1. Spirit Fanfics >
  2. Na Hora Do Pesadelo >
  3. Durma Bem

História Na Hora Do Pesadelo - Durma Bem


Escrita por: Rose-chi

Notas do Autor


Eu tô, realmente repensando em mudar o dia de postagem... Ó vamo fazer assim, tá? Eu vou postar ainda aos domingos e segunda vai ser o limite. (Tá fácil pra ninguém. E quando seus irmãos te visitam e não te deixam em paz... Sem contar que é o dia que eu mais me acordo tarde e sem disposição... Tá, Tiete! Sem desculpas agora!)

Capítulo 8 - Durma Bem


Com essa confusão, e sem saber como parar, Zoey faz a coisa mais sensata que pensou naquele momento: não dormiria. O plano é posto em prática, assim que chega sua hora de dormir. Ela se distrai lendo, desenhando, jogando ou assistindo no seu celular... Infelizmente, não consegue aguentar mais do quê três horas — uma vez que seu cérebro não estava acostumado — e acaba pegando no sono na primeira vez que fecha os olhos.

Estava vagando no centro da cidade que tinha pouquíssimas pessoas na rua, então vê, mais a frente, uma mulher que, aparentemente, acaba de fechar sua loja. Rapidamente, a menina vai ao encontro dela, assustando-a. A pessoa fica irritada com a presença da criança, e começa a reclamar com ela que tenta se desculpar. Em certo momento, a mulher fica tão irritada que chega a bater na menina, que também perde a paciência; mesmo não demonstrando sua raiva na frente dela. Não demorou muito e a adulta pega sua moto e vai embora dali. E Zoey corre, pegando um atalho, encontrando a moça no semáforo. Ainda irada, a mulher reclama outra vez com a criança, que não fala nada. Quando o sinal abre, ela acelera a velocidade da moto, e a menina a ataca pelas costas com uma adaga. Como a moto estava em movimento, a mulher não conseguiu controlar, e então acabou batendo numa fonte mais próxima, caindo lá dentro.

Zoey não viu mais detalhes, pois conseguiu acordar graças a Joane. Sonolenta, fez suas rotinas diárias, porém, mais devagar do que de costume, resultando no atraso tanto dela quanto o do pai. Nem conseguiu prestar atenção nas aulas, mas teve que se esforçar, pois o que ela não queria era ser responsável pela morte de outra pessoa. As únicas aulas em que foi possível prestar atenção foram as do pai, que quando viu a filha sonolenta, decidiu fazer uma aula mais dinâmica. Isso realmente animou a menina até a volta para casa. Lá, tinha mais uma coisa que dificultaria a menina de dormir: a hora depois do almoço. Que era o momento onde mais ficava cansada. Vendo a filha bocejando muito, Elijah sugeriu, assim que terminaram a refeição:

— Zoey, é melhor você descansar um pouco, não?

Zoey virou para o pai, com os olhos pesados e meneou com a cabeça.

— Não, pai. Estou bem.

— Tem certeza disso?

A menina assentiu e foi até a sala, onde foi assistir televisão, com o pai que chegou segundos depois. Passados aproximadamente vinte minutos, ela adormeceu. Um sono sem sonhos, ou pesadelos; para sua sorte. Acordou no fim da tarde mais disposta do quê de costume; não estava mais no sofá, agora estava deitada e coberta na sua cama. Então, descendo as escadas, ouviu uma conversa do pai com a empregada:

— E com a Kristen Meghan, já foram três inimigos seguidos. — Joane falou preocupada.

— E o que acha que posso fazer? — Elijah respondeu, um tanto indignado com o comentário. — É praticamente inevitável. Não sabia que ela, nem nenhum deles tinham morrido.

— Está claro que o da Kristen não é um suicídio. Ela não deceparia a própria cabeça. E ainda ser encontrada numa fonte... Isso é muita violência!

— E não acho que tenha sido suicídio do Niegel e do Simon. Acho que também foram assassinados.

— Então está dizendo que algum maníaco está matando os inimigos da Callie?

— Talvez mais de um. Já que não deixam qualquer resquícios... Ah, esquece! Nem sei o que estou falando.

Zoey ficou intrigada com a teoria do pai. Ele parecia saber muito sobre os inimigos da sua mãe, assim como ele disfarçava ao falar desse assunto para ela. Será que ele realmente não se importava? Ou isso era alguma maneira dele protegê-la da verdade? Precisava pensar sobre isso.

— Pai?

Elijah virou-se de imediato para sua filha, cessando a conversa com Joane e vai ao encontro da menina.

— Está mais descansada não é? Já está quase na hora do jantar.

— Está bem. Eu espero. — Respondeu Zoey, com a voz um pouco rouca e sonolenta.

A menina volta para o quarto, pegando um de seus livros para ler, sem perceber que o pai a segue. Ele para na porta, vendo-a se distrair com a leitura.

— Filha, você está mesmo se sentindo bem? É que fazem dois dias que a vejo tão...

— Não se preocupa, pai. É só cansaço. Essa não foi uma semana muito fácil.

— Bem, então está certo. Mas descanse bastante, já que ainda tem aula amanhã.

— Pelo menos tem só amanhã. — Zoey murmura, aliviada que o dia seguinte seria sexta-feira.

Não soube porquê, mas ela não quis contar ao pai sobre seus sonhos, pensar numa solução para seus problemas. Então, depois do jantar, esperou Elijah sair da cozinha e conversou com Joane sobre seus sonhos; mais tarde, com certeza falaria com o patrão, pela Zoey, a respeito. Falou detalhadamente os três sonhos que teve, até a hora que acordou, sem esquecer de falar de que estiveram relacionados à realidade, de alguma forma. Ao decorrer da explicação, Zoey ficou mais assustada. Logo, acabou dizendo que temia dormir e acabar matando mais alguma pessoa — seja desconhecida por ela, ou não. Mesmo um tanto confusa com as explicações da menina, Joane entendia a linha de raciocínio dela. Na porta da cozinha, escondido, estava Elijah, que ouvia cada palavra. Ele aparentou estar muito preocupado, já que levou a mão ao cabelo, entrelaçando os dedos com força.

— Não acredito... — Murmurou Elijah, fechando os olhos. Pensou em intervir na conversa, mas desistiu, saindo dali; já ouviu o suficiente.

Mais tarde, como Zoey esperava, a empregada comenta com o patrão sobre o que sua filha disse, contando tudo da maneira como ouviu, dando suas opiniões e teorias:

— Eu estou preocupada que ela tenha hipnofobia* depois disso.

— Ela vai ficar bem, Joane. Não se preocupe com isso. — Elijah respondeu de um modo direto, de costas para a mulher, escondendo seu rosto.

— Me aliviaria se o senhor falasse com ela sobre isso.

— Agora?! — Virou-se para a empregada, revoltado com a solução que ela propôs. E ante sua virada de cabeça, ele suspirou e respondeu: — Está bem, está bem. Eu vou falar com ela. Enquanto isso, vai descansar um pouco.


Notas Finais


*Medo de dormir. Se não manja das fobias e tá com preguiça de pesquisar... Kkkkk
Enfim, o que espera dessa conversa do Elijah com a Zoeyzinha? Diz aí!
Bjss!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...