Moly Pov On
Eu já não aguentava mais o quarto branco de hospital e o soro grudado em meu braço. Três dias se passaram desde o nosso resgate e continuávamos internados por precaução, para conseguimos a nutrição adequada, já que não nos alimentavamos muito bem, a deficiência de vitaminas em nosso organismo, nos forçou a ficar presos aqui.
— Oi querida! - Ouvi voz suave e doce de minha mãe e olhei para a porta, vendo-a acompanhada de meu pai e tia.
— Oi! - Respondi animada. — Trouxeram alguma coisa para mim? - Perguntei baixo assim que se aproximaram.
A comida do hospital não me agradava muito, então sempre pedia para trazerem algo para mim. Meu pai tirou de sua sacola, uma vasilha com um pedaço grande de lasanha e senti seu cheiro gostoso, assim que abrir.
— Oi! - Ouvi a voz masculina familiar e olhei apressada para trás de minha tia, vendo Taehyung com o roupão branco com bolinhas azuis do hospital, segurando seu cabide com o soro.
— Tae, entre, entre! - Falei animada, acenando e o coreano entrou sem demora.
— Oh, lasanha! - Seus olhos brilharam quando viram o pedaço em meu colo e sorrir.
— Pega, vamos dividir… - Comecei a comer junto com o rapaz e minha mãe sorria com as expressões que Taehyung fazia, enquanto degustava a comida.
— A senhora é uma ótima cozinheira! - Ele falou de boca cheia, fazendo a cena ser engraçada e sorrimos.
O rapaz simpático e por me visitar bastante durante o dia, por nossos quartos serem próximos, logo fez amizade com meus pais e tia.
— Notícias do Hoseok? - Perguntei e o coreano acenou negativamente.
— Fiquei sabendo que o estado dele, é melhor, está melhorando como a gente, mas isso foi a um dia atrás. A tia confiscou o celular dele. - Respondeu cabisbaixo e fiquei da mesma forma.
No mesmo dia que nos resgataram e notificaram nossas famílias, depois de um dia eles chegaram, porque bom, estavamos muito longe de casa, mas a tia de Hoseok foi a primeira a chegar e não deixou ele ser internado no mesmo hospital que o nosso, o internando em um particular. O rapaz não queria ir, mas o convenci, afinal, era para o próprio bem de sua saúde.
Nos dois primeiros dias, tínhamos contato por ligações e mensagens, mas ele sempre reclamava que a tia queria que ele desligasse o celular, dizendo que se recuperaria mais rápido assim. Talvez ela seja aquele tipo protetora em excesso, sei lá, mas eu só queria sair desse quarto e encontrar Hoseok.
[…]
1 semana depois.
No meu quarto, assistia um filme, deitada em minha cama, coberta pelo edredom por causa do tempo frio. De vez em quando ainda rolava na cama e nos edredons, sentindo sua maciez que parecia coisa de outro mundo, já que estava acustumada a dormir em cima das folhas de palmeiras. Até tomar um bom banho com sabonete e shampoo, era realmente prazeroso.
Peguei meu celular de cima da escrivaninha e abri os contatos, vendo o de Hoseok e liguei mais uma vez, mas como das outras vezes, caiu direto na caixa postal.
Poucomais de uma semana que não nos falávamos, a tia dele cortou todos os contatos que eu e Taehyung tínhamos com ele. A última vez que falei com ele, em uma ligação de menos de um minuto ele falou " Por favor, me espera!". E era isso que eu estava fazendo, esperando, mas era muito estranho e solitário não tê-lo junto a mim, até as noites não eram as mesmas sem ele dormindo ao meu lado, eu realmente fiquei mau acostumada.
Suspirei tristonha e senti meu celular vibrar na cama, o peguei, desbloqueando a tela e vi uma mensagem de Taehyung.
De: Tae
Vem aqui na frente!
Li aquilo incrédula, mas desci as escadas apressada, vai que ele esteja mesmo.
Desde que fomos liberados do hospital e voltamos para nossas casas, não tinha o visto mais, eu morava em Seul e ele em Daegu, a distância nos separou um pouco. Mas, agora sei porque a última vez que conversamos, ele pediu meu endereço, como não percebi?
Passei pela sala em segundos, onde meus pais assistiam televisão e abrir a porta, correndo para a frente ligeiro, onde vi o coreano com uma blusa de mangas compridas azul, calça e um cachecou vermelho ao redor do pescoço.
— Taehyung! - Pulei em seu pescoço e o mesmo correspondeu abraçando minha cintura. — Fiquei com saudades… - Senti uma lágrima sorrateira e não me importei, era muito estranho não ter os dois junto a mim durante esses dias, sentia realmente a falta deles.
— Também senti saudades, ne? - Ele apertou um pouco o abraço, então o encerrou. — Meus dias não são o mesmo sem a presença de uma garota chata... - Sorrir e ele retribuiu. — Não vai me convidar para conhecer sua casa? Está frio aqui… - Ele cruzou seus braços no peito e fingiu tremer, arrancando outro sorriso meu.
— Vem! - Segurei seu pulso e o guiei para dentro. — Mãe, pai olha quem está aqui! - Falei animada adentrando o cômodo.
— Eles já sabem que eu vinha… - Tae falou e o olhei confusa.
Eles já sabiam?
— O que?
— Oi Taehyung! - Minha mãe chegou e o cumprimentou junto com meu pai. — Pensei que chegaria amanhã…
— Ah, não… acabei vendo a data errada.. - Ele sorriu sem graça e fiquei mais confusa.
— Vocês sabiam que ele vinha?
— Eu te explico! - O coreano me interrompeu e segurou minha mão, subindo as escadas. — Seu quarto é lá em cima, certo? - Confirmei e o guiei até lá. — Vamos viajar! - Disse animado, deitando em minha cama e o olhei com estranheza.
— Espera, o que? Viaja? Eu e você? - Perguntei confusa.
— Sim, vou te levar para conhecer minha casa! - Se sentou com a mesma animação esboçando um sorriso retangular largo.
— Omo! Sério? - Arregalei os olhos. — Mas, tenho que falar com meus…
— Eu já falei com eles e já tenho a permissão deles! - Sorrir meio incrédula com o bombardeio de informação, mas animada.
— É bom arrumar suas coisas, leve roupa para uma semana…
— Uma semana? - Perguntei perplexa. — Meus pais me liberaram por uma semana?
— Uh! - Ele afirmou e peguei minha mala para arrumá-la.
— Tem falado com o Hoseok? - Perguntei na esperança de receber um sim.
— Quanto a isso… falarei quando estivermos em Daegu.
— Por quê? - Arregalei os olhos.
— É melhor se apressar, nosso voou sai pela manhã cedo… - O olhei com reprovação, mas fiquei animada com a viagem e com esperança dele ter notícias do Hoseok.
[…]
Chegamos no início da noite, descemos do avião e o logo o coreano fez uma ligação que não demorou muito, mas ele fez questão de se afastar para conversar com a pessoa do outro lado da linha.
Quando ele retornou pegamos um táxi que nos levou até seu endereço e questão de minutos já estávamos em frente a sua residência. Ele tirou a mala do carro e pagou.
— Pronta? - Ele perguntou e o olhei com estranheza.
— Estou, mas para o quê? - Perguntei curiosa.
— Você vai ver! - Ele sorriu e começou a andar na frente.
Assim que chegamos, sua irmã de dez anos abraçou minha cintura animada e sorrir, retribuindo o abraço. Conheci os Kim também no hospital e todos me tratavam muito bem.
Subimos a escada e Taehyung me guiou até seu quarto.
— Está pronta mesmo? - Perguntou e confirmei com a cabeça, fazendo o coreano abrir a porta do quarto que era iluminado pela pouca luz que entrava pela janela, onde na frente do mesmo, um pano cobria algo. — Vêm aqui! - Ele segurou meu pulso, levando-me para perto da janela e tirou o pano, mostrando o telescópio que um dia, havia me falado e sorrir surpresa. — Pronta para conhecer as constelações? - Perguntou empolgado e acenei animada.
Taehyung se inclinou e colocou seu olho na lente, mexeu no telescópio, talvez escolhendo uma constelação, não sei. — Olha! - Ele se levantou e me puxou pelo pulso, colocando-me em frente ao objeto. — Vai, não tenha medo! - Acenou e assim fiz. — Essa é a constelação de Órion…- Voltei a atenção para ele. — É diferente de pertinho, não acha? - Esboçou um sorriso e acenei concordando.
Sem dúvida, parecia muito mais bonita agora!
O coreano me ensinou o nome de algumas de suas constelações favoritas, e era realmente lindo, vê-las assim de pertinho.
— Tae, adorei a surpresa! - Falei, tirando a atenção das estrelas e fiquei ereta para olhá-lo. — Digo, tudo! A viagem para me trazer aqui e conhecer as estrelas...
— Quem disse que essa era a surpresa? - Ele esboçou um sorriso de canto e fiquei confusa.
— Como não? - O olhei com estranheza e levei um leve susto quando braços fortes envolveram minha cintura e senti o corpo masculino tocar minha costa.
— Essa é a supresa! - Taehyung se dirigiu rapidamente ao interruptor e ligou a luz.
Virei-me lentamente e vi o moreno que tanto sentia falta, com um sorriso esboçado no rosto, fazendo suas covinhas aparecerem e meu coração pulou de alegria.
— Oi Moly! - Pulei em seu pescoço, envolvendo o mesmo com meus braços, em um abraço apertado que foi correspondido na hora. — Estava com tanta saudade de você amor! - Sussurrou em meu ouvido e me afastei para selar nossos lábios em um selinho demorado.
— Quando chegou? Não vi você! - Disse surpresa, o fitando atenta.
— Eu liguei para ele, assim que descemos do avião... Ele chegou antes e se escondeu atrás do meu armário, eu vi ele assim que entrei aqui. - Taehyung respondeu sorrindo.
— Ah, bem que achei suspeito. - O olhei com os olhos parcialmente cerrados. — E por quê não apareceu antes? - Perguntei e voltei a atenção para o moreno.
— Minha tia… - Começou. — Ela achava que você me atrapalharia…
— O que? - Perguntei em confusão, mas logo me lembrei da conversa que tive com ele.
Flashback On
— E você, tem alguém que precise me aprovar? - Perguntei curiosa.
— Na verdade, não… - Ele respondeu. — Mas, talvez ela tente atrapalhar.
— Quem? - Perguntei com estranheza.
— Minha tia, a que cuidou de mim… - Respondeu e as mãos do rapaz me fizeram deitar em cima dele. — Mas, agora isso não é importante.
Flashback Of
— Por quê ela fez isso? - Perguntei.
— Porque... Bom, eu não queria assumir a empresa dos meus pais. Eu não me sentia bem lá, por causa das lembranças deles, entende? Mas, minha tia não entendia isso e acabei fugindo e parando naquele navio. - Ele sorriu, balançando a cabeça. — A questão é, que ela pensou que você reforçaria essa minha atitude de fugir...
— O que? Por que?
— Nossa, que viagem… - Taehyung se pronunciou.
— Mas, como você está aqui, ela mudou de idéia sobre mim, certo? - Perguntei.
— Na verdade, estou aqui porque aceitei assumí-la. - Ele sorriu. — Porque como disse antes, eu quero ter dois filhos e quero proporcionar um bom futuro para eles. - Senti meu rosto corar e ele sorriu.
— E eu vou ser o padrinho! - Tae falou animado e sorrimos.
— E posso saber, por que procurou primeiro o Tae e não eu? - Perguntei fingindo está tristonha — Sabe, o quanto sentir sua falta? - Fiz bico, arrancando um sorriso do moreno.
— Desculpa pequena! - Com ambas as mãos ele segurou meu rosto. — Achei que seria mais fácil, ele também mora em Daegu e não poderia ir para Seul sem ajudar minha tia com alguns assuntos da empresa. Por isso, pedi para ele te trazer!
— Então, você…
— Isso, Hoseok que pagou toda a viagem! - Taehyung me interrompeu.
— Ei, o que é isso… - Hoseok deu um pequeno pulo no lugar e olhei para seus pés, vendo o pequeno macaco pular para a cama de Tae. — Vocês trouxeram o Tampico? - Perguntou em espanto, apontando para o primata.
— Mas, é claro… - Taehyung estendeu seu braço e o macaco subiu, sentando em seu ombro.
— Como? - Hoseok perguntou curioso, com os olhos arregalados.
— Eu o coloquei dentro da mochila da Moly… - Respondeu orgulhoso de seu ato e sorrir.
— É ninguém viu? - Hope continuou incrêdulo.
— Não, graças a ajuda que tivemos da irmã dele… - Respondi e sorrimos juntos.
[…]
Saí da casa de Taehyung acompanhada de Hoseok, que pegou uma chave e me guiou até um carro branco, abrindo a porta em seguida.
— Esse carro é seu?
— Sim! Gostou? - Ele sorriu e entrei no veículo.
— Onde vamos? - Perguntei curiosa, depois que o rapaz entrou.
— Vamos dá uma volta! - Disse e ligou o carro.
Depois de alguns minutos, logo vi as coloridas luzes do parque de diversões.
— Achei que iria gostar! - Logo ele estacionou e descemos. — Em qual você quer ir primeiro? - Perguntou animado.
— Mas, nem pegamos os bilhetes ainda… - Apontei para a enorme fila a frente.
— Não precisamos! - Ele tirou do bolso vários bilhetes e sorriu.
— Quando você…
— Eu planejei! Vamos! - Ele agarrou meu braço e corremos para a roda gigante, entrando em um compartimento sem demora.
— Se divirtam! - Disse o homem, fechando a porta e nos sentamos, sentindo o brinquedo se mover.
— Moly, você vai amar a visão lá de cima, é... - Ele parou e tenho certeza que me olhou com estranheza quando percebeu meu estado. — O que foi? - Senti preocupação em sua voz.
— Eu-eu… Só tenho medo de altura… - Retruquei, mexendo os dedos das mãos inquieta.
— Omo… eu não sabia…
— Tudo bem, você não fez por mal… - O interrompi e lhe ofereci um sorriso que foi correspondido na hora.
— Mesmo assim, quer tentar ver a paisagem daqui de cima? - O olhei pensativa e ele segurou minha mão. — Prometo que não irá se arrepender! -Seu sorriso me acalmou mais e concordei com a cabeça, fazendo-o me levantar e guiar para a janela, onde pude ver muitas luzes e os carros parecendo brinquedos, fazendo-me dá um passo para trás, quando senti uma sensação desagradável. — Não tenha medo! - Ele disse se colocando atrás de mim, envolvendo minha cintura com ambas as mãos e pude sentir seu corpo no meu, então me senti segura ali. — Com isso, temos nosso segundo encontro! - Sorrir e ele desviou a atenção da paisagem a frente e me olhou. Suas mãos tocaram meus ombros e viram-me de frente para ele, que me fitava com carinho e suas mãos novamente encontraram minha cintura, puxando-me para ele e então colou nossos quadris.
Ele iniciou um beijo calmo, sua boca macia e viciante que fiquei longe por pouco mais de uma semana, me levava agora a um mundo inteiramente nosso.
— Não quero ficar longe de você nunca mais! - Ele sussurrou ainda de olhos fechados e voltou a me beijar.
— Eu também não… -Respondi entre o beijo e ele sorriu voltando a selar nossos lábios.
— Eu te amo! - Disse e abrir os olhos vendo me olhar cheio de carinho.
O abracei forte, deixando meu rosto próximo a sua orelha.
— Também te amo Jung Hoseok! - Sussurrei e senti ele me abraçar com mais força, então suas mãos logo encontraram meu rosto, selando nossos lábios em um selinho.
1 mês depois. Seul.
Hoseok parou em frente a uma residência não muito grande, mas muito bonita.
Descemos e o coreano tirou uma chave de seu bolso, dirigindo-se para a porta.
— Você vai morar aqui? - Perguntei surpresa, já que ele continuava morando em Daegu por causa tia e todos os fiz de semana, vinha me ver. Ele sorriu, abrindo a porta.
— Agora sim… - Respondeu. — Resolvi sair da casa da minha tia e escolhi este lugar… - Continuou e fechou a porta. — Afinal, vou estudar administração aqui, por que continuaria lá? E sem falar que meu amor mora aqui pertinho. - Disse acenando. — Gostou? - Perguntou parando ao meu lado.
— Sério amor? - Respondi incrédula e feliz, agarrando seu braço e o sacudi.
Finalmente poderíamos nos ver com mais frequência.
— E sim, gostei… - Respondi acenando com a cabeça.
— Ainda bem, porque você vai vir muito aqui! - Ele sorriu. — Essa manhã que terminei de arrumar as coisas da mudança… - Hoseok segurou minha mão e começou a me guiar pela casa, me mostrando todos os cômodos, até chegamos no quintal, onde havia uma pequena piscina, então voltamos para dentro. — Quer assistir um filme? - Ele perguntou e concordei.
Fomos para a cozinha e preparamos pipocas e levamos para o quarto com refrigerantes. O coreano escolheu um filme de comédia e se sentou ao meu lado na cama, soltando várias gargalhadas igual a mim no decorrer do filme.
Quando o filme terminou, olhei o horário em meu celular e me assustei. Cheguei aqui no fim da tarde e já era quase nove e meia da noite.
— Hoseok, já está tarde! - Falei assustada, precisava voltar para casa.
— Ah, não… Quero ficar com você mais tempo! - Falou choramingando e sorrir. — Dorme comigo? - Perguntou e mesmo a minha vontade sendo responder "sim" disse:
— Não posso amor! - Perdidos em uma ilha era uma coisa, agora com os pais dando as ordens, era outra.
— Sabe como é difícil dormir sem você ao meu lado? - Ele choramingou, agarrando minha cintura e sorrir. — Então, me dá um beijo? - Ele se aproximou, deixando nossos lábios separados por poucos centímetros e encerrei o espaço, pressionando os meus no do rapaz que entreabriu a boca, pedindo passagem com a língua e permiti, fazendo as duas se chocarem e ele levemente chupou a minha, me causando um leve arrepio. Hoseok sem encerrar o beijo, lentamente foi colocando o peso de seu corpo sobre o meu, me fazendo deitar e ficou por cima, se apoiando nos cotovelos. Assim que o ar se fez ausente, nos separamos e o rapaz apoiou a testa na minha.
— Agora me deixa em casa… - Falei e ele acenou negativamente, fazendo bico.
— Minha, só minha! - Ele escondeu o rosto na curva do meu pescoço, fazendo sentir sua respiração e sorrir.
— Se minha mãe, apenas sonhar que você quer me sequestrar, ela não me deixa mais vim aqui...
— Então, é bom irmos logo, ne?! - Em um salto ele desceu da cama. — Meu amor tem que continuar vindo aqui! - Falou e sorrir da sua maneira.
Moly Pov Of
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