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História Mystery - Capítulo Nove


Escrita por: Maah_1D

Notas do Autor


Como foi pedido...... está ai a continuação!!!!!
Esse cap é meio paradinho mas garanto que os proximos serao emocionantes
ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO
BEIJOOOOS!

Capítulo 9 - Capítulo Nove


Zayn estava deitado na cama vendo televisão e quando entrei, ele logo desligou.

- Trouxe os seus comprimidos, e umas bolachas – disse colocando a bandeja em seu colo.

- Você quer me matar mesmo, olha esse tanto de comprimidos, eu vou saber se não é veneno? – Ele disse mordendo a bolacha.

- Zayn, eu não tenho paciência para isso. – Disse indo pegar minha mochila na poltrona que tinha em seu quarto. – Onde eu vou dormir?

- No quarto aqui ao lado, já pedi para a Dona Lia deixar ele arrumado para você – disse engolindo um dos comprimidos.

- Há, mas não era veneno? – Perguntei sarcástica, indo ao outro quarto. Era lindo, com uma cama enorme, o banheiro gigante, mas sem banheira. Também tinha uma sacada e por ela eu poderia ir para o telhado, o que era até legal. Coloquei minha bolsa em cima da cama e voltei para o quarto de Zayn assim que ouvi sua voz me chamar.

- Garota! – Disse ele quando eu entrei. – Eu esqueci de te avisar uma coisa.

- Diga.

- Abra a segunda gaveta do meu closet – ele disse apontando para o closet.

Fui ate lá, mas tinha muitas gavetas em todos os cantos.

- Zayn, qual gaveta? – Gritei.

- A que tem um adesivo de um coração colado.

Achei, abri e tinha um caixa.

- Só tem uma caixa aqui – disse.

- Abre e traz para mim o que tem dentro – abro e vejo um revólver. Isso estava ficando estranho. Levei o revólver para ele, que estava sentado na cama.

- Esse é para você – ele disse fechando minha mão envolta do revólver – Quero que você pegue meu dinheiro com o Adam, ele me deve cinco milhões de pratas. Vou te dar metade se você fizer isso para mim.

- Zayn eu não vou matar ninguém! – Exclamei assustada.

- Mas você já fez isso antes, não era da gangue de Harry? Ele manda matar todo mundo – ele diz arqueando uma sobrancelha.

- Ah claro, eu já fiz isso. Moleza. Mas se ele entregar o dinheiro, não precisa matar, né? – disse tentando passar naturalidade.

- Ah claro, não sou tão psicopata assim. Agora desça porque ele já deve estar lá no escritório esperando – saio do quarto, desço as escadas e no escritório encontro um homem velho, alto e barbudo parado na entrada.

- Quem é você, menina? – ele disse se virando e falando alto.

- Não nos conhecemos, mas aposto que você vai querer ser meu amigo – disse tirando a arma de meu bolso e mirando nele. – Descobri que você deve uma graninha para o Zayn. Precisamos acertar isso, não acha?

Ele pegou uma bolsa e colocou em cima da mesa, abri e tinha todo o dinheiro.

- Pode ir – disse apontando para a porta. – E se o dinheiro estiver faltando, já sabe né. – Disse piscando um olho. Ele saiu da sala um pouco nervoso. Com a sacola na mão e um sorriso no rosto, voltei ao quarto do Zayn. Quando entrei ele começou a bater palmas.

- Conseguiu, eu disse que seria fácil – ele disse abrindo a bolsa e contando o dinheiro. – Nem precisou matar ele. Saiu ganhando. – Ele sorri. Devolvo com um sorriso fraco e me sento perto de sua cama na poltrona.

- Sabia que já são... Dez horas da manhã? – Gritei me levantando, a noite já tinha passado e não tinha dormido até agora. Saí correndo para meu quarto.

Me vesti com uma calça jeans preta e uma camisa social, quarta era dia de reunião e eu já estava uma hora atrasada. Deixei no criadinho de Zayn os comprimidos com os horários.

- Tome os remédios na hora certa, vou te ligar para saber se tomou, viu? – Disse rindo e correndo para fora do quarto.

Fui de carro, mas correndo como um avião. Para minha sorte não tinha muito trânsito hoje. Entrei como um furacão na delegacia e fui correndo para a sala de reunião, que estava vazia. Fiquei sem entender, então fui até a sala de Thomas.

- Ei coisa – disse o chamando. – Por que a sala de reunião está vazia? Quarta é dia de reunião. – Disse me encostando no batente da porta.

- Coisa – ele disse debochando. – O chefe ‘tá uma fera com você e quer que você vá a sala dele agora. – Disse sem tirar atenção de suas pastas.

Eu estava fodida, não poderia dizer que estava no trânsito porque ele deveria saber que não estava. Não sei o que fazer. Bati em sua porta e escutei um “entra” vindo de dentro. Sentado atrás da enorme mesa cheia de papéis e canetas espalhadas estava James, com uma cara nada boa me encarando.

- Vejo que se atrasou um pouco Jones – ele diz sem tirar a carranca.

- Senhor, meu sobrinho cortou a testa ontem á noite e passei a noite em claro cuidando dele e quando me dei conta já era tarde – não era exatamente uma mentira, mas pela sua cara eu sabia que não tinha o convencido.

- Tudo bem Jones, mas que isso não se repita. A reunião foi cancelada, quero um relatório da semana – concordei com a cabeça. – Agora pode ir.

Saí e voltei para a sala de Thomas pegar as pastas.

-E aí? – Perguntou ele debochando.

- Por incrível que pareça, ele não brigou muito – disse aliviada. – Aquele velho é bipolar.

- Mas então, qual o real motivo do seu atraso? – perguntou, me lembrei que disse a Zayn, que trabalhava em uma loja com Thomas. Merda!

- Tom, preciso de um favor – disse indo perto de sua mesa.

Ele fez cara de desconfiado, mas depois acenou com a cabeça, pedindo que eu continuasse.

- Eu preciso que você finja que trabalha em uma loja do centro qualquer, você faria isso por mim? – Pedi piscando os olhos repetidamente e fazendo cara de anjinho.

- E o que eu ganho em troca? – Disse arqueando a sobrancelha de forma maliciosa.

- Que seja Thomas! Eu preciso da sua ajuda, vai me ajudar?

- Vou – sorri satisfeita, mas por dentro estava explodindo de felicidade. Estava saindo da sala quando meu celular toca e vejo que é Zayn, pelo número ser restrito.

- Oi?

- Garota, se você trabalha em uma lojinha porque saiu de camisa social? – Ele parecia bravo.

- Porque eu sou gerente da loja e tenho que me vestir bem – disse meio tentando fingir confiança. Thomas percebeu.

- O que aconteceu? – Sussurra. Coloco a mão no microfone.

- Ele não sabe que eu trabalho aqui – sussurrei de volta.

- Traga um dos seus funcionários para jantar aqui hoje. Isso me parece muito suspeito – ele disse e fez uma pausa. – Não, em casa não, no Olive’s, às 18 horas. Liguei para dizer que vou sair e as chaves estão em baixo do tapete.

- Mas, você tem que repousar... – Fui interrompida por uma série de “tu’s”, indicando que Zayn havia desligado na minha cara.

- Droga! – Disse chutando a mesa logo que entrei na minha sala. E segundos depois vem Thomas.

- O que aconteceu? – Ele perguntou se apoiando na mesa.

- Preciso que você vá no Olive’s e finja trabalhar comigo – disse segurando ele pelos punhos.

- Tá, eu vou – ele disse indiferente. – Mas para quem vamos fingir?

Suspirei pesadamente, eu teria que contar para ele, até porque quando ele visse Zayn ele com certeza o reconheceria.

-Zayn Malik. Sem perguntas, você topa ou não? – disse na esperança de que ele não me fizesse nenhuma pergunta.

Seu semblante era confuso, porém felizmente não disse nada, apenas:

- Ok. Mas o que eu ganho em troca?

- Eu passo a noite com você, mas sem gracinhas – um sorriso malicioso formou-se em seus lábios.

 - Feito, mas você pode me dar carona? ‘To sem carro – ele diz soltando um riso nasalado. Sorri e me concentrei no relatório.

Já estava no fim dia, estava pegando minhas coisas quando Thomas entra na minha sala.

- Já estou quase pronta, só não consigo achar a chave do meu carro – disse e me inclinei para procurar nas gavetas. Quando sinto mãos na minha cintura. Quando vou me levantar alguma coisa faz pressão nas minhas costas me impedindo de me levantar.

- Não Esther, você me deve um favor, lembra? Fica quietinha – ele disse de uma forma autoritária. Eu sabia que eu teria que aturar aquilo, por que senão Zayn me mataria. Mas não queria ser tratada daquele jeito.

- Thomas, eu preciso levantar, eu marquei às 18 com ele, pare com isso – consegui me levantar e achei a minha chave. Fomos para o Olive’s, e durante a viagem pensei sobre o que acontecera mais cedo. Era estranha a sensação de ficar com Thomas, ele se aproveitava de mim.

Estava dirigindo quando meu celular toca, me assustando. Era restrito, ou seja, Zayn.


Notas Finais


NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR PLEASE
ATÉ O PROXIMO BEIJOS


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