O chão gelado e úmido em contato com meu corpo me fez acordar devido ao frio que começava a sentir, ainda meio zonza me levanto e sento no chão abraçando minhas pernas.
Analiso o local em que me encontro com os olhos, o banheiro feminino da escola fora substituído por um chão de cimento sujo e molhado e paredes encardidas e cheias de pichações do mesmo material, as lâmpadasque iluminavam o local piscavam constantemente dando aquele lugar um aspecto sombrio.
— Finalmente a bela adormecida acordou. — Uma voz desconhecida soa atrás de mim, giro a cabeça em direção a voz e me deparo com a jovem moça ruiva que me puxou para dentro do espelho.
A mulher estranha, apesar do frio que fazia, trajava apenas um shortinho preto, uma blusa de mangas compridas e botas da mesma cor, as madeixas estavam soltas realçando sua beleza sobrenatural.
— É ... Quem é você ? — Me levantei desajeitadamente do chão imundo, a presença daquela mulher me intimidava.
A ruiva em resposta soltou um riso soprado como se estivesse se divertindo com aquela situação, com um simples gesto com sua mão, ramificações de plantas começaram a surgir pelo local e em questão de minutos, o verde exuberante dos mais variados tipos de plantas espalhou-se transformando aquele lugar em uma pequena floresta.
Olhava admirada e espantada para o que tinha acontecido ali, fiquei mais surpresa ainda quando uma pequena moita nasceu debaixo de mim, me desequilibrando e fazendo com que caísse sentada em cima da mesma. A jovem ao meu lado sentou-se numa planta de folhas grandes com algumas manchinhas rosas.
— Hum ... — A ruiva me analisava de cima em baixo. — Acho que temos um tempinho antes da reunião começar.
— Tempo pra que ? — Assim que terminei de perguntar uma névoa escura surge a nossa frente e se dissipa segundos depois revelando seis pessoas com vestes escuras e feições nada amigáveis.
— Acho que a reunião vai começar mais cedo do que eu esperava. — A ruiva falou irônica.
N e os rapazes fizeram menção de se aproximar de nós duas, porém a mulher fez um gesto com a mão fazendo com que alguns de hera barrassem os meninos.
— Não tão rápido rapazes. — Com outro gesto, a moita em que eu estava sentada começou a crescer e me envolver por entre seus galhos. — Ou a sua amiguinha aqui irá se tornar adubo para os meus bebês.
Um grito saí da minha boca assim que espinhos grandes e pontiagudos começam a nascer pela planta que me prendia em seu interior numa espécie de bola.
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