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História Mystery Of The Shadows - The Summoner of Spirits


Escrita por: HibikiKeneko

Capítulo 1 - The Summoner of Spirits


Fanfic / Fanfiction Mystery Of The Shadows - The Summoner of Spirits

Abri os olhos lentamente percebendo a luz do sol que entrava pela janela do enorme quarto. Olhei para o lado olhando para outras 4 camas onde meus colegas de quarto as arrumavam. Um deles pegou um travesseiro qualquer e jogou no meu rosto.

            - Acorda, Hibiki! - Era um garoto muito maior do que eu e quase não tinha cabelos. Ele era moreno e possuía olhos castanhos bem escuros. Ele vestia uma blusa cavada azul e um short marrom e usava o sapato branco de sempre. - Você não quer se atrasar, não é mesmo?
               - Não. - Murmurei deixando o travesseiro cair no chão e me levantei.

Enquanto os outros garotos saiam do quarto rindo eu fiquei e arrumei minha cama. De baixo do travesseiro tirei minha camiseta branca, uma jaqueta listrada preta e branca, calça jeans e um tênis all star preto. Eu realmente gostava daquelas roupas. Eu me vesti e fui ao banheiro fazer minha higiene. Enquanto eu olhava no espelho via um garoto pálido de cabelos negros compridos que iam até meu pescoço e alguns cobriam meus olhos azuis que estavam vermelhos de mais uma noite em claro. Mais um dia naquele orfanato. Remexi meu bolso a procura do meu único pertence: uma chave dourada. Seu cabo tinha um formato de jarra encrustado com linhas que me explicaram ser o simbolo do signo de Aquarius. Embora não gostasse muito da chave, eu sentia algo mais nela e depois que aquela mulher idiota disse que sentia uma aura de espíritos sobre mim e chave decidi que não iria perde-la. Eu coloquei-a no meu bolso da jaqueta e desci as escadas.

            - Bom dia, Hibiki. - Disse a tia May, gentil.
            - Bom dia. - Sorri de volta pra ela que já me entrega um pão com manteiga.
            - Está levando aquela chave de novo? - Ela me perguntou me surpreendendo por ela saber.
            - S-Sim... - Gaguejei - A senhora talvez...
            - Desculpe. - Ela lamentou - Não sei de onde vem essa chave e tenho certeza que ela não pertence ao orfanato.
            - Entendo. - Disso concordando desconfiado - Tudo bem, até logo.
            - Até... - Ela disse olhando para o nosso mascote, um gato branco chamado milk e depois rapidamente se virou para mim assustada - Tenha muito cuidado.

Concordei e saí correndo da cozinha. Todas as crianças já tinham ido para as suas escolas. Me senti desconfiado e com mais dúvidas do que nunca, mas decidi ter o dia da melhor maneira possível. Abri o portão enquanto a brisa matutina balançava meus cabelos e casaco e caminhei até a escola. Chegando lá fui até meu assento onde eu assisti as três primeiras aulas enquanto vários brincavam com bolinhas de papel ou conversavam sobre fofocas que ocorriam nas outras salas. Como não tinha nada interessante eu pedi para ir ao banheiro e a professora permitiu. Desci as escadas e parei em frente a um bebedouro.

            - Por quê...? - Disse com as lagrimas começando a escorrer pelo meu rosto. - Mãe... pai... aonde estão vocês? Por favor alguém me tire daqui.

Com menos de 2 segundos uma explosão aguda foi ouvida no alto do prédio. Os alarmes soaram e vários estudantes começaram a gritar. Corri para o corredor mais próximo para subir e ver o que havia acontecido mas o caminho já estava preenchido com fumaça. Vários estudantes gritavam de pura agonia e desespero. Meu coração gelou. O que estava acontecendo? Corri desesperadamente em direção a saída mas outra explosão aconteceu ao meu lado. Só senti meu rosto queimando e eu fui lançado longe perto do bebedouro onde eu estava. Me levantei com dificuldades enquanto os escombros caiam ao meu redor que por algum motivo não me acertaram. Sangue começou a escorrer pela minha testa.

            - O-O que está acontecendo?! - Gritei reprimindo a vontade de chorar - Socorro!
          - Não há para onde fugir. - Disse uma voz de um homem a frente no meio das chamas - Eu vim buscar o seu bem mais precioso, irei tirar o fardo que você carrega. - Ele apontou o braço direito e lançou uma torrente de chamas em minha direção que por sorte desviei enquanto o bebedouro explodia liberando água para todos os lados.
             - Não! - Gritei em meio ao som agudo de desabamento - Você não vai tirar meu bem mais valioso, seja quem for você!
           - Você não tem que dar a sua opinião seu fedelho de mago! - Ele gritou indo em minha direção e eu fugi para trás do bebedouro para se esconder sem se importar de ficar encharcado. 

"A Ajuda está chegando. - Disse uma voz na minha cabeça - Use suas armas, use sua chave. Siga em nome da magia, mago celestial."

Em um piscar de olhos minha mão esquerda ficou preenchida por uma luz e um chicote apareceu nela. Eu estava perdido. O que eu faria com aquilo? E o mais importante, o que eu faria com a chave? Sem tempo para raciocinar um pilar de chamas ergueu abaixo dos meus pés me fazendo gritar de agonia por sentir meu corpo ser queimado e eu cair de costas no chão que estava completamente alagado. Minha visão ficou turva e minha audição enfraqueceu. Eu estaria morrendo? A água do chão começou a subir pelo meu corpo e entrando no bolso que se encontrava a chave dourada, que brilhava ao contato da água. Me levantei desajeitado e encarei o homem que ria com meus esforços inúteis. Como seu tivesse no automático eu apontei a chave para o alto onde um jato de água passava e bradei:

            - Abra! Constelação da Portadora da Água! AQUARIUS! - A chave esquentou na minha mão e se iluminou em dourado fazendo um pilar de água subindo ao meu redor. Sem aguentar a exaustão eu desmaiei ali mesmo no meio das águas.

Depois de um tempo acordei se perguntando se aquilo era um pesadelo ou algo assim, mas não, eu estava realmente no meio da um alagamento e uma mulher alta de cabelos azuis e brincos chamativos estava na minha frente. Ao olhar para baixo percebi que ela tinha... uma calda?

            - Ahn... - Disse sem raciocinar direito - Quem é você? Você é uma sereia?
           - Cala a boca. - Ela disse rígida enquanto lançava uma torrente fortíssima de água de uma ânfora na frente ao mesmo tempo que um redemoinho de água nos cercava. - Anda, use o seu chicote para acabarmos com esse mago.
          - Isso de mago... é tudo real? - Perguntei confuso me levantando com dificuldade enquanto segurava o chicote com firmeza - Mago celestial?
             - Será que eu terei que explicar tudo? - Disse ela mal-humorada - É você, você é um dos treze magos celestiais. 
             - Mas o que isso... - Comecei porém fui cortada pela sereia.
           - Ah, cala boca logo desgraça. - Disse ela me deixando sem palavras e um pouco decepcionado - Eu briguei com o Scorpion e não estou a fim de falar a respeito.
             - Ah, claro. - Disse sem entender nada. Se ela fosse o espirito de aquário talvez fosse o espirito de escorpião? - Então... como eu uso isso?
             - É um chicote mágico com uma extensão quase infinita. - Disse ela rapidamente - É só lançar e ele esticará o quanto você quiser.
            - Certo. - Disse ainda sem estender nada, mas lançando a parte de corda onde ela se iluminou e se lançou em direção ao homem e chicoteando e o derrubando na água meio tonto por conta da água que ele engolia sem querer aos poucos. O som do impacto me assustou.
             - Bom, você assume daqui. - Disse ela parando com a água e começando a desaparecer.
             - Não! - Gritei tentando segurar o braço dela mas ela simplesmente atravessou o corpo do espirito. - Eu não sei o que fazer!
             - E eu estou pouco me importando. - Disse ela desaparecendo completamente.
         - Ótimo. - Murmurei enquanto encarava o homem desacordado no chão. Seria muito desumano chicotear ele novamente mesmo sabendo que ele iria me matar?
             - Fique tranquilo. - Disse uma menina de cabelos castanhos escuros e olhos de cor mel que usava uma roupa preparada para o combate. A água que alagou o patio por algum motivo não a molhou. - Venha comigo.
        



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