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História My wolf - Amigos...


Escrita por: secretgirl019

Notas do Autor


volteiii, me deixem explicar a demora, meu computador pifou, não queria mais entrar na internet, eu levei pra arrumar, mas demorou mais do que eu esperava. então trouxe um capitulo gigante pra vocês!!!! queria desejar um feliz ano novo, sei que não vou conseguir postar um capitulo antes então.... tudo de bom pra vocês meus lobinhos(as)!!!!

Capítulo 4 - Amigos...


congelo imediatamente, viro minha cabeça e olho pra ele por cima do ombro, ele me encara, assim que percebe que eu o observo ele levanta a cabeça e olha para o ceu. ele ainda não vai me matar, meu coração se enche de alivio e eu deito minha cabeça sobre meus joelhos, adormeço ali, naquela posição desconfortável.

......

acordo com os primeiros raios de sol sobre meu rosto, esta confortável, quentinho e macio, mas meu cobertor não é de pelinho pra ser assim macio. olho para o lado lentamente, estou deitada sobre ele, o lobo, ele parecia estar dormindo. estou confusa, por que ele não me matou? como fui parar aqui? essas perguntas rodeavam a minha cabeça, mas não era hora para aquilo, levantei devagar para não o acordar, oque parece que funcionou. minas costas doem, não é igual ontem, é um grande incomodo.

volto ao dormitório e deito na cama tentando dormir, mas minha cama não é macia igual a seus pelos, desisto e pego meus fones e celular que estavam do lado do travesseiro, coloco na minha playlist, o bom dela é que tem 127 musicas, oque distrai muito, o ruim é ocupa muita memoria. e lá estava eu, ouvindo musica e me distraindo pra não pensar no lobo, então penso no meu primo e na stefany, não os vi ontem depois que meu primo me contou sobre eles, depois pergunto pra Sabrina.

sou tirada de meus pensamentos quando escuto o sino de uma capela aqui perto, todos os finais de ano é a mesma coisa, meus tios acordam primeiro e depois acordam os outros com o sino, retiro meus fones e vejo uma por uma as mulheres irem levantando até que minha tia vem até mim

-você consegue se mexer?- ela pergunta, levanto a mão e faço sinal de + ou -, ela assenti- vou trazer seu café da manha aqui, espere um pouco.

assinto e me viro, tem um par de olhos azuis me encarando

-você esta bem?- ela pergunta

-sim, onde estava meu primo ontem?- pergunto com um fio de voz, os gritos de ontem estão fazendo efeito

-quando você estava sendo tratada? comendo a stefany, um pouco abaixo da piscina, entre as arvores- ela disse sem expressão, mas conheço ela tempo suficiente para dizer que ela estava decepcionada e com raiva. aquelas palavras me atingiram como uma faca, abaixo meu olhar e ela vem ate mim

-você sabia que não ia dar certo de qualquer maneira, apenas não quis admitir. eu sei que é doloroso, mas você vai superar, você consegue.. mas oque eu quero muito saber é...COMO VOCÊ FEZ ISSO??- eu não sei se devia contar para ela, mas acho melhor contar, e sabe quando eu estou mentindo, afinal, ela me conhece amais tempo que a stefany

-você acredita e confia em mim?- perguntei

-claro, agora você pode falar oque aconteceu?- ela disse

-um lobo gigante preto me atacou. -só disse. ela começou a gargalhar, sua pele branca já estava ficando vermelha, ela para e respira um pouco

-olha s/n, eu sei que você é doida, estranha e muitas outras coisas, mas você não vai conseguir mentir pra mim- ela para e fica me encarando nos olhos, por dez segundos ela me olha nos olhos, apenas nossas respirações quebravam o silencio, até que finalmente a ficha dela cai, ela me olha arregalando os olhos, sua boca se abre em um perfeito ''o''

-pareço estar mentindo agora?- digo deitando novamente, ela começa a abrir e fechar a boca varias vezes, fazendo sons sem sentido até que finalmente ela para e deita do meu lado, olhando para o teto junto a mim

-as merdas que você faz estão começando a piorar....-ela diz

-eu sei..- nos viramos e ficamos encarando uma a outra em silencio, mas o silencio é quebrado pela minha tia que entra no dormitório

-trouxe um pouco de tudo, espero que seja o suficiente pra Sabrina não comer tudo sozinha, você come demais menina!- ela deixa uma bandeja na cama, a Sabrina me ajuda sentar, nenhuma de nós quer dizer algo, não sabemos oque dizer então simplesmente comemos o café da manhã, clima estava tão tenso, eu precisava dizer algo

-se os outros perguntarem oque aconteceu apenas diga que eu cai de um morro- digo tomando o suco de laranja que minha tia trouxe

-seria normal se você estivesse traumatizada ou com medo, mas você esta normal, isso é estranho- ela diz olhando para mim

-é porque não consegui ficar com medo dele, na verdade, me senti confortável, ele não era um lobo comum, eu devia realmente ficar com medo, mas não consigo- digo mordendo um pão com requeijão

- ainda bem que você não vai ver ele de novo- ela olha pra mim esperando algo- NÉ? s/n não me diga que você quer ir velo de novo....- eu viro a cabeça mordendo o pão- você é louca.

-é nosso penúltimo dia aqui, se eu for vê-lo pela ultima vez eu preciso conhece-lo mais- ela esta aceitando isso bem, nós duas acreditávamos que existia seres assim, agora temos certeza, parece normal pra nós

-que horas você vai sair daqui?-ela pergunta

- as quatro, como hoje é o antepenúltimo dia sei que todos vão fazer uma festa, mas só deve durar até as três ou menos- respondi colocando meu copo vazio na bandeja

- tudo bem, se me perguntarem digo que você foi ao banheiro, não, acho melhor eu ir com você e esperar longe, se você for sozinha alguém vai atrás de você porque esta machucada e sozinha, antes de sair não esquece de me chamar- ela disse afastando a bandeja de nós

-okay, acho que vou passar a tarde aqui, não quero ir na festa e encontrar meu primo- digo tentando descer da cama, ela desce rápido e vem me ajudar- obrigada

-obrigada nada, são dez reais- ela diz estendo a mão, começamos a rir, fomos pra sala, ligamos o x-box do meu tio e começamos a jogar mortal kombat, todos os anos eles trazem o mesmo jogo e todo ano eu ganho da sabrina

~~~~quebra de tempo~~~~

a festa já tinha começado faz tempo, eu bebi quatro latas de energético e a Sabrina bebeu duas, escondidas claro, se minha tia visse ela ia surtar, paramos de jogar um pouco e olhamos no relógio era 3:30, peguei mais uma lata e bebi por precaução de ficar com sono, saímos e demos uma volta pela chácara, estavam todos no chão, bêbados, ainda bem que só tinha nós quatro de adolescentes na chácara, nenhuma criança, fomos para a cozinha, o som ainda estava ligado, a Sabrina desligou, eu peguei pães pra gente ir comendo, pulei alguns parentes que estavam no chão e fomos para a trilha

-é aqui, você vai ficar bem?- perguntei pra ela

-vou, qualquer coisa grito por você, não se preocupe- ela disse e meu deu pequenos empurrões pra continuar, assenti e comecei a descer a trilha com a lanterna do celular. já avistava o AP, cheguei perto e sentei no chão mesmo, minhas pernas não aguentariam por muito tempo, parando pra pensar, meu corpo esta melhorando rápido, o incomodo nas costas diminuíram

sou tirada de meus pensamentos quando ouço galhos se quebrando, me viro e vejo o lobo, pego um pão e estendo em sua direção, ele simplesmente senta me encarando, retiro alguns do pacote e jogo o pacote pra ele, ele olha o pacote e olha pra mim, levanto as mãos como sinal de tanto faz, pego meus pão e começo a comer. vejo pela visão periférica que ele pega o saco e o rasga, comendo os pães

-queria agradecer por não me matar, hoje é meu ultimo dia aqui, não precisa se preocupar em me ver novamente- viro e escuto ele bufar levemente- eu sei que não quer me ver, mas poderia ser gentil de esperar um pouco- eu digo e ele se vira pra mim balançando a cabeça em sinal negativo, parece que ele não é gentil de esperar- okay, já estou indo se não quer me ver- eu levantei e quando ia ir embora ele entra na minha frente- olha sai da frente, não posso esperar de pé, minhas pernas doem, tenho que chegar na minha amiga pra sentar e descansar- ele fez sinal positivo com a cabeça- você quer que eu sente?- ele faz sinal positivo novamente, eu me sento e coloco meu peito nos joelhos- oque você quer?- ele não responde só vai para trás das arvores, espero um tempo e escuto uma voz diferente

-você é complicada em...- vejo um garoto sair de trás das arvore, ele usava calça jeans, uma regata preta que deixava a mostra seus músculos e estava descalço

-cara, eu não tenho nada pra roubar sabe? e-e tem um lobo grande preto nessa chácara, se você me roubar e eu gritar ele vai aparecer...- um ladrão é a ultima coisa que eu queria, o lobo me deixou mesmo, queria ir embora primeiro, eu falo com desespero pro garoto

-então não me reconhece na forma humana s/n?- ele faz cara de triste

-lobo preto gigante de pelo macio?- pergunto e vejo ele assentir

-sim, você entendeu errado, não quero que vá embora sem eu me desculpar e explicar algumas coisas- ele diz se sentando na minha frente- não parece assustada com o fato de ser atacada por um lobo, dormir em cima de um e esse lobo se transformar em humano....- ele observa

-porque eu já acreditava, agora eu tenho certeza, não faz muita diferença...-digo

-você é mesmo muito estranha, então, eu queria me desculpar por te atacar, não pude fazer muito na hora, eu estava fugindo e vi você no caminho, me assustei e te ataquei, se ajudar um pouco, peguei algumas plantas e fiz um remédio depois coloquei nos ferimentos- ele disse

-tudo bem, o remédio esta fazendo efeito- digo passando uma de minhas mãos levemente nas costas

-que bom, me desculpe por tudo, mas eu tenho uma pergunta, você disse que sua amiga esta esperando, ela sabe sobre mim?- ele pergunta

-sim, mas não se preocupe, ela também acreditava então não se assustou também-digo

-como posso fazer pra você me desculpar?- ele pergunta se inclinando um pouco pra frente

- nada, já desculpei, você teve seus motivos e eu estava ali na hora errada e no lugar errado, apenas isso- digo para ele

-mas ainda me sinto culpado, tive uma ideia, você gostaria de correr nas minhas costas?- ele pergunta

-parece legal, tudo bem, afinal, tenho que aproveitar a ultima vez que te vejo- falo levantando do chão e limpando minha bunda

-como assim?- ele pergunta levantando também

-como eu disse, hoje é meu ultimo dia nessa chácara, amanha de manhã eu vou voltar pra casa, vamos?- perguntei

-calma, eu tenho que tirar minhas roupas, é minha única troca de roupa, não quero ficar pelado- sinto meu rosto esquentar devo estar igual a um pimentão, agradeço que seja de noite- nick

-oque?- pergunto confusa

-meu nome é nick- ele diz estendendo a mão- acho melhor recomeçarmos- ele diz

-também acho, prazer te conhecer nick, meu nome é s/n- falo e aperto sua mão

-amigos?- ele pergunta

-amigos. 


Notas Finais


até ano que vem!!!!


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