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História Namjin: 'Complete' - Namjoon: Are you making me choose?!


Escrita por: thebaddestpark

Capítulo 31 - Namjoon: Are you making me choose?!


Fanfic / Fanfiction Namjin: 'Complete' - Namjoon: Are you making me choose?!

 -...Já disse que não. - Minha mãe repetiu.

 -Mas porquê?! - Kihyun falou alto prestes a chorar.

 -Porque eu disse! E não responde! - Minha mãe apontou o dedo e Kihyun cruzou os braços amuado com o lábio tremendo do choro que iria rebentar a qualquer altura - Nem se atreva...!

 -Nunca posso fazer nada...! - Kihyun comentou indo para a cozinha.

 Aquele garoto tinha um ritual estranho de quando estava irritado ir à cozinha e beber um copo de água inteiro em prestações. Nunca ia entender. Pessoalmente, se tentasse me acalmar com aquele método morria engasgado, mas o meu irmãozinho era algo mais.

 -...Você não acha que está exagerando? - Perguntei à minha mãe me arrependendo assim que ela virou o olhar para mim.

 -Nem venha! A culpa é sua do garoto fazer essa birras.

 -Minha? O que eu fiz agora?!

 -Você está sempre saindo com os seus amigos e dá lhe ideias!

 -...Você sempre reclama que eu não saio!

 -Você sabe bem do que eu estava falando. - Revirou os olhos antes de sair da sala.

 Ah sim. Ela não achou graça nenhuma essa ideia de eu ir a Busan com Seokjin. "Você ainda está saindo com esse garoto?" "Mmh, ele tem a certeza que não lhe acontece nada até lá?" "se vocês terminarem até lá? Vai ser dinheiro ao lixo, estou te avisando."

 É. Ela de certeza que não era a maior apoiante da minha relação com ele. Para compensar os pais de Jin estavam numa onda de me quererem conhecer. "Agora tudo é uma competição entre eles e o meu pai. Ele querer conhecer você como meu "namoradoantes de eles é um ultraje segundo a minha mãe." Ele tinha me explicado no outro dia.

" -...Eu quero que você conheça a minha mãe.

 -Namjoon, eu  conheci a sua mãe, no hospital se lembra?

 -Como paciente. Ela não está muito convencida dessa história de irmos viajar então eu queria que ela te conhecesse. Se eu vou conhecer os seus pais, todos, então é justo que você conheça a minha mãe, certo?

 -...Você sabe que ela não gostou de mim, certo?

 -O quê?! Não! - Olhei para ele que me fitou não convencido - Quando ela está trabalhando está cansada e pode ser antipática. Acontece muito ela...

 -Ela não foi antipática. Eu apenas vi que ela não gostava de mim.

 -...Ela não te conhece e julgou depressa...

 -...Eu  faço isso porque quero que você venha para Busan. E porque você também vem conhecer os meus pais.

 -Obrigado. - Beijei o rosto dele e ele pousou a cabeça no meu ombro.

 -Mas tenho de tomar calmantes para não ter um ataque de ansiedade.

 -Avise a sua mãe se tomar alguma coisa... Por favor.

 -Tudo bem."

_

+dias depois+

 -Então... - Jin falou olhando para a folha na sua mão enquanto tinha o seu pescoço beijado por mim - Em qual estávamos... - Afastou o pescoço dos meus lábios e colocou a folha entre nós - Número 12 Defina a tese de Renée Descartes: o Cogito. - Olhou para mim - 60 palavras no mínimo.

 -Mmmh deixe ver... - Olhei para o teto com as mãos no colchão da minha cama  - Renée Descartes, matemático francês da idade média. - Olhei para ele - Era um louco.

 -Vá lá leve isso a sério. - Pediu cansado - Tem prova e se não passar a culpa vai ser minha.

 -Tá bom... Renée Descartes, matemático francês da idade média, à beira da loucura - Olhei para ele e Seokjin revirou os olhos - Isolou-se do mundo para refletir sobre literalmente tudo. - Captei a atenção de Seokjin - Descartes procurava uma resposta ao dilema da sua crise existencial, tentando decifrar uma verdade que ninguém pudesse colocar em causa. Para isso recorreu ao método hiperbólico de questionar a existência de tudo incluindo a matemática ou qualquer tipo de ciência.

 Seokjin olhava quase fascinado para mim e tentava ir confirmando se o meu raciocino estava correto olhando para a folha nas suas mãos.

 -Antes que pudesse enlouquecer surgiu a sua primeira verdade absoluta que consistia na existência dele como ser pensante. Ele existe porque ele pensa. "Cogito ergo sum" em latim, ou na sua língua materna, Je pense donc je suis.

 -Você sabe falar francês?

 -Hum... Un petit?

 Seokjin sorriu para folha.

 -Acertei? - Vi ele acenar sem olhar para mim - O meu prémio?

 -Se eu deixasse você fazer o que você quisesse comigo toda a vez que você acerta uma resposta nós não prosseguiríamos para pergunta seguinte. - Empurrou o meu peito quando tentei me aproximar para um beijo.

 -Mas eu acertei em todas, não mereço nada?

 -...As perguntas ainda não acabaram. - Acrescentou.

 -Só um beijo.

 -Isso leva a mais.

 -Então se não me vai dar nada porque está no meu colo?

 -Eu tentei sair você não me deixou! - Protestou tornando-se a coisa mais adorável do mundo.

 -Tá, pergunta seguinte.

 -Tolstoi...

 -UGH. - Deixei o meu tronco cair no colchão - Odeio teses de religião. São entediantes a outro nível. Próxima questão.

 -Na prova você também vai passar à frente quando a pergunta não for interessante?

 -...Tá. É justo. Mas eu estou tão farto de estudar...

 -Nam. Eu não quero me sentir como se você não se conseguisse concentrar comigo aqui.

 -Eu estou concentrado mas estou cheio. A prova vai ser longa mas eu tenho tudo memorizado. Confie em mim.

 -...Tem a certeza?

 Eu abanei a cabeça e ele pousou a folha atrás dele. Por fim ia receber um beijo mas Seokjin assustou-se com o som da porta da minha casa abrindo e saiu de cima do meu colo.

 -...É apenas a minha mãe.

 -A sua mãe. - Repetiu baixo em pânico.

 -Vem aqui. - Levantei me e segurei a mão dele.

 Saímos do meu quarto e fomos até à cozinha onde minha mãe estava.

 -Oi, já chegou? - Perguntei apenas para ela perceber que estávamos ali.

 -Obviamente. Não sabia que estava acompanhado.

 -O hyung veio me ajudar a estudar.

 Ela olhou para nós com arrogância:

 -Desde quando você precisa de ajuda estudando?

 -...Foi só uma ajuda. - Dei de ombros.

 -...- A minha mãe ignorou o que eu disse e olhou para Seokjin - Está tudo bem consigo?

 -Sim, obrigado. - Ele tentou sorrir.

 -O Kihyun?

 -Ficou em casa do amigo dele.

 -Ah...

 Ficou um silêncio constrangedor e Jin tocou no meu braço:

 -Está na hora de eu ir andando para casa.

 -Ah não, fica mais um pouco. - Pedi.

 -Não eu preciso de ir...

 -Também acho. - A minha mãe suspirou arrumando as compras.

 Eu observei ela completamente chocado.

 -...Mãe?

 -Que é? - Olhou para mim impaciente.

 O Jin puxou o meu braço para eu ficar calado e eu segui ele para o meu quarto apenas para ele ir buscar a mala e a jaqueta dele.

 -Desculpe... - Levei ele à porta - Não sei o que deu nela, desculpe mesmo.

 -Tudo bem, não se preocupe.

 -Como não? Ela foi rude, se eu agisse assim com alguém ela não ia gostar.

 -Nam, não ligue para isso. E não arranje confusão por causa de mim, por favor...

 -Mas...

 -Por favor... - Olhou para mim com uma expressão triste.

 Eu pisquei os olhos antes de lhe dar um selinho.

 -Eu tento.

 Levei ele à porta e esperei um pouco antes de voltar à cozinha.

 -...Ei. - Encostei-me à porta.

 -Ele já foi?

 -Sim.

 -Finalmente. - Suspirou.

 -Para quê isso? - Olhei para ela ficando bravo de novo - Qual é o seu problema com ele?

 -Ele não é bom para você.

 -Porquê?

 Ela parou de fazer o que estava fazendo e olhou para mim:

 -Namjoon, você precisa de crescer. - Falou como se me estivesse criticando - Ele não é bom! Vê se de longe! Você está tão cego por ele ser bonito que não pensa em si mesmo?

 -Eu não vejo o problema, não. Só por ele ser bonito? Mesmo?!

 -Há tanto que você não sabe sobre aquele garoto... - Revirou os olhos.

 -E você sabe? Você o conhece?

 -Namjoon...! - Ela falou alto e fechou os olhos para respirar fundo - Ele é um garoto mimado e mentalmente instável. Ele não é bom da cabeça! É má influência para você.

 -Omma, honestamente, você está pisando o risco falando assim das pessoas que não conhece. - Comentei calmo - Ele não fez nada de errado para você falar assim!

 -Namjoon, me oiça. Aquele garoto é problemático. - Fez me suspirar - É verdade! Quando ele estava internado no hospital eu vi o ficheiro dele. Ele já esteva internado lá outras vezes. A última vez tinha sido de overdose!

 -Sério, você... - Esfreguei a mão na cara.

 -Você não acredita em mim.

 -Eu sei que ele esteve no hospital antes. Ele me contou. E eu não me importo. Porque eu estou a par da situação e sei o que se passou. Foi um acidente.

 -Joon, não seja ingénuo!

 -Não estou sendo ingénuo. Foi um acidente, ele poderia estar muito mal mas não se iria suicidar. Por mais que pensasse nisso ele não conseguiria machucar assim a mãe dele. Isso foi um acidente, ele devia estar tendo um ataque de pânico ou algo e abusou, mas foi um acidente.

 -...Você se ouve? - Ela olhou para mim desapontada - Você está pedindo mesmo para eu aceitar que você namore com uma pessoa que quase se mata por "acidente"?! Isso só faz tudo ainda pior, isso torna ele num irresponsável, sem noção!

 -Omma, por favor! - Pedi - Você está sendo bastante irracional. Ele teve problemas antes, todo o mundo tem, não vejo a tragédia! Ele está num estado muito melhor agora!

 -Aposto que sim...

 -Você está sendo tão injusta!

 -Eu só quero o seu melhor, Namjoon! E não é com aquele garoto que você vai ter um futuro bom! Vocês não vão ficar juntos, é apenas uma paixoneta de adolescente então eu quero que acabe já! Porque não é um namoro inocente, ele é uma má influência!

 -...Omma. - Suspirei cansado.

 -O quê? Você pensa o quê? Que vão ficar juntos? Por cima do meu cadáver o meu filho fica com uma pessoa dessas!

 -A decisão não é sua.

 -Você vive em minha casa então...!

 -Então eu saio. É isso que você quer? Você está me fazendo escolher?!

 -Namjoon, cresça. Vai fazer uma birra porque eu proíbo você de namorar com um desequilibrado?

 -Não é birra e não é por namorar com ninguém. Eu estou crescendo! Eu já sou um adulto, você não pode controlar certas coisas e muito menos por razões ridículas! Eu oiço você! Eu sempre ouvi você com atenção e sempre apreciei os seus conselhos, mas você está descontrolada. Você formou as suas próprias ideias sobre ele e não quer saber da pessoa que ele é de verdade.

 Minha mãe olhou para mim machucada mas eu sabia que tinha razão.

 -...Ás vezes parece que nem te conheço, Namjoon.

 -Você está sendo tão exagerada...!

 -Exagerada?! Se o seu pai estivesse vivo, você nem sequer tinha o pensamento de se atrever a tocar num garoto! Eu deixo você fazer tudo! Desde os seus sonhos ridículos de criança às suas experiências adolescentes e você está me tratando muito mal! Ou você está sendo muito mal influenciado ou você realmente se tornou alguém que não é o meu filho.

 -...Do que raio você está falando?! - Perguntei completamente confuso.

 -Você não era assim! Você sempre foi um garoto aventureiro, genuíno... Agora fica completamente cego por aquele pervertido.

 -...Está bem. - Mordi o lábio.

 -Está bem o quê?

 -Eu já entendi. Isso tudo é porque ele é um garoto. Tudo bem, eu até estranhei você não ter dito nada antes. - Virei costas - Muito obrigado, sério. 

 -Namjoon, volta aqui!

 Eu respirei fundo e olhei para ela.

 -Eu não criei você para você me virar as costas assim.

 -...Eu acho que você é que me está virando as costas. De um jeito pior que físico.

 -...Não se atreva. Você sabe bem que eu te amo mais que tudo.

 -Então porque você não compreende? Você realmente acha que ele é um louco à solta? Ele é um garoto normal. Completamente normal. E é bem educado e muito mais que apenas um rosto bonito. Ele é genuíno. E aventureiro. Como você me vê!

 -...Ai está o problema, Namjoon. - Murmurou cansada sem olhar nos meus olhos - Também não foi fácil lidar com você estes anos todos. Eu julgo ele porque tenho experiência em ter criado um garoto que está sempre com a cabeça na lua.

 -...Então o problema sou eu? - Olhei para ela.

 -Você não precisa de cuidar de ninguém. Você precisa que cuidem de si. E eu não vou aguentar ver você de coração quebrado se acontecer algo grave com aquele garoto e você se sentir culpado. Você não vai cuidar de alguém desequilibrado...

 -Por favor...! Pare de chamá-lo isso...

 -Eu quero que vocês fiquem longe um do outro o mais depressa possível. 

 -Omma, eu te amo. Amo você mais do que outra pessoa no mundo. Mas isso não vai acontecer porque você quer. Se nós tivermos de terminar então terminaremos mas não vai ser porque você está exigindo nada.

 -Você vai se arrepender de não me ouvir.

 -Como queira. Só peço que seja educada. Porque é frustrante ver a mulher que me criou com tantas dificuldades e que sempre disse para eu não julgar os outros agir assim. 

 O clima entre nós ficou tenso depois disso. Era horrível. Porque é que ela se recusava a tentar conhecer o SeokJin? Por uma overdose acidental? A sério?! Ele era só um garoto, como eu. Estava mudado. E eu... Eu estaria assim tão diferente? Ela fazia com que eu me sentisse outra pessoa.

_

 -...Então... Porque me chamou aqui? - YoonGi olhou para mim confuso.

 -...Nem eu sei muito bem.

 -...O que se passa? Você está com aquela expressão de quem precisa de deitar algo cá para fora.

 -Aconteceu algo... - Comecei com a voz rouca e depois olhei para ele.

 YoonGi se sentou ao meu lado e fechou a boca à espera.

 -Você já deve ter percebido que as coisas entre mim e o Jin, por mais que eu negue estão se tornando sérias.

 -Óbvio.

 -Os pais dele querem me conhecer. E eu achei que era algo bom e não me importei com isso, mas também achei que ele devia conhecer a minha mãe oficialmente. Mas a minha mãe odeia ele.

 -Ela já o conhecia?

 -Conheceu ele no hospital quando ele esteve internado. E descobriu que Jin já tinha estado internado no hospital, por causa dum acidente com a medicação dele.

 YoonGi pareceu confuso.

 -Ele teve uma overdose com pílulas antes, ele não te tinha contado?

 -Isso não foi um acidente.

 -...Ele disse que tinha sido.

 -Ele não ia admitir que se tinha tentado matar né?

 -YoonGi, ele estava confuso. Claro que não ajudou que ele estava deprimido mas foi um acidente. Você devia saber, se lembra quando você não andava bem e se estava sempre esquecendo do que fazia? Você repetia várias vezes as mesmas coisas porque se esquecia do que tinha acabado de fazer, se lembra? Foi isso que aconteceu. Eu sei.

 YoonGi fitou me mais compreensivo.

 -A minha mãe está enlouquecendo com isso. Foi super indelicada com o Seokjin e depois de ele ir embora... foi horrível. Diz que ele é desequilibrado, é uma má influência e honestamente... eu só quero sair daquela casa.

 -Namjoon, calma. Não stressa.

 -Você não está entendendo... Ela não ficou só por insultá-lo. Ela falou toda a merda possível sobre ele fazendo dele um psicopata e depois basicamente, disse que eu era igual a ele. Por isso não podemos ficar juntos. Porque. Eu. Sou tão desequilibrado e instável quanto o Jin. E preciso de alguém que lide com isso. Isso é a sério! Ela pensa que eu sou um idiota. Eu não sei... Sinto... um mal constante, YoonGi.

 -Ei, o quê isso. -  Colocou a mão no meu ombro - Você não é assim. Eu concordo com a sua mãe nessa parte do "instável" mas... - Fez me rir e sorriu - Você tem de se acalmar. Eu sinto me culpado agora...

 -Porquê?

 -Porque eu te pedi que você cuidasse dele. Eu pedi que você fizesse ele romper com o namorado e eu pensei que vocês se fossem divertir e apenas isso, mas... Você tocou no coração de Seokjin mesmo, e eu já percebi que vocês se assustaram com isso, mas vocês estão resultando bem. Não deixem que negócios desses se coloquem entre vocês. Não vale a pena. - Acenou olhando para mim.

 -...Quando você fala assim nem parece você mesmo. - Fiz ambos rir fraco - Eu esqueço que você é o meu hyung. 

 -Eu já estou habituado a que você me desrespeite.

 -Sou assim tão mau?

 -É instável. - Fez me rir.

 -Nossa... - Esfreguei a mão pelo rosto.

 -É só o começo, Namjoon.

 -Começo do quê?

 -O começo de amar alguém. - Falou seco sabendo do que estava falando - Vai acontecer muita merda, mas até que vale a pena.

 -Eu gostava de poder dizer que o amo... Mas eu sinto me desiludido com esse pensamento, sabe?

 -Exatamente porquê?

 -Porque... parece que perde o valor se eu disser. Parece que não é verdade. Quer dizer, nem eu sei o que é verdade, eu não faço ideia do que esse sentimento é. Eu só sei que me preocupo com ele e meu Deus. Eu fico desesperado com os meus sentimentos por ele serem intensos e... eu não sei como lidar. - Confessei esperando que ele zoasse.

 -Agarra nele e diga lhe o que sente.

 -...Agora?

 -Ah... Sim...? Quer dizer sim! Agora! Vá a casa dele e diga o que quer dizer.

 -Hyung.

 -Estou te dizendo! Vá! - Empurrou me e eu quase caí do muro.

 Eu fui. Fui a pé e quando cheguei a casa dele eu estava cansado e suado do caminho que tinha percorrido a pé, ás vezes correndo até.

 Toquei à porta e a mãe de Seokjin abriu me a porta surpreendida:

 -Nam-Namjoon?

 -Sim...! Hum... Lamento incomodar, o Seokjin está em casa?

 -Está sim, ele está à sua espera?

 -Ah... Não... Eu só queria falar com ele, será que...?

 -Namjoon? - Ouvi a voz de Seokjin e fechei a boca vendo ele aparecer de trás da porta.

 -Desculpa aparecer sem aviso mas eu precisava de falar consigo. Preciso.

 -Tudo bem... Omma, pode...?

 -Já fui. - A mãe dele afastou-se - Bom ver você, moço. - Sorriu antes de desaparecer para dentro de sua casa.

 -Está tudo bem? - Jin saiu de casa e encostou a porta.

 -Não. Quer dizer, mais ou menos. Olha, sobre a minha mãe...

 -...Não pense nisso, a sério.

 -Não. Eu tive de pensar e tive de conversar com a minha mãe e nós brigámos e ela... Ela não gosta de você. E quando eu digo isso, eu quero dizer que ela não gosta de você. Ela pensa errado e eu não posso fazer nada sobre isso. Ela quer que eu me afaste de si mas eu não consigo e mesmo que conseguisse eu quero que tudo se foda, porque eu não vou deixar você. Eu não o quero fazer porque eu te a... - Faltou me o ar e ele abriu a boca como se soubesse o que eu ia dizer.

 -Não...! Não se atreva...! - Apontou o dedo.

 -Não, eu preciso dizê-lo você tem de saber como eu me sinto...! - Segurei as mãos dele.

 -Não! Não precisa!

 -Preciso sim!

 -Não, não precisa! Porque eu sei bem como você se sente. - Olhou me nos olhos e eu quis cair de joelhos e nunca mais o largar.

 -...Você sabe?

 -É claro que sei... - Tocou nos meus ombros com suavidade - Eu te conheço. E... - Suspirou - Eu sinto o mesmo.

 Tinha sido um momento que lhe tinha custado, eu sabia disso.

 -Mas por favor não o diga. - Pediu com a voz falhando.

 -Porquê? - Acariciei o seu rosto.

 -Eu não sei como reagir.

 -Que tal se você respondesse? - Perguntei e os olhos dele brilharam.

 -Eu não tenho a sua coragem. Eu não consigo me entregar com palavras e não quero desiludir porque eu... Você... - Tentou falar mas desistiu daquela frase - ...Ações valem mais que palavras. Eu prefiro provar para você o que sinto do que dizer... isso. Os sentimentos não cabem em palavras.

 -Certo... Não vamos falar mais sobre isso. Que se foda, nós já dissemos o suficiente.

 -...Eu apenas acho que não é a expressão "eu te amo" que demonstra o que eu sinto por você... Eu acho que você devia perceber o que eu sinto com outras coisas que eu faço. Quando eu me preocupo consigo, quando eu...

 -Ssh, eu percebo. - Encostei a minha testa à dele - Eu concordo. É uma expressão estúpida e fraca.

 Seokjin abraçou me forte e eu respondi com os meus braços à volta dele e com beijos na sua testa.

 -Ainda bem que te tenho, Seokjin.

 -Enquanto me quiser, eu estou aqui. - Levantou o rosto - Me beija.

 Eu segurei o rosto suave de Seokjin com ambas as mãos e juntei as nossas bocas sentido as mãos de Seokjin nas minhas costas. O meu sentimento era mesmo de agradecimento por conhecer alguém que me fazia sentir bem e calmo. O meu único desejo naquele momento era fazer Seokjin se sentir feliz.

 Como sempre, ele sabia exatamente como me beijar de volta. Acho que ele sabia perfeitamente que eu gostava de ter controlo sobre o que fazia e isso implicava ter controlo sobre ele quando nos beijávamos.

 -...Você quer entrar? Talvez conhecer eles?

 -Os seus pais? Você acha que é um bom momento?

 -Se você não estiver com cabeça eu entendo, mas qualquer momento é um bom momento.

 -Então tudo bem... - Concordei.

 Seokjin sorriu e deu me um selinho nos lábios antes de agarrar na minha mão e me levar para dentro da casa dele.



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