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História My vampire - Pedra Vermelha


Escrita por: Keityy

Notas do Autor


´´Chega um tempo na vida que a gente aprende que ninguém nos decepciona, nós que colocamos expectativa demais sobre as pessoas. Cada um é o que é e oferece aquilo que tem para oferecer´´.

Capítulo 2 - Pedra Vermelha


Fanfic / Fanfiction My vampire - Pedra Vermelha

Acordei assustada em um pulo com muito frio, olhei aflita ao redor e não via quase nada por já ser noite. Estava no chão onde tinha caído, porém algo em mim brilhava em toda aquela escuridão, no meu pescoço havia um cordão com uma pedra vermelha que por certo seria um rubi.

Mais que depressa corri em direção a minha casa, confusa não sabia o que tinha acontecido, logo já conseguia ver as luzes da cidade, cheguei em casa e de supetão abri a porta e dei de cara com meu pai com uma expressão do tipo ``onde você estava e por que saiu sem avisar?``. E não deu outra.

­- Onde você estava e por que saiu sem avisar?

- Fui conhecer um pouco a cidade, desculpe.

- Não saia mais assim, o jantar está pronto há décadas já são nove horas.

- Tudo bem vamos comer. Disse desviando o olhar

O jantar era simples, mas convidativo, havia massa e uma carne assada. Enquanto comíamos não conversamos muito, apenas sobre a escola e o que pretendia de agora em diante.

- Agora preciso voltar a pensar em meu futuro e cursar uma faculdade.

- O que você tem em mente? Disse Alex.

- Sempre quis ser escritora, gosto muito de ler e escrevo muito bem – me sentia uma verdadeira nerd falando assim.

- Hum, amanhã  vamos conhecer algumas universidades se quiser. Disse dando o último gole em seu vinho.

- Tudo bem, amanhã veremos, vou subir o dia foi cansativo hoje.

- ok.

Mais que depressa subi as escadas entrei no quarto e tranquei a porta, estava congelando de frio, entrei no banheiro e liguei a torneira na banheira que logo encheu, no meio da espuma que cheirava a limão e flores brancas  me afundei e não parava de pensar no que tinha acontecido.

- Que droga aconteceu lá? -Pensei alto- e o que é essa pedra vermelha?

Ao fechar os olhos aqueles outros olhos vermelhos vinham em minha mente e não podia deixar de sentir medo. Como sentia falta da minha mãe agora porque era com ela que iria dormir depois de uma situação como essa, lágrimas quentes escorriam em meu rosto. Sai da banheira e logo coloquei meu pijama de inverno cinza, meias grossas, penteie o cabelo molhado e fui pro quarto.

Gostava dali, se parecia com meu antigo quarto e por um curto período de tempo fazia com que me sentisse em casa, mas a dura realidade me invadia como um tsunami da mais dura verdade. Fui pra cama onde só uma noite de sono apagaria aquele acontecimento bizarro da minha vida.

Logo peguei no sono e acordei com um pesadelo, aquilo realmente estava me perturbando, com a visão embaçada olhei pro lado em direção a janela e lá estavam àqueles mesmos olhos, conseguia ouvir as batidas do meu coração no mais terrível horror que sentia, esfreguei os olhos e aquilo sumiu, podia jurar que algo estava lá aquele mesmo olhar. Olhei no relógio seis horas, com certeza que depois daquilo não iria dormir mais. Olhei no criado mudo e aquela pedra brilhava como se fosse aquilo olhando pra mim quem ou o que tinha deixado aquilo pra mim e por qual motivo?

Acho que estava ficando louca devido ao estresse da perda de alguém muito importante pra mim, por sorte sou uma pessoa muito racional. Levantei da cama e coloquei uma roupa para correr, calça legguing preta e um moletom grosso verde que era da minha mãe e um tênis, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e sai de fininho deixando um bilhete na bancada da cozinha para Alex avisando que ia correr.

Lá fora o sol timidamente surgia, coloquei meus fones de ouvido no meu ipod com volume médio e comecei a correr, tentando me livrar daquela depressão que me invadia. Logo o dia já estava claro e fui observando o espaço em que me encontrava, naquele mesmo bairro, pessoas normais indo trabalhar, mães acompanhando seus filhos até a escola, idosos indo até a caixa de correio e pegando o jornal do dia. Nada parecia estranho, olhei mais a cima das casas e havia montanhas e construções antigas que pareciam castelos e outras em ruina.

Oito da manhã, hora de voltar pra casa. Quando cheguei Alex estava sentado na bancada tomando seu café e lendo jornal com o óculo baixo, ergue o olhar pra mim e disse:

- Como foi a corrida? Seu tom sério nunca mudava.

- Foi boa, ajuda por as ideias no lugar.

- Sei que está passando por um momento difícil, mas estou aqui para o que precisar, afinal sou seu pai por mais estranho que possa parecer.

Jura? Pode ter certeza que era estranho, era muito difícil pra eu estar ali com uma pessoa que biologicamente era meu pai, mas para mim não levava nenhum significado da palavra.

- Sim, muito estranho - concordei – não estou acostumada a ter um pai na minha vida. Completei usando a palavra pai com aspas nos dedos.

- É compreensível, mas agora estamos aqui pra mudar isso. Puxou-me com o braço para seu peito enquanto o outro segurava a caneca.

Fiquei imóvel enquanto uma estranha sensação de proteção me envolvia.

- Coma alguma coisa, tome um banho e vou te levar para conhecer uma universidade e te apresentar alguns professores que conheço, tirei a manhã de folga para isso.

- Tudo bem – sai olhando para baixo para ele não ver meu rosto corado, infelizmente tinha esse defeito.

O caminho foi muito mais leve do que a tensa viagem que tive com Alex quando tinha ido me buscar, estava nervosa nem sabia se tinha me vestido apropriadamente para tal, era meio desajeitada quanto a isso. Estava usando uma calça jeans skinny escura e uma cacharrel listrada com tons entre branco e roxo e meu inseparável all star preto e cabelo solto.

Saindo daquele bairro que era o único lugar que conhecia por enquanto, passamos pelo centro da cidade cheio de lojas e comercio em geral, tudo era muito limpo e bem organizado, havia muitas flores decorando as venezianas das lojas, pelo menos algo para alegrar o tom pesado e escuro do céu de inverno naquele lugar. A paisagem mudou ao entrarmos em uma estrada onde nas laterais havia árvores grandes repletas de flores brancas onde caíam com o vento por toda parte varrendo a estrada e bem ao fundo uma gigantesca estrutura que mais parecia a notre dame do que uma universidade. Parecia um cenário de filme. Realmente era ali que eu entraria.


Notas Finais


oii gente!! Segundo capítulo até que em fim rsrs..próximo no próximo mais personagens e descobertas, se tiver alguém lendo pf comentem o que estão achando será importante pra mim. bjs.


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