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História Mystery - Capítulo Onze


Escrita por: Maah_1D

Notas do Autor


Olá! Boa leitura!

Capítulo 11 - Capítulo Onze


***

Já passava da uma da manhã e eu ainda não tinha conseguido dormir, não parava de pensar na garota e no preço que o homem tinha exigido. Ele queria transar com ela, eu não sei por que, mas a ideia de que ela estaria com outro cara de deixava louco de raiva. Eu já havia conversado com a garota e ela tinha entendido e aceitado o preço. Isso era o que me deixava mais intrigado, ela aceitou se entregar tão facilmente. Eu não conseguia entender o porquê de estar pensando naquilo, eu nunca me preocupei com outras pessoas, mas com ela era diferente e eu não podia explicar o porquê.

Não parava de me virar na cama, de um lado para o outro, quando ouvi um barulho alto no quarto ao lado. O que aquela garota havia aprontado agora?

Levantei-me e fui até seu quarto e abri a porta entrando de uma vez e me deparando com ela vestida apenas com um shortinho curto e uma blusa justa. Não pude não notar como seu corpo possuía lindas e atraentes curvas.

- O que aconteceu aqui? Eu ouvi um barulho. – disse dando uma olhada em volta para parar de encarar seu corpo.

- Nada, eu apenas caí da cama, não estou conseguindo dormir. – disse ela meio sem jeito. – Eu ia descer para fazer um chá, para poder dormir, amanhã será um longo dia. – ela disse com uma voz firme porém, abaixou a cabeça envergonhada ao se referir ao preço.

Eu me aproximei um pouco dela, queria poder ver em seu olhar as respostas para minhas perguntas. Foi quando pensei em uma maneira de fazer essas perguntas sem que ela se envergonhe: bebida.

- Porque ao invés de um chá, não tomamos uma dose de whisky? – disse com um sorriso no rosto.

Ela me olhou meio receosa, mas quando se dirigiu a porta e acenou com a cabeça para que eu a acompanhasse, entendi isso como um sim. Segui-a  até meu escritório, ela pegou dois copos de alguns cubos de gelo, encheu-lhes até a boca com whisky, e sentou-se em minha cadeira de couro.

- Então senhor Zayn, posso saber o que fazia acordado essa hora da manhã? – disse ela com um tom sarcástico

 - Pode te parecer besteira, mas eu estava pensando no preço, você aceitou tão prontamente, achei meio incomum, a maioria das garotas resiste até o último minuto.

- Niall já havia me dito que esse seria o preço. – ela disse indiferente.

Apenas balancei a cabeça em sinal afirmativo. E então o silêncio reinou naquele ambiente, me senti meio incomodado, mas continuei em silêncio apenas a vendo beber todo o whisky do seu copo e quase que imediatamente suas bochechas ficaram mais vermelhas, o whisky é forte demais para beber rápido daquela forma. Logo ela começou a fazer piadas estúpidas e rir sozinha, mas mesmo sorrindo ela ainda parecia triste, talvez até perturbada.

- Sabe Zayn – ela disse saindo da cadeira e sentando na beirada da mesa. – Não precisa ficar preocupado, embora você não esteja, parece estar, mas não fique. Já fiz coisas parecidas antes. – disse e saiu do escritório, fui logo atrás dela, ela, porém, entrou em seu quarto e fechou a porta. Fiquei alguns segundos parado na frente de sua porta e lembrei-me de suas palavras: “Já fiz coisas parecidas antes”. Porém, logo tirei esses pensamentos da cabeça.

***

Acordei com uma gritaria no andar de baixo, minha cabeça doía levemente, é , realmente, eu era fraca para whisky. Fiz minha higiene matinal e desci as escadas para saber qual era o motivo de tanta gritaria logo cedo.

Do topo da escada podia ver Zayn gritando com um homem, que parecia ser um segurança, Liam e Niall estavam apenas olhando. Comecei a descer as escadas e assim que Liam me viu, me mandou um sorriso amigável, como se o Zayn não estivesse quase socando o moço parado na sala. Quando me aproximei dos dois, Zayn e o moço notaram minha presença.

- Posso saber o que está acontecendo aqui? Por que gritar tanto logo cedo? – disse indo em direção à cozinha. Pude perceber que o rosto de Zayn estava vermelho de raiva, mas nem dei atenção.

- Bom dia, Esther. – Niall se adentrou a cozinha, ele era o único naquela casa que me chamou pelo nome.

- Bom dia, Niall. Por que Zayn está gritando? E com quem? – perguntei preparando o café.

- Aquele é Tomlinson, ele estava responsável por alugar uma van para que nós pudéssemos ir para o México, mas aparentemente ele ainda não consegui nada, e Zayn quer partir logo.

- Entendi, eu vou subir tomar banho e depois vou ao shopping, comprar uma lingerie. – disse a última parte em um tom mais baixo do que o resto da frase. E voltei para sala onde agora só  encontrei Zayn, e Tomlinson já tinha partido.

- Zayn, sobre o preço, eu não tenho nenhuma lingerie vermelha, então eu vou ao shopping agora de tarde e também vou passar na minha casa pegar maquiagem. Na verdade, por que eu ainda estou aqui? Eu tenho minha própria casa, eu vou voltar.

- Não! Você fica, pode trazer todas as suas coisas para cá. Você é da equipe e em dois dias vamos para o México.  – “merda”, pensei, como vou conseguir dispensa da delegacia para isso?

- Como quiser – disse dando de ombros e subindo para me arrumar, tinha várias coisas para fazer hoje.

 

Após ter dado umas vinte voltas nesse shopping enorme, finalmente encontrei uma loja de lingerie. Achar uma da cor vermelha não foi difícil, a parte mais complicada foi encontrar uma que servisse e não me deixasse totalmente exposta, e depois de experimentar três modelos, encontrei um que ficou perfeito, realçava minhas curvas e combinava perfeitamente com meu tom de pele, que era bem clara.

Agora tinha os problemas para resolver na delegacia. Cheguei um pouco atrasada devido às compras que fui fazer, resolvi tudo que tinha pendente e fiz o relatório dessa semana.

Quando estava perto do fim do expediente pedi que chamassem Thomas para minha sala, ele já suspeitava do plano e agora teria que contar.

- Ai meu deus, como você é esperta Esther! – disse Tom indignado após eu contar toda a história e inclusive a parte da viagem.

- Obrigada – disse com um sorriso convencido nos lábios – Mas como eu disse a viagem será em dois dias, e para se atravessar o país, de carro, leva quase um mês, e eu vou precisar contar isso para o Sr. James, para que ele me dispense.

- Você também vai precisar de equipamento, uma escuta talvez, alguns grampos de telefone, por que sem provas o James não vai acreditar.

- Eu tenho algumas gravações. Ele vai acreditar. Vamos – disse chamando Tom com a cabeça para irmos à sala do Delegado.

Saí de lá comemorando, ele havia aceitado e me liberado. Tudo estava indo conforme o planejado.


Notas Finais


Obrigada pelos favoritos e comentários, são muito importantes!


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