1. Spirit Fanfics >
  2. Mystic World >
  3. When it works, it goes wrong.

História Mystic World - When it works, it goes wrong.


Escrita por: Jariana9493

Notas do Autor


Olá pessoinhassssss. Todo bom? Comigo sim, finalmente trouxe mais um capitulo e espero que vocês gostem.
Vai ter umas tretas aí? Vai sim!
Bom, sem mais delongas vai para o capitulo...

Desculpem qualquer erro.

Capítulo 7 - When it works, it goes wrong.


Fanfic / Fanfiction Mystic World - When it works, it goes wrong.

Mystical Place

1756

Castelo dos Cabello’s

Camila Cabello P.O.V

   Não acreditava no que acabara de ouvir, querem que eu more lá por um tempo? Como isso? Encarei a morena dos olhos verdes em esperança de que ela soubesse do que seu pai falava, mas acho que ela não sabia de nada pois estava confusa tanto quanto eu.

   Sua expressão de alegria e vergonha que esboçava antes em seu rosto, agora havia mudado drasticamente em pura confusão, ela tentava assimilar as palavras de seu pai mais do que eu. E meu pai? Bom, eu poderia dizer que tudo estava bem tranquilo, se não fosse pela explosão repentina de meu pai.

Você está louco? — vociferou, seu grito fez com que Lauren e eu déssemos um pequeno pulo de surpresa e espanto.

— Não, eu estou lhe propondo um acordo. Na verdade estou propondo um acordo com sua filha — Mike esclareceu ainda calmo.

— Há-Há-Há, faz-me rir Mike. Seu senso de humor melhorou bastante, mas você já sabe que eu não gosto de brincadeiras.

— E de longe isto é uma brincadeira. Você me conhece o suficiente para saber que não sou de fazer essas brincadeiras desagradáveis.

— Você é um tolo se acha mesmo que irei deixar MINHA filha passar a morar com vocês.

— A decisão não é sua, como esclareci a proposta é para sua filha. Ela quem dirá “Sim” ou “Não” a minha oferta. E não você.

   Por um momento todos os olhares se voltaram a mim, eu estava tentando processar de todas as formas possíveis o que estava-me sendo dito. Se eu concordar eu poderei descobrir mais sobre minha outra metade, e creio que isso seria uma coisa boa para mim. Meu pai não confia neles, mas mesmo assim eu tenho que tentar. Não foram eles que começaram a guerra e sim meu pai, minha família, meu povo... De qualquer forma, eu teria de aceitar. Era justo para eles, não tinha só o meu lado na história, os Jauregui’s estavam convidando um “inimigo” para dentro de seu reino.

   As vozes ao fundo eram ignoradas por mim, eles estavam em uma discussão sem fim enquanto eu tinha tempo o suficiente para processar cada palavra que me foi dita e pensar com cuidado a respeito. Usava muito de meu esforço para me concentrar já que os gritos e a falação sem fim a minha volta me faziam enlouquecer. Nem sei quantos minutos se passaram, mas com certeza eles não fecharam as bocas, e eu? Eu pensei muito a respeito nesse meio tempo.

   Os gritos e a falação entre meu pai e Mike foram interrompidos pelo som de minha voz:

Eu aceito — todos se calaram, seus olhares confusos se dirigiram a mim, apenas ignorei o restante e concentrei-me em meu pai e em Mike que me encaravam de formas diferentes, meu pai me encarava com raiva, confuso e curioso enquanto Mike me encarava com um sorrido amistoso.

— O quê? — perguntou-me meu pai ainda incrédulo.

— Disse que aceito.

— Camila você não sabe de nada, é uma criança — esbravejou meu pai com raiva.

— Deixei de ser criança a partir do momento em que você me mandou para aquela escola de treinamento — disse, era verdade o que dizia ali. Cada palavra era verdadeira, algo que eu sempre me contive em falar.

— Deixe de bobagem, criança!

— Já lhe disse que não sou criança — agora minha briga era com meu pai, nos dirigíamos a palavra apenas para nós.

— Você não sabe o que diz, não tem noção para raciocinar nada disso.

— Sim eu tenho e o seu erro é pensar que ainda tenho oito anos, pai. Eu tenho quase vinte anos e aquela escola me ensinou muito bem o que eu tenho que fazer. Ela esteve mais presente no meu crescimento do que você esteve.

— Filha... — disse calmo e cabisbaixo.

— Já decidi, vejo-vos amanhã aqui na divisa. Estarei com tudo pronto.

   E, pela primeira vez desde que cheguei aqui e também a primeira vez que meu pai e todos ali presentes me viram como dragão. Virei-me de costas para eles dando um pequeno e rápido olhar a mulher que me encarava triste, e então... Dei alguns passos rápidos distante deles e tomei impulso em um pulo, sendo tomada pelo fogo em meu corpo. Estava sendo engolida em uma espécie de furacão de fogo em volta do meu corpo, meu treinamento na academia de dragões e os outros seres mágicos havia sido de total importância para mim, não só avancei em ser um dragão, como também avancei em ser pessoa... Cresci e evolui de todas as formas.

   Meu pequeno corpo humano de segundos atrás foi transformado em um grande e pesado dragão vermelho, com compridas asas mais escuras; dentes enormes; cauda de um tamanho gigante e é claro um animal perigoso aos olhos de qualquer um. Eu tinha orgulho de quem eu era apesar de tudo, sou eu mesma ali. Camila Cabello a escolhida!

   Voei o mais alto que podia dando giros com precisão e cuidado, eu tinha a mais bela vista que meus olhos já viam. Sobre a montanha que me encontrava, ela proporcionava-me a visão dos dois reinos, das grandes florestas e rios que ali existiam. Eu tinha minha liberdade de volta.

   Não me importava do que viria a acontecer mais tarde no castelo dos meus pais, eu estava ocupada demais apreciando a bela visão que tinha, como pude perder tudo isso? Como não tive a minha infância? Como deixei isso me escapar? Como? Fechei meus olhos ao sentir a forte e gelada brisa bater contra meu rosto, era como respirar pela primeira vez. Entrar em conflito com minha família é a última coisa que quero, eles são tudo para mim e mesmo que eu guarde certa magoa pelo meu pai e o que ele fez comigo só para ter mais “força” em seu lado ainda me faz pensar sobre suas más intenções. Não gosto do que ele quer, não gosto de ser tratada como se ainda fosse uma criança e muito menos uma arma.

   Não sei quanto tempo se passou desde que eu estava ali, mas eu teria que voltar ao castelo para o almoço. Voltei a minha forma humana, queria caminhar entre as florestas e apreciar a natureza. Minhas botas faziam barulho ao esmagar os pequenos grãos de areias ou pedrinhas que eu pisava ao caminhar, meus braços cruzados envolvendo meu corpo em tentativa de aquece-lo da repentina mudança de tempo que acabara de acontecer. De um minuto para o outro o céu limpo e o vento quente tinham se transformado em escuro e frio, um vento forte que fez com que meus cabelos voassem em minha cara acompanhado de várias folhas que caíam de suas árvores. Não era normal uma mudança dessas tão de repente, olhei para a floresta escura e fechada que iria entrar. Acho que conheço este lugar, lembro-me de ler um livro sobre as florestas de Mystical Place. Sempre que eu ficava livre de treinos ou algo do tipo eu ia para a biblioteca da academia em busca de mais conhecimento, uma vez achei um livro com a capa marrom escuro de couro com um desenho de algumas árvores na frente.

Havia a floresta dos magos: Onde os magos viviam afastados dos reinos;

Floresta dos Ogros: Onde os ogros habitavam;

Floresta do reino encantado: Onde habitavam as pequenas fadas;

E uma das mais perigosas florestas: A Floresta das Sombras;

   Pelo que eu me lembre, a floresta das sombras não é o melhor lugar para se ir. Bruxos e Bruxas que foram queimados na fogueira por condenação habitavam ali, claro que tudo não passava de uma lenda. Mas nunca é bom subestimar um livro de um mundo mágico. As bruxas mortas têm uma conexão com aquela floresta, segundo a lenda era ali que elas faziam seus rituais, feitiços e encantamentos e foi no mesmo lugar onde ocorreu a queima de corpos. O livro que eu li era bem detalhado, sempre tinha pesadelos a noite quando terminei de lê-lo.

   E sim, a floresta que eu estava era A Floresta das Sombras um dos lugares proibidos do reino.

   Pensei por alguns minutos se entrava ou se voltava ao castelo voando, respirei fundo soltando o ar preso de meus pulmões de forma pesada e lenta. Caminhei em direção as árvores adentrando a floresta, devo concordar com o livro sobre este lugar ser de total espanto. Era sombrio, frio e úmido lá dentro. A corrente de ar forte e fria passava entre as árvores com dificuldade fazendo um barulho de assovio ecoar em meus ouvidos, minha pele já se encontrava com seus pelos eriçados por conta do arrepio causado não só pelo vento como também do medo que sentia. Aquele lugar é capaz de causar medo até mesmo no mais destemido guardião, não tinha do porquê de eu não sentir medo, aliás eu estava andando sobre o chão onde várias bruxas foram mortas em fogo, ou até de modos piores...

   Meu corpo tomou um sinal de alerta ao ouvir um barulho vindo de longe, era um galho que acabara de se quebrar. Talvez eu não estivesse sozinha — e realmente não estava, já que milhares dos espíritos mortos estavam a me acompanhar. O barulho se repetiu de novo e de novo e de novo, ele começara a ser em um ritmo continuo e cada vez mais próximo, eu podia ouvir muito bem já que a minha audição era a mesma do que a de um morcego. E minha visão era perfeita então podia ver detalhadamente e até mesmo sentir as intenções os outros sobre mim ou qualquer outra pessoa, ao ativa-la tudo se torna invisível apenas com algumas linhas contornado os objetos, as únicas coisas que ficam visíveis para mim são seres vivos. Cada um deles tem cores quando ativo minha visão de águia, os que estão com a cor vermelha dentro de si são aqueles de más intenções ou meus inimigos, os que estão em cores azuis são meus aliados e os que estão em cores amarelas são meus alvos.

   Um grande estrondo foi gerado entre algumas folhas e galhos a alguns metros de distância de mim, encarei o monte que havia se aglomerado ali e senti a presença viva de uma pessoa. Ativei minha visão de águia e pulei sobre as árvores, com cuidado ia me dirigindo até a pessoa que me seguira. Quando cheguei perto do corpo que estava em cor azul senti meu coração voltar a bater normalmente e então desativei minha visão de águia e meu corpo desfez seu alarme de ameaça. Meus olhos voltaram a cor castanha, já que toda vez que eu ativava minha visão eles se tornavam de cor branca, ou um azul extremamente fraco quase transparente. Reconheci a figura jogada desajeitadamente no chão xingando a si mesma, era Lauren. A morena dos olhos verdes era quem havia me seguido até a floresta das sombras, admiro a coragem dela de entrar em uma floresta assombrada por milhares de espíritos mortos em minha busca. Ou ela era realmente corajosa ou ela não sabia do perigo que existe nessa floresta.

   A observei se levantando vendo a garota limpar seu vestido e joelhos que sujaram na queda, ri da cena que via. Para uma garota bonita e sofisticada e inteligente ela possuía muitas palavras feias em seu vocabulário, era engraçado que mesmo falando algumas besteiras ela continuava linda e fofa.

— Andou me perseguindo? — minha voz ecoou pela floresta vazia atraindo a atenção da mais velha.

— Camila? Onde você está? — perguntou olhando para os lados a minha procura, dei uma leve risada e disse:

— Olhe para cima, minha querida — o olhar dela se dirigiu para o topo das árvores até me encontrar, a mesma sorriu para mim que contribui o ato rapidamente.

— Por quê está ai em cima? Queria assustar-me?

— De forma alguma — disse ao pular para o chão ao seu encontro — É você quem está me perseguindo.

— Ah não, não estou. Perdão, é que há um ajuntamento de pessoas a sua procura.

— Minha procura? Sumi só por alguns minutos.

— Equivocada, você sumiu faz algumas horas. Preocupaste a teu pai e a metade do reino, estão como loucos atrás de ti.

— Ah claro, não parece que fiquei tanto tempo.

— Porém ficaste.

— E a senhorita? Se preocupou comigo também? Por isso estava a me procurar? — soei provocativa enquanto rondava o corpo da morena.

— B-bem, sim meu pai p-pediu para que eu lhe procurasse. Meu pai colocou os soldados dele a sua procura também — sua voz era trêmula em nervosismo.

— Hum e porquê ele pediu a você que me procurasse? Ele não tem medo do que eu possa fazer com você? — sussurrei por trás da mulher bem perto de sua nuca, senti que seu corpo arrepiara.

— Não sei princesa.

— Princesa? De onde tirou isso? Ontem mesmo me chamava de Camz e hoje resolve utilizar suas formalidades.

— Só achei que preferiria ser chamada desta forma.

— Não, me sinto muito poderosa. Não que eu não goste de me sentir com poder, porque você sabe... venho de uma família que é ambiciosa, ousada, perigosa e que tem muita, mas muita sede de poder. Não se sente intimidada com isso?

— E por qual motivo eu teria medo de você? — desafiou.

Quer que eu lhe dê um motivo? — disse ao ficar de frente a ela, com um sorriso provocativo em meu rosto.

   Ela nada disse apenas encarava meus olhos castanhos e logo em seguida meus lábios, era claro o nervoso presente nela. Estávamos bem perto uma da outra a distância de nossos rostos era mínima, faltava muito pouco para nos beijarmos. E aconteceria se não fosse por conta do alto estrondo que veio das árvores, provavelmente as bruxas foram alertadas de que tem intrusos em suas terras. Olhei para Lauren que me encarava confusa e então disse:

— É melhor irmos, ninguém aqui quer virar picadinho de bruxa, não é mesmo? — concordou e saímos correndo dali.

   No meio do caminho senti minhas pernas sendo puxadas e fui ao chão com um belo tombo, Lauren que estava em minha frente tratou de voltar rapidamente e me levantar, os ataques das Bruxas estavam começando e havia muito caminho ainda para percorrer antes de conseguir sair dali. E então para piorar no meio das árvores vozes surgiram, pareciam que estavam fazendo algum feitiço... Isso não era nada bom.

Infero Eseri Gratas, Disasustos Vom! Mas Pro Jeta Sue Te! Victas Et Melam, Phasmatos Viva D — aquele feitiço fez com que as árvores se balançassem fortemente e com que trovões estourassem perto de nós, os ventos faziam várias e várias coisas voarem em nossa direção.

— Lauren, temos que sair daqui rápido!

— Eu sei, mas não da. Eu não consigo caminhar até a saída, o vento me empurra.

— Segure-se em mim... — disse ao pegar a mão da mais velha e sair arrastando ela com dificuldade, o vento era forte o suficiente para nos empurrar para trás, isso dificultava nosso caminhar.

— Você não pode se transformar em dragão?

— Não, a floresta impede que usemos nossos poderes. É como um feitiço de cancelamento.

— Como sabe disso?

— Vai por mim, tive muito tempo para saber de muita coisa... — me referia também a ela e a mim, e os nossos símbolos.

   Com dificuldade caminhávamos até a saída nos apoiando em algumas árvores no caminho, galhos e folhas e tudo que pudesse ser levado com o vento se dirigiam a nós. Invadimos o território das bruxas, e agora estávamos pagando por isso.

— Não dá! Não vamos consegui! — gritou Lauren por conta dos altos trovões.

— Sim nós vamos — no mesmo momento uma ideia rondou minha cabeça — Ei Bruxas sabemos que erramos ao invadir seu território e pedimos desculpas — um “O que você está fazendo” sussurrou para mim, Lauren não entendia o que eu tentava fazer. Ignorei sua pergunta e continuei: — Perdão por invadir a terra proibida, estou sendo sincera. Mas precisamos sair.

— E por que deixaríamos vocês saírem? — uma voz feminina e rouca ecoou pelos arredores.

— Porque somos as guardiãs! — e foi naquele momento em que os trovões se calaram e os ventos se acalmaram.

— Saiam daqui antes que mudemos de ideia!

   Assim fizemos, Lauren e eu corremos o mais rápido que podíamos até a saída. Alguns tropeços e desequilíbrios no meio do caminho mas nada fez com que parássemos, estávamos muito perto da saída. Faltava mais um pouco... Passei! Consegui sair daquele lugar sombrio e assustador.

— Conseguimos! Eu lhe disse Lauren, passamos! — virei-me para trás quando não obtive resposta — Ahh não! — corri em direção a Lauren que tentava sair da floresta mas algo a impedia — Droga! — e mais uma vez as vozes tornaram a surgir:

Phasmatos Sal Vis Nas Ex Malon, Terra Mora Vantis Quo Incandis, Et Vasa Quo Ero Signos — elas haviam acabado de lacrar a floresta, impedindo que a pessoa que estivesse ali dentro saísse.

— O que vocês fizeram? — perguntou uma Lauren desesperada, a mesma voz que falara conosco antes voltou a falar:

— Oras! Tranquei você aqui na floresta, não poderá sair e ninguém poderá entrar. Senão ficará preso aqui... para sempre!

— O quê? Estou presa aqui para sempre?

— Digamos que sim. Foi bom conhece-las guardiãs — disse como forma de despedida, rapidamente a chamei:

— Espera! Não pode ir, nem ouse tocar em Lauren ou eu juro que lhe mato — ameacei.

— Já estou morta, e não se preocupe este lugar é um lugar acoutado. [ N/A Acoutar - pôr alguém em lugar seguro; dar asilo (B e S); censurar; lugar acoutado: lugar seguro]

— De longe isso é acoutado, quase nos matou!

— Quase não conta.

— Sério, estou lhe avisando. É melhor tirar a Lauren daí ou senão... — fui cortada pela voz em deboche:

— Ou senão o quê? Vai me matar? Me queimar? Pensei que as guardiãs fossem mais inteligentes, mas parece que me equivoquei.

— Não, você não se equivocou. Sou muito inteligente e forte, e garanto que você como alguma bruxa experiente deve saber que não se pode mexer com uma guardiã.

— Manipuladora... gostei de você. Quem sabe eu faça um acordo com você e tire sua namoradinha dessa floresta.

— Acordo? De qual acordo você se refere? — foi a vez de Lauren se pronunciar.

— Arranjem-me bruxas poderosas o suficiente para me trazerem de volta a vida.

— O quê? Não pode fazer isso, é magia proibida — Lauren disse.

— Não me importo, se quiser sair daqui faça isso. Garanto que sua namoradinha irá arrumar um clã de bruxas só para lhe tirar daqui — riu debochada — Não se preocupem, não irei fazer nada de ruim com você. Matar ou fazer mero dano em uma guardiã é a mesma coisa do que assinar a minha sentença de morte.

— Mas você já está morta...

— Sim, mas não quero ir para a Terra das Sobras. Lá é como o inferno. Bem, foi vom conhece-las, agora eu vou dar um pouco de privacidade para vocês se despedirem. Adeus — e a voz sumiu entre as árvores, encarei Lauren que ainda tentava assimilar tudo.

Lauren... — tentei dizer mas fui interrompida pela mesma em fúria.

— Não! Nem pense em falar comigo, em primeiro lugar você mente sobre ser a guardiã e em segundo me prende aqui.

— Eu não menti e muito menos lhe prendi aí, se eu “menti” você também mentiu!

— Não menti...

— Se você não mentiu eu também não! E eu não quero brigar com você, tenho que arrumar bruxas para lhe tirar daí o mais rápido possível.

— Como? Não vemos bruxas há mais de dois séculos.

— Eu conheço algumas, não se preocupe. Vou buscar ajuda, me espere aí mesmo — dei de costas pronta para voar ao reino mas seu grito desesperado fez com que eu me virasse.

— Não, por favor. Não me deixa aqui sozinha.

— Eu tenho que buscar ajuda Lauren...

— Por favor... — sua vulnerabilidade estava clara e por um segundo o seu desespero e medo me atingiu em preocupação.

— Certo, mas deixe-me pelo menos emitir um alarma de dragão.

   Foi então que enchi meus pulmões de ar e emiti o som mais alto e alarmante que poderia emitir, o som ecoou por todo o reino. Logo me achariam. Perdi um pouco do folego ao terminar o estrondo e escandaloso barulho, me virei para Lauren que tapava seus ouvidos e fazia uma linda e fofa careta.

— Não se preocupe, eles já estão vindo.

— Não vai me deixar aqui, vai?

— Não... Nunca vou te deixar só.

­

 


Notas Finais


Bom pessoinha esse foi o capitulo de hoje e espero que não estejam bravos comigo, porque eu ficaria brava comigo. Enfim, será que a Lauren vai sair dali?
E que climão foi aquele com a Lauren?
Obrigada por lerem e desculpe qualquer erro, caso dúvida ou sugestão é só me falar... Beijos e até o próximo capitulo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...