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História My Zone - Chapter Four


Escrita por: mandybouke

Notas do Autor


4h18m da MANHÃ PORRA
Mas terminei, amém, eu to
Adivinhem
Adivinhem
Adivinhem
(Dica: a capa do chap)
Tá na cara né?
Boa leitura <3

Capítulo 4 - Chapter Four


Fanfic / Fanfiction My Zone - Chapter Four

Comecei a correr pelos corredores já vazios, precisava ajudar o garoto, seja lá quem fosse.

Realmente vou matar aula pra isso.

Eu sou muito idiota.

Corri até minhas pernas formigarem e minha respiração descompassar, mas cheguei até a porta que dava para a escadaria.

Ri internamente do aviso proibindo a entrada de alunos, isso só os atiçava mais.

Subi as escadas em um ritmo um pouco mais lento e a cada degrau ouvia as vozes lá de cima mais claramente.

Parei rente a outra porta que me separava dos garotos, tomando ar.

Não podia aparecer ali do nada e morrendo.

Se fosse pra apanhar, apanharia com dignidade pelo menos.

Aproveitei esse tempo para me situar na conversa, encostando a orelha próxima á fechadura.

— Eu sei que você sabe de alguma coisa. — Ouvi a voz de Zico praticamente rugindo com quem quer que esteja ali e recuei.

Logo ele? Vou meter o pé.

Outro grito me fez estancar no caminho e a curiosidade me dominar, mantendo-me ali.

Que vergonha, Kyung.

— Desembucha!

— Eu juro Zico. — o garoto respondeu com voz chorosa. — Sequer sou amigo dele.

— Vou perguntar mais uma vez... — até eu fiquei nervoso com o tom usado. — Jaehyo já namorou Park Kyung?

Que?

Mais um choque.

Certo, a semana está uma loucura e eu não esperava pela maioria das coisas que acabaram me acontecendo, mas isso...

Primeiro que eu nem devia estar aqui.

Segundo que JiHo não tem nada a ver com minha vida.

E terceiro:

 

Eu? Namorado do Jaehyo? Jamais.

Não que ele seja feio, longe disso... Mas já tive provas do que o cara é capaz de fazer.

Só a ideia de tê-lo ao meu lado dessa forma fez meu estômago se revirar.

— Eu não conheço o Kyung assim, já disse que fizemos apenas um trabalho juntos. Por favor, Zico... Fale com Taeil, ele vai saber.

Trabalho? Que trabalho? Quem é esse garoto?

Não ver o que está acontecendo só complica mais.

Porra, assim não dá.

Ergui o corpo na ponta dos pés tentando alcançar uma fresta na porta para ver pelo menos um pouco.

— Nunca fale em Taeil quando eu estiver por perto, entendeu bem? — pude ouvir a voz alterada de Zico e acho que me empolguei demais.

Puta merda.

Trinquei os dentes quando a porta cedeu para o lado de fora e em uma questão de segundos eu estava de quatro sobre o chão, interrompendo a discussão deles.

Fechei os olhos como se isso me tornasse invisível.

Merda, merda, merda.

— Mas o que...?  — Zico se interrompeu — O que faz aqui, Park?

“Estou procurando minhas lentes de contato, JiHo” foi o que pensei em dizer, mas continuei imóvel sem sequer olhá-los.

Mordi o lábio quando minha gravata foi puxada e fiquei em pé.

Por que a vida faz isso comigo?

JiHo me chamou algumas vezes e abri meus olhos.

Sua expressão estava entre nervosa e assustada.

— Me solta. — segurei seu pulso, mas ele não afrouxou o aperto. — Falei pra soltar.

— Só quando me responder.

Engoli em seco, olhando para o outro garoto ali.

Reconheci-o da minha turma de biologia, realmente havíamos trabalhado juntos, era BaekHyun. Assim que o encarei ele me olhou com pena e correu.

Zico me soltou, tentando alcançá-lo.

— Ei, volta aq— BaekHyun foi mais rápido e Zico deu de cara com a porta fechada desesperadamente pelo menor.

Foi uma cena linda de se ver, porém antes que eu pudesse rir lembrei que esse tipo de porta só pode ser aberta pelo outro lado.

Cara mamãe deixo em meu testamento meus jogos e livros para Taeil. Afinal, estou para morrer.

Preso no terraço com Woo JiHo.

Puta que pariu.

Ele percebeu a situação quando a porta não cedeu a seus chutes e me encarou com olhos arregalados e assassinos.

Recuei um passo e ele veio pra cima de mim.

— Isso é sua culpa! — gritou, puxando novamente minha gravata.

— Minha? Você pirou? — respondi no mesmo tom.

— O que caralhos você veio fuxicar aqui, Park?

— Você me respeite! — apontei o indicador contra seu rosto. — Não vim “fuxicar”, não sou da sua laia.

— Ah é? E está aqui por quê? — arqueou o cenho, quase vitorioso.

E agora?

Eu não vim aqui ouvir conversa... foi obra do destino, eu nem sabia que esse encosto estaria aqui.

— Sempre mato aula no terraço. — disse tentando soar convincente.

Espero que ele caia nessa.

— Entendo. Então tudo bem. — ele respondeu. Ele caiu? Eu hein.

— Mesmo? — tentei confirmar.

— Não, você acha que eu sou idiota?! — alterou-se — Agora diz logo o verdadeiro motivo.

Suspirei longamente.

— Tá, é mentira. — admiti olhando algum ponto no chão. — Mas vim porque vi alguém quase ser jogado aqui de cima. Precisava ajudar e não sabia que você estava aqui, porra. Se não, passaria longe.

— Grande ajuda, agora nos prendeu aqui. Idiota.

— Cale a boca e me solte. — ditei — Ou vai me segurar pra sempre?

Ele recuou fazendo uma careta, mas ignorei.

— Nada aconteceria se você não estivesse aprontando com o BaekHyun. O que o pobre garoto te fez? — repreendi-o.

Ele se encolheu um pouco, mas logo voltou ao “normal” em escala Woo JiHo.

— Eu só queria conversar, ele que foi ignorante. — aham, BaekHyun estava quase chorando — Mais importante que isso, vamos pensar em um jeito de sair daqui. — assenti meio contrariado, odeio receber ordens, quem dirá vindas de Zico. — Me dê seu celular.

Estendeu a mão tentando pegar meu aparelho e desviei de seus dedos.

— Pra quê? Usa o seu.

— Pra pedir resgate, o meu ta’ sem bateria.

— Certo. — entreguei o celular e Zico encarou a tela por longos segundos. — O que foi? Não sabe digitar, imbecil?

— É que... eu não sei o número dos meus amigos de cabeça. — respondeu sem jeito e eu tomei o aparelho de volta de sua mão.

— Ninguém da direção pode saber que estamos aqui, sabe que matar aula é considerado um crime hediondo... — comentei e ele revirou os olhos, arrogante. — Vou ligar para Taeil, ele vai nos ajudar.

— Tsc. — Zico estalou a língua e se afastou com aquela expressão odiosa de sempre.

Dei de ombros o ignorando completamente e disquei para Taeil.

— Porra... Atende. — resmungava enquanto o toque de chamada realizada se fazia presente pela quinta vez e caía na caixa de mensagens.

Verifiquei o horário e me lembrei que Taeil só liga o celular lá pelas 21h da noite.

De acordo com ele, é mais fácil estudar sem distrações.

Caguei pras suas distrações, Taeil. Eu vou morrer aqui.

Fui até JiHo que estava sentado em uma sombra contra o parapeito do terraço, sentando ao seu lado.

Expliquei a situação e soltamos suspiros gêmeos. Seria um longo dia.

~ TAEIL~

— Ei...? — ouvi um sussurro vindo da carteira ao lado e desviei a atenção do quadro para meu colega. — Mandaram te entregar.

Ele me estendeu um pequeno pedaço de papel e logo se virou sem dizer mais nada.

Dei de ombros e discretamente abri-o, revelando a mensagem ali.

“Você está brincando com minha sanidade? Pare de colocar o lápis na boca desse jeito”.

Percebi então que realmente estava com o lápis na boca, porém não o mordia. Arqueei as sobrancelhas ao perceber o quão pornográfica poderia ser a cena. Olhei imediatamente para o outro lado da sala, encontrando o olhar de JiHoon fixo em mim. 

JiHoon era um de meus principais ficantes e meio que meu “favorito” desde a última festa da qual participei, onde fui contemplado com uma das melhores transas da minha vida.

Na maioria das festas eu ia acompanhado de Kyung, mas ele era muito reservado em contexto sexual, diferentemente de mim que sempre priorizei, além dos estudos, a diversão.

Eu faço o estilo estudioso santinho? É uma pena que a realidade seja muito distinta e a santidade esteja a quilômetros de distância de mim.

Certifiquei-me de que todos os outros estavam focados na professora e mantive contato visual com Pyo.

Abri a boca devagar e tão lentamente deslizei a língua pela extensão do lápis, simulando uma chupada em sua extremidade.

Eu adorava provocar.

Seus olhos se estreitaram e ele mordeu o lábio, como sinal de excitação. Ri comigo mesmo e escrevi logo abaixo de sua frase:

“Mas se eu tirar o lápis, o que vou colocar? *∩* ”.

Escrevi da maneira mais inocente que pude e mandei que lhe entregassem, voltando a fingir que estava interessado na aula.

Não que eu não gostasse de aprender, pelo contrário, já dominava o conteúdo.

Sua resposta não demorou a chegar:

“No final dessa aula vá para o banheiro do terceiro andar e eu te mostro ♥ ”.

O terceiro andar que estava em reforma, um dos melhores lugares para os poucos que conseguiram uma cópia da chave com os garotos do último ano. Pyo era um deles.

Amassei o papel e o joguei em meu estojo, apenas aguardando o sinal soar.

 

Ah, como eu adoro isso.

JiHoon tem as mãos mais habilidosas que algum dia já tive o prazer de conhecer.

Ele apalpava minha bunda enquanto me prensava na parede e sua língua fazia maravilhas em minha boca.

Gemi sem pudor algum contra seus lábios, deslizando as unhas pela pele já exposta de suas costas.

Seu joelho alcançou minha ereção recente e tive que romper a sequência de beijos molhados para respirar, mas Pyo não parou.

Sua boca desceu por meu pescoço em lambidas suaves que logo se tornaram mordidas e chupões fortes até a linha de minhas clavículas.

Aos poucos minha razão se esvaia e eu me esfregava nele como podia, sentindo seu perfume natural impregnar-se em mim.

Amo o cheiro de Pyo, é viril, marcante e sempre me excitou.

Não obstante, seus dedos invadiram minha calça e roupa íntima, apertando minhas nádegas diretamente.

— Quero ouvir você gemer. — sua voz naturalmente grave soou ainda mais rouca em meu ouvido e logo minha orelha recebia leves mordidas.

Minha ereção pulsou ao ser contornada por seus dígitos longos.

Fechei os olhos e deixei um som agudo escapar.

— Assim mesmo, Tae... — aquele timbre me causava arrepios, mas não superava suas palmas subindo por baixo de minha camisa sem dar-se ao trabalho de desabotoá-la.

Tateou meu tronco até que seus polegares encontrassem meus mamilos eriçados, massageando para me levar à loucura, como tudo o que fazia.

Sem muita enrolação JiHoon puxou o tecido para cima e ajudei-o a me livrar da camisa.

Seus olhos passeavam por minha pele nua com desejo. Decidi me aproveitar disso, levando o dedo indicador até a boca e o mordendo sem deixar de manter uma de minhas melhores expressões safadas.

— Vai ficar só olhando? — indaguei com a voz fraca e foi como se eu tivesse despertado um ser selvagem em Pyo, o que não deixava de ser uma meia verdade.

Suas mãos tão conhecidas por meu corpo delicado agarraram abruptamente minha cintura e seus dentes capturaram a carne de meu mamilo direito, causando-me um grito que notei excitá-lo.

Ele maltratava a região com chupões e a acariciava com a ponta da língua, olhando-me por vezes.

Pyo me enlouquece.

Admito que seja sensível e á essa altura do campeonato mal consigo controlar meus grunhidos de prazer.

JiHoon se afastou bruscamente e fui consumido pelo tesão quando ele desabotoou a própria calça e baixou-a até os pés antes de chutar o agora empecilho para qualquer canto do banheiro.

Seu membro estava evidente sob a boxer branca. Lambi os lábios, sua extensão praticamente se movia sozinha pelas pulsações intensas. A glande inchada espalhava pré-gozo pelo tecido, umedecendo a peça e a tornando transparente ao ponto de expor a cor azulada das veias em seu falo avantajado.

— Vai ficar só olhando? — usou minha provocação anterior com um sorriso lateral e eu me prostrei de joelhos no mesmo instante.

Segurei o elástico da última peça que o cobria e até faria um joguinho de provocações, mas não era nossa primeira vez e ambos ansiávamos por contato, não havia motivos para hesitação.

Baixei o tecido de uma só vez e sua rigidez saltou rapidamente, atingindo minha bochecha em um estalo molhado.

Olhei para cima apenas pelo prazer de tê-lo entregue aos meus toques e mantive o falo em meu rosto, roçando a bochecha continuamente.

Envolvi a extensão entre meus dedos, passando a glande por meus lábios antes de chupá-la com vontade, causando um ofego pesado no moreno. Senti meus cabelos serem puxados e deixei que o restante deslizasse para dentro de minha boca, engolindo tanto quanto poderia.

Apoiei ambas as mãos em suas coxas, movendo a cabeça para frente e para trás, alternando entre arrastar a língua ou estimular o prepúcio com sucções mais intensas, tudo sem perder suas expressões por nenhum segundo.

Em determinado momento seus quadris empurravam-se contra mim então apenas relaxei, deixando que JiHoon fodesse minha boca de acordo com sua preferência.

Meus gemidos eram abafados por seu pau que entrava e saía freneticamente por minha cavidade, fazendo com que uma mistura de saliva e fluídos escapassem pelo canto de meus lábios, lambuzando meu queixo e bochechas.

Não que eu me importasse, é claro.

— Ah... Engole tudo Tae, vai. — suas palavras me incentivavam cada vez mais. Deixei minha mão direita cuidar de seu falo ao passo que minha boca descia para os testículos.

Abocanhei uma de suas bolas, chupando e massageando com minha língua. Repeti o processo com a semelhante e não poderia estar mais satisfeito com suas reações.

Voltei a brincar com a língua em sua glande, rodeando-a e cutucando a fenda, logo sendo obrigado por seus braços fortes a chupá-lo completamente.

— Mama direitinho. — mais e mais termos sujos escapavam. — Ah! Porra Taeil! Eu vou gozar.

Afastei seu caralho de minha boca e apenas o lambi fracamente.

— Então vem na minha boquinha, vem. — entreabri os lábios, baixando as mãos.

JiHoon se masturbava em um ritmo frenético, sempre com a glande apontada para minha boca e após algum tempo, jatos de seu sêmen atingiram não apenas minha língua como também meu rosto.

Engoli tudo e limpei o restante com o indicador, chupando-o sensualmente em seguida.

Pyo ofegava, apoiando-se na parede. Sorri convencido, quase acabei com o garoto.

Minha excitação pulsou, causando um incômodo considerável.

Despi-me sem qualquer vergonha e me sentei sobre a pia, segurando meu próprio pênis negligenciado e o massageando devagar.

Aos poucos aumentava a velocidade e consequentemente meus gemidos.

Minhas pernas estavam afastadas e logo Pyo encaixou-se entre elas, substituindo minha mão pela própria.

Seus movimentos eram precisos e deliciosos. Beijou-me intensamente enquanto bombeava minha extensão com vontade.

— Você foi uma ótima vadia hoje, Taeil. — sussurrou ao pé de meu ouvido, descendo os lábios para cuidar de meus mamilos novamente. — Vou compensá-lo.

Seus estímulos me levavam aos céus, JiHoon sabia onde tocar e como tocar para que eu perdesse a noção de qualquer coisa.

Já não sabia meu próprio nome quando contorci os dedos dos pés e em um gemido agudo unido á muitos arranhões deixados em suas costas ejaculei em sua mão.

Seu abraço me sustentou para que eu recuperasse meu fôlego.

Senti um leve selar sobre meu ombro e sorri fraco.

JiHoon, você sempre será meu favorito. 


Notas Finais


E aí?
O que deve acontecer com Zico e Kyung?
Tinham adivinhado que teria lemon?
Primeiramente, por quê lemon?
Porque eu fui sugada (por amiguinhas fogo-no-rabo) até o talo pra colocar um lemon
Segundamente, por quê não um completão :3 ?
Porque é cedo, isso é amostrinha
Terceiramente, sejam gentis nas críticas, é meu primeiro lemon postado.
Obrigada a todos que comentaram anteriormente, continuem dando muito amor à Zikyung e a fic em si.
Beijão, até o próximo <3


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