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História Mystic World - It's a promise


Escrita por: Jariana9493

Notas do Autor


Olha só quem resolveu dar as caras! Bem, depois de um tempinho sem criatividade e vontade de escrever, eu simplesmente coloquei tudo para fora. Vim aqui e escrevi o restante do capitulo, agora sim ele está digno de ser postado.

Desculpem pela demora, estava ocupada com outras fanfics e não tinha mais ideias para prosseguir esse capitulo, e também quase nunca tinha vontade de escrever. Mas hoje, eu me senti incrivelmente bem e criativa. Resolvi por minha fanfics em dia, e queria agradecer a vocês por lerem elas e comentarem. Vocês são demais!

Obrigada por sempre pedirem atualização, isso significa que a história está boa e que vocês querem mais, então muito obrigada por isso.

Outra coisa que eu gostaria de dizer é que esse capítulo é muito bom, pelo menos para mim. A Camila procura uma forma de ajudar a Lauren e isso demonstra que ela se importa com ela. Então isso é muito bom.

Infelizmente, uma coisa triste ocorrerá no próximo capítulo :(

Enfim, obrigada mais uma vez e desculpem qualquer erro! Aproveitem o capitulo meus amores!

Capítulo 10 - It's a promise


Mystical Place, 1756

Camila Cabello P.O.V

Acordei com o sol batendo forte contra meu rosto, mais especificamente em meu olho, me dando uma leve sensação de cegueira. Coloquei minha mão impedindo que o raio de sol continuasse a me cegar e então ergui meu corpo, sentando-me sobre minhas coisas. Esfreguei meus olhos me acostumando com a paisagem maravilhosa em minha frente. Haviam várias árvores ao meu redor, flores e mais flores espalhadas pela grama que ali tinha; o céu estava limpo e claro, era quase impossível ver se alguma nuvem habitava o céu. Encarei o lago de água cristalizada e transparente, chegando ao ponto de poder enxergar todas as pedrinhas dentro do mesmo.

Percebendo que o lugar estava quieto demais, olhei para o lado a procura do garoto moreno e de porte musculoso e alto com quem eu dividira minha — curta — infância. Seu colchonete estava vazio, rapidamente encarei toda extensão do lugar que estávamos, com meu olhar preocupado apressei-me em me levantar e chamar por seu nome no momento em que não o encontrei pelos arredores. Pegazus continuava amarrado na árvore, aproveitando o tempo de descanso e comendo a pastagem do chão.

— Shawn! — Repeti mais uma vez, esperando alguns segundos antes de repeti-lo — Shawn! — Senti minha garganta arder e todo o ar de meus pulmões se esvair.

Um barulho no meio das águas soou atrás de mim, me virei rapidamente com o semblante confuso ao ver Shawn pondo sua cabeça para fora da água enquanto recupera o fôlego e passava as mãos sobre o rosto, tirando toda água do mesmo. Sua expressão de preocupação sumiu ao ver-me parada sã.

— Camila? O que aconteceu? — Indagou um Shawn completamente confuso, nadando em minha direção.

— Oras! Eu que lhe pergunto, o que passou em tua cabeça para sumir assim? — Perguntei recebendo uma risada fraca do mesmo, não havia entendido o motivo da mesma. Não tinha dito nada de engraçado.

— Eu pensei que poderia banhar-me antes de partirmos — disse inocente e calmo, encarando-me ainda confuso.

— Não poderia ter me avisado? Me preocupei contigo, tu sabes que aqui é um lugar cheio de demônios e coisas perigosas. Há algumas horas chegamos a nos encontrar com gárgulas.

— Eu sei disso, Mila. Apenas não queria te despertar, tu parecias muito bem em teu sono. Chegava até mesmo murmurar coisas, acho que nomes. Estava a sonhar de qualquer modo, e não queria te acordar, apenas. Satisfeita? — Seria muito ruim da minha parte se eu tivesse ignorado sua explicação para apenas prestar atenção na parte em que ele disse “Chegava até murmurar coisas”?

— Que tipo de coisas? — Perguntei curiosa, lembrava-me perfeitamente de meu maravilhoso e um pouco... inapropriado sonho. Mas não queria que Shawn soubesse de minhas intenções.

— Não sei ao certo, eram quase que impossíveis de se entender. Só... resmungos? Gemidos? Não sei, mas nada de muito estranho afinal.

Espero que ele não tenha entendido nada mesmo, chagava até corar só de recordar-me de tal sonho, que foi interrompido antes mesmo de seu fim por mim ao acordar. Uma parte de mim ainda queria voltar a dormir apenas para ver se o sonho continuava de onde parou.

— Ah, sim! — respondi ainda aérea — enfim, temos que ir. Enquanto o senhor desaparecido se seca e se arruma, eu vou provar as águas cristalinas e frescas deste lago. Licença. — disse saindo de perto do mesmo e indo para trás de uma árvore, prestes a me despir.

Comecei pela parte de cima da armadura, tendo um pouco de dificuldade para tira-la. Logo despi-me do resto, ficando apenas com uma das ceroulas que vestia por baixo. Antes de sair detrás do grande tronco de madeira, observei o garoto que se secava rapidamente. Não tinha malícia em meu olhar, apenas alguém que observava um velho amigo — que conhecera desde pequena — e se perguntava quanta coisa tinha perdido. Perdeu de ver seu melhor — e único — amigo crescer e virar alfa, perdeu de vê-lo se apaixonar, se é que isso já houvera acontecido.

Acabei perdendo tanta coisa, nunca imaginaria que um Shawn com medo do escuro e de histórias de terror, e até mesmo com medo de água tornar-se alguém bravo. Não de modo irritado ou nervoso, mas sim corajoso e orgulhoso de seus atos, alguém cujo atualmente era o alfa de sua alcateia. Shawn era um garoto realmente muito lindo, provavelmente várias garotas da aldeia do Reino já caíram de amores por ele. Aliás o garoto tem um coração puro, era gentil, elegante; possuía um corpo musculoso e aos olhos de qualquer uma, sexy. Até eu mesma me apaixonaria pelo moreno, se não fosse por dois motivos de extrema importância: Só o via como amigo, e, tinha alguém que me chamara a atenção. Alguém com olhos verdes... talvez.

Ignorei meus pensamentos com um sorriso bobo, mais tarde quando já estivesse pronta eu conversaria mais com Shawn, sobre as novidades do Reino. Mas agora, minha única preocupação era se a água estava gelada ou não. Não que eu tenha problemas com isso, na verdade eu prefiro água bem gelada, afinal eu sou um Dragão. E graças a isso a temperatura de meu corpo é muito quente. [N/A: Desculpa, mas eu tinha que dizer isso, eu não paro de pensar no Jacob de crepúsculo depois dessa djashds]

Sem muito pensar, arremessei meu corpo para a água recebendo uma corrente fria e elétrica passar por todo meu corpo. Senti os pelos de meus braços eriçarem com o contato da pele quente com a água gélida.

[...]

Shawn e eu estávamos na estrada sobre nossos cavalos jogando conversa fora, até o momento só havíamos conversado sobre Lauren e sua repentina prisão na floresta e como a tiraríamos de lá. Além disso o garoto como quem não quer nada perguntara se eu tinha algum interesse na morena de olhos claros, meu primeiro instinto foi negar, mas é claro que Shawn me conhecia perfeitamente bem e sabia que era papo furado. Ele apenas dera uma risada e seguira com seu caminho.

— Mas e você, peludinho? Como vai sua vida amorosa? — perguntei com certa malicia na voz.

— Bem, vejamos... tem uma loba da minha alcateia. O nome dela é Hailee, uma garota adorável e linda. A cada dia fico mais encantado com a mesma. — sorriso bobo, hummmm esse já está apaixonado.

— Quando regressarmos ao reino quero que me apresente ela, deve ser alguém muito importante para conseguir conquistar você. — ri do meu comentário sem graça.

— E como tem sido? Nesses anos, como você se sentiu e o que você aprendeu? — perguntou calmo e hesitante

— Ah, aprendi muitas coisas. Mas prefiro não te falar, gosto de deixar esses truques apenas para mim. Ficava a maior parte do tempo na biblioteca, lendo todos os livros que eu encontrava pela frente. Sei de muita coisa.

— Em algum desses seus vários livros, já encontrou algo sobre ressuscitação? Principalmente de bruxas.

— É isso que me reocupa, Shawn. Nunca em todos esses longos anos, e longas horas passando direto na biblioteca lendo todos aqueles livros. Nunca encontrei nada nem perto disso, receio muito de que não tenha saída.

— Eu acho que sim exista, pois a acredito que nenhuma bruxa pediria algo que não exista. Ainda mais ela sabendo de toda essa magia.

— Já não sei mais, Shawn. Me preocupo com Lauren, tenho medo de que eu falhe em minha missão e não consiga tira-la de lá.

— Camila, por que toda essa preocupação com alguém que conheceu a poucas horas? E ainda mais alguém que é um inimigo.

— Ela não é uma inimiga, tu sabes qual família iniciou toda a guerra. E apenas me preocupo, nada de demasiada importância. — Dei de ombros afim de esquivar daquela conversa, Shawn por mais meu amigo que seja, abomina e odeia com todas as forças os Jauregui’s.

O assunto tinha acabado ali mesmo, não tocaríamos mais em algo que poderia causar alguma discussão entre nós. Agora estávamos a poucos metros de distância da academia. De longe já se podia avistar a grande construção de pedras cinzentas, cheia de musgo verde e folhas cobrindo boa parte da lateral. As grandes portas de madeira e ferro, fortes o suficiente para qualquer tipo de emergência até porque a mesma tinha magia. O grande jardim em frente a academia bem reparado, exaltando seu verde fraco e bem cortado; arbustos grandes cobertos de flores — mais especificamente rosas pretas — envolta da grande pedra com uma placa de ferro com as seguintes escrituras “Evolutionary Training School R.C.”. Eu não estava tão feliz assim por voltar, afinal eu sai a dois dias atrás. E bem, aquele lugar nunca foi um verdadeiro mar de rosas para mim.

Descemos dos cavalos e os prendemos em pequenos postes ali perto. Caminhei em direção a construção de pedra, adentrando a mesma observando o tão familiar lugar. A sala rústica com tapetes marcados, quadros e mais quadros dos Reis Cabello’s. Olhei para o quadro onde havia uma pintura minha com meu pai e minha mãe. Quando eu fosse oficialmente rainha, minha foto se encontraria naquela parede. Infelizmente. Do que adianta ser rainha de um povo que só quer guerra? De um lugar devastado que não vê o perdão, tampouco o pede. Eu amo minha família e meu povo. Mas detesto os hábitos ruins deles. A falta de esperança, a vontade de guerra, todos esses péssimos costumes fazem pessoas de bom coração serem más. Muitas crianças no reino cresceram com o dever de odiar os Jauregui’s, e nem sequer sabem direito do porquê. Apenas devem. Eles não podem nem se dar ao luxo de questionar e muito menos de opinar sobre isso, estavam destinados, assim como todos os Cabello’s a odiarem os Jauregui’s.

Mas se eles soubessem que há amor para ser dado, que há paz para vir. Que isso pode realmente acontecer, se eles ao menos soubessem disso. E também, se eles soubessem o quão lindo um Jauregui pode ser, o quão puro e dócil ele é, se eles soubessem se apaixonariam tanto quanto eu. Porém tudo o que eles veem é o ódio e a guerra. Gostaria de mostra-los que o mundo pode ser bonito de novo, que a paz pode ser restaurada e que o amor pode vencer. Parece ser uma missão difícil, mas não impossível.

— Princesa Camila? O que fazes de volta a este lugar? — Olhei para baixo encarando o pequeno ser sorrindo para mim, Oldon era um doente. Ele eu podia chamar de amigo, já que era um dos poucos com quem socializava.

— Não exagere, Oldon. Ainda não sou uma princesa — ri suave lhe cumprimentando.

— Todas as mulheres são princesas, senhorita. — Entortou seus lábios em um sorriso maior, logo notando Shawn atrás de mim — E quem é o jovem príncipe?

— Sou Shawn Mendes, alfa da alcateia do reino Cabello. — Vi o mais novo se gabar ao estender a mão em aceno.

— Um lobinho, que interessante. Quer osso? — Gargalhei alto ao ver a cara que Shawn fez, Oldon era conhecido por suas piadas de insulto sobre os seres daqui. Ele fazia piada com todo mundo, sem ofender ninguém. Fazia até consigo mesmo.

— Oldon, Oldon... você não tem jeito. — Ri encarando Shawn que continuava com cara de tacho. — Preciso de uma ajuda sua.

— Diga-me, foguinho.

— Sabe onde Josh está? Preciso da ajuda dele, para algo muito importante.

— Ainda pergunta? Josh sempre está na biblioteca, praticamente mora lá.

— Sempre. Muito obrigada, Oldon. Nos vemos depois. — Acenei para o ser pequeno, arrastando Shawn para uma escada. — Lobinho? — Debochei.

— Fica quieta — riu comigo.

Após subirmos o lance de escadas, puxei Shawn até o local onde praticamente vivia. A biblioteca. Adentrei a mesma observando as mesas pouco frequentadas, apenas quatro alunos estavam sentados lendo livros em um canto distante. Fui em direção a ala onde Josh sempre estava. A ala de mitologia. O menino era fanático por aquilo, acho meio engraçado. Varri meus olhos pela sala avistando cabelos negros encaracolados, vi que Josh estava agachado mexendo em alguns livros na estante de baixo. Sorri vendo o mesmo derrubar alguns, Josh era meu melhor amigo aqui. Sempre o encontrava na biblioteca e um dia falamos sobre um livro que havíamos lido. Era para uma aula que frequentávamos juntos. Depois daquele momento, sempre víamos para biblioteca juntos. E graças a Josh e sua inteligência, ele me ensinou como usar meus poderes de Dragão. Josh era considerado um ser sem poderes, mas na verdade ele era um Bruxo. Ele me confidenciou isso quando contei a ele que havia me apaixonado por uma garota da minha classe. Segredos em troca de segredos.

— Vejamos só. — Sua cabeça girou em minha direção, com um semblante confuso. — Oi de novo. — Sorri ao ver que o garoto esbanjara um sorriso enorme. O moreno se levantou e me surpreendeu em um abraço de urso.

— Mila, o que veio fazer aqui? Sabemos o quão desesperada você estava para se livrar disso tudo. — Questionou.

— Eu sei, acredite eu não viria para cá novamente. Mas preciso de sua ajuda. É importante.

O moreno me encarou com preocupação, apenas pedi para que Shawn me deixasse a sós com ele. Shawn não poderia saber que Josh era Bruxo, isso causaria problemas para o mais velho. Josh me levou para o nosso antigo esconderijo. Há um tempo atrás Josh aprendeu a fazer paisagens ilusionarias, ele criou uma paisagem de uma sala velha e quebrada, mas passando pela mesma havia uma sala confortável com apenas dois sofás e alguns livros proibidos. Os livros de magia.

— Diga, o que te preocupa?

— Aconteceram algumas coisas desde que voltei para o castelo, conheci a minha outra metade, mas acho que ela não sabe ainda. Ela é filha do Jauregui. Eu meio que gosto dela, e nós temos uma amizade, simples e recente. Eu gosto muito dela, porém ela corre perigo.

— Que tipo de perigo? — Josh ajeitou o blusão azul claro amarrotado e se sentou no sofá.

— O pai dela me ofereceu uma proposta, para que eu passasse um tempo no reino deles. Eu aceitei, mas esse não é problema. Eu briguei com o meu pai e fugi para a floresta negra, Lauren me seguiu e uma bruxa a prendeu na floresta. Disse que só a libertaria com uma condição...

— Qual condição, Mila? — O rapaz me perguntou ao ver minha expressão hesitante.

— Temos que trazê-la de volta a vida.

Vi o queixo do mais velho cair e suas sobrancelhas praticamente se juntarem. Ele respirou fundo, ainda processando o que acabara de ouvir.

— Mila, eu não sei se isso é possível.

— Por favor, tudo que eu quero fazer é tirar Lauren daquele lugar.

— Eu não sei se posso. Mas eu vou te ajudar no que puder. Acho que tenho um livro que fale sobre isso, mas é bem provável que seja muito perigoso, você tem certeza de que quer continuar?

— Tenho — respondi com toda a certeza que minha voz carregava. Eu tiraria Lauren daquele lugar, isso era uma promessa, e nada me impediria de cumpri-la.

Josh e eu vasculhamos a sala calma e atentamente a procura do livro de magia. Preocupei-me intensamente em não o encontrar, eu tinha que achar essa droga de livro. Lauren precisava de mim, e eu mais do que tudo precisava ajuda-la. Não era questão de heroísmo ou orgulho, era questão de algo a mais... eu nem deveria me preocupar com ela, meu pai sempre me ensinou sobre esses Jauregui’s e como nós devemos odiá-los e vence-los a qualquer custo. Mas tem uma grande diferença, eu não sou meu pai. E diferente dele, tudo que eu mais quero é ajudar pessoas, independentemente de onde venham e quem são. Ninguém nasce odiando ninguém, isso é impossível. E no fundo eu agradeço por ter vindo para essa academia, pois se me ficasse perto de uma mente influenciadora e manipuladora igual à do meu pai, eu poderia ser que nem ele, ou pior que ele. E devo agradecer também a Josh, que me ensinou desde que entrei aqui quando criança, o que era amizade e que não importava a diferença das pessoas. Ninguém precisa odiar alguém porque outra pessoa odeia.

E eu não faria aquilo, não vale a pena.

— Achei! — Agarrei com força o livro de capa escura e empoeirada, ao abri-lo um cheiro forte de mofo invadiu minhas narinas — Céus, Josh! A quanto tempo não limpa essa prateleira? — Perguntei afastando-me do odor do livro e o entregando a Josh.

— Eu não achei necessário, nunca procurava nada nessa prateleira.

Josh abriu o livro e procuramos página por página, lendo cada palavra daquele livro até encontrarmos a solução do problema. Bem, nós a achamos. E nós a lemos.

— Bem, isso chama-se necromancia e segundo o livro ela permite que uma bruxa possa ressuscitar seres mortos. O feitiço em si não é difícil...

— Mas...? — Vi o rosto de Josh pesar, os olhos pareciam vazios, a expressão do rosto era estranha e pálida.

— Alguém tem que morrer — sua voz soou pesada e rouca, fazendo meus pelos eriçarem ao escutar tal frase — isso acontece pelo fato de que você está desequilibrando a natureza. Você recebe uma coisa dela, e tem que dar outra em troca. No caso...

— Outra vida... — interrompi Josh, mas que droga! Quem se arriscaria a dar a própria vida? — Não, isso não vai dar certo. Tem que ter outro jeito, Josh!

— Sinto muito, Mila. Essa é a única forma de trazer alguém de volta a vida sem causar mais danos. É o único feitiço que podemos recorrer agora, é o único que eu posso fazer. Eu não tenho poder suficiente para fazer os outros, e mesmo que tivesse, seria mais perigoso do que já é. Me desculpe, mas não posso fazer mais do que isso.

— Tudo bem, eu só... eu não sei. Como vou fazer para trazê-la de volta? Estamos prestes a sacrificar uma vida para que uma bruxa de magia negra ressuscite.

— Sinto muito — Josh pediu mais uma vez, eu podia ver sua sinceridade e tristeza por não poder fazer mais que aquilo.

— Anote-me o feitiço e suas exigências, eu o farei. — Disse convicta e rígida. Era uma promessa, e eu iria cumpri-la.

— Camila...

— Apenas faça isso, Josh! Não ligo para o restante, vou tirar Lauren daquela floresta e trazer aquela maldita bruxa de volta a vida, e depois que eu fazer isso... eu mesma a matarei. — Minha voz soou fira e pesada, outra promessa. Aquela bruxa não passaria por mim, ela não ficaria inocente.

O mais velho anotou o feitiço em uma pequena folha de livro em branco, a tinta ainda era fresca e teria que tomar cuidado para não borrar. Despedi-me com um simples abraço de Josh, o agradecendo pela ajuda e mais uma vez o ouvi pedir desculpas. Josh era um bom menino. Sai às pressas daquela academia, pretendendo chegar o quanto antes em meu reino e tirar Lauren daquele lugar.

Uma vida em troca de uma morena. 


Notas Finais


Então gente, esse foi o capítulo de hoje. Espero que tenham gostado e que tenham ficado com uma pulga atrás da orelha para saber o que a Camila vai fazer para esse feitiço dar certo, afinal, estamos falando de Camila Cabello. A nossa dragão que mesmo passando pelo que passou, ela possui um bom coração.

Ela é capaz de arriscar por qualquer um, ainda mais por pessoas que ela gosta...

Enfim, espero que tenham gostado! Desculpem novamente por quaisquer erros e caso dúvida ou sugestão, comente.

;)


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