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História Na Hora Do Pesadelo - Sonho Vs. Realidade


Escrita por: Rose-chi

Notas do Autor


Finge que postei no domingo passado e já se passou 8 dias, ok? Obrigada, de nada! ;)

Capítulo 11 - Sonho Vs. Realidade


—  Bem, aqui está! — Joane diz, colocando prato com o almoço diante Zoey e seu patrão, tudo com um simpático sorriso. — Espero que gostem.

— Pela cara... Deve estar bom! — Zoey comentou, antes de colocar a colher na sua boca, saboreando o arroz congri que por sinal estava ótimo! — Gostei muito!

— Está muito bom. — Elijah disse, depois de também experimentar.

Joane se juntou aos dois com um prato, ficando orgulhosa da receita que fizera. O trio almoçou calmamente. Zoey puxou assunto conversando de um trabalho de escola pendente, e em alguns minutos estavam conversando sobre a visita ao psiquiatra, assunto que deixou a menina um tanto desconfortável. Percebendo isso, Elijah somente disse que essa consulta não ajudou em muita coisa, e que reforçou:

— Essa história só fica entre nós três, está bem? Não tentem, muito menos pensem em falar com alguém sobre isso! Entendido?

— Pode contar comigo, senhor. — Joane falou. — De mim não sai nada.

— Muito menos de mim.

Elijah deu um sorriso de satisfação, e continuaram a falar de assuntos variados o que acalmava a menina do sonho que teve.

O trio se desfez depois do almoço indo cada um para seu lado: Joane ficou para lavar os pratos, Zoey se ofereceu para ajudá-la, mas como era pouca louça, a empregada conseguiu fazer sozinha; Elijah foi descansar no seu quarto, já que a manhã foi longa e puxada.

De noite, depois do jantar, um dos vizinhos de Zoey, dois anos mais novo que ela, a chamou para brincar de bola com ele e mais algumas crianças que estavam ali. A menina logo aceitou, e depois que o pai a permitiu, ela correu até o meio da rua e brincou com eles até chegar a hora mais tensa: quando ela iria dormir. Enquanto ainda não chegou essa hora, ela tentou aproveitar o momento enquanto pôde. Assim que voltou para casa, o aberto e enorme sorriso da menina sumiu, porém Joane e Elijah conseguiram recuperar metade dele, perguntando a ela o que tinha acontecido lá fora. De imediato, Zoey lembrou da parte mais engraçada, que foi quando um dos garotos ia chutar a bola, quando pisou nela e acabou caindo sentado, e isso rendeu muitas risadas de todos ao redor. A menina também lembrou de outros pontos divertidos de seu jogo. Esse era o plano do seu pai: deixá-la o mais confortável possível para que o sonho, consequentemente, fosse menos ruim.

Enfim, chegou a hora da criança dormir. Mais uma vez, ela tentou pensar em outra coisa para evitar outro assassinato:

Estava, desta vez no seu quarto. Ela andou até a porta, e viu que todas as luzes da casa estavam apagadas. Ótimo, barra limpa! Ela fechou a porta, ligou a luz, e foi até seu criado mudo, tirando da gaveta o diário da sua mãe, no qual ela abriu na lista de vingança, e apagou o nome da pessoa, abaixo da que ela matou anteriormente, e escreveu o de uma outra, fazendo-a ser a substituta e, consequentemente, a próxima.

Pela primeira vez em dias, a garota acordou como de costume: sonolenta e com uma preguiça de levantar da cama. Bem como esqueceu vários detalhes do seu sonho; pouco ou nada sabia do que tinha acontecido. Como de rotina, tomou seu café da manhã, conversando com o pai e com Joane.

— Deu certo, pai! — Zoey falou empolgada. — Pelo menos não tive aqueles sonhos horríveis!

— Finalmente dormiu bem, então? — Elijah perguntou, com um sorriso vitorioso, apesar de, no fundo, saber que sua técnica não funcionaria todo dia. Zoey certamente teria dias ruins, e ninguém poderia fazer nada a respeito, pois é a mente dela! E ninguém, a não ser ela própria, seria capaz de controlá-la.

— Foi! Mesmo eu não lembrando muito bem do que eu sonhei... Mas não deve ser nada de mais. Não é?

Elijah ficou parado na expressão ao ouvir a pergunta da filha, e depois de alguns segundos a respondeu o mais depressa, antes que a menina ou a empregada notassem sua preocupação.

— Sim, sim! Com certeza deve ter sido algum sonho aleatório, ou algo assim. — Ele respirou fundo, e agindo naturalmente acrescentou: — Bem, vamos terminar que ainda tenho umas contas a pagar, e ainda, vamos ter que ir ao mercado...

— Pode deixar que eu vou, patrão. — Joane falou, disposta. — Estou com pouca coisa para fazer e até a hora do almoço...

— Não é necessário, Joane. — Elijah virou-se para a empregada, forçando um sorriso e apontando para Zoey. Joane logo entendeu onde seu patrão queria chegar, e acenou com a cabeça. Porém, prestativa como era, sugeriu:

— Então posso pagar as contas. Pelo menos terão menos trabalho.

— Está bem, então. Obrigado, Joane.

Elijah disse, e a mulher voltou aos poucos afazeres que tinha de fazer. Enquanto ele esperou a filha trocar de roupa para então saírem ao mercado. Depois de alguns minutos, a menina ficou pronta, e estavam com a expectativa de voltarem antes do almoço. Lá, ele lembrou que o aniversário da filha estava para chegar; faltava um mês, na verdade. Ele foi, discretamente, olhando preços de algum brinquedo que a menina via e se empolgava, e analisou o que comprar quando seu aniversário chegar.

Como esperado, chegaram em casa na hora em que o almoço estava saindo do forno. Joane estava colocando uma travessa com a lasanha, com as mãos protegidas do calor do prato pelas toalhas úmidas. A menina mal colocou as sacolas de compras na mesa da cozinha, e correu para a sala de jantar, onde pegou um pedaço do almoço e sentou-se numa das cadeiras. Elijah viu a ação da filha e revirou os olhos, colocando as sacolas que também carregou próximas de onde Zoey colocou. Com ajuda da empregada, logo terminaram de colocar cada item que tinham comprado no seu devido lugar. E só depois ele se juntou à mesa com a filha.

Mais tarde, Joane levou Zoey para sobremesa numa sorveteria próxima, deixando Elijah sozinho em casa com Lola. Ele aproveitou o tempo em que a cachorra estava dormindo e foi ao quarto da filha, a fim de verificar o diário de Callie. Mas, no momento em que pegou o caderno a criança chama pelo pai. Que perde essa oportunidade. Mesmo irritado, manteve uma forma natural e recebeu a filha e a empregada. Zoey, por sua vez, foi brincar com sua cachorra no quintal. Já Elijah desistiu do diário, lembrando que tinha algo a verificar no seu quarto: o livro no qual tinha a receita da tal pílula que fez sua ex-esposa engravidar. Entre os tantos livros que tinha na prateleira, encontrou, lá no fundo, o que procurava, e começou a lê-lo, a fim de encontrar uma maneira de romper a ligação entre Zoey e sua mãe. Ao invés disso, depois que achou a página, viu um texto que chamou sua atenção, e que envolvia o estado mental de Zoey e sua realidade.


Notas Finais


Mais suspenses à vista! Kkkkkk... (Por que tô sentindo que no final, ainda vai ter gente correndo atrás de mim por conta desses mistérios? Hehe)


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