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História Na dor do Destino - Adeus Berk


Escrita por: Tas180

Notas do Autor


Mais uma gente
Boa leitura.

Capítulo 3 - Adeus Berk


Adeus Berk

Astrid

    Não acredito que Soluço aceitou essa ideia! Tem hora que ele esquece em qual posição está, e o pior é que elas não vem dele. Querem que ele fique protegido e os mesmos dão uma Hipótese dessas como ideia. Estava em casa ``arrumando´´ a mala, a minha raiva era tanta que quando eu ver Soluço vou enterra-lo vivo.

  As coisas acontecem tão rápido que de certa forma fico preocupada, não sei o que esses poderes são capazes, nuca dei de cara com as inimigas que desejam tanto esses poderes. Treino mais que qualquer um, a forma e disciplina durante a batalha é fundamental, carrego um machado mesmo com os poderes e a proteção de minha Nader Mortal, Tempestade, a única coisa que realmente sei é que não posso abaixar a guarda.

-Erik! Estou indo pegar o meu machado lá no Bocão.

-Não demore! Treinaremos esgrima.

   A ferraria não fica muito longe da minha casa, pois quando passei por quatro moradias já podia ver a fumaça da forja. Era muito interessante o que Bocão faz e com tanta determinação, sempre preparado quando algo quebra ou os dragões resolvem marcar território, e lá está ele martelando e cantarolando algo.

-Bocão o machado está pronto?

-Está milady. Mas não sabia que parecia tanto com o Bocão! –Rir.

-Ora você usa uma prótese e trabalha na ferraria, mais parecido com ele impossível.

-Vendo por esse lado. Toma sua preciosa arma!

-Preciosa mesmo. –Quando Soluço virou eu coloquei o machado encima de uma mesa e me aproximei dele.

-Arrgr! –Ele gemeu quando o soquei. –Por que você fez isso?!

-Se um dia você parar de ser suicida talvez eu pare de te punir. Agora tenho que ir, o treino me espera.

-Ele pode esperar mais um pouco. –Falou ele. –Me desculpa Asty mas temos que tentar.

-Não é essa a questão Soluço. Tudo que aprendemos foram somente o treinamento, não temos noção do que vamos enfrentar. E se algo acontecer com você?

-Bem com certeza ficar parados aqui saberemos a resposta!

-Soluço!

-Você confia em mim? –Essa pergunta me pegou de surpresa. Por não ter respondido ele vira para mim com aqueles olhos penetrantes. –Confia em mim Asty?

-Sim...sim claro, mas...

-Vamos, cadê aquela Astrid?

-Eu espero que saiba o que está fazendo, por que de uma coisa eu sei: fácil não vai ser.

   Passamos o dia arrumando as coisas para a viajem, partiríamos as 5h da manhã. Stoico contou de nossa ``aventura´´ para a aldeia na nossa reunião na ora do jantar, onde todos demostraram preocupação até o chefe tentar acalmá-los com mais uma daqueles diálogos.

   Estava fora do salão, sentada na escada vendo a lua e sentindo a brisa tocar minha pele, esfriando-a, até alguém sentar do meu lado soltando um suspiro.

-Boa noite.

-Boa noite chefe.

-Está preocupada? –Olhei para ele um segundo e voltei a escarar o mar.

-Não sei se é uma boa ideia.

-Também não estou feliz com ela, mas é um sacrifício a ser feito.

-Sacrifício?!

-Ah...não mocinha. Não pense assim, me preocupo com meu filho, meu único filho.

-Então teve pensar em outra coisa.

-Ah coisas que não tem como esperar. E não penso que irar entender, mas até hoje, depois de uma década, podemos ter uma chance de acabar com tudo.

-Não entendo. –Stoico passa a me olhar. –Como tudo isso estar acontecendo! E se não haver cura? O que irá acontecer?

-Não sabemos o motivo, e não penso que esses poderes que Soluço tem seja para arrumar confusão deve haver um outro caminho. E é por isso que deixei, talvez a Flor Dourada possa saber um conselho.

-Desculpa! –Digo com a cabeça baixa.

-Pelo que querida?

-Por pensar que você não se importa-se com as consequências.

-Tudo bem senhorita Hofferson. Não foi a única a pensar assim, a lendo mais estou mandando o meu único filho, o futuro líder de Berk, o que carrega quadro poderes que se cair em mãos erradas será o nosso fim, para bem longe em uma missão que pode ser considerada impossível e suicida. –Não pode deixar de rir, pois era a pura verdade. –Mas é um sacrifício. Um sacrifício que não quero mim arrepender no final.

-Não senhor, não estar tudo bem, com tudo que falou é mais um motivo para eu pedir o seu perdão. –Ele me deu um sorriso, que para mim foi com os olhos pois a enorme barba esconde.

-Sabe, você é uma viking com uma personalidade incrível Astrid, sabe quando é hora de demostrar seus sentimentos. Mas posso pedir um favor?

-Obrigada chefe e sim o que deseja?

-Nessa viajem, você pode ficar de olho nele? –Era visível sua preocupação e fico feliz de saber que ele confia em mim para pedir algo assim.

-Mas é claro chefe. Alguém tem que ficar não é? Estamos falando do Soluço. –Ele gargalhou com vontade, segurando sua barriga, eu não estava de fora.

-Bem... hora de dormir, amanhã a viajem de vocês começa.

   Sua expressão estava bem melhor do que quando ele sentou ao meu lado, fico feliz de saber que consegui acalma-lo, déssemos as escadas enquanto conversávamos. Stoico de certa forma era um pai para mim, quando eu tinha meus 6 anos, por Erik o meu ``pai´´ ser próximos em determinadas estratégias de batalha, ele ajudava-me com o meu treinamento, o Soluço não sabe disso porque ele nunca foi daqueles faxinados por lutas ou melhor odiava, mas era obrigado a trinar, como sempre.

   Des daquele tempo eu e ele ficamos próximos, e pôr o Soluço ter sido considerado um fracasso antes dos seus 15 anos eles conversavam muito, muito mesmo, pouco para a relação de pai e filho, isso por que o pai passava o maior tempo nas suas obrigações como líder tendo de se afastar por seu filho não ser aceito, ficando na forja o tempo inteiro. Então por conta disso, ele me ajudava nas lutas quando eu ia com o meu pai no seu trabalho.

   Nos despedimos indo cada um para um lado, entrei no meu quarto, terminei de juntar o que precisava colocando-a no canto para ajudar na hora de ir, deitando na cama a pensar no que o futuro reserva para esse grupo.

   Amanheceu, 4 horas, levantei pegando minha roupa de viajem para treinamentos a longa distância, que não mudou nada em meu estilo, indo para a casa de banho para, após terminar tomei café e fui até Tempestade colocando todos os meus pertences para a viajem, e levantamos voo depois da refeição dela.

   Avistei Heather mais a frente com sua dragão Tesoura de Vento, uma Chicote Cortante.

-Oi Ther! –É o apelido que dei a ela.

-Oi As. Pronta? –Diz ela com um tom desafiador.

-Não imagina.

-Pois eu não estou. Não faço ideia do que poderá acontecer quando saímos dessa ilha.

-Bem... como o Soluço disse: ``com certeza ficar parados aqui saberemos a resposta´´. –Repito o sarcasmo dele. Só que quando olhei para Heather gorei. –O que foi?

-Você só me dar as confirmações do seus sentimentos por ele.

-O meu Thor! Lá vem ela de novo.

-Sim e vou continuar até você admitir.

-Você é a amiga mais chata que já vi sabia?

-Devia agradecer, pois é assim que as coisas fluem, ainda por cima com esse seu pensamento de que as lutas e treinamentos são o assunto principal.

-E não mudou. –Ela me olha de relance e depois balança a cabeça negativamente enquanto olhava a frente.

-E é por isso que continuo no seu pé mocinha.

   Eu ia disser uma coisa mais deixei para lá por ter pousado vendo todos já presentes esperando a nossa chegada. Perna e Soluço estava discutindo algo no mapa com Stoico e Gosmento, Melequento estava dormindo como sempre, os gêmeos em suas discursões ridículas e Thyra arrumando seu arco e flecha.

-Vou ver o que Soluço está discutindo, você vem?

-Não pode ir, tenho um assunto para resolver com Thyra.

-Ok.

   Cheguei já escutando uma discussão com Stoico e Gosmento por conta de uns problemas com os dragões que precisava de solução, só não sabia o que tinha haver com a nossa viajem, mas fazer o que não é? Aproximei mais de Soluço colocando o meu braço em seu ombro.

-Bom dia Asty, dormiu bem?

-Mais o menos, estava pensando nessa viajem o tempo inteiro. E o que eles tanto discutem?

-Ah nada muito importante. Paaiii! –Soluço chama a atenção deles. –Mais alguma coisa que queira nos avisar ou...?  

-Não só isso mesmo. Bom Dia Astrid não vi você aqui! –Gosmento fala me fazendo fechar a cara por ele ter mim visto sim quando estava aproximando.

-Bom Dia. –Digo fria, nem Melequento era igual a esse jeitão estranho que ele tem. Stoico me deu um sorriso e eu retribui.

-Não liga, ele ache assim com todo mundo. –PP diz.

-Ele é ridículo.

-é o pai de Melequento. –Soluço fala

   Nos três gargalhamos. Stoico falou mais algumas coisas após montarmos, acenamos levantando voo, vendo Berk sumir. Todos estavam em silencio um pouco nervosos, quando chegamos mais perto das últimas ilhas para as ilhas magicas paramos.

-E agora chefe?! –Pergunto para Soluço. Ele olho para cada um de nós e acariciou Banguela.

-Reviveremos o passado. E ai quem está comigo?

   Todos nos respiramos fundo encarando cada um e em meio de minutos risos foram formados em nossos lábios e dissemos.

-Sim chefe!

-Então vamos lá.


Notas Finais


Descupa se haver algum erro.
Agradeço por lerem.


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