Meu coração bateu forte, fiquei sem reação eu não conseguia pensar em nada.
Toc..toc..
Alguém bate e depois e entra; ele automaticamente fica de pé.
_ onde está você Aidan ?- era uma voz de uma mulher velha.
(Então este e o nome dele)
_estou aqui!
_Você não deveria estar aqui, deveria estar em New York , olha moci...- ela para de falar assim que me vê _ Quem é essa mocinha?
_Oh! Desculpe-me- levanto com sofrimento mais levanto _ Eu não sou ninguém importante, apenas estou aqui porque acabei sendo atropelada – estava totalmente sem jeito, e ela me olhava seriamente, isso com certeza não ajudava.
_ Que interessante - a senhora pareceu de certa forma feliz.
_Bom! Muito obrigada eu vou indo nessa – peguei a minha bolsa e sai meio que pulandinho.
_Ah não! Por favor fique para o jantar- ela me segurou e me abraçou... nem parecia aquela senhora, seria me fitando como se eu fosse uma terrorista a dois segundos atrás.
_Jantar? – Ainden disse surpreso.
_Exato! – fitou Ainden mas passou a me olhar novamente_ Qual o seu nome?
_eheee! – hesitei por um minuto, de algum modo eu não queria que ele ouvisse o meu nome_ Naia! – falo baixinho.
_NAIA! Que nome bonito - ( -_- é mais não precisava gritar para a nação toda saber)_ pode me chamar de Zina – falou sorrindo.
_O que? – Aindan parecia surpreso.
_Desculpa! mas eu não posso ficar, minha avó ficara preocupada se eu demorar.
_Não tem problema- ela pegou um telefone e o deu para mim_ Avise-a
Eu estava presa ali e quando parecia que eu finalmente ia ficar livre, essa senhora acabou com a minha desculpa mas criativa.
Eu liguei (contra a minha vontade, mais liguei)
No decorrer do tempo Ainden havia sumido e eu estava na cozinha ajudando zina, ela me fez varias perguntas, tipo ; a onde eu estudava, onde morava, essa era a primeira vez que eu estava aqui, e me perguntou de que família eu vim. Eu respondi tudo o que ela perguntava, ate achei estranho quando falei para ela da minha família, ela pareceu bem indiferente em relação a isso.
_Você parece ser uma ótima pessoa Naia
Sorrio_ Zina também e muito legal- fico em silencio, enquanto eu corto alguns legumes_ Ainden e seu familiar? – digo sem tirar os meus olhos dos legumes.
_ Sim! E meu neto, me arrependo tanto, queria ter tido mais tempo para ele, quando ele era criança, aposto que ele não seria assim tão teimoso- apontou a faca em direção ao quarto dele _ Mais no fins das conta ele tem um bom coração- ela me fita brevemente _ você esta com a perna machucada ainda, não seria melhor sentar?
_ Não! Ela não esta dormente como ante, doi um pouco os arranhões, mas nada demais.
Que bom... está pronto ! foi um trabalho árduo- falou limpando as mão _ você chamaria Ainden?
_ Ah ! mais eu nem sei a onde fica
_ Pegue o corredor na ultima porta
_ Ok ! – realmente estou ruim em inventar desculpas, na próxima falo que estou com a perna doendo.
Cheguei a ultima porta, coloquei o meu ouvido na porta para ver se tinha algum sinal de vida, porém eu não escutava nada, então resolvi bater
Dei dois toques mas, nada de resposta, então bati mais duas vezes e falei_ Sua avó chamou-o para Jantar- assim que disse isso ele abriu a porta rapidamente e me puxou para dentro.
Com o puxão acabei tropeçando e caindo.
_ Qual e o seu problema? – levanto com raiva .... o quarto estava escuro então tive dificuldades para achar o pescoço que iria quebrar em breve.
_ Você parece bem intima da minha avó, se ela não fosse a minha avó diria que se conhecem a anos- eu não o conseguia enxerga-lo direito, apenas via sua silhueta na escuridão.
_ Você esta com ciúmes da sua avó?- segurei o riso_ se você parasse de agir assim quem sabe você não ficaria mais próximo dela.
Ele deu dois passos para frente... agora eu conseguia ver o seu rosto , existia um pouco de luz no meio daquela escuridão.
Eu dei dois passos para trás.
_Você esta muito respondona para o meu gosto. Deu mais dois passos para frente e eu dois para trás.
_ Respondona?? Quem você pensa que é?
_ sou o seu pior pesadelo – sua voz soou baixa , ele deu vários passos para frente e eu vários para trás até cair em algo macio.
Olho para onde eu tinha caído, era a cama dele.
_esta na hora de eu te ensinar umas coisinhas- ele dobrou o seu joelho e deitou em cima de mim, seu cabelo negro caia sob sua face .
Senti um calor enorme e um pânico abundante.
_ sai de cima de mim- falei me debatendo e tentando ir mais para trás, porém ele prendeu meu corpo com o dele, e segurou as minhas duas mãos .
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