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História Na velocidade do som - O espelho do mundo


Escrita por: Siper

Notas do Autor


Piltover e Zaun não são rivais por acaso: ambas são o perfeito oposto. Enquanto Piltover tem o maior índice de segurança, Zaun nem se quer conhece essa palavra, pelo fato de que o alto comando zaunita não se preocupa com seu povo, deixando-o a mercê de experimentos altamente prejudiciais, porém, isso os ofereceu uma vantagem: como os zaunitas tem um contato frequente com o lixo tóxico, o ar tóxico de carbono e outros componentes químicos não lhes oferece mal nenhum, então por isso Piltover pediu para que Jazz enviasse uma mensagem para um dos oficiais da cidade que estava em Zaun, aproveitando sua supervelocidade. Porém, no meio dessa entrega, ele encontra alguém que realmente pensa como ele.

Capítulo 2 - O espelho do mundo


Jazz's POV:

Após alguns dias depois do ocorrido, o prefeito de Piltover me deu uma importante mensagem para ser entregue a um dos embaixadores de Piltover, que estava no momento em Zaun. Eu sabia que algo poderia dar errado se eu não tomasse cuidado, pois Zaun é cheia de loucos, ladrões e mutantes...mas eu tenho que ter respeito, já que Janna é de lá.

Na manhã daquele dia...na prefeitura de Piltover.

- Seja bem-vindo a Elite de Piltover Jazz, Caitlyn me disse o que fez naquela quinta-feira.- o prefeito falava recostado na sua mesa.

- Legal em, daqui a pouco fazem uma estátua minha no centro da cidade.- ele ri.- Brincadeirinha, eu não me importo, e se fizerem, podem deixá-la dourada?

- Gosto do seu entusiasmo, pois maior parte dos membros de nossa elite levam a palavra "segurança" a sério até de mais. Aliás, antes de qualquer coisa, eu tenho um favor a te fazer, claro, se não se importa.- Jazz se sentou e aprestou atenção, embora realmente não aparentasse.- Eu soube que você tem uma espécie de "supervelocidade", é verdade?- o prefeito perguntou curioso.

- Acho que sim, mas...essa velocidade não é minha senhor...é dessas botas que eu inventei há pouco tempo. Elas me dão uma propulsão que me faz correr até um certo limite que eu posso aumentar telepaticamente.

- Telepaticamente?- o prefeito coçou o queixo matutando sobre o que ele queria dizer.

- É tipo assim: através de impulsos eletromagnéticos transmitidos pelo córtex cerebral, eu posso definir o limite de velocidade que as botas farão, já que elas sempre andam no limite pedido, entendeu?

- Hm...interessante essa invenção, mas...se são impulsos do seu cérebro, por que não tem nenhum fio conectando as botas à sua cabeça?

- Simples: como são de tecnologia hextech, os impulsos transmitidos pelas botas chegam até a região cerebral, seguindo os comandos que o meu dá através dos impulsos que eu já te expliquei.

- Bom, foi boa a explicação, mas vamos voltar ao assunto: Temos uma mensagem especial para um dos nossos embaixadores que, no momento, está hospedado em Zaun, e queremos que você entregue a mensagem para ele.

- Bom, se essa mensagem a qual diz é "especial", deve ser muito importante, então...por que não escolheu outra pessoa para entregar? Ou até mesmo: por que não pediu para Heimerdinger ou outro dos nossos grandes cientistas fazer uma máquina para entregar esses tipos de mensagens para os oficiais e embaixadores?

- Pela simples razão de que:o ar de Zaun é tóxico de mais para alguém ir sem preocupações, além que, como nós sabemos: Zaun é uma versão distorcida de nossa cidade, então seria perigoso se esse tipo de invenção caísse em mãos erradas. Então pedimos a você que leve: pela sua velocidade, será basicamente imperceptível pelos moradores daquela cidade, além que você passaria tão rápido que o ar de Zaun não lhe afetaria em nada. Então, o que me diz?

- Se é tão importante como diz...então eu tô dentro!- Jazz então saiu da sala com a encomenda que deveria ser destinada até o tal embaixador que está em Zaun.

Enquanto isso...em Zaun:

Ekko estava dando uma explorada pelas ruas de sua cidade, até que encontrou um monte de "experiências" atormentando os moradores. Ekko então decidiu ativar a sua invenção para evitar qualquer problema, e foi até um deles e lhe desferiu um golpe com sua espada de neon, e rapidamente os outros viram o jovem.

- Ei o aberrações, achei que estivessem de folga.- Ekko falava recostado a um muro, esperando um deles ir pra cima, o que não demorou muito. Quando outra "experiência" avançou contra Ekko, o mesmo passou por baixo das pernas dele e então deu um chute, o fazendo cair num latão de lixo, e ficar enfurecido, e Ekko não perdeu a chance e cravou a sua espada no chão.- Qual é, tão facilitando pra mim só por que sou um garoto? Mano, faz sério isso!- eles se levantaram e foram em direção, e Ekko simplesmente saltou por eles, pisando em suas carecas, pegou sua espada e fez um movimento de esgrima nas costas de um com sua espada.- En guarde, manés!- então as "experiências" pegaram um carro quebrado e jogaram na direção do garoto, que acabou sendo atingido no braço, porém o mesmo voltou no tempo com o seu Revo-Z para evitar o golpe, mas mesmo assim sentia a dor do impacto. Quando o carro foi jogado, dessa vez, ele pulou sobre ele, e utilizando o seu Mergulho Fásico, ele avançou contra um, e então fez com que outro batesse no mesmo, e a partir disso, Ekko subiu num dos prédios e ficou em cima de um andaime com vários tubos de concreto, o qual estava acima deles, e então, após um tempo, eles olharam para cima, e viram Ekko olhando para eles, recostado na parede.- Foi bom enquanto durou galerinha. Agora TCHAU!- Ekko desferiu um golpe com sua espada numa das estruturas, fazendo o andaime quebrar e deixar cair os tubos em cima das experiências, as enterrando completamente, enquanto Ekko descia por um tubo de escoamento preso no prédio em questão. Quando Ekko desceu, uma das pessoas o agradeceu pela ajuda.- Huh, não foi nada, afinal, eles só são um bando de bastardos que se aproveitam de sua feiura.- então, de repente, ouvi-se um barulho de marcha, e pelo barulho ser bem forçado, deu-se para perceber que poderiam ser algumas das máquinas de Viktor se aproximando, provavelmente perseguindo Ekko.- Bom, tenho que ir, os "tiras" não vão sair da minha cola pelo que vi.- as pessoas agradeceram e Ekko saiu de lá correndo.

Voltando para Piltover...

Jazz já havia se preparado e partido para Zaun na velocidade do som. Quando ele finalmente encontrou a fronteira de Zaun, deu pra ver que nem mesmo tinham pessoas que vigiavam para impedir estrangeiros de entrar na cidade, além de ser visível que o céu, nem ao menos, tinha alguma cor além de um cinza escuro bem denso. Jazz então decidiu diminuir a velocidade para observar melhor as condições daquele lugar, porém sentiu falta de ar, e então ativou uma mascara de respiração que havia feito, a qual filtrava as moléculas de carbono e radioativas e transformava em oxigênio, porém, a aparência só demonstra um visor ótico, porém tinha acoplado uma espécie de tubo transparente fino, o qual transportava o ar gerado até ele. Então Jazz viu que, de fato, Zaun tinha muita diferença de Piltover: a começar pelo fato de ter basicamente toneladas de lixo industrial nas ruas, bueiros de esgoto completamente abertos, os prédios estavam completamente desbotados, além deles terem sido compostos por fibras de carbono ao invés de qualquer outro material, e isso explica o porque do ar estar tão carregado de dióxido de carbono. Além disso, dava pra ver que algumas criaturas surgiram através do contato com o lixo tóxico, além de algumas crianças que até tinham-as como bichinhos de estimação. E o pior de tudo: várias pessoas que deveriam ter em torno de 20 á 30 anos pareciam ter mais de 60, pois a pele delas estava muito ressecada e pálida, pela ausência da luz do sol. Isso era muito preocupante, e ele ficava pensando: "Por que o conselho de Zaun não toma nenhuma providência contra isso? O que eles devem ter na cabeça para deixar o seu povo assim?", mas, de qualquer forma, ele não podia simplesmente ficar lá, ele tinha que entregar essa encomenda para o tal embaixador que estava na cidade. Durante a sua corrida procurando o tal embaixador, eis que aparece Ekko correndo, não aprestando atenção onde estava passando, tentando despistar as máquinas de Viktor, o que ocasionou o choque entre os dois, pois ambos não estavam aprestando atenção onde passavam.

- Ei, não tem olhos não amigo?- Ekko falava passando a mão na cabeça, reclamando da dor.

- Qual é, eu que te pergunto!- Jazz se levantava depois daquilo.- Eu sabia que deveria ter parado de admirar a paisagem daqui.

- Ei, você não parece ser daqui não colega.- Ekko observou Jazz.

- Como tem tanta certeza?- Jazz falou encarando Ekko.

- Ué, todo muito daqui sabe quem não é: sua roupa é muito de mauricinho, além que...pra que tá usando essas máquinas aí se não é daqui?- Ekko falou dando uma olhada no visual de Jazz.

- Bom, me pegou, e eu não tenho tempo pra ficar batendo papo garoto, tenho um trabalho importante pra fazer.- Jazz falou enquanto andava, mas claro, desativou as botas para evitar correr rápido.

- Então me diz: que trabalho de importante tem pra fazer aqui em Zaun, colega?- Ekko ficou o seguindo enquanto apoiava os seus braços em sua espada, que estava empunhada em seus ombros.

- Sei lá, só sei que o prefeito da minha capital, que é Piltover, mandou eu aqui pra mandar uma mensagem para um embaixa...- Ekko começou a murmurar.

- Então você é um Pilt, não é mano?

- "Pilt"? É assim que nos chama?

- Qual é, vocês de Piltover não deveriam estar se achando na sia cidadezinha ao invés de procurar confusão aqui em Zaun?- Ekko provocou Jazz.

- Huh...olha garoto, não tenho tempo para suas picuinhas, além que eu já deveria ter entregado essa encomenda ao embaixador...e por falar nisso, sabe onde ele tá?

- Nem, eu nem sabia que tinha um Pilt vivendo aqui em Zaun, mas vou te dizer: melhor sair agora, pois não gostamos de Piltovences aqui, afinal: vocês ficam sempre se exibindo por criarem aqueles seus "brinquedinhos", e também de ser a capital que não tem crimes, então se acha que vai ser sorte aqui amigo, está muito enganado!- Jazz parou sua caminhada e voltou a olhar para o garoto.

- Sorte? Sabe quem precisa de sorte? Quem quiser me impedir de cumprir essa missão, então não tenta me atrapalhar garoto, pois eu posso te mandar pra outro planeta com um único pontapé!

- É mesmo? Huh, essa eu quero ver!

- Bom, então veja só!- Jazz derrubou uma lata de lixo, então acelerou um de seus sapatos e seu um chute nela, a fazendo voar á quilômetros dali, chegando até a derrubar um dos robôs que estavam se aproximando e também explodiu um carro.- Ainda duvida?Agora suma, antes que eu...- eles foram interrompidos por um dos robôs, que avançou contra eles.- Fuja garoto!- Jazz colocou o braço na frente de Ekko, e o mesmo respondeu pulando o braço dele e caindo na frente dele, com os braços o cercando e empunhando a sua espada.

- Não, você foge, colega!- Ekko então avançou contra os robôs e começou os destruir. Porém, quanto mais ele quebrava, parecia que mais apareciam, até com que Ekko percebeu que estava em desvantagem. Então, enquanto Ekko estava dando um fim num dos robôs, outro apareceu atrás, fazendo ele não ter tempo o suficiente para ativar a sua Cronoquebra para evitar este ataque, porém Jazz apareceu dando uma investida rápida, lançando aquele robô contra os demais, então Ekko e Jazz lutaram lado-a-lado, até com que todos os robôs já estivessem em uma pilha de destroços no chão.- Uau, melhor do que eu pensava.

- Heh, não me agradeça, pivete. Bom, agora eu tenho que ir.- Enquanto Jazz de distanciava, Ekko decidiu o seguir.

- Ei, até que pra um Pilt, você sabe se divertir colega, por isso tem meu respeito.- Jazz deu uma "risada".- Bom, meu nome...uh...nem eu mesmo me lembro, mas todos me chamam de Ekko.

- Valeu em saber quem é você, Ekko.

- E falando nisso, qual é o seu? Você sabe, caso eu vá pra sua cidade algum dia.

- Você não disse que odeia Pilts?

- E eu odeio, mas você, nesse caso é um tanto quanto, então digamos que não tá anotado na minha lista negra.- os dois riram.

- Bom, meu nome é Jazz, mas prefiro que me chame de Light. É mais maneiro.

- Bom, ok então Light. Enfim, ainda vai procurar aquele tal embaixador que deveria ainda estar te procurando?

- Bom...sim, mas não sei exatamente onde ele mora.

- Provavelmente é aquele pomposo que vive naquela cobertura ali.- Ekko apontou para um prédio que, diferente dos outros de Zaun, tinha mais cores claras.- Quer cair dentro?- Ekko falou abrindo a porta do prédio.

- Eu já lutei contra esses robôs e prendi alguns bandidos de um sequestro, então não tem nada o que pode me impedir.- Jazz entrou e subiu até a cobertura. Então Jazz entregou a encomenda e os dois saíram do prédio, e Ekko seguiu Jazz até a fronteira da cidade.- Bom, então é isso amigo.

- É...o que é bom sempre dura pouco, né?- Ekko falou recostado na parede dali.

- Pois é. Ei, pode dar uma passada lá em Piltover, que eu me lembre, deva ter alguém que talvez você conheça que mora lá.- Jazz havia se lembrado que Janna era zaunita.

- Tá falalando da Janna? Claro que conheço. Mas enfim, a gente se vê. Tô vazando!- Ekko saiu dali e Jazz voltou para Piltover na velocidade do som(de novo).


Notas Finais


Jazz e Ekko, embora sejam verdadeiros opostos, eles se tornaram grandes amigos. O que mais pode acontecer? Deixe uma sugestão nos comentários ;P


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