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História Nada Além de Uma Noite - Capítulo Único


Escrita por: Perversida

Notas do Autor


Oi, gente! Essa é a minha primeira estória, então, paciência. Sou muito fã de femdom e principalmente adoro apreciar os artistas brasileiros no meio disso tudo, porque, não vamos mentir, né? Nós temos muitos cantores (as) gostosos (as) por aí e fica escrevendo fanfic de gringo por motivos de... não sei.

Então, estou aqui postando as coisas malucas que estão na minha mente. Feito só pra quem quiser se divertir um pouco e gostar da ideia como eu. Essa história faz parte de uma coletânea que eu vou estar fabricando, contendo diversos casais de origem brasileira com o homem como submisso. Se vocês também são fãs das bundas desses sertanejos (quando penso no Luan Santana eu até choro, não disse por onde), então vocês vão adorar isso.

Aproveitem a leitura, lindas :3

Se isso te perturba... Desculpa, eu SÔ LOKAH!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Nada Além de Uma Noite - Capítulo Único

Erikka não tinha nenhuma pretensão quando fez o contrato para o show. Pretendia apenas pagá-lo deixar seus convidados se divertirem ao som da música, mas isso foi somente até dar uma olhada no cantor ao vivo. Léo Magalhães era o nome dele e, não, o nariz não era dos menores e mais esculturais para o rosto de um homem que fazia as mulheres suspirarem, porém, seu sorriso era um tanto quanto charmoso, seus cabelos negros bem penteados e a pele branca, marcada pela pinta na bochecha esquerda, poderiam ser o conjunto do que mais chamava atenção no homem ali presente, mas a mulher só conseguia ter olhos para uma coisa e esta coisa estava dentro do par de jeans apertados, sempre que Léo se virava de costas para brincar com o guitarrista.

Era perfeita, parecia ser carnuda e redonda. É claro que não se pode confiar numa bunda sob jeans, mas aquela era um destaque a se admirar, isso sem falar das coxas, é claro. Óbvio que Léo não parecia ter nenhum corpo de galã, mas isto era o de menos quando se tinha um traseiro tão magnético para os olhos da ruiva.

— Amiga! – Alice aproximou-se, erguendo o copo. É uma mulher de trinta anos, com cabelos e olhos castanhos, alta, uma grande amiga de Erikka, mas que, às vezes, pode ser um pé no saco. Esta noite é um exemplo, pois Alice nem foi convidada para a festa, apenas apareceu na casa de Erikka e se envolveu com tudo – Que festa maravilhosa. Inclusive, adorei o cantor que você escolheu. O Luan Santana já foi embora?

— Obrigada, amiga. Já, ele terminou o show dele primeiro. Eu estive planejando isso por meses, espero que minha irmã esteja gostando.

— Tenho certeza que ela está. Preparou algum “Meet ‘N Greet” com o Léo Magalhães, hã? Eu quero tirar uma foto com ele, por favor.

— Infelizmente, não tem muito o que eu possa fazer nesse caso. A única pessoa que está autorizada a ter contato com ele, além de mim, é a minha irmã.

— Ai, jura? Por favor, só vou tirar uma fotinha! Ele é tão gato.

— Amiga, não, é sério – Erikka tentou apaziguar – No seu aniversário eu vejo se dou um jeito.

— Olha que eu cobro, hein?

— Pode cobrar.

Erikka a deixa para trás, voltando a caminhar por meio às mesas e falando com os convidados. O aniversário de quinze anos de sua irmã precisava ser especial e pelo visto ela conseguiu. A garota estava sentada, vendo Léo cantar para ela no palco bem no centro do pátio. Erikka fingia vigiá-la, porém, aproveitava para espiar quando o cantor estava de costas, exibindo seu dote mais fabuloso. Sua excitação estava passando do ponto, ela precisava tocar aquela bunda o quanto antes.

Foram mais sete músicas de sofrimento, depois das oito que Erikka já estava aguentando desde o começo da apresentação. Quando Léo anunciou o fim de seu pequeno concerto, a anfitriã se direcionou até o palco e tomou o microfone, pedindo a ele que aguardasse um momento.

— Gostaria de agradecer a você, Léo Magalhães, pela sua ilustre presença. Minha irmã está muito feliz. Milena, vem cá dar um abraço nele.

A garota, igualmente ruiva, subiu ao palco sem pressa, tentando chutar sem cair as barras do vestido rosa. O cantor deu a ela um abraço apertado e Erikka preparou o celular para tirar uma foto de ambos. Aproveitou para tirar várias, garantindo que pelo menos uma fosse ficar bonita.

— Muito obrigada, novamente, e vamos continuar a festa agora com o DJ e infelizmente nos despedir do Léo.

O burburinho foi de lamentos entre os convidados, enquanto Erikka deixava o microfone sobre a mesa e abandonava o palco para seguir em direção à casa, chamando Léo para segui-la. O canto estava meio ressabiado, mas não quis fazer uma desfeita com sua contratante. Os dois pararam dentro do quarto de Erikka, uma enorme suíte com cama king size, seu closet, banheiro, a estante de seu computador e muito espaço para que pudesse praticar sua dança no tempo livre.

— Bom, acomode-se, Léo – Ela disse, enquanto trancava a porta logo que o cantor passou por ela, gerando estranhamento para o dito cujo.

— Por que viemos aqui? – Perguntou, aparentemente nervoso com a situação.

— Léo, o que você me diz de ganhar algo a mais, além do show que fez hoje – Sugeriu, puxando a cadeira do computador para sentar-se frente a ele, com as pernas cruzadas.

— Como assim?

— Olha só, eu estou disposta a dar a você um pagamento a mais, por outro serviço.

— A senhorita vai me desculpar, mas eu não sou esse tipo de pessoa – O cantor se levantou.

— Eu não estou insinuando nada – A mulher levantou-se junto a ele e pôs a mão em seu peito – Ninguém nunca precisará saber do que fizermos aqui, eu garanto. Eu sei bem que cada homem tem seu preço, basta me dizer o seu.

— Eu realmente não quero...

— Vamos fazer o seguinte. Nós começamos a brincadeira, e eu vou te dando gorjetas por cada tarefa concluída. Se chegar a um ponto onde você realmente não quer ir, eu te dou o pagamento até o ponto atual e você vai embora.

As mãos da ruiva acariciaram o peitoral do cantor com vontade. Como ela suspeitava, ele não era nenhum fisiculturista, mas como antes, não era disso que ela estava à procura.

— Quando eu quiser, nós paramos? – Perguntou ele. Um sorriso satisfeito cruzou os lábios de Erikka.

— Temos um acordo?

Léo demorou alguns segundos antes de acenar positivamente, suspirando de nervosismo. Erikka alargou seu sorriso e se afastou dele, admirando-o dos pés à cabeça.

— Que tal começar tirando essa camisa? – Sugeriu.

— Por quanto?

— Duzentos – Ela ergueu uma sobrancelha e manifestou um sorriso convencido – E mais duzentos se eu puder tocar seu corpo.

Léo relutou, porém, aceitou a proposta e removeu a peça de roupa, deixando seu torso exposto. Erikka se aproximou novamente e pôs a mão em seu ombro, deslizando por seu peitoral. Não havia nenhum pelo à vista e ela deliciou-se em tocar a pele despida, aproveitando para apertar cada peito com delicadeza, observando as reações do cantor, que não eram muitas.

— Muito bem, você já fez quatrocentos aqui – Ela acariciou seu ombro mais uma vez – O que acha de ganhar mais cem por tirar o meu vestido?

— Eu não vou encostar em você. Como vou saber que isso não é um plano pra tentar extrair dinheiro de mim?

— Você é esperto, mas não tem nada a ver com isso. Dou trezentos se quiser arriscar.

Erikka virou-se de costas para ele, deixando-o decidir se iria ou não remover o vestido de festa. Logo, sentiu as mãos do cantor desatarem com inocência o laço que estava preso em suas costas e, em seguida, o que ficava em sua nuca. Assim, o vestido afrouxou-se e Erikka usou as próprias mãos para empurrá-lo e deixar-se seminua.

Seu sutiã, calcinha e meia-calça eram todos brancos e não existiu resistência alguma por parte do cantor em admirar o corpo escultural de sua contratante. Erikka sabia de sua própria beleza: cabelos vibrantemente ruivos, pele clara e olhos amendoados, qualquer homem estava aos seus pés antes de saber e era exatamente onde ela os queria.

— Muito bem... Se continuar me olhando assim te dou mais cinquenta – Brincou. O cantor imediatamente desviou o olhar – Vamos lá, Léo, aproxime-se, pode me tocar. Eu darei uma nota e sua gorjeta dependerá disso.

— Eu realmente não me sinto confortável pra isso...

— Não há com o que se preocupar – A ruiva deu um passo à frente, ficando cara a cara com ele e, principalmente, seio a seio. Mesmo com sutiã, grande parte de suas protuberantes mamas estava saltando para fora da forma – Lembre-se, nada disso sairá daqui.

Ela tomou uma de suas mãos com cuidado e posicionou sobre seu ombro.

— Assume daqui – Ordenou.

Léo moveu a mão com cuidado pela pele branca. De tão clara, parecia ser delicada, ele tinha a impressão de que a rasgaria como papel. Seus dedos foram ficando mais astutos até que estivesse tocando a pele da parte superior dos seios de Erikka, sem se atrever a tirar o sutiã. Isto era, de certa forma, muito excitante e não somente para ela.

— Isso vale cento e cinquenta. Se tirar meu sutiã, dobro a oferta – Garantiu ela.

Mais uma vez, Léo hesitou, mas por pouco tempo. Estava entrando em sua cabeça que só quem poderia desistir ali era ele, ela iria até o fim de qualquer maneira. Ainda não se sentia totalmente seguro, mas fez como dito. Foi até as costas da mulher e desfez-se de seu sutiã. Perfeitos peitos brancos com mamilos castanhos empinavam-se em frente a ele, quando ela se virou para encará-lo mais uma vez.

— Pode tocá-los – Ofereceu Erikka, acariciando os próprios seios – Não tenha vergonha.

Léo levou suas mãos até uma das mamas e sentiu a firmeza. Era excitante tocá-las, estava começando a finalmente querer entrar no jogo. Erikka sorria enquanto o assistia explorá-la timidamente, gemendo levemente quando ele ousou beliscar delicadamente um dos mamilos.

— Use a boca – Pediu.

Ele não hesitou desta vez, apenas cumpriu uma de suas vontades e envolveu o pequeno botão com seus lábios, movimentando a língua ao redor. Erikka gemeu baixinho, sabia que mesmo que seu quarto fosse praticamente a prova de som, ainda daria para ouvi-los da parte de fora, se estivesse encostado à porta.

Léo deu atenção a ambos os mamilos, lambendo-os e chupando-os com cautela para não deixar marcas na pele delicada. Erikka suspirava a cada nova sensação, deixando-o brincar por quanto tempo lhe foi conveniente, até que puxou sua cabeça.

— Isso vai te dar uns quatrocentos – Garantiu – Agora quero me divertir também. Acha que trezentos está bom para que tire a calça?

Léo ponderou por pouco tempo antes de desafivelar o cinto e puxá-lo, abaixando a calça até a altura dos joelhos e lembrando-se de tirar os sapatos antes de prosseguir. A boca de Erikka se encheu de água ao notar que a espessura das coxas não era nenhum tipo de ilusão de ótica, elas eram mesmo suculentas, cobertas por uma fina camada de pelos.

— A cueca estava inclusa – Disse ela, sorrindo cinicamente quando o cantor a encarou incrédulo – Quer que eu vá primeiro? – Provocou, pondo as mãos na renda de sua calcinha e abaixando cautelosamente até que faltasse pouco para revelar sua intimidade – Mudei de ideia, você primeiro – Riu tão cinicamente quanto da primeira vez.

Léo empurrou a barra de sua cueca abaixo, deixando seus pelos pubianos aparecerem, mas tendo um pouco de receio em continuar.

— Ninguém nunca saberá disso mesmo? – Suplicou.

— Tem a minha palavra e o meu dinheiro – Garantiu Erikka.

O cantor deixou a cueca escorregar por suas coxas e se juntar à calça no chão, revelando uma ereção parcial, não totalmente completa. Erikka sentiu-se lubrificando só de imaginar todo o receio dele. Tudo o que queria nesse momento era tê-lo na palma de sua mão e era como as coisas estavam funcionando.

— Vire-se – Exigiu a mulher.

— Pra quê? – Questionou o cantor, intrigado.

— Apenas faça, eu tenho um preço para isso – Apontou.

Léo deu meia volta, sem entender exatamente para qual finalidade o estava fazendo, mas com uma ideia perturbadora em mente. Ouviu os passos de Erikka atrás de si e logo as mãos dela estavam massageando suas costas. Começando pelos ombros e descendo pela coluna até a cintura, até que finalmente ela tocou suas nádegas, fazendo-o se arrepiar com o nervosismo.

— Ela é linda – Declarou a ruiva, dando um tapa moderado na nádega direita – Uma bunda como essa, só de ver já vale uns duzentos. Como estou tocando, posso te dar uns quatrocentos.

— Como quiser – Murmurou Léo, desinteressado, mas Erikka não se deixou abater.

— Vou te oferecer dois mil... – Ela retirou as mãos dele e o cantor pôde ouvir o barulho dela tirando a calcinha atrás de si – Se eu puder brincar um pouco com ela.

— Brincar? – Espantou-se.

— Sim – Erikka foi até a estante de seu computador e abriu uma gaveta trancada a chave, de lá retirando uma espécie de vibrador em tamanho real e umas tiras de couro. Os olhos do homem arregalaram-se imediatamente – Uma brincadeira leve, essa deve ser sua primeira vez.

— Acho que essa é a hora que eu desisto, não vou fazer esse tipo de coisa, eu não sou gay.

— E eu não sou um homem – Contra argumentou – É só um tipo diferente de prazer que eu garanto que você sentirá.

— Vai me desculpar, mas...

— Vamos começar com as preliminares – Ela indicou – Vamos para a cama, espalhamos uns toques, eu vou fazer a brasa que está em você pegar fogo. Então, se ainda quiser desistir, eu vou entender. O preço ainda é o mesmo.

Léo sabia que era um caminho difícil de conseguir um retorno. A mulher diante dele era simplesmente maravilhosa, de corpo, de rosto e sua personalidade, manipuladora e segura, isso era algo que o deixava levemente excitante. Talvez o que faltasse era que ela o desse ordens ao invés de dá-lo as opções.

Erikka não esperou uma resposta concreta e se aproximou, empurrando-o com cuidado. Léo sentiu a calcinha e o sutiã abaixo de seus pés, tomando cuidado para não escorregar neles, ou na sua própria camisa e logo foi jogado sobre a cama. A ruiva escalou sobre ele e sorriu maliciosamente, enquanto ligava uma música através do aparelho que ficava preso à testeira da cama. Um segundo depois, ela punha sua boca para trabalhar no pescoço do cantor, descendo até seu peitoral. Léo suspirou, começando a sentir seu corpo reagir aos estímulos.

Erikka mordeu com vontade ao redor dos mamilos, pouco se preocupando com qualquer marca e chupando os círculos rosados do corpo do cantor, como se fossem feitos exatamente para isso. Sentia a sensibilidade do local ser exprimida pelos gemidos do mesmo, que já começava a se soltar.

Sua mão foi além e tocou na masculinidade do mesmo, segurando com cuidado e bombeando devagar, enquanto ela usava a boca para descer por sua barriga. O corpo do mesmo se contorceu, revelando o sentimento de cócegas.

Antes mesmo de qualquer outra palavra ou gesto do cantor, a boca da ruiva está envolvendo seu membro. Lábios e língua quentes e macios envolvendo-o com desejo. Léo já não pôde conter os gemidos a partir daí, ela fazia seu trabalho sem vergonha alguma, com uma boca sedenta por mais e mais dele. Sua língua deslizava pelo mastro, polindo-o com saliva e logo enrolava-se ao redor da cabeça, proporcionando-o uma sensação indescritível.

Suas pernas já viravam gelatina e quando ela decidiu tomar um de seus testículos na boca, tudo só se tornou mais intenso. Os gemidos precisavam mesmo ser contidos agora, pelo menos no pensamento dele. A música devia estar cobrindo seus barulhos, na concepção de Erikka.

A seguir, a ruiva passou uma parte do trabalho para suas coxas, mordendo o interior das mesmas com força moderada, o suficiente apenas para fazê-lo se arrepiar pela sensação. Ela o forçou a se virar para que tivesse uma visão da ampla e redonda bunda. Sua lubrificação natural quase pingava só de imaginar tudo que poderia fazer com isso se desse a Léo a quantidade certa de prazer.

Determinada a tal, abriu as nádegas e deu a primeira lambida. Um arquejo de susto veio do cantor e um gemido de surpresa enquanto ela continuou, circulando o anel rosado com sua língua e beijando as nádegas na lateral. Impossível imaginar em algo mais divertido do que estar mordendo um bumbum tão farto e sentindo o gosto da entrada de um homem assim. Ela beijou várias vezes o local central, antes dar uma lambida mais forte e sua língua quase atravessou a musculatura, fazendo Léo estremecer. Forçou mais ainda, na tentativa de fazê-la entrar, porém, as contrações do cantor a impediam. Ele ainda não estava pronto para ter algo ali dentro.

Dando mais algumas lambidas, Erikka considerou seu serviço terminado.

— Como se sentiu? – Perguntou, sorrindo – É ótimo, não é? Entendeu porque deve confiar em mim quando o assunto é prazer. Agora é sua vez – Comandou, jogando-se na cama ao lado dele – Eu não gosto de dentes, ouviu?

Léo só pôde assentir ao comando e começar a fazer o que julgou ser o correto. Foi em direção ao pescoço da ruiva, que lhe deu livre passagem para que ele distribuísse leves chupões e lambidas ao longo dos tendões. Bons gemidos foram arrancados dela com essas atitudes. Descendo pelo corpo escultural, Léo chegou novamente aos seios, porém, antes que começasse a trabalhar neles, Erikka segurou sua cabeça.

— Não gosto de repetir a carta, amorzinho, faça outra jogada – Ordenou.

Léo continuou distribuindo beijos por sua barriga até chegar nas proximidades da virilha. Pode soar machista achar que ela já esperava por algo assim, pois o local estava perfeitamente bem cuidado, perfumado e depilado, mas pode ser só o gosto da moça, nunca se sabe.

Léo inseriu sua língua entre os grandes lábios, enquanto Erikka abria as pernas receptiva para o calor que tocava sua intimidade. Ele não deu atenção a outros lugares senão aos lábios e à abertura da vagina. Erikka não esperava mesmo que um homem fosse saber onde ficava seu clitóris e se soubesse, que se importasse com ele.

— Dedos – Clamou – Chupa um pouco mais pra cima... Isso, bem aí – Gemeu.

A lubrificação natural já molhava a língua de Léo, que apreciava o sabor e precisou abdicar disso para colocar seus dedos em ação. Colocar um de início recebeu um gemido encorajador e um quase choro de “mais”, incentivando-o a colocar dois. O movimento de vai e vem não era o suficiente, Erikka o instruiu para movimentá-los em ângulos diferentes, trazendo assim ainda mais prazer. Logo, mais um dedo se juntou ao par que já a estava penetrando e Erikka gemeu em agradecimento por não precisar pedi-lo.

Eram dedos longos e grossos, ótimos para massagear o canal de sua vagina em cada um dos pontos sensíveis em seu interior. Seu quadril começou a se mover quase involuntariamente ao senti-lo. Enquanto isso, a língua de Léo trabalhava cautelosamente em seu clitóris, trazendo-a ao nível máximo de excitação. Erikka mordeu o travesseiro mais próximo, tentando conter os gemidos enquanto o orgasmo fazia seu corpo inteiro estremecer.

A ruiva levou uma mão até a cabeça do cantor e o afastou delicadamente.

— Trabalhou muito bem. Deite-se novamente – Elogiou, dando espaço para que o cantor ocupasse o lugar que antes era seu. Léo obedeceu, assistindo os próximos movimentos da mulher. Erikka forçou as pernas dele a se abrirem até ter uma visão de seu traseiro e o pequeno ponto rosado que havia entre as duas nádegas fartas, em seguida, saiu da cama para ir até a gaveta dos instrumentos e retornar com um pequeno tubo branco em mãos.

Ela destampou o tubo e despeja um gel transparente em seus dedos, procedendo por espalhá-los levemente na entrada dele.

— Lembrando, você ainda pode desistir e eu pago o que merece até aqui – Ela pressionou um dedo devagar, antes que ele tivesse tempo de responder. O anel muscular apertou-se em volta do digito que continuou sendo inserido vagarosamente.

— Acho que é melhor pararmos por aqui – Garantiu ele.

A ruiva tomou seu membro com a outra mão e começou a bombeá-lo devagar, no ritmo em que fazia um vai e vem usando sua outra mão, retirando e repondo o dedo em seu interior.

— Tem certeza? – Ela perguntou provocantemente, lambendo a cabeça do membro – Acabamos de começar, precisa dar espaço ao prazer que eu estou oferecendo.

Mesmo com o estímulo em seu membro, Léo ainda não conseguia desviar a atenção do dedo dentro de sua abertura, que provocava um agravante desconforto. Erikka não deixou que isso matasse a excitação do cantor, começando a explorar o interior dele, assim como ele explorou o dela segundos atrás e isso pareceu surtir algum efeito. Suspiros e rosnados começaram a escapar de Léo, conforme ela sentia que estava tocando os pontos sensíveis dentro dele (não que homens tenham muitos) e então ela finalmente decidiu tocar o ponto principal.

Léo gemeu alto quando ela o fez. É claro que héteros ficam surpresos quando sentem algo assim, deixou de surpreendê-la a partir do quinto homem. Um segundo dedo penetrou a entrada do cantor, recebendo um rosnado em resposta. Ela ainda bombeava de leve o seu membro, não tinha a intenção de deixá-lo amolecer e perder a graça. A maior graça de fazer um homem submisso é despertar neles a percepção de que eles realmente estão gostando disto e para tal, pontuar a sua próstata a cada estocada com seus dedos e estimular a ereção em si eram suas maiores apostas agora... E estavam funcionando.

Erikka brincou por mais alguns segundos, sentindo a musculatura relaxar em volta de seus dedos, antes de retirar os dedos com cuidado. Um traço de alivia se passou pelo rosto de Léo, mas o que veio a seguir era uma interpretação que ela lia muito bem quase sempre: decepção.

— Posso seguir em frente, mas a decisão é sua – Declarou.

— Isso parece bem maior e mais grosso.

— Porque é – Riu ela – Mas como tudo que fiz até agora, eu garanto que trará prazer, principalmente porque eu sei usar.

Léo ainda parecia incerto do que queria, então, a ruiva se aproximou e colocou seus dedos próximo a abertura lubrificada, circulando a pele do local gentilmente.

— Eu fiz algo essa noite toda que você não gostou? – Inquiriu, com um sorriso malicioso. A dúvida no começo só aumentava a sensação de vitória quando ela conseguia o que queria... E ela sempre conseguia o que queria. Léo não respondeu, continuou ponderando enquanto apreciava a sensação. No fundo, ele desejava aqueles dedos dentro de si novamente.

Assim, após alguns segundos ele finalmente refletiu.

— Tudo bem, mas eu ainda posso desistir, certo? – Combinou.

— Tenho direito a pelo menos dois minutos antes de qualquer desistência. Acha que é homem o suficiente pra aguentar isso? – Provocou a ruiva. Usar o orgulho, normalmente era a cartada final e com ele não foi diferente. O olhar de Léo se tornou mais determinado ao receber o desafio.

— Tá certo.

Com a permissão concedida, Erikka colocou a cinta, encaixando a prótese no local mais confortável em sua intimidade, de forma que ela a tocasse um pouco no retorno. Depois de alguns anos usando, você simplesmente aprende onde exatamente colocá-la para que o prazer seja mútuo.

A ruiva prosseguiu pegando o lubrificante e banhando o membro de borracha preso em sua genitália, deixando-o pronto para adentrar o cantor.

— Fica de lado – Comandou – Quero ver seu rosto, mas também quero ver essa bunda maravilhosa.

Léo virou-se, claramente pelo comentário, o que acendeu uma chama de satisfação dentro de Erikka. Ficando de lado, ele recebeu ajuda dela para dobrar a perna numa posição confortável, que não a atrapalhasse no que ela estava prestes a fazer. A ruiva segurou seu próprio membro e o posicionou frente à abertura do cantor, começando a empurrar levemente com a mão e a cintura. Era preciso ter habilidade para não machucar o parceiro, pois ela não sentia o quão profundo estava, tinha apenas a noção para se guiar.

Léo grunhiu, indicando que o primeiro anel de músculos foi ultrapassado. As veias de sua testa e pescoço saltaram e seu rosto ficou vermelho, indicando o esforço que estava fazendo para suportar e Erikka gostava de ver estes detalhes, principalmente quando eles começassem a se dissipar indicando o prazer.

Por enquanto, o que ela podia fazer era empurrar um pouco mais a prótese, vendo o membro sumir no interior do cantor centímetro por centímetro. Enquanto isso, usava a outra mão para segurar firme na nádega de Léo, apertando-a de vez em quando. A marca de sua mão já estava nítida na pele clara do bumbum.

Julgando ser o ponto certo, Erikka começou a recuar seu quadril. Inserir o membro todo logo no primeiro momento poderia ser incômodo, isso era um território tardio a se explorar.

O bombear começou leve, Erikka sabia as consequências de apressar-se na primeira vez de um homem, por tanto, deixou Léo tomar seu tempo. Tudo estava na expressão dele. Conforme ela se suavizava, a ruiva acelerava seu ritmo um pouco mais, garantindo que ele relaxasse. Os dois minutos de iniciação se passaram, porém, não havia nenhum interesse aparente em desistir por parte de Léo, porém, Erikka percebeu o quanto ele se segurava.

— Pode gemer, Léo – Indicou – Ninguém vai ouvir você.

O cantor manteve a pose de orgulho por mais um minuto, até Erikka começar a atingir um ritmo agitado e potente, aí os gemidos não puderam ser contidos. Ela o penetrou com gosto. Um pouco de ajuste na posição e mais algumas estocadas ajudaram Erikka a atingir seu ponto sensível e um gemido mais alto escapou dos lábios do homem.

Era uma sensação nova. Prazerosa, incômoda, dolorosa, tudo ao mesmo tempo e por mais que as desvantagens estivessem claras, ele simplesmente não tinha nervos para pedir que ela parasse, mesmo que tivesse autorização para tal. Por debaixo da perna dobrada, sua ereção pulsava e a vergonha o levava a tentar escondê-la, mas seu desejo era pegar seu próprio membro e bombeá-lo com força, aproveitando todo esse novo estímulo.

Repentinamente, Erikka parou e se removeu lentamente, surpreendendo-o. Seu gemido exprimiu todo o descontentamento que gostaria de ter escondido por conta da remoção.

— O que acha de me mostrar como você cavalga? – Perguntou a mulher, dando leve tapinhas leves em sua nádega e finalizando com um bem forte.

— Eu nunca...

— Ah, vamos, Léo, você consegue – Ela acariciou sua cintura e desceu a mão até suas coxas, surpreendendo Léo quando passou a mão para sua virilha e agarrou sua ereção – E não precisa ter vergonha de me mostrar que está adorando.

Erikka deitou-se, esperando pela atitude dele. Leo se levantou e ficou de joelhos ao lado do corpo dela.

— Como eu faço isso? – Perguntou.

— Uma perna de cada lado do meu corpo, ajoelhado ou de cócoras, você escolhe a que te faz sentir melhor – Indicou a ruiva – E então senta com cuidado pra não se machucar, você vai saber seu ritmo e vai poder controlar o ângulo da penetração, vai ser bem melhor pra você.

Erikka estava dando argumentos demais, como se estivesse desesperada por isto e de certa forma estava. Ela queria tanto ver como ele ficaria ali, quicando em seu colo, com um membro entrando e saindo de seu corpo.

A visão maravilhosa se iniciou quando Léo finalmente tomou coragem. Ele enlaçou a cintura dela com as pernas, ajoelhando-se sobre seu abdômen. Erikka levou a mão até sua prótese, erguendo-a, para que assim Léo pudesse alinhá-la ao seu orifício e deixá-lo entrar, sentando-se vagarosamente. Mais um grunhido escapou dele quando a prótese passou da entrada do canal e friccionou em seu interior.

Erikka sussurrou palavras de encorajamento, deixando-o ainda mais determinado a acelerar seu ritmo. Nessa posição, a cada tranco dos quadris de Léo, a prótese tocava seu clitóris levemente. Por isso ela queria que ele fosse mais forte, deixando esse breve contato mais potente. Léo foi adquirindo a verdadeira coragem aos poucos, ganhando determinação para buscar fricção no membro que entrava e saia de seu canal com velocidade, lhe proporcionando dor, prazer e êxtase ao mesmo tempo.

— Quer que eu toque você? – Erikka ofereceu, pegando nas coxas carnudas e depois esfregando sua barriga e peitoral.

— Sim – Afirmou.

— Como se diz? – Brincou ela, apertando um de seus mamilos.

— Ah... P-Por favor – Gemeu o cantor.

Erikka levou sua mão até o membro rígido que balançava entre as pernas dobradas do cantor, sendo premiada por um alto gemido. Ela começou a bombear, assistindo a expressão necessitada de Léo ficar mais e mais urgente, até que, sem um aviso prévio, sêmen estava sendo despejado sobre seu abdômen e até sobre seus seios, com o homem se esforçando para controlar o gemido alto.

A cavalgada de Léo parou quase por completo, seu corpo inteiro estremecendo pelo orgasmo recente. Erikka sentou-se, forçando sua prótese a escorregar dele e o mesmo arquejou de surpresa e do leve pânico provocado pela sensibilidade. Ela o ofereceu lugar para deitar-se na cama e ele logo o fez, respirando fundo.

A ruiva tirou a prótese e deixou-a de, voltando a tocar sua feminilidade com vontade e deixando suaves gemidos ecoarem pelo ar a partir de seus lábios. Léo a assistia de lado e ela notou os olhos observadores.

— Se importa de me ajudar? – Perguntou provocantemente.

Ainda ofegante, Leo levou a mão até o sexo da mulher e começou a tocá-la, acariciando os lábios e então tocando a vulva e circulando os dedos ali. Ela o encorajou com um aceno, enquanto cuidava do próprio clitóris, e os dedos a penetraram.

— Aqui – Ela usou sua mão livre para tocar o rosto dele e dirigi-lo em direção a seu corpo melado – Lambe.

— Isso é...

— É seu mesmo, não tem nada de nojento nisso.

Meio a contragosto, o cantor obedeceu e a visão levou Erikka ao paraíso, acelerando seu orgasmo como se estivesse assistindo seu filme pornográfico favorito. Seus gemidos foram abafados pela própria mão, do contrário, seriam altos demais.

Ela deitou-se alinhada, ofegante, enquanto Léo ficava sentado ao lado dela, ainda observando-a. Sem dizer nada, ela se moveu para a lateral da cama e pegou um telefone de emergência no criado-mudo.

— Oi... Rogério? – Perguntou, ouvindo a voz de seu assessor do outro lado – Adiciona aí mais 4000 reais no cachê do Léo Magalhães, por favor – O cantor ergueu as sobrancelhas e suspirou, aparentemente aliviado. Erikka não podia culpá-lo por pensar que estaria ligando para alguém que fosse expor os dois.

— De novo, Erikka? – Rogério inquiriu entediado – Você ainda vai falir com essas brincadeiras. Quando vai parar de assediar os cantores que contrata?

— Quando eles recusarem as propostas, meu amor – Ela riu – Até mais tarde, tenho que voltar para a festa.

Antes da resposta, ela desligou e olhou para Léo.

— Acho que você ganhou um acréscimo no cachê e eu ganhei uma memória maravilhosa. Deixa eu ver sua bunda de novo – Pediu.

Léo rolou os olhos e corou levemente, virando-se de bruços para mostrar seu bumbum. Erikka acariciou as nádegas, passando a mão de leve e deu um beijo no topo de cada uma.

— Linda – Murmurou, depois deu um leve tapinha na nádega direita – Agora vamos nos arrumar. Pega o formulário na segunda gaveta do outro criado mudo.

Léo estranhou o comando, mas abriu a dita gaveta e encontrou um formulário, completamente preenchido por Erikka, exigindo somente a sua assinatura numa área marcada com “X”. Todos os espaços de cliente continham seu nome.

— O que é isso? – Perguntou ele – Um contrato de parceria para cantarmos juntos no futuro. Se alguém perguntar, estávamos discutindo a respeito disso. E se andar estiver incomodando, você bateu o joelho na quina do móvel.

Léo a fitou atônito. Impossível que uma mulher como essa estivesse preparada para tudo. De certa forma, ela lhe deu a maior quantidade de prazer que ele poderia receber em uma noite e isso foi ótimo, mas ela estava começando a assustá-lo.

— Vista-se, Léo – Murmurou ela finalmente – A festa nos espera. Ah, não se surpreenda se eu lançar uma música com participação do Luan daqui a uns meses - Ela piscou um olho convencida e começou a colocar o vestido novamente.

Os dois vestiram-se e voltaram para a companhia dos convidados, com Léo se despedindo definitivamente pouco tempo depois. Para os dois, era uma memória secreta, para o restante dos convidados, o que houve naquele quarto nunca aconteceu.


Notas Finais


Obrigado por lerem, meus amores! Se alguém tiver visto um erro ou dois, por favor, me deixem saber nos comentários pra eu corrigir, tudo bom? Espero que tenham gostado, aliás, deixem eu saber disso também :p

Um beijo no coração de vocês e até a próxima.


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