Narradora
19 anos se passaram e nossas crianças viraram moças e rapazes lindos, cada um adquiriu o entusiasmo e admiração por aventuras, levando seus criadores a loucura.
Os garotos Melequento, Perna de Peixe (PP) e Cabeça Dura (CD) eram guerreiros treinados dês de pequenos para matar seres mágicos e dominar armas especificas.
As quatro desentendes, Astrid (Asty), Heather, Cabeça quente (CQ) e Thyra passaram a vida aprendendo a dominar seus poderes para proteger Soluço das dominadoras inimigas, enquanto o mesmo era praticamente obrigado a ficar em uma rotina cansativa. É mais o menos assim:
-7 horas o Grande Café no principal salão.
-8 horas até 11 horas, ajudar na ferraria com o Bocão.
-12 horas almoço.
-13 horas até 16 horas aprender a dominar seu poder (1 hora cada elemento).
-17 horas jantar.
-18 horas até 22 horas conhecimento das lei e a lealdade para com seu povo. (Não podemos esquecer que ele é filho do chefe)
-Se caso haver compromissos aleatórios.
E assim, após terminar, dormir para que, ao amanhecer, começar tudo novamente. Ele só tinha contato com seu amigos quando treinava. Porem havia dias que nem todas essas regras e rotinas era capaz de impedi-lo.
Soluço
Quando tinha meus 15 anos, havia mais que perigos por conta desses poderes que sou obrigado a carregar, dragões atacavam Berk e muito mais ilhas até eu descobrir que eles não atacavam para matar e roubar alimento, e sim para protege-los contra o Morte Rubra. Libertei tanto os dragões quantos vikings. Não me gabava disso, pois não tinha motivo, fico aliviado de saber que um problema foi resolvido.
Estava a voar em meu Dragão, Benguela, o único Fúria da Noite, a rodopiar sentindo o vento tocar em minha pele e bagunçar meus cabelos para traz. Pousei em um penhasco perto de minha casa vendo o horizonte contagiante em minha frente, queria poder ver além dor que os meus olhos enxergam mais sou obrigado a ficar onde estou, por proteção.
-Não penso que seja uma boa ideia.
-Bom dia para você também, Marta! –Ironizo vendo minha orientadora rir.
-Já são 7 horas Soluço, vai se atrasar para...
-O Grande Café. Não esqueci, só estava pensando.
-Agora me conta uma novidade! –Viro encontrando Melequento, meu primo mais chegado e leal, mesmo com toda sua arrogância.
-Já vi que ``Bom dia´´ nessa ilha não está mais em planos de ninguém. –Falo batendo a mão na do meu primo enquanto puxávamos para um rápido abraço.
-Não espere muita de um viking primo, é perca de tempo.
-Nisso ele está certo chefe. –Marta fala fazendo eu encara-la com a palavra ``chefe´´.
-E dês de quando não estou certo?! –Eu e Marta passamos a olhar melequento que engoliu a seco. –Está bem, já entendi, não precisa jogar na cara.
-Foi você que perguntou. –Digo indo para o Salão Principal.
Estava lotado, era uma tradição para juntar o povo da aldeia, e pensando na quantidade não digo que vai continuar tão cedo, ao menos que acha como aumentar a montanha. Bem a lugares que tem pão, frutas, coisas leves para uma manhã saldável, mas viking é diferente em todos os gêneros, comemos costela, carne, tudo que pode ser considerado forte para aquentar um dia de trabalho em levantamento de peso e lutas.
Fui para a fila, apesar de os cidadãos darem passagem por ser o filho de chefe, quando enfim eles voltaram ao normal e finalmente peguei o café, fui para a mesa cheia de adolescentes.
-Bom dia pessoal.
-Bom dia chefinho. –CQ cumprimenta.
-Devia pegar mais comida, ajuda a engordar. Daqui a pouco o vento de carrega. –CD brinca.
-Ah tá! Você está falando do meu peço! Muito apropriado. –Ironizo depois de sentar na frente dos gêmeos.
-E ai turma. Irônico! –Asty chega, e na última palavra dá um toque em minhas costas com o cotovelo.
-Estressada! –Rebato quando ela senta ao meu lado ganhando um soco no braço. Já faz messes que eu e ela não nos cumprimentamos por nomes e sim por personalidade mais visível.
-Vou mostrar a estressada daqui a pouco. –rio por ela não segurar sua personalidade.
-O que eu acabei de disser?!: Estressada. –Asty dessa vez pisou no meu pé bom (perdi um perna com a brincadeirinha que tive ao derrotar o Morte Rubra, ganhando uma prótese no lugar, imagina lutar com isso! É o cumulo) arrancando um gemido meu com a dor.
-Dá para deixar as afeiçoes amorosas depois que terminamos de comer?! Antes que eu vomite! –Melequento fala, ele gosta da Astrid e tem inveja minha por ela ser diferente comigo.
-Continua! Continua! Continua! –Os gêmeos fala em couro, enquanto socava o ar acima da cabeça.
-Ignora ele Soluço, só está com inveja! –PP provoca.
-Não fica assim Meleca, ah alguém aqui que possa amá-lo. –Thyra diz.
-Ah calma nessa mesa é impressionante. –Digo irônico e incrédulo enquanto Heather e Asty concorda em um ``Hum Rum´´.
-OK a farra acabou, Stoico exige a presença dos oito na sala. –Bocão fala deixando a mesa tensa, pai sempre traz essa presença quando somos chamados para a sala dele.
Após chegarmos, havia uma mesa no centro e oito cadeiras para nossos criadores, com o me pai e Gosmento no meio, e mais oito cadeiras do outro lado para nos. Não tinha como respirar normal com as devidas encaradas deles sobre nós, até CD fazer as honras.
-Chefe piedade, não sabemos controlar essa...COISA...dentro de nós, somos todos vítimas. –Passamos a encara-lo.
-Do que você está falando pest?! –CQ pergunta.
Estava prestes a falar algo para aliviar o clima, até que eles começaram a rir do nada deixando cada um de nós mais nervosos.
-Do que vocês estão rindo? –Pergunto em meio minha risada nervosa.
-Só vendo como vocês conseguem lidar com preção. –Gosmento diz, enquanto batia a mão na mesa ainda rindo. –E todos falharam severamente. –Dessa vez ele diz fechando a cara. –Podem ir agora. –A boca nossa foi parar no chão.
-Como assim?! –Thyra e Astrid diz revoltadas.
-Ah fale meu Thor! –Todos começaram a se virar para ir em bora (Detalhe tudo aconteceu em menos de 7 segundos)
-Não! É mentira –Meu pai fala fazendo todos nós virarmos. –Não é hora de brincar... –Meu pai sussurra para Gosmento, ou tenta pois escutamos cada palavra. –Sentem.
Fizemos o que foi mandado.
-A razão para chamá-los aqui é para disser que, infelizmente, as fadas malignas se juntaram e estão em planos. Como sabemos que mesmo treinando e com armas para mata-las, não podemos para-las. –Meu pai diz, ganhando nossa atenção.
-Assim tivemos que arrumar um jeito. Através das pesquisas descobrimos que a Flor Dourada, que dá vidas as fadas, na verdade é a Fada Mae, e como ela deu vida a Cabeça Dura, também deve saber o que fazer com os seus poderes de Soluço. –Hilda diz.
-Mas isso é uma hipótese? –Astrid pergunta.
-Bem, sim querida mas...
-Então não podemos simplesmente agir e impor Soluço ao perigo se não sabemos se essa hipótese ira dá certo.
-Astrid é algo a ser feito, por ser a única oportunidade que nos apareceu.
-Não, descordo plenamente, nos conhecemos como as líderes são e não estou em disposição em colocar tudo a perder por uma hipótese.
-Eu topo. –Digo vendo todos me encararem, já Asty estava prestes a me matar aqui mesmo.
-Ótimo, assunto encerrado. –Pai fala.
-Pera...como assim? Soluço!
-Sei no que está pensando... pode me matar, fazer o que bem entender. Mas temos que tentar.
-Ai! Podia ter pelo menos falado que ia pensar no assunto. Não decidi de uma vez.
-Soluço!
-Sim pai?
-Aqui está um mapa e algumas coisas para ajudar na viajem. Poderão levar os dragões, mas quando chegar na terceira ilha que fica perto da ilha Sombra da Meia-Noite, que é o destino seus, terão que ir a pé.
-Por que? –Heather pergunta.
-O seu é um breu enorme, mesmo com o Banguela é suicídio ir voando. A lendo mais devemos levar em conta que Soluço que pilota um Fúria da Noite, então sem extravagância. –Bocão diz me olhando fixamente.
-Sua confiança em mim, me comove Bocão. –Digo irônico.
-Ele tá certo. E dos meus olhos senhor Haddock você não escapa. –Astrid diz fazendo meu pai sorrir.
-É.... vai dar certo. Se preparem hoje, pois amanhã será uma grande dia. –Meu pai fala.
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