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História Namjin: 'Complete' - Jin: Its the cold


Escrita por: thebaddestpark

Capítulo 28 - Jin: Its the cold


-...Está chovendo. - Seokwoon comentou quebrando o silêncio na nossa mesa - Você precisa de boleia para ir para casa depois de jantar?

 Era a primeira coisa que ele dizia depois do enorme pedido de desculpas que eu não consegui processar sequer.

-Não, não se preocupe. Eu não vou já para casa. Combinei me encontrar com os meus amigos hoje.

-Sua mãe sabe?

-Sim, eu nunca me esqueço de avisar.

Ele acenou e observou a mesa.

-Isso é bom... - Continuou - Está tudo bem entre vocês?

-Sim.

-Que bom... Você sempre foi mais chegado a ela.

-Também nos separámos quando eu era muito pequeno... Mas suponho que sim.

-Eu lamento...

-Pai, sério não é preciso isso. - Insisti.

-SeokJin, é preciso encarar os problemas para os resolver. E eu tenho de pedir desculpa.

-Eu não quero mais desculpas. Não fico mais feliz por você ter a consciência pesada. É passado. Podemos ultrapassar. - Declarei sem olhar para ele.

Ele respirou fundo e concordou comigo. O meu pai estava mais magro. Tinha muitos mais cabelos brancos mas permanecia um homem bonito. Depois de tanto tempo, eu nunca tinha notado que estava me tornando parecido a ele. Os traços do meu rosto e os dele pareciam desenhos iguais.

-...Está namorando alguém? - Perguntou curioso e quase receoso.

Sim. Não? Era uma pergunta complicada. O que era a resposta correta? Sim, Namjoon era meu namorado. Não, eu não conseguia ver as coisas assim. Não era um namoro. «Não. Na verdade, eu estava namorando alguém antes mas como a minha mãe, trai o meu namorado e agora pego o outro cara, engraçado, não é?»

-Eu - Falei arrastando a fala - estou saindo com alguém, na verdade.

-Como ele se chama? - perguntou tranquilo. Aquele "ele" parecia ser algo tão natural.

-Namjoon. - Olhei para ele um pouco stressado descruzando as pernas.

-E então? - Ele continuou interessado.

-Então o quê? - Ri nervoso. Eu e o meu pai falando de garotos não parecia nunca se enquadrar na minha cabeça.

-Como ele é, onde se conheceram?

-Ele é... - Lindo, inteligente, invulgar, especial, único, exótico, engraçado, trabalhador, apaixonante -... Espera eu devo ter uma fotografia. - Desbloqueei a tela do meu celular e procurei uma foto que eu considerasse adequada.

Mostrei uma fotografia que tinha tirado Jimin tinha tirado às escondidas de quando eu, ele, Namjoon e YoonGi estávamos andando juntos à noite, rumo a um bar. Namjoon segurava a minha mão por isso eu sorria sempre que via aquela foto mas me contive quando a mostrei ao meu pai. Ele fitou a tela do aparelho por uns segundos com uma expressão neutra deixando me ansioso e depois acenou.

-O que ele faz?

-Estuda e trabalha.

-No quê?

-Trabalha numa loja qualquer quando não está tendo aulas e estuda... Algo relacionado com ciências, não me lembro. Mas ele é assustadoramente inteligente.

-Mmh...

-O quê?

-Estou tentando decifrar se ele é suficiente para namorar consigo ou não. - Fez me sorrir fitando a mesa - Mas acho que o que importa é ele te fazer feliz. - Viu me acenar - Ele faz?

Se Namjoon me fazia feliz? Bem... Por onde começar? Ele fazia me esquecer os meus problemas no entanto criava outros. Eu poderia estar feliz por ter alguém para partilhar os meus pensamentos mas quando ele não estava lá eu voltava a me sentir solitário, ás vezes pior.

Eu não podia ignorar que ele tinha medo de estar comigo devido às minhas mudanças de humor e aos meus pensamentos auto destrutivos e que gostava de me deixar e não ter nada haver com isso, que apenas não o fazia porque não conseguia. No fundo, talvez ele achasse que tudo se iria resolver com uns beijos dele. Estava longe disso.

Eu nunca negaria os seus beijos quando estivesse triste, mas não era isso que me fazia querer que ele estivesse lá naquele momento. Era ele. Ele como a pessoa que eu confiava e que me acalmava. Que tanto me fazia sonhar como me acordava. Que me fazia ver que eu tinha bons motivos para respirar e permanecer vivo por mim mesmo.

-...Ele faz algo muito melhor do que me fazer feliz. - Respondi - Ele faz com que eu me faça a mim mesmo feliz.

 -...- O meu pai fez um ar de quem estava surpreendido e de quem concordava - Talvez eu o possa conhecer um dia?

 -...Você quer mesmo?

 -Ele parece ser uma boa pessoa. Mas se você não quiser eu entendo...

 -...Não vejo porque não. - Sorri - Se ele estiver disposto claro.

 -Como se conheceram? Na escola?

 -Não. Foi através de amigos.

 -Estão juntos à muito tempo?

 -Não, na verdade só nos conhecemos à uns... 3 meses? Nem tanto... 2 meses e meio, não tenho a certeza. Tem sido uma montanha russa.

 -Muito drama?

 -Não é drama. É só... A primeira vez que estou gostando de alguém a sério. - Expliquei sem olhar nos olhos dele - Torna-se confuso.

 -Leve as coisas com calma. - Disse num tom de conselho - Um dia de cada vez.

 -...É assim que você vive?

 -Tem de ser Seokjin. - Explicou segurando o seu copo antes de beber um pouco de vinho.

 -E você? Não está saindo com ninguém? - Perguntei com alguma esperança.

 -Hum... - Respirou fundo - Eu conheci uma mulher no meu trabalho e... Ela demonstra interesse mas eu não consigo namorar. Não tenho tempo.

 Eu sorri achando graça.

 -Vamos... Não é por falta de tempo. O que é?

 -...Desde que a sua mãe me deixou eu nunca estive com mais ninguém, Jin. Não é fácil.

 -A vida não é fácil. - Corrigi - Mas você tem de tentar ser feliz. Me conte como ela é.

 -Não. Não vá por ai, Jin.

 -Vou sim! Você não gosta dela?

 Ele deu me um olhar que eu já não via à muito tempo. Aquele olhar que eu recebia quando pedia ao meu pai algo e ele fingia pensar se eu merecia ou não e depois olhava para mim e eu abraçava ele sabendo a resposta. Eu costumava abraçá-lo e pendurar me no pescoço dele, mas isso eram outros tempos.

 -Então... - Cruzei os braços - Você deve convidar ela para saírem. 

 -Jin.

 -É verdade! Já se passaram imensos anos, você deve ser feliz.

 -Você realmente acha que eu devo convida-

 -Nem acabe a frase, você sabe que sim. - Respondi e ele sorriu.
 

_
 

"...Ele vai tentar levar o Jin, apenas espere e veja!" A voz da minha mãe soou da cozinha enquanto o meu padrasto tentava acalmar ela. Eu é que deveria estar ali lhe dizendo que não iria a lado nenhum mas ela não conseguia colocar isso na cabeça dela por isso eu havia desistido.

Decidi que estar dentro do quarto trabalhando nos meus álbuns de fotografia, isolado, seria o meu plano de fim de semana. Infelizmente, a voz da minha mãe era impossível de ignorar. Tinha de escapar dali.

Jimin estava estudando então nunca atenderia... Namjoon estava trabalhando...

-...Oi?

-Ei, onde você está?

-Casa.

-Vamos sair os dois. Esteja pronto em meia hora, eu espero à sua porta. - Falei antes de desligar.

Vesti algo confortável, agarrei na minha mala e sai para apanhar o ónibus.

_

-...Estava tão bem em casa. Não entendo porque me chamou.

-Já não estamos juntos à imenso tempo! - Tentei soar entusiasmado.

-Nós estamos juntos todos os dias, hyung.

-Sim, mas agora que você e o Jimin namoram eu tento evitar estar tão junto de vocês. Não falo consigo a sós à imenso tempo. Não que mude muito, eu não escondo grande coisa do Jimin também.

-Mmh... Quer falar sobre o quê? Eu ontem estive falando com o Namjoon, sobre vocês os dois.

-Porquê? - Estranhei levando o olhar a ele que continuou caminhando ao meu lado.

-Ele está com ciúmes. Rumores que você e o Cholyeon andam a falar outra vez...

-Não seja idiota. - Pedi.

-Você fez as pazes com ele? Sério?

-O Namjoon sabe da história toda, esses ciúmes não têm razão nenhuma.

-Então e as mensagens? - Fitou me com insegurança.

-Isso... Eu. - Esfreguei os olhos - Voltei a ter contato com o meu pai. Não quero falar nisso agora. - Interrompi a fala dele quando ele abriu a boca.

-...Tudo bem. Mas talvez devesse contar ao Namjoon sobre não ser o Cholyeon.

-Acho que ele ontem deve ter percebido. Nós falámos a caminho de casa. Eu não entendo se é só idiotice mesmo ou se ele realmente acha que eu iria trocar o Cholyeon por ele. É ridiculo.

-Só diga que o ama e ele esquece isso.

-Porquê que você e o Jimin estão sempre dizendo esse tipo de coisas? Eu não o amo!

-...- YoonGi Olhou para mim desconfiado e demorou para ele voltar a falar - Átá.

-YoonGi, sério. Parem de dizer isso.

-Vocês crianças quando se apaixonam ficam tão insuportáveis.

-O QUÊ? - Dei um berro antes de rir - Quem estava chorando pelo Jimin apenas à uns momentos atrás? "Ele não me ama blah blah blah"!

-Por isso mesmo eu te estou dizendo. Se vocês se deixassem de merdas conseguiam prosseguir né. Mas o que se pode esperar de vocês os dois, né?

-...O que você quer dizer com isso?

-Gente complicada do caralho, é o que estou dizendo. - Explicitou fazendo me rir - Eu tinha medo que isso acontecesse com vocês os dois. Pôr gente retardada junta ia dar nessa treta mas sempre é melhor do que como você estava antes.

-YOONGI.

-É verdade. Vocês é que não se mexem! Tanto tempo nesse rolo e ainda não sabem como lidar um com o outro. Não entendo.

-Nós sabemos lidar um com o outro.

-Hyung... - Pegou no meu braço para nós juntarmos mais - Seja sincero. Você não o ama?

-...Você não ouviu à primeira?

-Gente retardada mesmo. - Declarou antes de levar com a minha mão na testa.

-Você por acaso já disse ao Jimin que o amava?

-Ele sabe perfeitamente. É por isso que tudo está indo bem entre nós.

 -Ai YoonGi, aquece me o coração saber que você e o Jimin estão bem. Eu realmente odeio quando vocês brigam ou como vocês estavam antes. Era tão estranho. 

 -Não se preocupe connosco. Agora que eu estou com ele, vou fazer tudo certo. Tal como ele merece. Só acho que você devia seguir o meu exemplo.


 

Mais tarde tive a coragem de ligar para Namjoon. Sentia me só enquanto estava folheando o nosso álbum de fotos. Estava no processo e devo dizer que estava num bom caminho. Principalmente se a viagem a Busan fosse uma realidade.

-...Jin?

-Oi...

-Oi. Está tudo bem?

-Mmh hum. Como foi o dia? - Perguntei arrependido de ter ligado. Eu estava com saudades mas era constrangedor admitir isso.

-Monótono. Tinha uma esperança que me fizesse uma surpresa e aparecesse na loja.

Eu sorri e levantei me da cama para me ir sentar ao pé da janela.

-Eu sempre pensei que você não gostasse desse tipo de coisas... - Sorri.

-Quem não gosta desse tipo de coisas? O meu trabalho é bem entediante, a sua companhia ainda é mais apreciável quando estou lá.

-Está bem. - Concordei sem tirar o sorriso dos lábios - Acho que isso pode ser possível a partir dessa semana tendo em conta que vou começar a trabalhar. É bem perto de si.

-Você tem completa noção que não é preciso trabalhar por...

-Não é só pela viagem, Namjoon. Você não é único pobre.

-Eu sou mais pobre que você.

-Como queira, mas dinheiro dá jeito em todas as famílias. E há outra coisa...

-Conte.

-Estava pensando em adotar um gato. Mas sei que a minha mãe vai logo dizer que eu é que tenho de cuidar dele e eu não me importo nada disso. Mas preciso de sustentar o meu bebé.

-Você é uma pessoa de gatos...

-E você uma pessoa de cães.

-Como você sabe?

-Você é um amigo leal.

-Só porque eu prefiro um animal não quer dizer que a minha personalidade se identifique com o comportamento dele.

-Não acho.

-Sendo assim você é como um gato?

-Sim. Sou mimado e carente mas não gosto que me sufoquem porque sou independente.

-Os gatos são animais arrogantes. Você apenas finge ser.

-Não são arrogantes! Gostam do espaço deles.

Ouvi Namjoon rir fraco.

-...Tenho saudades suas. - Declarou pura e simplesmente - Eu sei que nós nos vimos ontem e estamos falando agora mas tenho saudades, sabe? Desse tipo de conversas, cara a cara, sobre tudo e nada. Mantêm me interessado.

Eu engoli a saliva que tinha na boca e deitei o ar fora.

-...Era nesse silêncio que eu te beijava se estivéssemos juntos.

-...- Fiquei em silêncio por uns segundos - Também eu... Eu não paro de pensar que nunca mais chega o final das aulas para irmos para Busan. Eu me sinto ansioso por isso e estou cheio de medo.

-Medo do quê?

-É que... Vamos ficar sozinhos durante imenso tempo. Eu sinto que sempre tivemos algo no nosso caminho e agora é como se tivéssemos todo o tempo do mundo.

-Aposto que vai acabar rápido. O que é bom acaba sempre rápido.

 -Por falar em Busan... A cabana onde vamos ficar só tem um quarto. Você não se importa de dormir comigo, certo?

Será que a pergunta tinha sido demasiado oportuna?

-...Onde você é dormiu esses anos todos? Quer dizer os seus pais dormiam no quarto, certo?

-Sim, eu fiquei no sofá.

-...Então talvez é melhor eu ficar lá também. Só para sua segurança.

-«Segurança»?

-SeokJin, se estivermos a dormir na mesma cama você acha mesmo que eu, como homem, vou aguentar estar longe de si?

-Namjoon, se eu fiz a pergunta, como homem, acha o que eu quero é que você fique longe de mim?

De onde vinha a coragem para aquela ironia e provocação toda? Eu nunca sabia.

-...- Ouvi ele suspirar - É com esse tipo de especulações que eu vou ter um ataque cardíaco um dia... - Lamentou - É assim mesmo que você quer as coisas entre nós? Você deixa um homem fraco de tanta provocação.

-Namjoon-ah, eu vou explicar. Naquela cabana faz muito frio, eu só quero nos manter quentes. Estou a pensar no bem estar de ambos.

-Ah sim...! - concordou irónico - "Bem estar". É isso que chamamos agora?

-Tá bom, se você não quiser não dorme comigo. Fica no chão até, veja se eu me interesso! - Revirei os olhos.

-Baby, não stress. - O seu tom saiu mais ao 'namjoon pós meia noite' que eu conhecia - Apenas admita as verdadeiras razões pela qual quer que eu durma consigo.

Eu pressionei os meus lábios um contra o outro e quase podia ver o sorriso idiota dele.

-Pelo frio. Obviamente. O que mais poderia ser? Poupe me, Namjoon.

-Certo, pelo frio. Faz sentido. Realmente, é verdade que transar aquece o corpo. Você tem razão, é uma boa ideia para nos mantermos quentes.

Eu pousei o celular no meu colo para esfregar as mãos no rosto e não berrar antes de abrir a boca de novo:

-Eu vou desligar agora. - Avisei, trémulo, depois de colocar o aparelho junto ao ouvido.

-É melhor. Você já estava quebrando as regras mesmo.

-O que eu fiz agora?

-Estava mentindo.

-Olha aqui porra, é uma casa fria! Parabéns, ganhou o prémio de dormir no sofá. Sozinho. Com um cobertor. Talvez nem isso, depende do quão generoso eu me sentir quando estivermos lá.

-Bebé? Você não vai fazer isso, pois não?

-Não era você que queria a minha segurança? Eu fico muito seguro na cama sozinho então. Levo cobertores a mais, nem se preocupe.

-Bebé, vá lá estava apenas brincando quando eu disse aquilo. Você não me deixaria mesmo sozinho pois não?

-Apenas me veja.

 -Ei espere!

 -...Estou ouvindo.

 Ouvi Namjoon suspirar e ficou um silêncio tenso no ar do meu quarto. Eu mordi os lábios esperando uma última carta de mestre no jogo de provocação de Namjoon.

 -...Você quer dormir junto pelo frio, certo?

 -Certíssimo. 

 -Mas eu não vou conseguir dormir consigo colado a mim sem te tocar. Tem noção disso?

 -...Suponho que seja uma consequência do meu bem estar. - Suspirei entrando no jogo dele.

 -Oh mas Seokjin... Não se preocupe. Eu aqueço você. E dou um tratamento especial se você for bom.

 -"Se eu for bom"? Você e o seu maldito fetiche de obediência... - Esfreguei a mão no meu rosto - Não seja ridículo agindo como se quisesse que eu fique de joelhos para você.

 -Já que você fala nisso...

 -Namjoon, cale a boca. Eu sei que é difícil admitir, porém vai mesmo fingir que não é mais excitante quando eu dou luta?

 -Eu?! Eu não. Você é que deve gostar à bruta, está sempre tentando brigar comigo. - Fez me rir - Vê? Com essa conversa toda vai mesmo negar que o seu interesse em dormirmos juntos é apenas um jogo sujo?

 -Atá, eu é que estou jogando sujo? Você não consegue aceitar que isso não é tudo em que eu penso?

 Mentira, mentira, mentira.

 -Eu não disse isso, bebé. Mas você sabe bem o que se passa entre nós.

 -E isso é?

 -...Não é frio de certeza.

 -Espero que ache o sofá confortável. - Comentei e ouvi ele rir antes de desligar.

 Idiota, ele era um idiota e eu era o rei dos idiotas quando se tratava dele. Como alguém podia me fazer agir assim?! Era absurdo. Desde o acidente eu estava pior com aquela história.

 Estava tão ansioso por viajar com ele. Não deixava de pensar em como seriam as noites junto dele. Não deixava de pensar em como seria estar com ele. Estava ganhando expetativas sobre ele. Desde o inicio que Namjoon e eu tínhamos aquela química provocante que nos mantinha atraídos um no outro. Era mais que isso mas as provocações eram tão confortáveis, me deixavam desejoso.

 Deitei me na cama e de novo naquela semana fechei os olhos pensando naquele garoto de pele bronzeada. Porque era tão difícil manter a minha mente noutro lugar...? Mesmo que não fosse uma fantasia sexual não conseguia deixar de pensar nele. Queria a presença dele, queria os carinhos que ele me dava.

 Ele estava me deixando cada vez mais mole e romântico. Estava cada vez mais apaixonado por ele e devo dizer, que embora estivesse um pouco ansioso com isso, era a melhor ansiedade que eu tinha sentido na minha vida até agora.

 E eu sentia que ele também se sentia ansioso no entanto acho que ele também estava feliz com as coisas entre nós.

O meu celular tremeu e eu peguei nele com cuidado.

[01:07] Namjoon: É rude terminar uma conversa assim, mas eu desculpo você. Sonhe comigo e que não seja no sofá.

 -...Filho da mãe. - Bloqueei a tela com um sorriso ridículo. 

"É rude ficar na minha cabeça o tempo todo e me fazer pensar e sentir milhões de coisas em um só momento mas eu não mando mensagem me queixando, né?!"

Não iria enviar aquilo mesmo, pois não? Não...

Pousei o celular e fechei os olhos sendo de novo incomodado pouco depois.

[01:09] Namjoon: OI?! EU VI QUE VOCÊ ESTAVA ESCREVENDO O QUE VOCÊ IA DIZER???

[01:10] Namjoon: NÃO SE ATREVA A DAR VISTA E NÃO RESPONDER!!

[01:12] Namjoon: Tá, entendi, você está cansado. Durma bem.

 


Notas Finais


desculpem a demora, eu tenho andado tão concentrada escrevendo que esqueci de postar


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