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História Na ponta dos Dedos. - Amor Marginal.


Escrita por: yoonjinsiastic

Notas do Autor


Divirtam-se <3 Foi quase um parto <3
Como eu sou completamente burra e esqueci de me inscrever pra terceira fase, vou voltei aqui pra agradecer direito quem me ajudou a parir essa criança ^^'
(embora eu não vá mandar o link para essas pessoas pq to com uma vergonhazinha do resultado)
Aku, Kisu, Maria Raiane e miga 💖
Vocês são sensacionais 💖
Obrigada por não me matarem 💖
E Jaque, você é uma fofa 💖
A capa ficou linda 💖

Capítulo 1 - Amor Marginal.


 

Suho segurou, com os dedos bem firmes, a bisnaga de chocolate em pasta para não errar no desenho. As mãos pálidas dela trabalhavam com muito cuidado, mas com muita pressa também. Sozinha na cozinha do castelo, ela decorava o bolo de Minseok que se erguia majestoso no centro da mesa. Seguindo a tradição do seu povo, ele deveria simbolizar a felicidade do casal em se unir em matrimônio e mais uma porção de coisas.

Uma sandice.

Uma farsa.

Dez andares grossos de massa. Divididos entre chocolate, baunilha, limão, nozes, cardamomo, amendoim e castanha. Os sabores preferidos dos noivos, que combinados ali, significavam a necessidade de harmonizar suas diferenças na construção de um relacionamento feliz. Além disso, os três andares falsos de sustentação, separados para aguentar o peso dele, deveriam lembrar ao casal que as vezes, é preciso deixar a doçura de lado e ser firme. Por fim, as centenas de lírios folheados a ouro serpenteando a estrutura em tons degradê de branco, rosa e bege eram só por capricho de Minseok.

Uma obra prima.

Sua melhor criação em anos.

E o pior dos doces que já havia feito ao mesmo tempo.

A morena sabia que já era tarde demais para ainda estar trabalhando. No entanto, não queria terminar no meio do serviço e correr o risco de precisar mudar alguma coisa no meio do caminho.

Perto das exigências da princesa, cansaço era o menor dos problemas daquela criada.

Minseok já havia mandado que ela refizesse os sabores de alguns de seus andares e mudasse a decoração inteira mais de três vezes. Já tinha atrasado a data do próprio casamento para mais de três semanas.

E ao passo que as coisas iam, talvez o bolo nunca ficasse pronto a tempo. O rei estava perdendo a paciência com a filha e logo a faria casar. Fosse com uma festa para comemorar a tradição ou  ela.

Minseok nem se quer vinha tentando esconder a relutância em tornar-se rainha e principalmente, em precisar casar com o imperador mais mimado de toda a Ásia para passar por isso. 

No meio de todas aquelas críticas malucas ao seu trabalho, tudo o que Suho enxergava era medo.

Primeiro, rosa demais e depois verde de menos. Numa hora, faltava açúcar e depois o gosto se tornava enjoativo. Minseok nunca estava satisfeita.

Não estaria tão cedo.

E Suho sabia o porquê.

Afinal, tinha culpa no cartório.

Ter beijado Minseok há alguns anos – as escondidas na sala de espelhos da princesa, fora um erro que ela não devia ter repetido tantas vezes. E tê-la deixado criar esperanças de que as duas poderiam ter um futuro juntas, foi quase tão ruim quanto se deixar levar por essa mentira também.

Kim Minseok era filha única, de um rei viúvo. Ela precisava de um homem que a protegesse, que protegesse o reino, que cuidasse dela.

Como Suho não podia.

Sem falar que Minseok era quase uma joia.

E tendo sido uma garotinha pobre e órfã durante toda a vida, Suho nunca havia tido e nem nunca teria uma para si. Tanto as joias comuns que os ourives exibiam em vitrines iluminadas na cidade, quanto aquela.

Que era não qualquer uma.

Mas uma do tipo que quase ninguém pode ver brilhar de verdade, ou que nem todos conseguem achar bonita de se ver.

No sentido metafórico, claro. Porque, por mais que fosse geniosa, teimosa e autoritária - além de orgulhosa, critica e abusada, Suho nunca tinha visto na vida uma garota mais bonita que Minseok.

Curiosamente ruiva, cheia de sardas pela pele leitosa, a princesa tinha muito da família ocidental de sua mãe estampado no rosto e no corpo dela. Cada pedacinho que a criada conhecia bem e podia descrever com clareza. Mas que deveria esquecer, começando agora.

Suho pragueja baixinho por se pegar pensando na princesa a uma hora daquelas.

Ela já tinha arranjado problemas demais com aquela história

-Eu achei que você não dissesse palavras sujas, Suho-ah...

O corpo todo da criada estremece em sobressalto, Suho erra a conta de chocolate na borda do segundo andar.

Minseok.

-Você deveria estar dormindo agora, princesa – A morena não se deixa levar, ditando cada palavra com muita calma.

-Você também. – A outra pontua com descaso, seguindo para perto do balcão onde a criada está e pegando uma colher suja de doce.

-E-estou terminando m-meu trabalho, se vossa alteza me permite. –A voz de Suho acaba falhando conforme Minseok se aproxima.

O que não passa despercebido pela própria, que faz questão de se aproximar ainda mais, pegando na cintura da criada e a abraçando por trás.

-Não permito, não.- Antes que a criada possa esboçar qualquer reação, Minseok beija a bochecha de Suho, esfregando o nariz no pescoço dela depois.

A partir daí a morena já não tenta mais decorar nada no bolo. Solta seu material de trabalho na mesa e respira fundo, reunindo coragem e sensatez o suficiente.

-Minseok, se afaste, por favor. – Suho segura as mãos da ruiva, as retirando de sua cintura e olha feio para ela.

No entanto, o que a morena achou que fosse funcionar para frear as ideias malucas da princesa, pareceu pouco surtir efeito nela, que sorriu divertida como se aceitasse um desafio. Um sorriso, que rápido se desfez. Quando ao tentar tocar a criada novamente, esta bateu em suas mãos num estalo rápido.

Tensionando a atmosfera entre elas.

-Você... vai entrar no jogo deles, Suho-ah? – Minseok suspira.

Suho escuta o tom tristonho metafísico de suas palavras.

E de seus olhos também.

-Não é o jogo deles, princesa – Suho decide manter as formalidades perdidas a um segundo atrás. – Na verdade, é mais nosso jogo, que deles.

-Que seja – Minseok dá de ombros, fitando a parede. – Você sabe que eu não gosto de jogos.

-Você não gosta de nada que não funcione do jeito que você quer, vossa alteza. Sejamos francas.

A princesa sorri.

Suho sabia.

Na verdade, seria uma surpresa se não soubesse.

A criada era esperta e ficar quieta na maior parte do tempo, permitia que ela pudesse ouvir grande parte dos boatos que corriam pelo castelo.

-Então você já sabe? – Minseok anteveem a bronca. Quando saiu do próprio quarto para se encontrar com a morena, já esperava por algo assim.

-Que você quase jogou uma porção de pratos por cima de Huang Zitao? Claro que sei, Minseok. E nem precisava me perguntar para saber disso. Você sabe que as notícias correm por aqui e eu quem estava na cozinha de manhã. Por sinal, eu passei muito tempo preparando o café da manhã do futuro casal real, sabia? Você devia ter o mínimo de respeito pelo meu trabalho, Minseok. O mínimo.

A ruiva logo notou que não era só sobre a sua discussão com o noivo que Suho falava.

-Suho-ah...sobre o bolo...você...você sabe que eu não queria ter que fazer com que você trabalhasse tanto, mas...

-Mas o que, Minseok? Você quer testar a paciência de seu pai? Quer saber até quando Zitao aguenta os maus tratos da futura esposa?

A ruiva não diz uma só palavra.

-O que foi, Minseok? – Suho olha séria para ela.

A morena não queria ser dura com a princesa, mas tinha medo de que se não fosse, talvez Minseok nunca desistisse daquela ideia idiota. Não queria o mal de Minseok. De todas as coisas do mundo, de todas as pessoas da terra, era de Minseok que Suho mais gostava e queria protege-la. Já que tendo sido criada num castelo, pouco Kim Minseok sabia sobre a vida das pessoas “de verdade” e do quão complicadas ela era.

-Você sabe o que eu quero, Suho. 

O olhar de Minseok endurece rápido demais para que a percepção da morena acompanhe. Suho não esperava por isso, no máximo algumas lágrimas ou uma briga. Não que sua princesa tivesse esse tipo de postura firme em relação a um desejo quase infantil.

A ruiva se aproxima da morena novamente, mas ao invés de abraça-la, se contenta em tirar uma das presilhas de ouro fino do próprio cabelo para prender a franja suada da criada.

-Minseok...-Suho suspira – Você só quer ficar comigo, porque não pode ver como as coisas são depois desses muros...

- Me mostre, Suho. Melhor, me ensine a lidar com esse mundo que você tanto teme. – A ruiva quase ordena, autoritária.

-Não posso, Minseok. Esse é o tipo de coisa que não se ensina.

E expressão de Minseok muda ao ser contrariada diretamente.

-Eu não entendo o porquê! Qual o problema, Suho? Eu posso fazer tudo o que você faz! Eu não tenho medo de trabalhar! Eu consigo fazer todas as suas tarefas tão bem quanto você faz! -Minseok perde a paciência e fala alto.

Aquilo não era comum nela. Mas tal qual um rato encurralado, a princesa não via outra saída senão se debater o quanto fosse possível.

Uma lástima.

Suho, por outro lado, calmamente, fecha a torneira. Deixa os pratos onde estão e senta no chão de pedra da cozinha. Não olha nos olhos da ruiva nem por meia fração de segundos.Sua visão focava as paredes, o maldito bolo, qualquer outra coisa. O quanto ela pudesse evitar o rosto vermelho de Minseok e a sua agonia, pelo menos agora, tentaria faze-lo.

-Dizer isso - A morena começa com uma calma quase didática. - Só deixa mais claro para mim que você não está pronta, Minseok.

-Suho...Eu não quis dizer que vai ser fácil, eu só-

-Você só considerou um, dos vários problemas que nós duas teríamos juntas. Sozinhas. – O suspiro da morena, corta a fala da princesa - Minseok – Chamou, estendendo a mão para que ela viesse mais para perto e num carinho mais maternal que qualquer outra coisa, a envolve em seus braços. – Me responda. Devagar. Pense com cuidado. Porque você não pode escolher com quem casar? Porque eu não tenho um sobrenome? Porque sua avó se preocupa tanto que você esteja bonita e porque o conselheiro Soo insiste tanto em casar você antes de deixa-la assumir o trono?

Os lábios de Minseok não se abrem, ela sabe a resposta. Não é idiota. Mas o perfume do cabelo de Suho é mais agradável que a realidade. Então, ela prefere ficar ali, quietinha. Enquanto a morena fala.

-Eu só quero o melhor para você, Minnie...-Suho sente algo parecido com vontade de chorar, mas ignora – E o melhor para você não é ficar comigo.

-Você não decide o que é melhor para mim, Suho! – A ruiva volta a falar alto.

-Minseok, fale baixo! – Suho finalmente se irrita. – Se pegarem você aqui agora, vamos ter problemas. Não seja estúpida.

Minseok arregala os olhos, assustada com a mudança repentina. Mas logo volta a sua posição de ataque, saindo do colo de Suho.

-Estúpida?! Suho! Você quem está sendo burra...você quem está negando a si mesma. Não eu. Essa discussão só existe porque você é covarde.

Suho respira fundo, não responde. Ela sabia que muito pouco da própria atitude tinha de covardia. Sem um homem que pudesse protege-las, o mínimo que podia acontecer era que fossem separadas e levadas como escravas. A morena já tinha visto acontecer antes, mais de uma vez. Irmãs. Amigas. Mães e filhas. Amantes. Naquele lugar, elas não eram ninguém sem uma figura masculina que lutasse por elas.

Protegidas pelas muralhas, pelo menos, tinham alguma voz e uma promessa de segurança.

-Minseok...-A morena a puxa de volta, beijando seu rosto e depois seus lábios num selo rápido.- Você é inteligente o suficiente para chegar à conclusão de que o problema não é esse.

Um tapa.

Que estala tão alto quanto a voz da ruiva, mancha o rosto de Suho.

No entanto, a criada não se surpreende. Sorri, segurando as mãos da princesa, beijando a ponta de seus dedos com carinho.

-Não me trate assim, Suho! – Minseok reclama.

-Eu sei que é difícil...-Ela puxa a princesa para o seu colo, deixando que a ruiva se aninhasse ali como bem entendesse.

O rosto de Minseok afunda na curva do pescoço de Suho, suas pernas se espalham nas laterais do corpo dela e os braços envolvem os ombros e a princesa chorou.

Copiosamente.

-Eu não perder você...eu não quero perder o castelo, eu não quero ter que ir embora...eu não quero, Suho...-Ela soluça.

-Você vai embora, Minseok. Mas não vai perder nada. Quando puder voltar, tudo aqui continua sendo seu. – A morena explica com calma. – Quando tiver os seus filhos, vai traze-los para brincar aqui e tudo vai estar do jeitinho que está agora. Eu garanto.

O corpo de Minseok endurece sobre o de Suho.

-...F-filhos? -  A voz da princesa falha.

-Lógico. –Suho ri. Que outra função teria uma rainha?

-Você quer dizer...que...eu...Tao...Nós...? -Nesse momento, Minseok nem parecia ser mais velha que a outra. O rosto em branco e as bochechas manchadas de lágrimas.

Com toda a proteção dos seus tutores para que ela não soubesse nada relacionado ao assunto, e sem uma mãe que pudesse ensina-la, tudo o que Minseok no auge de seus 17 anos sabia sobre sexo, casamentos ou amor de verdade, tinha aprendido sozinha.

Ou com Suho.

Naquele momento a morena se arrepende de ter tocado no assunto, Minseok estava mais nervosa agora

-Eu não vou deixar que outra pessoa me toque.

Ela não precisava deixar.

Minseok já não chora mais, agora, ela parece mais irritada que triste.

Suho só esperava que se acostumasse com aquilo no futuro. Ao menos, seria tratada com mais respeito pelo príncipe que por um qualquer que a tomasse no meio da rua.

-Minnie...Com o tempo, você vai aprender a lidar com isso. Mas uma rainha precisa dar filhos ao rei. Se der sorte, sua primeira criança pode ser um menino e Zitao logo perde o interesse em você. -Suho explica com cuidado, enquanto seca as lágrimas de Minseok.

Um beijo.

Que rápido atinge a morena, mancha seu coração.

Minseok era teimosa e impertinente, por mais que Suho tentasse resistir ao carinho, ela insiste e acaba conseguindo o que quer.

Por alguns segundos, já que a criada logo a afasta.

O olhar de Suho tenta repreende-la. Se tentasse falar, a morena sabia que não conseguiria ser firme o suficiente para convencer a outra.

Mas a princesa consegue falar, se aproxima de Suho - esfregando os lábios no seu pescoço e mordendo cada pedacinho. Chega perto do seu ouvido.

-Se quiser mesmo me deixar, eu espero que se arrependa. - Seu tom de voz é pura magoa.

Suho já estava arrependida desde o começo. Mas vendo Minseok "aceitar" o que lhe era devido, não se importa em deixar que a ruiva continue.

Também a queria.

Os dedos de Minseok caminham sob o seu ombro numa dança lenta. Vão descendo até as costas, se prendendo as amarras do vestido que usava. Puxando os nós um a um, a ruiva os desfazia. Acarinhava cada parte descoberta da pele da criada.

Enquanto Minseok tentava tirar seu vestido, Suho apanhava um punhado do cabelo dela. Enrolava nas mãos, rente a nuca e puxava, a trazendo ainda mais para perto.

O beijo, que pareceu durar horas. Ao mesmo tempo, rápido, acabou.

Quando Minseok escorregou a ponta do nariz pelo pescoço de Suho e fez com que a morena se arrepiasse. Logo, distribuía chupões por ali. Sua língua ia circundando o local, antes que os dentes capturassem a carne entre eles.

Ciente e despreocupada por conta do uniforme de gola alta que as empregadas do castelo usavam.

E Suho estava tão distraída nos carinhos que não soube dizer quando Minseok acabou o que tinha que fazer nas suas costas. Mas sentiu o tecido afrouxar na sua pele e a viu abaixar as alças azuis, beijando seus ombros.

Tamanho era o abuso e a vontade da princesa, que os beijos dela não demoraram de encontrar o vale dos seios de Suho e o seu quadril ondulava com urgência contra o da outra. Enquanto isso, a criada respirava fundo, mordendo os próprios lábios. E sozinha, sem atrapalhar Minseok, ela mesma passa as alças pelos braços. Deixando que o espartilho caísse e a parte superior da peça também. Expondo completamente seus seios que Minseok amparou com as mãos cheias, apertando devagar. Observando com atenção. O rosto vermelho de Suho, sua respiração meio falhada e o olhar meio nebuloso.

­­­­­­-Eu gosto de você assim, suas palavras são mentirosas. Mas seu corpo é sincero comigo, Suho-ah – Minseok ri, brincando com mamilos entumecidos da morena. Beliscando devagar.

A mais nova não responde, segurando a barra da camisola longa de Minseok e levando o tecido fino pelo pescoço e os braços da outra para se livrar logo dele. Minseok se encaixa entre as pernas de Suho, ficando de joelhos e a morena não se surpreende ao notar que ela não vestia mais nada por baixo da roupa de dormir.

-Você...- Suho balança a cabeça, divertida. – Isso estava planejado?

O olhar da criada segue pelo corpo curvilíneo da ruiva, os dedos sobem no interior da coxa esquerda dela, arriscando tocar sua intimidade e voltando. Deslizando sobre a pele quente das pernas de Minseok. Instigando.

-O mundo não gira em torno do seu umbigo, Suho... – A princesa meneia, os olhos fechados sentindo os dedos da outra irem e voltarem o tempo inteiro. – Por Deus, só me toque logo.

A princesa se inclina em direção aos dedos da criada.

-Porque deveria? – Suho riu, abrindo mais as próprias pernas e afastando as de Minseok com as mãos.

-Eu sou sua princesa, Suho. Você me deve obediência.

-Se quiser mesmo ficar comigo, Minnie, não pode ser princesa...

Suho finalmente afasta os grandes lábios da vagina de Minseok, rodeando seu clitóris com o dedo indicador e descendo por toda a vulva. Quando penetra com um dos dedos, masturbando com rapidez e diminuindo a velocidade conforme a outra gemia. A ruiva apoia as mãos nos ombros de Suho, arqueando as costas. Repetindo palavras que nunca diria na frente de outra pessoa. Por outro lado, com a mão livre, a criada não se comove. Aperta uma das nádegas de Minseok – espalmando a mão ali.

Quando sente que vai gozar, Minseok volta a beijar a morena, agarrando seus seios novamente e antes que o fizesse, sai do colo dela.

Suho arqueia a sobrancelha, chupando o dedo que antes estava dentro de Minseok e deixa que a ruiva a deite devagar no chão da cozinha.

Minseok puxa as peças que cobriam o corpo de Suho e a impediam de admirá-lo com queria. Na mesma sintonia, a criada ergue o quadril, ajudando a fazer isso o mais rápido que fosse possível.

Nua sob a fria superfície de pedra, sob o olhar da princesa, Suho não pode deixar de sentir um pouco de culpa. Mas não se deixa pensar muito nas consequências, abre as pernas na direção da ruiva, inclinando seu sexo úmido em direção a ela, que agarra suas coxas com força. Minseok suspende os joelhos de Suho, os encaixando em seus ombros – estando ela mesma, ajoelhada no chão.

Logo, com a ponta da língua, a princesa explora a intimidade da outra. Ora estalava em beijos, em outra chupava, se poiando nas próprias pernas e agarrando o quadril da morena, que rebolava contra o seu rosto. Quanto mais desesperada Suho parecia, mais rápido, Minseok investia contra ela quando parou novamente.

Dessa vez, Minseok encara a outra com uma expressão diferente.

Parecia triste.

Se aproxima, engatinhando em direção a morena, ficando por cima, encaixando uma das coxas entre as coxas dela. Quase numa solenidade, parada, em silêncio.

Suho sabia o que ela queria dizer.

-Eu te amo, você sabe, não? – A ruiva pergunta.

Mas a criada não responde.

E sem uma resposta, Minseok prefere ondular o quadril em direção ao dela. Quanto mais seus corpos roçavam um no outro, a princesa sentia o coração de Suho se afastar.

Quando terminam, a princesa por cima da criada sem respirar direito, Minseok repete:

-Eu quero ficar com você, Suho-ah.

E é tão séria, que Suho vê nela a grande rainha que poderia ser.

A morena tiraria isso dela, nem do seu povo, nem da grande Ásia de Zitao.

Não tinha coragem. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Se tiverem alguma crítica, por favor, me digam <3
Eu quero aprender e melhorar.Então, o feedback de vocês é muito importante 💖
Um beijo 💖


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