pelo fato da maioria de seus clientes serem ricos, não que meu pai seja interesseiro, mas ele acha melhor eu namorar alguém que possa me fazer feliz e que tenha condições, enfim. Entrei no banheiro, me despi, entrei no box e tomei um banho demorado, como sempre faço. Após o banho, me sequei, vesti uma lingerie bem fofa e coloquei o vestido, calcei um sapato qualquer, fiz um coque no cabelo, make básica e desci a procura dos meus pais. Encontrei meus pais, um casal muito formal, porém simpáticos e um rapaz junto deles, alto, olhos escuros, cabelos castanhos, um tom meio indefinido. Fui em direção a eles. 

- Filha! - Minha mãe disse logo que notou minha presença - Esse são o Sr. e Sra. Wesley. - Olhei para o casal e dei um sorriso simpático, os dois estenderam a mão e eu as apertei. 

- Seu pai nos falou muito bem de você, pequena Nina! - O Sr. elegante sorriu para mim. - Esse é meu filho, Paul. - se referiu ao rapaz. 

- Hmmm... Prazer, Paul. - sorri tímida. 

- Que? - estava distraído. - Ah ta, prazer! Hmm, Nina, não é? - Eu assenti. 

- Me desculpe pelos modos de meu filho, ele prefere ficar em casa de papo com aqueles amigos dele, até parece ser um adolescente irresponsável de novo. - O pai dele disse rindo. 

- Pai! Para! - Paul disse em forma de protesto.

- Foi mal. - Disse o Sr. caindo na gargalhada. 

- Bom, vamos jantar? - Meu pai interferiu na conversa, todos assentiram.