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História Mystic World - Under the same stars


Escrita por: Jariana9493

Notas do Autor


Olá pessoinhas! Aqui estou eu com mais um capitulo de Mystic World, e bom hoje eu gostaria que vocês colocassem a música "Never Be Alone" do Shawn na hora que eu pedir.
Eu acho que a música tem muito a ver com o que vai acontecer, então caso você não saiba o sobre o que a música fala, sugiro que antes ou depois de ler a parte pedida, deem uma procurada na tradução. Okay?
Bom espero que gostem e que me perdoem por qualquer erro.

Capítulo 8 - Under the same stars


Fanfic / Fanfiction Mystic World - Under the same stars

Mystical Place

1756

Castelo dos Cabello’s

Camila Cabello P.O.V

 

   Não sabia tinha se passado muito tempo desde que emiti meu “rugido” para que em poucos minutos os guardas do meu reino e do reino de Lauren viessem a nosso encontro. Nesse pouco período Lauren se mostrou bem... preocupada, vulnerável e até mesmo assustada. Ela não parece ser o tipo de pessoa que tem medo facilmente, mas o que eu poderia dizer ao seu respeito? Eu mal a conhecia! Senti-me má por tê-la presa naquela floresta de massacre, por parte a razão de ela estar presa é por minha culpa. Se eu não tivesse sumido ela não correria riscos.

— Sinto muito — soltei distraída para morena que me encarou confusa.

— Mas pelo o que?

— Se eu não tivesse agido por impulso e vindo para cá. Certamente você não estaria presa.

— Camz, está tudo bem. Meu pai e o seu, talvez eles deem um jeito nisso. Tudo o que essa bruxa quer é voltar a vida.

— Esse é o problema, Lauren. Em toda a minha vida eu nunca ouvira falar em ressureição e acredite em mim, eu li muitos e muitos livros. Praticamente a biblioteca inteira e, nenhuma delas contavam sobre a volta a vida.

— Obrigada Camila, tirou o resto de esperança que eu ainda tinha — por mais irônica que Lauren tenha dito, eu sabia que ela realmente havia perdido a esperança.

— Perdão, mas só porque eu nunca ouvira sobre isso, não signifique que não exista!

— Camila, por favor. Sei que está tentando me animar, mas não sei se realmente existe.

— Se não existisse essa bruxa não pediria isso.

— Não sei mais... Camz — chamou-me.

— Sim?

— ... Estou com medo...

— Não precisa ter, farei de tudo para tira-la daqui.

— Obrigada... Por que... — Lauren foi interrompida pela voz masculina de seu pai.

— Céus! Lauren você está bem? Lhe machucaram? — Era até engraçado o jeito que Mike se preocupa com ela, mas não era o de menos já que sua filha corria o risco de ficar presa para sempre.

— Papa, calma eu estou bem. Ninguém me machucou, viu? Estou intacta! — disse dando uma voltinha e soltando um pequeno riso forçado.

— Vamos tirar você daí, acredite!

— Mike, peço perdão por envolver sua filha nisso. Se eu não tivesse... — fui interrompida pelo mais velho.

— Mila não se preocupe, você não teve culpa de nada. Vamos tirar Lauren daqui o mais rápido que pudermos. A única coisa que lhe peço é que nos ajude.

— Farei isso de imediato Sr.Jauregui. Vou ver se consigo algumas barracas e colchonetes; algumas vestimentas e alimentos para passarmos a noite aqui junto de Lauren — sorri para o senhor a minha frente e para sua linda filha que me encarava com um largo e tímido sorriso nos cantos dos lábios. — Agora se me permitem tenho que ir até a aldeia comprar as coisas para mais tarde...

— Não se preocupe, já mandei meus soldados fazerem isso — a voz de meu pai soou por traz de nós para prosseguir: — Boa parte de meus soldados ficarão de tocaia por aqui enquanto a outra parte ficará procurando sobre esse... feitiço ou seja lá o que for isso.

— Obrigada Sr. Cabello, agradeço por sua cooperação.

— Estou fazendo isso por minha filha, de alguma forma ela se importa com sua família. E eu farei de tudo para que minha filha se sinta-se bem — sem mais palavras ele deu as costas e direcionou-se para um grupo de soldados.

— Perdão pela ignorância de meu pai.

— Está tudo bem, Camz — disse Lauren com um sorriso largo nos lábios, apesar de terem sido tidas palavras simples a atenção de Mike foi principalmente para o apelido carinhoso que sua filha me dissera, colocando um semblante confuso no rosto.

— Camz? Perdão, mas acho que vocês ainda não se conhecem bem o suficiente para tais apelidos.

   Lauren me encarou com aquela carinha de quem diz “Opa!”, a encarei da mesma forma sem saber o que dizer. Poderia falar facilmente que nos conhecíamos mas o problema era que isso colocaria Lauren em encrenca, já que a morena tinha atravessado a divisa sem permissão e fora pega por mim. Sem saber o que dizer pulei diretamente para um assunto escapatório:

— Ah perdão mas tenho que ir até a minha antiga escola de treinamento. Lá tem uma ótima biblioteca e muitas pessoas inteligentes que podem nos ajudar, inclusive bruxas e bruxos. Mas tenho que ir, prazer finalmente conhece-lo Mike.

   Sai dali o mais depressa possível, Lauren provavelmente me mataria depois que saísse daquela espécie de cativeiro verde. Mas eu não podia fazer nada além de sair dali, Lauren teria que contar a verdade para seu pai uma hora ou outra e, bem, essa hora era agora. Além de ter dito aquela “desculpa” para livrar-me deles eu realmente faria o que tinha falado antes, tenho que ir a minha escola de treinamento, a tão conhecida “Evolutionary Training School R.C.” as inicias R.C. Referenciavam ao Reino Cabello, já que só moradores do Reino poderiam estudar lá, apesar de ser uma academia bem mais avançada e cara muitas pessoas estudavam lá. Ela era — como eu disse — a melhor academia do Reino e também, a mais distante. Segundo um dos meus colegas e amigos da academia, a razão de ser tão distante era que assim poucos pais ou parentes iam nos visitar. Eu sei, parece ser cruel mas na verdade é bem lógico, de alguma forma isso criava uma barreira independe em nós mesmos e fazia com que nossos aprendizados melhorassem para sairmos mais cedo. Enfim, complicado.

Mystical Place

1756

Castelo dos Cabello’s

Lauren Jauregui P.O.V

   Droga! Camila havia dado um belo jeito para se escapar, deixando-me apenas eu e meu pai. Inclusive o mesmo me encarava de forma interrogativa e de quem queria boas explicações. Ótimo, só faltava minha mãe!

— Então, queres falar por vontade própria ou terei de fazer perguntas? — Sugeriu divertido.

— Posso-lhe explicar... Ontem acabei por passar pela divisa e encontrei com Camila e conversamos — falei meio receosa.

— O quê? Lauren, você passou pela divisa, sem permissão? Você sabe o risco que teria corrido se não fosse Camila que te encontrasse? E se um guarda do Reino te achasse primeiro, e por quê você fez isso?

— Sim pai, eu sei o risco que eu teria corrido. Foi uma besteira que eu fiz, era para ser uma brincadeira entre amigos.

— Então é isso que você faz quando está com seus amigos? Quebra regras e corre risco de ser pega?

— Não papa! Eu nunca faço tais besteiras, mas eu queria um pouco de aventura antes de tudo. Tenho vinte anos e nunca havia feito nada de novo, e quando o diz me senti mal. Acredite, não o farei novamente, mas não conte para a mamãe. Já vou estar em apuros por causa dessa situação.  

— Filha, não contarei nada a sua mãe. Sei como é querer ser jovem, acredite eu já fui um. Mas nunca mais faça isso, entendido?

— Entendido! — Exclamei com um sorriso enorme.

— Ótimo, porém agora quero que me diga, o que aconteceu com a Srt.Cabello? — Seu sorriso dava a entender muito bem a que ele se referia.

Meu Deus! Não, papa! O quê? Céus!

— O que foi? Eu não insinuei nada minha filha.

— Sim, este teu sorriso foi o bastante para que insinuas-te algo a mais — disse escondendo minha face com minhas mãos, sentindo o ardor de meu rosto.

— Não precisa ficar com vergonha, filha. Sou teu pai, você tem que me contar sobre estas coisas. E além do mais, estou começando a suspeitar que Camila seja a mulher dos seus sonhos.

— O que queres dizer com isto? — retirei minhas mãos e o encarei confusa.

— Nada de mais, deixa para lá. Mas como está essa pera? — perguntou-me para mudar de assunto, ignorei a mudança repentina e apenas respondi:

— Ótima! As frutas daqui são doces, não que eu esteja reclamando de nossas frutas papa. Até porque nossa ultima colheita foi excelente, mas essas daqui também são maravilhosas!

— Que bom que gostou, cuidamos muito bem de nossas árvores, os frutos sempre saem gostosos — Alejandro, pai de Camila pronunciou ao aproximar-se de nós e sentar-se ao chão — Espero que não se importem se eu ficar aqui um pouco, os soldados estão montando as tendas ou barracas como preferem dizer.

— Tudo bem, uma companhia a mais não fará mal a ninguém — falei divertida para tirar a tensão.

— Por que você não está brava? — indagou curioso, meu semblante ficou mais enrugado ainda com sua pergunta, brava porquê?

— Se refere a que exatamente? — perguntei e dei uma pequena golada em meu suco.

— Sobre você estar presa aqui, se não fosse por Camila isso não teria acontecido.

— A culpa não e de Camila, ela só precisava de tempo. E eu só ajudei, apenas — respondi calma.

   De repente um bolo de soldados foi para uma mesma direção e gritos foram ouvidos, uma confusão começou e um faladeiro surgiu sem parar. Meu pai e Alejandro encaravam-se confusos, Alejandro pediu licença para ir ver o que estava ocorrendo naquele monte de soldados. Quando o monte abriu-se pude ver a expressão zangada da mulher a minha frente, ao não. Estou encurralada!

   Minha mãe passou pelos guardas ou soldados e veio marchando brava e fortemente em minha direção, meu pai levantou-se rapidamente e averteu que se ela entrasse ficaria presa também, minha mãe não queria obedece-lo e disse que se me tirassem dali, poderiam tira-la também. Contanto meu pai a acalmou e assim ela ficou, calma e relaxada. Eu ainda estava um pouco hesitante mas ignorei assim que ela começou a falar comigo calmamente, nós conversamos e nos entendemos, mesmo que ela ainda esteja zangada comigo e com meu pai.

Mystical Place

1756

Castelo dos Cabello’s

Camila Cabello P.O.V

   Naquelas horas os dois Reinos já sabiam do ocorrido e ajudavam nas buscas, apesar de toda essa rivalidade — que poderia não existir — aqui estamos nós, nos juntando para tirar Lauren daquela floresta. Passei no Castelo dos meus pais para poder avisar minha mãe, que sem mais delongas pegou uma bolsa e colocou várias coisas como: Comida; roupas; mapa; etc. Eu disse a ela que eu ia viajar em forma de dragão, mas ela protestou dizendo que hoje o tempo só havia de piorar e mesmo que eu não veja problemas nisso ela insistia que eu fosse a cavalo ou em minha carruagem. Mas quanto menos peso, mais rápido a viajem.

   Eu troquei de roupa também, fiquei parecendo um dos soldados de meu pai. Vestia uma armadura feminina [N/A: A armadura é a mesma que está na capa de hoje.] apesar de ficar muito bem nela, não acho que seja uma coisa muito confortável para uma viajem de um dia. Se eu saísse em alguns minutos provavelmente chegaria amanhã à tarde de volta ao Reino.

   Meus cabelos estavam soltos e com curvas bem marcadas, chequei minha bolsa que estava com tudo lá, coloquei um pequeno colchonete amarrado na cela de Coraggio, meu cavalo de anos, lembro-me dele quanto era apenas um potranco. Estava quase pronta para a partida, despedi-me de minha mãe e subi em Coraggio para ir até as montanhas onde Lauren estava e me despedir dela.

   Em alguns minutos de galope cheguei ao topo da montanha atraindo olhares nada discretos dos soldados, amarrei Coraggio em uma árvore por perto e me dirigi a mulher de olhos verdes que nem notara minha presença, ela estava ocupada demais comendo algum tipo de fruta, na verdade, ela e seu pai estavam tendo um piquenique com tudo, pães; sucos; tortas; frutas; etc. Ao aproximar-me um pouco mais dos dois o olhar de Lauren acabou por finalmente se dirigir até mim. Reparei que seus olhos caíram de forma pesada e intensa sobre meu corpo na justa armadura, fazendo-me corar levemente. Ao que parece seu pai também percebeu, ele deu uma leve risada simples e reconfortante apesar de que para mim me assustou bastante, tratei de agir o mais normal possível.

— Princesa — cumprimentou de leve.

— Olá, como está o lanche? Gostaram de nossas especiarias? — perguntei ao me aproximar, sentando-me no chão.

— Claro, Camz! São ótimos.

— Fico feliz que tenham gostado. Só vim aqui para me despedir, eu e o Coraggio meu cavalo vamos pegar a estrada. Tenho que ir o mais rápido até a academia, se eu partir agora eu chegarei amanhã à tarde, e quanto mais cedo melhor!

— Espera, vai sozinha? Sabe que o tempo está para chuva e isso não é uma coisa muito boa, certo? — Uma voz, desconhecida por mim surgiu junto ao corpo de uma mulher, de meia idade.

— Certamente, mas não posso demorar. Lauren está presa e temos que retira-la daí o mais depressa. E... perdão, mas quem é você?

— Clara Jauregui, mãe da Lauren.

   Tudo bem, aquelas falas me assustaram um pouco, apesar de ela parecer calma eu não a conheço e nem sei se ela vai explodir comigo. Afinal, Lauren está aqui por minha causa.

— Ah sim, prazer! — estendi a mão direita para que ela apertasse — Parece que o abrigo de vocês está ficando bom — comentei ao ver uma tenda bem feita e acolhedora. Lauren tinha uma igual em seu lado, talvez ela montara por si própria. — Bom, tenho que ir. Prazer em conhece-la Sra.Jauregui nos vemos mais tarde Mike e Lauren — sorri para os dois, especialmente para Lauren.

— Camila! Espera! — ouvi os gritos de desespero de alguém atrás de mim, me virei bruscamente e vi Shawn montado em seu cavalo junto com uma bolsa e colchonete no mesmo, Shawn também usava uma armadura e junto a ela uma espada. O encarei confusa ao vê-lo descer de seu cavalo. Pegazus, era um cavalo lindo com o pelo e clinas branco, era um cavalo grande e forte.

— Shawn, o que faz aqui? — perguntei ao rapaz de cabelos bagunçados.

— Oras o que faço aqui, eu vou com você! Não te deixarei partir sozinha em uma viajem de quase dois dias e ainda mais com essa chuva que está por vir.

— Shawn não quero mete-lo em problemas.

— E não vai, por deuses Camila! Eu sou maior de idade, faço parte de grupo de guardas mas avançado daqui e sou o líder de uma alcateia inteira. Problemas serão a última coisa que você me dará e, além do mais sou eu quem está encarregado de cuidar-te desde que tu regressaste ao reino — me dei por vencida, Shawn tinha ótimos argumentos e eu não o faria desistir dessa ideia louca.

— Certo! Vamos então, não quero perder tempo.

   Acenei mais uma vez para a família de Lauren e montei em Coraggio, Shawn fez o mesmo com Pegazus e então partimos aos galopes. Corríamos rapidamente com nossos cavalos fazendo com que a paisagem ao nosso redor transformasse em um grande borrão. Falávamos sobre o que faríamos se aparecesse qualquer coisa em nosso caminho e o que faríamos quando chegássemos ao nosso destino.

   O pôr do sol não demoraria muito a acontecer, no máximo levaria mais uma hora para que o sol se pusesse a dormir. O caminho todo paramos apenas três vezes para que nossos cavalos descansassem, era um tempo total de cinco minutos já que não podíamos demorar demais.

   Paramos na estrada pela quarta vez seguida e nem sequer havíamos chegado na metade do caminho. Sem contar que quando a noite cair teremos que achar um lugar seguro e confortável para passar a noite. Descemos de nossos cavalos, abri minha garrafa feita de cerâmica com detalhes e desenhos de flores. Tomei um gole rápido e logo depois pus na mão um pouco para que Coraggio tomasse, o grande cavalo negro de pelo brilhoso; clinas pretas e patas brancas pôs sua boca em minha mãe e tratou de tomar a água. Fazia até cócegas porém continuei a dar de beber para o grande amigo.

   Um barulho de galhos se quebrando soou em eco no meio do nada, fazendo com que Shawn e eu ficássemos alarmados, nos entreolhamos e esperamos para que o barulho se repetisse, e assim foi feito. O barulho ecoou perto demais desta vez, encarei a floresta em minha frente e percebi que em uma das árvores tinha um movimento estranha, estreitei os olhos para ver o que era mas o bicho já pulara em nossa direção. Droga!

— Gárgulas! — Shawn gritou e sacou sua espada de suas costas pronta para uma luta.

   Peguei meu arco e flecha deixando minha espada de lado, como as gárgulas voam seria mais fácil acerta-las com minhas flechas. Puxei a primeira flecha de minhas costas e encaixei no arco, mirei para a primeira gárgula em minha frente e agarrei a flecha puxando-a para trás e atirando no bicho, que desviou ágil. Saquei a segunda e repeti o ato, vendo o tenebroso bicho de cara achatada e asas grandes e vermelhas cair com tudo no chão. Olhei para Shawn que investia com sua espada nas gárgulas que o cercavam, vez ou outra ele errava mas quando acertava era para matar.

   Um grito forte sobre nossas cabeças surgiu, ergui o olhar vendo mais seis gárgulas. Encarei Shawn que assentiu com a cabeça e então se pôs em posição, flexionou seus joelhos um pouco e esticou seus braços mostrando me suas mãos entrelaçadas, peguei impulso e corri em sua direção. Pulei com meu pé direito em suas mãos e rapidamente Shawn me deu impulso para cima, atirei a flecha que estava no arco acertando em cheio a primeira gárgula em minha frente, senti meu corpo sendo puxado pelo meu pé e vi que uma das gárgulas havia me pegado de ponta-cabeça. Com dificuldade peguei mais uma flecha e em vez de atirar na gárgula que me carregava investi na do lado, acertando sua orelha. O sangue jorrou em minha cara, tratei de limpá-la rapidamente, a gárgula que me carregava já estava me levando para longe. Ouvi os berros de Shawn e então o moreno pegou sua espada tratando de joga-la com toda sua força em nossa direção, a espada atravessou a garganta do bicho fazendo mais sangue espirrar em meu rosto. Senti meu corpo cair e em uma fração de segundos um corpo peludo e enorme me envolveu impedindo com que eu caísse no duro chão.

   Ainda em cima do lobo preto, puxei três flechas acertando uma de cada vez no restante das gárgulas. Desci do lobo em um pulo agradecendo o mesmo por me salvar. Limpei o sangue do meu rosto e esperei Shawn colocar sua armadura novamente. Saímos o mais rápido dali antes que outras gárgulas aparecessem.

(...)

[N/A: Coloquem agora para tocar a música “Never Be Alone” do Shawn Mendes. O link da música está nas notas finais]

   A noite já caia e estávamos um pouco mais que a metade do caminho, dormiríamos poucas horas e nos acordaríamos cedo para seguir a viajem. Desencilhei Coraggio e o amarrei em uma das árvores na volta do lago, o lugar parecia calmo e limpo. Pus seus arrelhos no chão juntamente com meu colchonete, faria daquilo meu travesseiro. Fiz o mesmo com Pegazus e seus pertences, já que Shawn havia saído para pegar lenha, faríamos uma fogueira para passarmos a noite, sorte a nossa que a chuva havia passado. Foi uma garoa apenas, nada demais. Shawn voltou com algumas madeiras, folhas e pedras. Fez uma roda com as pedras e colocou dentro dela todas as folhas e logo em seguido as madeiras.

— Você pode... — fez um sinal para mim, entendi o que o mais novo queria dizer e então abri minha boca, senti minha garganta queimar e um jato de fogo sair pela mesma. — Uau! Isso foi incrível — disse um Shawn totalmente fascinado.

— Aprenda com a melhor — zombei do moreno sorridente e então continuei — Vamos dormir, daqui algumas horas teremos que sair.

   O mais novo apenas concordou já que estava cansado demais depois da luta que tivera mais cedo, deitei em meu colchonete tapando-me com um cobertor que fora enviado por minha mãe. Encarei as brilhantes estrelas no céu, junto a lua. Quantas pessoas devem ter encarado as estrelas e feito pedidos, quantas pessoas olharam para esses pontinhos brilhantes e procuraram respostas para os seus problemas. Muitas vezes eu fiz isso, quando me sentia sozinha, triste ou quando perdia a esperança; ou até mesmo ia mal no teste da academia; quando me sentia feliz, pensativa. Quantas vezes eu encarei essas estrelas? Foram muitas, muitas vezes. “Não importa a distância que estejamos, continuaremos sob o mesmo céu, sob as mesmas estrelas e sob a mesma lua.” Era isso que eu sempre pensava, e continuo pensando. Me pergunto se Lauren também vê as estrelas do jeito que as vejo, me pergunto se de lá do Reino ela encara esse mesmo teto e pensa em mim, será que ela está pensando em mim do mesmo jeito que eu estou pensando nela? Céus! Lauren, você me confundiu muito, você me confunde muito.

— Boa noite, Lauren... — sussurrei para as estrelas soltando um breve suspiro, nem me importava com Shawn já que ele se encontrava no terceiro sono.

Mystical Place

1756

Castelo dos Cabello’s

Lauren Jauregui P.O.V

   Era impressão minha ou a lua estava mais perto nesse dia? Ela parecia mais reluzente, maior e mais brilhante. E o céu, nossa! As estrelas iluminavam a linda galáxia a fora. Como tem gente que não para, pra apreciar a noite? Ela é tão linda, tão calma e tem cem bilhões de estrelas sobre nós, e todas elas contam histórias diferentes, de pessoas diferentes de desejos diferentes. Uma estrela é como uma pessoa.

   Inalei o ar frio em meus pulmões e fechei os olhos, pensando se Camila estava bem e como está sendo a viajem. Não deixei de perceber, mas Shawn e Camila pareciam bem próximos. Não sei ao certo o que senti com isso, mas tratei de ignorar, ou ao menos, tentar.

Abri os olhos e encarei mais uma vez o mar de estrelas, e então pensei comigo mesmo: Será que Camila está as encarando também?

— Durma bem, Camz! — sussurrei para as lindas e brilhantes estrelas antes de pegar no sono.


Notas Finais


BEM GENTE! Esse foi o cap de hoje e eu espero que tenham gostado e me desculpem qualquer erro.
Mas e ae? Será que a Camz e o Shawn vão conseguir o que querem?
Será que a Lolo vai sair da floresta?
A bruxa vai voltar a viver?

E o mais importante... Será que a Lolo e a Camz já estão se apaixonando?

Vejo vocês no próximo cap! Bjs!

LINK DA MÚSICA: https://www.youtube.com/watch?v=N7VCLNBNJQs


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