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História Mystery - Capítulo Cinco


Escrita por: Maah_1D

Notas do Autor


Ai está!! Esse cap está bem grandinho para vocês, para compensar o fato dos dois ultimos estarem muito curtinhos.
Espero que gostem!
beijooos<3

Capítulo 5 - Capítulo Cinco


Liam estava encostado no batente da porta com um sorriso torto no rosto, ele vestia uma calça jeans surrada e uma blusa regata branca com uma touca vermelha.

-Olá, pirralha. – ele disse

- Entra – convidei e dei espaço para ele passar – Como descobriu onde eu moro?

- Tenho minhas fontes. Então, garota, o que estava fazendo? – ele disse vendo o copo no chão e o prato com as migalhas de torta e a bagunça no sofá.

- Nada demais, só vendo TV. – disse indiferente. – Mas por que veio aqui?

- Eu só vim perguntar se você estava bem – disse se referindo ao corte vermelho em meu lábio.

- Ah estou bem sim, não está mais doendo, mas por que se importa? – disse arqueando uma sobrancelha.

- Porque eu mais do que ninguém sei como o Zayn fica agressivo quando está com raiva ou quando não consegue o que ele quer. – disse dando um pequeno sorriso e passando a mão por uma cicatriz em seu braço, e eu deduzi que Zayn tinha feito aquilo em um momento de raiva.

- O Zayn não é nada mais do que uma criança mimada! – Rimos. Convidei ele para se sentar ao meu lado no sofá e assistirmos Bob Esponja, e para minha surpresa ele também gostava.

- Quer beber alguma coisa? – perguntei por educação porque estava com preguiça de levantar.

- Água está ótimo. – Sorriu gentil.

Mas que ousadia, sua mãe não te ensinou a não aceitar coisas de estranhos? Pensei. Mas mesmo assim levantei e peguei a água para ele.

- Você fica linda nesse pijama. – Ele disse olhando com um sorriso de lado.

Corei e agradeci timidamente. Meu pijama era uma calça larga e uma regatinha de panda.

Ficamos conversando de coisas bobas até ele decidir se levantar e acabar com a conversa:

- Bom, já estou indo, você deve querer acordar cedo amanhã. – Disse ele indo até a porta e eu o segui.

Abri a porta e ele ficou encostado nela igual quando ele havia chegado. Ele hesitou um pouco, mas logo perguntou:

- Você toparia sair comigo no sábado à noite? – ele disse meio receoso.

- Pode ser Liam, não vou fazer nada mesmo – disse dando de ombros. – Esse é meu número – eu disse anotando em sua mão meu número. – Me liga e a gente combina. – Sorri gentilmente.

- Ok, tchau garota. – ele disse se virando e indo em direção ao elevador. Quando as grandes portas metálicas se abriram eu gritei:

- É Esther!

Ele me olhou, sorriu em deboche e desapareceu quando as portas se fecharam. Tranquei a porta do meu apartamento e fui dormir. Meu plano estava dando certo!

Acordei na sexta-feira me sentindo bem, o sol batendo em meu rosto me fez acordar e o som do meu despertador também ajudou para me fazer acordar. Tomei um banho rápido e coloquei uma saia social com uma camisa, um salto e deixei alguns botões desabotoados para mostrar um pouco meu decote, porque hoje teria uma reunião importante.

Corri para o metrô e, depois de ser esmagada como uma sardinha novamente, fui direto para a delegacia, já estava atrasada, como sempre.

Entrei na delegacia toda afobada, Thomas veio falar comigo e me entregou várias pastas.

- Eles estão na sala 4, boa sorte. – ele disse e piscou para mim.

- Obrigada, Tom – disse de longe.

Entrei na sala com as pastas e todos me olharam.

- Olá, senhores. – disse me ajeitando no meu lugar.

- Atrasada de novo, Jones? – meu chefe sussurrou no meu ouvido. Limitei-me a revirar os olhos, senão seria demitida hoje e agora mesmo.

A reunião era sobre o caso de um assassinato que havia ocorrido. Eu só conseguia pensar no caso de Zayn e de que Liam podia ligar a qualquer momento.

Depois de passar quase duas horas no tédio profundo na tenebrosa sala 4, a reunião finalmente acabou e fiquei com Tom na hora do almoço. Ele disse que poderíamos ir ao shopping e comer hambúrguer, pra variar.

- O James te deu bronca, né? – ele disse dando uma mordida gigantesca em seu lanche.

- Não, até que ele estava de bom humor. Parece que alguém se divertiu ontem à noite. – Rimos. Meu celular toca e o número era restrito. Pensei ser Zayn, mas mesmo assim atendi.

- Alô? 

- Olá Garota. – Reconheci ser a voz de Liam.

- Oi – disse levantando um dedo para Thomas, e me levantei da cadeira para poder falar longe dele.

- Então, passo na sua casa amanhã, sete e meia? – Ele perguntou.

- Ok Liam, mas onde vamos? Para eu saber que tipo de roupa colocar. – disse fazendo ele rir.

- Vamos passear. Vá bonita, porém confortável. – ele disse e eu conseguia sentir seu sorriso debochado do outro lado da linha.

- Ok, tenho que desligar. – Nem deixei ele falar nada e desliguei. Por que faço isso com todo mundo e sempre? Pensei comigo mesma e voltei para mesa.

- Esther, você... Am... Gostaria de sair comigo no sábado à noite?

Merda, mil vezes merda! Eu não podia dizer não ao Tom se não ele desconfiaria do Liam e não podia dizer não ao Liam por que ele desconfiaria de eu ser detetive.

- Claro Tom! Onde vamos? – Perguntei tentando fingir naturalidade com o possível sorriso mais falso da minha vida.

- Podemos ir para minha casa e pedir pizza e ver filmes. Tipo umas nove, dez horas da noite. Então... Topa? – ele disse sorrindo.

- Claro não tinha nada para fazer mesmo. – disse disfarçando, o sorriso falso aumentando.

Estava nervosa como ia fazer isso funcionar, e se tudo desse errado?

Depois de comermos, conversarmos e rirmos, a hora do almoço acabou, o que significa: mais meia hora esmagada.

Finalmente cheguei em casa e tomei um copo de vodka. Eu precisava pensar. Dormir, eu preciso dormir.

Acordei com meu celular tocando ao meio dia. Era Liam.

“Olá garota, hoje então às sete e meia passo te pegar.”

Sorri com a mensagem.

“Ok Liam :)”

Me vesti com um short e uma blusa qualquer com uma sandália e fui no mercadinho, comprei molho de tomate e um pacote de macarrão, para o almoço.

Deixei a água fervendo e subi para arrumar as coisas para hoje à noite, separei a roupa que usaria com o Liam e em uma bolsa a roupa para eu trocar e ir para a casa do Tom. Tudo pronto.

Comi, e já eram quatro horas da tarde. Fui tomar banho e me trocar, coloquei uma saia justa estampada com um cropped preto e uma sandália preta, fiz uma make leve para não atrapalhar o outro look e já eram seis da tarde.  Fiquei na sala a espera de Liam. A campainha toca, abro a porta e ele estava encostado na porta como da outra vez. “Correção: como sempre.” Pensei.

Ele estava lindo com um jeans rasgado nos joelhos e uma camiseta branca com BITCH escrito em vermelho, com uma touca vermelha e uma camisa xadrez amarrada na cintura.

- Olá, vamos? – ele pergunta sorrindo e seguimos em direção do elevador, ele aperta o botão e esperamos o elevador chegar enquanto encaramos um ao outro. O elevador finalmente chega e entramos nele. Quando chegamos no térreo apenas balancei a cabeça para George, o porteiro, e andamos até a garagem.

Entramos no carro e fomos o caminho todo em um silêncio constrangedor. Isso estava começando a me irritar.

Chegamos em um restaurante simples do centro da cidade. Era bem ao lado de um parque privado. Quando descemos, fui em direção ao restaurante.

- Ei, onde vai? Nós vamos no parque e não no restaurante.

- Mas como Liam, tem por... – fui interrompida, ao ver Liam subindo pelas grades do grande portão.

Não disse mais nada a e apenas acompanhei Liam subindo pelas grandes. Dentro do jardim ele me levou para um canto em que era iluminado pela luz de um poste que tinha ali.

Ele tirou de trás da moita uma cesta, que estava cheia de comida, tinha uns sanduíches, e uma torta.

Enquanto comemos conversando, descobri varias coisas sobre ele e sobre Zayn. Já tinha mais informações para pôr no painel.

Já se passava das nove e meia, precisava ir para a casa do Thomas logo.

- Podemos ir embora, Liam? Não estou me sentindo muito bem. – disse colocando a mão na minha barriga, fazendo uma careta de dor.

- Foi a torta? – ele disse preocupado vindo até mim.

- Não sei, só sei que preciso ir para casa, você pode me levar?

- Claro – ele disse pegando a chave do carro. Sorri internamente. Estava tudo indo perfeitamente conforme o plano.

Entramos no carro e Liam começou a dirigir muito rápido, a preocupação era praticamente palpável e eu comecei a me perguntar o porquê de eu não ser atriz.

Chegamos no prédio e eu tive que implorar para que Liam não ficasse.

- Mas garota, você não está bem, tem certeza? – ele disse me olhando com os olhos castanhos aparentemente irritados.

- Sim Liam, vai ficar tudo bem. – disse tentando dar um sorriso convincente. Saí do carro e fechei a porta. Segundos depois vi o carro sair quase voando.

Fui correndo para meu apartamento, peguei a mochila e me troquei muito rápido, coloquei na mochila o que eu iria precisar, pijama, escova de dente e dinheiro.

Liguei para Tom assim que estava tudo pronto.

- Hey Tom, já estou a caminho da sua casa. – disse cumprimentando George com a cabeça assim que passei pela recepção.

- Ok Esther, já está quase tudo pronto aqui. – Podia sentir seu sorriso pela voz.

- Ok Tom, já chego aí. – disse desligando e estendendo o braço para chamar o táxi que passava.

Thomas morava em um apartamento simples perto do centro, não muito longe do meu, mas é perigoso andar sozinha nas ruas de NY, principalmente se você é uma garota frágil e indefesa. Tá, eu não sou frágil nem indefesa, mas era perigoso de qualquer jeito.

Chegando no prédio onde ele mora, paguei o taxista, entrei e fui direto para o elevador. Subi até o décimo sétimo andar, onde ficava o apartamento de Thomas

Toquei a campainha e logo depois ele abriu a porta com um sorriso gentil. Deu-me passagem e sentou-se no sofá e me sentei junto a ele.

- Que filme você quer ver? – ele perguntou me mostrando uma sacola cheia de DVDs mas todos em branco e sem nome.

- Mas como vou saber o que eu escolhi? – perguntei jogando tudo no chão e me sentando para escolher.

- Um é romance, outro é comedia, outro é ficção científica, outro de terror e o outro é um... Pornô. – Ele disse me encarando com um sorriso malicioso. Apontou os filmes com a cabeça e o sorriso malicioso continuava em seu rosto. – Você escolhe.

- Tá, essa vai ser fácil. – Disse lhe entregando o que estava no canto.

Seu sorriso aumentou e se virou para colocar o DVD no aparelho e enquanto passava as propagandas ele foi buscar a pipoca. Ele voltou com duas canecas e um pote gigante com pipoca amanteigada.

- O que é isso? – Perguntei me referindo as canecas em sua mão.

- Chocolate quente, você não gosta?

- Não, adoro! – Disse pegando uma das canecas de sua mão e me enrolando no cobertor, estava ficando frio.

Estava muito bom, tinha um gosto diferente, talvez até forte, mas era muito bom.

O filme começou e eu percebi que era o de terror. Já estava brava comigo mesma por ter escolhido aquele, tenho muito medo dessas coisas.

- Tom? Posso escolher outro filme? Eu to com medo. – Disse chegando mais perto dele e escondendo o rosto na curva de seu pescoço quando apareceu uma cena assustadora.

- Não dá, agora já foi. – ele sorri de um jeito... Satisfeito? – Mas eu te protejo das coisas que não existem. – Ele deu ênfase no “não existem”.

 Quando o filme acabou eu já estava praticamente me tornando parte do sofá de tão encolhida que eu estava para não ter que ver o filme.

- Tá tudo bem? – Thomas perguntou rindo assim que tirou o cobertor de cima de mim e me viu naquela situação.

- Claro. – Disse fazendo bico e me sentando no sofá, cruzando os braços. – Antes de eu escolher outro filme eu quero mais chocolate.

Ele assentiu e foi para a cozinha. E eu fui escolher o outro filme que iríamos ver. Pensei muito bem antes de escolher, não queria fazer uma má escolha.

- Eu escolhi esse aqui. – Disse entregando o DVD para ele, que colocou no aparelho.

E que linda escolha eu tinha feito. Era o filme pornô. Tomei todo o chocolate de uma vez só, tinha um gosto forte, como whisky.

O filme começou e eu me sentia meio tonta, será que tinha bebida no meu chocolate, por isso que estava tão bom.

Me sentei no sofá emburrada por ter escolhido aquele filme e me enrolei no cobertor. O filme começou, eu nem me lembro do nome do filme, só sei que tinha várias garotas e garotos. De repente senti a mão de Thomas no meu joelho. Olhei feio para ele, mas ele não tirou a mão. Aos poucos ele foi subindo a mão, quando já estava bem perto da minha virilha eu tentei me levantar para me desvencilhar de seu toque, mas ele apertou minha coxa e a puxou, me forçando a me sentar novamente. Minha cabeça me mandava levantar, bater nele e sair de lá.

Mas meu corpo não me obedecia. 


Notas Finais


E então? Gostaram?
Espero que sim, me dediquei bastante nesse capítulo.
Comentem e favoritem
e MUITO obrigada pelos novos favoritos e comentários
beijooos <3


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