História Nada de garotos em casa - Único

min: ei, tô sozinha aqui em casa

hyun: papitos saíram de novo?

min: de novo.

sabe o que isso significa?

hyun: ficar pelada pela casa toda e se masturbar de porta aberta?

min: me conhece bem

hyun: essa coisa chamada liberdade, adoro

aproveita bastante

min: e eu vou

mas tem algo que deixaria isso melhor

hyun: o quê?

min: você

vem pra cá

pra ficar comigo

hyun: deixa a porta aberta

min: até minhas pernas se você quiser

hyun: sem calcinha?

min: sem nada

Minseok riu sozinha quando ouviu um punhado de pedrinhas quicando contra a janela de seu quarto. Baekhyun era uma idiota, meu Deus. Uma idiota que não havia deixado de atender ao pedido da melhor amiga em andar duas quadras pra ir ficar consigo pelo resto da noite. Com certeza uma idiota, mas uma idiota incrível e que deixava Minseok com aquele zunzunzum de borboletas gorduchas dentro do estômago quando perto uma da outra ou só com a menção de ficarem perto um pouquinho que fosse – Minseok já ficava meio atordoada só de pensar na menina mais nova.

Abriu a janela, vendo Baekhyun sorridente lá embaixo montada na sua bicicleta de avó com cestinha e fitas cor de rosa penduradas no guidão.

O cabelo longo se encontrava preso em um coque desleixado pelo vento da corrida, um punhado de fios escorrendo em sua nuca e no rosto corado pelo esforço físico sendo uma sedentária de espírito, corpo e contas de jogos na internet. Usava aquele camisetão que tinha duas vezes o seu tamanho com um personagem de um jogo online que gostava muito desenhado na frente. Por baixo do camisetão com certeza teria um shortinho curto dos ursinhos carinhosos, ou patinhos amarelos ou qualquer animal fofo da fauna, e, claro, não seria Baekhyun sem os chinelos de velho e meias de cores diferentes nos pés.

Minseok sorriu à toa com essa visão.

– Joga suas tranças, Rapunzel! – Baekhyun gritou, fazendo Minseok rir e lhe pedir que não fizesse cena ou os vizinhos bisbilhoteiros começariam a crescer os olhos na casa aos cuidados de duas jovens e inocentes garotas.

Como o prometido, o portão e a porta da casa estavam destrancados, com Minseok usando seu roupão felpudo de oncinha à espera de Baekhyun, esta que pegou na mão da mais velha assim que ficaram próximas o bastante para trocar um sorriso tímido e olhares cheios de planos divertidos que não envolviam passar a madrugada inteira jogando LoL uma perto da outra e falando palavrão à vontade.

– Não vai ter problema eu passar a noite aqui, vai?

Minseok balançou a cabeça, fazendo seu curto cabelo escuro ondular com o movimento. Puxou Baekhyun um pouco mais para perto, passando os braços ao redor do pescoço esguio da outra e prendeu o lábio inferior na ponta dos dentes. Baekhyun deixou de respirar por um segundo. E Minseok adorou essa reação.

– Se você fosse um garoto, aí sim teria problema – sussurrou. – Mas ainda bem que você não é.

– Ainda bem – Baekhyun repetiu rouca, com um pouco de dificuldade para respirar diante do cheiro gostoso de banho que Minseok emanava, sem contar aquele roupão cujo nó parecia muito propenso a se desfazer a qualquer instante. – O que você quer fazer agora?

– Pra começo, quero muito beijar você.

Sempre que se beijavam, Minseok sentia aquelas malditas borboletas no estômago batendo as asas em desespero por causa de Baekhyun. Havia aquele calor gostoso subindo por suas pernas, massageando sua intimidade úmida e subindo um tantinho mais, eriçando seus seios pelo contato com os seios de Baekhyun sem sutiã por baixo do camisetão. Mas, além de tudo isso, esse calor fazia seu coraçãozinho idiota vibrar e bater acelerado, fazendo-a aprofundar o beijo e puxar a garota mais nova para o sofá junto de si, com seu corpo por baixo do dela.

Contorcer-se debaixo de Baekhyun no beijo, deixando escapar os gemidos de prazer quando sentia a boca da garota beijando seu pescoço com carinho, assim como suas clavículas sensíveis pelos selares úmidos, era a melhor coisa do mundo. Não tanto quanto sentir a mão dela subindo por suas coxas para ir de encontro a sua intimidade, esfregando a palma no lugar quente e ansioso por atenção. Minseok fechou os olhos quando o dedo de Baekhyun passou devagar por todo seu sexo, provocando-a.

– O que você quer agora, Min? – Baekhyun perguntou num resmungo, seu tom de voz sensual daquele jeito gostoso e provocativo, ainda passeando com seu dedo em Minseok em lentidão.

– Você – Minseok confessou em um queixume, mordendo o lábio em seguida.

Baekhyun começou a se livrar do camisetão, tendo a ajuda das mãos hábeis de Minseok em lhe puxar o shortinho de um bando de ursinhos corados para baixo. A mais velha nem se surpreendeu ao encontrar Baekhyun sem calcinha, apenas sorriu divertida, esfregando um dedo pela intimidade dela e notando que também estava molhadinha como a si mesmo. Enfiou o dedo na vagina de Baekhyun apenas um pouco, adorando ouvir o gemido que escapou dos lábios dela. Então o tirou dali abruptamente, o levando a própria boca para chupar com gosto, enquanto os olhos de Baekhyun se encontravam presos em seu rosto.

Depois, levou seu dedo à boca dela, sentindo a língua de Baekhyun o chupar devagarinho, os dentes raspando por sua pele macia, o rodeando com a língua e fazendo uma sucção gostosa que lhe arrepiava a pele. Puxou o dedo coberto de saliva segundos depois, o levando para baixo onde o esfregou por seu clitóris, os lábios ardidos e então o meteu vagina adentro, está tão apertadinha e quente que acolheu seu dedo como da primeira vez em que Baekhyun usou aquele pênis de borracha que compraram escondidas no sex shop para perder a virgindade juntas.

Enquanto Minseok se fodia com o dedo, indo logo em seguida para um segundo, Baekhyun abriu o roupão de oncinha dela, visualizando aquela pele beijada pela palidez da lua; os seios rechonchudos e pesados de tesão balançando gentilmente, os biquinhos rosados pedindo por uma boca; aquela cintura bonita que Baekhyun gostava de apertar quando Minseok sentava em seu colo e fodiam se esfregando até melar a calcinha de gozo, e sua boceta depilada, linda e gostosa.

Baekhyun sugou um dos mamilos dela, raspando delicadamente os dentes pelo local e então sugou de novo e novo, ajudando Minseok a ficar cada vez mais quente.

– Goza pra mim, Minseok... – Baekhyun ciciou contra o seio dela, ouvindo um gemido como resposta. – Ou quer gozar na minha boca, uh?

O sussurrado “sim, por favor” que Minseok soltou foi o suficiente para que Baekhyun a deitasse de novo no sofá e lhe abrisse bem as pernas. A visão era perfeita, que deixava a Hyun embasbacada por longos segundos.

– Você é linda – Baekhyun falou baixinho e Minseok a puxou para um beijo lento e estalado.

Esse beijo continuou pelo pescoço de Minseok, pequenos carinhos sem deixar marca nenhuma, descendo novamente por sua clavícula e indo em direção dos seios. Baekhyun chupou e mordeu um pouquinho de cada um, se permitindo adorar cada centímetro de pele de Minseok. Passou a língua pelo umbigo rosado da mais velha, brincando um teco ali e voltou a descer, distribuindo beijinhos úmidos por seus quadris e baixo-ventre. Não foi de cara ao lugar que mais queria sua atenção, passou reto e beijou as coxas fartas de Minseok, demorando-se naquela região até ouvir um resmungo queixoso da mais velha.

Baekhyun arregaçou as pernas da garota e sorriu a ela, descendo com sua cabeça, boca e língua para lhe fazer gozar. Por primeiro soprou o local ardido de tesão e viu Minseok suspirar de olhos fechados. Continuou soprando seu hálito fresco na chama que era a boceta gostosa da Kim, adorando aquela cacofonia de resmungos e gemidos que escapavam dos lábios castigados dela.

Então, deixando a tortura de lado, Baekhyun simplesmente começou sua tarefa maravilhosa em fazer Minseok gozar em sua boca, esfregando a língua por toda a extensão da intimidade alheia e chupando. Sugou o clitóris, lambeu os lábios pequenos e maiores, brincando e lambuzando toda a vulva, sentindo aquele músculo por completo contrair com seus carinhos. Fodeu Minseok com a língua, enfiando-a na entradinha apertada que era sua vagina e até mesmo se atreveu a descê-la um pouco para o ânus ali logo abaixo. Minseok gemeu arrastado, incentivando Baekhyun a não parar com o oral.

Baekhyun prosseguiu firme e forte chupando a garota, com a cabeça no meio das pernas abertas dela e ouvindo suas queixas de prazer. Não demorou muito mais para que Minseok viesse, as pernas se contorcendo e ela impulsionando o quadril ainda mais contra o rosto de Baekhyun, esta que estava feliz em lamber tudinho.

E mais uma vez, lá estavam as borboletas no estômago de Minseok a fazer furdunço de festa assim que Baekhyun engatinhou pelo sofá para se aconchegar contra si em um abraço e ter o rosto alheio próximo do seu para trocar um beijo com gosto de porra, afeto e paixão. Adorava a mais nova de todo coração e era feliz com o fato de ela ser linda pra chuchu e sua melhor-amiga-que-também-era-um-pouquinho-bem-bastante-de-namorada. E o melhor, nem estava quebrando a regra dos pais de não botar nenhum garoto em casa.

Baekhyun era uma garota.

Sua garota.

Uma olhou para a outra, sorrindo bobinhas.

– De novo?

– De novo.