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História Na terra dos puros - A primeira vista


Escrita por: aninhaah-lokaah

Notas do Autor


Espero que curtam, a princípio não tem muitas coisas radicais, mas suave ae

Capítulo 1 - A primeira vista


Fanfic / Fanfiction Na terra dos puros - A primeira vista

Apresentação da personagem:

Me chamo Mikalateia. Tenho trinta e oito anos. Cabelos longos e ondulados da cor preta, mas as pontas são vermelhas. Meus olhos são da cor rosa, bem claros.
Estatura média. Branca.
Moro em Habbuga, onde nasci e fui criada. E uma cidade nas montanhas, a cidade dos puros abaixo apenas dos Deuses.
Somos mais evoluídos em alguns aspectos. Religião, liberdade, proximidades, união, paz, respeito.
Aqui não temos reis ou políticos, temos sábios que nós indicam o caminho, aconselham, acolhem.
As leis foram escritas por todos, para que ninguém fique sem se beneficiar.
E a beleza da cidade é de encantar.
Sou órfã de mãe e meu pai desapareceu quando eu era pequena, fui criada pelos meus avós agora falecidos.






Capítulo um – a primeira vista

Estava ansiosa pela chegada dos turistas. Não era pra menos eu fui escolhida para mostrar uma parte da cidade e eu nunca tinha feito isso antes.
Da até um nervoso.
Minha dama de companhia Nina foi buscar tecidos novos e um costureiro. Pois hoje a noite é de Rá ( Deus do sol para os egípcios) e todos vão ao templo agradecer e fazer oferendas, a ocasião também e feita pra apresentar aos turistas uma nova religião.
Novas histórias e maneiras de se aproximar de algo divino.
E para agradecer eu quero estar impecável, roupas novas e uma nova pintura corporal. Vou aproveitar o final de tarde para comprar um presente para enfeitar minha oferenda.
Neste momento a porta do quarto se abriu e Nina entrou seguida por um rapaz. Nas mãos dele avia um tecido branco, bem dobrado.
- Senhora este aqui é Leigh, o costureiro, também fabricante de tecidos. – disse Nina.
Ele sorriu pra mim. Era alto, tinha o cabelo preto curto e bagunçado. As roupas eram coloridas e extravagantes, porém tinha seu charme. No dedo um brilhante anel de casamento.
Ele colocou o tecido sobre a cama e se virou pra mim – então, você quer algo simples, moderno ou chamativo?

- simples e também antigo...
Ele fez que sim com a cabeça, em seguida veio com uma fita métrica para tirar as medidas.
- ele separou o melhor tecido que tinha! – disse Nina animada.
Ela ainda era uma criança, tinha dezesseis anos. Cabelos loiros com uma mecha preta em baixo. Olhos azuis, nublados. Pequena e aparentemente frágil.
Eu sorri de volta.
Quando Leigh acabou de medir ele se virou e pegou o tecido. Olhando pra ele fixamente, minando idéias talvez.
No fim ele se voltou pra mim – quando o sol estiver se pondo eu voltarei para te vestir.
E saio.
Nina e eu nós olhamos, a espectativas estava lá em cima!
Agora eu tenho um compromisso com uns jovens da escola Sweet Amoris.
Desci os degraus e caminhei em direção a feira, onde se encontrava um grupo de jovens uniformizados. Uma senhora com um cachorro na mão organizava a todos com gritos escandalosos.
Me aproximei devagar, colocando no rosto o melhor sorriso que eu tinha.
- com licença, vocês são da escola Sweet Amoris?
- sim. Você deve ser a nossa guia.
Fiz que sim com a cabeça. Com isso todos os alunos se levantaram no chão, em meio a burburinhos.
Quantos jovens. Deu até um frio na barriga.
- eu me chamo Mikalateia, mas podem me chamar de Mika. Eu vou ser sua guia até uma parte da cidade. Nós iremos começar pelo jardim das estátuas vivas.
Comecei a caminhar direcionando o caminho e a umas coisas a mais. Aqui temos isso e ali aquilo.
Até chegarmos a um grande portão dourado, o abri cuidadosamente e deixei que todos passassem. Por último e mais devagar vinha um rapaz, cabelos grisalhos, olhos das cores verde e amarela.
A pele era branca como mármore, e as roupas vitorianas.
Apesar de andar ele me parecia tão distante. Nas mãos um pequeno livro preto.
- senhorita. – ele disse, olhei de imediato. – está aqui não é uma flor usada em cultos?
Ele apontava pra um lírio que se encontrava no chão.
- é sim. Como sabe?
Ele apenas me olhou, depois sorriu.
- eu gosto de ler sobre outras culturas - ele disse com uma voz suave. 
Uma leve brisa passou levantando seus cabelos. Parecia um anjo, só que mais jovem. Onde eu estava com a cabeça ele era apenas uma criança.
Continuamos a andar, agora lado a lado.
Parei para fechar o portão e nossos ombros se esbarram, e por um momento eu vi uma garota correndo. Como uma visão do futuro.
Fiquei sem reação.
Devo estar ficando louca. Fechei o portão. 

Notas Finais


Beijos pessus, e espero q tenham gostado


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