- Mãe eu não quero ir.
Hinata dizia enquanto fazia a maior força para não sair do lugar, enquanto sua mãe a obrigava ir a psicóloga.
Hinata poderia até ser o sol, como sua mãe dizia, mas ela era fria, seu sol nunca avisou quando ia embora, ele foi sem aviso, e nunca mais deu as cara.
- Hinata, você vai sim na psicóloga– sua mãe dizia enquanto tentava fazer de tudo pra sua filha sair do lugar.
- Mãe, por favor, eu odeio ir na psicóloga. Se nem eu mesma sei o que está acontecendo comigo, a psicóloga que não vai descobrir em um dia. – ela não queria ir mesmo, não via razões de ir em um consultório, e depois entra em uma sala, sentar em uma cadeira e dizer tudo que ela sente e está sentindo para uma completa estranha.
Sua mãe não disse nada, apenas a soltou e saiu do cômodo onde estavam. Ela não quis dizer aquilo por mal, mas era a verdade, ela nunca se entendeu por completa, não será a psicóloga que irá descobrir.
Percebeu que a mãe ficou chateada, e então resolveu dar uma chance de ir nessa consulta. Chamou a mãe e disse que ela iria, mas se desse errado nunca mais iria voltar lá ou em qualquer psicólogo/a.
[ .............]
Elas já tinham chegado ao consultório, a viajem inteira até no destino, Hinata e sua mãe não trocaram uma palavra. Sua mãe sabia que sua filha estava fazendo isso por ela não pelo seu bem própio, ela sabia que a filha não iria concorda em ir a psicóloga. Mas como toda mãe se preocupa com o filho, ela não foi diferente. E como todo filho recusa em ir se "tratar " Hinata não foi diferente.
Hinata as vezes achava ridículo essa preocupação toda da mãe com ela, ela sabia que a própria não tinha jeito, para Hinata, a própria só estava viva pela sua mãe e pelo seu suporte. Ela não tinha mais ânimo até para respirar. Ela não era mais a Hinata de antes, ela agora é apenas Hinata. Sem definições de sol.
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