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História Namjin: 'Complete' - Jin: Let's have fun


Escrita por: thebaddestpark

Notas do Autor


Desculpem a demora ://///// sério

Capítulo 8 - Jin: Let's have fun


 -Amor, você está ainda mais calado hoje, o que é que se passa? - Cholyeon observou-me.

 Estávamos no quarto dele. Eu tinha estado a ver televisão enquanto ele estudava mas de repente ele tinha se lembrado que eu estava ali.

 -Nada, só não quis incomodar o estudo. - Não desviei o olhar do ecrã.

 -Você nunca me incomoda. - Beijou o meu rosto - Eu acho que algo está incomodando você mesmo.

 -É só impressão sua, Yeonie. - Toquei no rosto dele com as pontas dos dedos antes de receber um beijo nos lábios dele.

 Eu já nem sabia como beijá-lo.

 -Está bem.

 O meu celular tremeu o que me deu desculpa para eu afastar o meu rosto e ver o que era.

 -Quem é o Namjoon? - Perguntou olhando para a tela.

 -É um amigo do YoonGi. 

 Natural. Tinha de sair natural. Eu tinha de parecer natural, e não como se tivesse o batimento cardíaco a aumentar só por ter uma mensagem nova de Namjoon.

 -E porque é que ele está mandando mensagem?

 -Porque é que não estaria? - Olhei-o inocente.

 -Nunca tinha ouvido falar dele.

 -Conheço-o à pouco tempo, mas ele é legal. 

 -Mmh...

 -Não me diga que está com ciúmes. - Sorri falso.

 -E se estiver?

 -Não seja ridículo, só tenho olhos para si. - Lancei os braços aos ombros dele.

 Cholyeon abraçou o meu tronco e deitou-me na cama dele beijando o meu pescoço. Olhei melancólico para o teto imaginando uma outra cena. Ele parou e eu olhei para ele:

 -Eu tenho de ir.

 -Você sempre sai na melhor parte. - Tocou-me na perna e eu agarrei a mão dele do modo mais delicado que consegui.

 -Vá lá, amor. - Empurrei o tronco dele.

 Cholyeon suspirou e deixou-me vestir o meu casaco. Peguei no meu celular e saí de casa dele. Mal saí de casa dele passei as costas da mão pelos lábios como fazia sempre. Tornara-se um mau hábito.

 Namjoon: Está livre essa noite?

 -Você ia-me dando problemas... Você é um problema. - Falei para mim mesmo.

 Jin: Quer ir onde?

 Namjoon: Apenas passear não quero estar em casa. 

+ o º o + º o º +o º o + º o º +o º o + º o º +o º o + º o º +

 -Ei... - Cheguei perto do garoto sentado no pequeno muro.

 Éramos os únicos na rua, exatamente como da primeira vez em que tínhamos lá estado.

 -Oi. - Olhou para mim e eu questionei o que fazer.

 Namjoon olhou-me nos olhos e um sorriso cresceu nos lábios carnudos dele.

 -É quase que adorável ver você sem saber o que fazer.

 -Quase. - Repeti chateado.

 Ele olhou para baixo e o sorriso diminuiu um pouco, mas não desapareceu e quando ele levantou o rosto de novo eu duvidei que ele me pedisse desculpa por zoar.

 -Só faça o que quiser. - Declarou.

 Eu queria dar um soco nele mas sabia do que ele estava falando.

 -Você é que me chamou, você é que deve querer algo. - Sentei-me ao seu lado.

 -Verdade. - Concordou mas depois não disse mais nada relativo a isso - O YoonGi falou consigo?

 -Sobre... nós? - Vi-o acenar - Sim. Fez me perguntas. Ele falou consigo também?

 -Sim. Chateou você?

 -Um pouco. Mas não foi por você, ele simplesmente age como se não me conhecesse às vezes, sabe?

 -Sei. Você está bem?

 Olhei-o confuso.

 -Você parece agitado. Mais do que o costume.

 -Estou ótimo, não se preocupe.

 Seguiram-se segundos constrangedores em que eu não sabia o que fazer. Namjoon olhou para o céu escuro e eu suspirei. Odiava não ter nada para dizer.

 -Quer ir dar uma volta? - Perguntou.

 Eu fitei o olhar dele, abanando a cabeça em resposta e ele deu-me um sorriso estendendo a mão. Eu aceitei a mão dele e logo fui puxado para Namjoon.

 -Se você não me quer dizer, tudo bem. Não tenho o direito de falar sobre isso, mas você não está ótimo não. 

 Desviei o olhar para baixo sentindo-me um pouco triste por ninguém já não acreditar naquele "eu estou ótimo", "estou bem". Já não enganava ninguém, mesmo quem não me conhecia.

 Namjoon levantou-me o rosto com o indicador:

 -O que eu posso fazer para melhorar as coisas?

 Ele olhava-me com pena mas eu não me senti zangado. Por alguma razão eu desejava que ele sentisse pena e me desse atenção. Infantil, eu sei, mas não dava para eu me controlar.

 Dei um selinho nos lábios dele e senti-me um bocadinho melhor.

 -Nós não temos nada, você não tem de se esforçar. 

 -Eu não faço isso por obrigação. Nós não temos nada, então para quê ter esses momentos juntos se não forem para nos divertirmos? 

 Levei as mãos aos ombros dele olhando para os lábios dele e quando levantei o olhar para os olhos escuros dele Namjoon continuou:

 -Isso que há entre nós, não é real. Esqueça os seus problemas e o que chateia você. Não estou aqui para ser algo negativo na sua vida.

 Sim, sem dúvida ele era como uma fuga à realidade. Como se estar ali, com o corpo junto ao dele, fosse estar num mundo à parte. 

 Namjoon aproximou o seu rosto e eu deixei-me ser beijado por ele. Se não éramos nada, então porque é que aquele beijo dava-me a sensação mais real que alguma vez tinha sentido? Ah sim, era uma ilusão.

 Namjoon segurou a minha mão e em silêncio caminhou ao meu lado pelas ruas escuras e vazias. Acabámos por encontrar um lugar com pouca luz num jardim. Passavam algumas pessoas, a maioria não ia sozinha. Havia pessoas passeando cães, casais ou apenas grupos de amigos passando por ali, mas era quieto.

 -A que horas você quer ir para casa? - Namjoon olhou para o jardim, sentado nas costas do banco de jardim onde estávamos.

 -Mmmh- Sorri para ele - Nunca.

 -Nunca mais quer voltar? - Olhou-me surpreendido.

 -Adorava me ir embora e nunca mais voltar para casa. Apenas ir para um lugar distante.

 -Acho que no fundo todos nos sentimos assim. - Completou.

 -Não. Só os excluídos da sociedade.

 Namjoon me olhou sério e surpreso e eu sorri. Ele parecia ser um garoto inocente quando eu o acertava com as minhas palavras honestas.

 Namjoon desceu do banco para se poder sentar ao meu lado e sério perguntou:

 -Você sabe o que é um Demisexual?

 Ele estava tão sério e precipitado que eu fui apanhado de surpresa.

 -Um Demi... Não. - Sorri querendo rir - O que é isso?

 -É alguém que só consegue sentir atração sexual depois de sentir uma ligação forte.

 -E... pode ser com qualquer pessoa? A ligação?

 -Você se está referindo aos géneros? - Viu-me acenar - Sim, pode acontecer com qualquer um em relação a qualquer um.

 -Você é... Demisexual? - Tentei entender aquele tema de conversa tão súbito.

 -Eu estive a investigar e acho que sim.

 -A investigar? - Sorri para ele - Namjoon, o que nós sentimos em relação a alguém que nos atrai não se "investiga". Sente-se apenas. 

 -Você é homosexual, certo?

 -Sim.

 -Homosexual é um rótulo. Você perceber que só gosta de homens foi uma conclusão de investigar a sua sexualidade.

 -Eu não investiguei nada, Namjoon. Eu nunca me interessei em garotas. Simples.

 -Bem, eu não sou assim tão simples.

 -Eu sei, já entendi que você não gosta de coisas fáceis. Enfim, qual foi a sua investigação afinal? Como você chegou a essa conclusão?

 -Aish, foi difícil. Quando eu era mais novo eu sempre pensei que gostasse de garotas, como é o usual. - Deu de ombros - Eu até era meio que apaixonado por uma garota linda da minha turma. Ela era sempre simpática e sorria brilhantemente. Pedia-me ajuda para estudar e mal eu sabia que estava a ser usado por ser nerd.

 Inspirei dramaticamente fazendo ele rir tímido:

 -Pois. Um dia eu pedi para ela sair comigo e ela disse que não gostava de nerds e que nenhuma garota me escolheria.

 De novo inspirei dramaticamente só que dessa vez estava mesmo surpreendido:

 -Vadia!

 -É. - Riu - Depois disso eu fechei-me no meu mundo de livros e fantasia. Tive uma fase confusa em que achava excitante estar com homens mas depois perdi esse gosto com ambos homens e mulheres, logo achei que não poderia ser bisexual. Também ponderei ser asexual, mas eu sei que não pode ser isso. Eu estava confuso sobre tudo isso até você aparecer.

 -E-Eu? - Engasguei-me - Porquê eu?

 -Porque... Eu... - Ficou nervoso com o meu olhar - Bem, nós ficámos falando sobre tanta coisa naquela noite, sobre coisas importantes e mesmo negócios sem importância mas foi especial e... Eu senti-me atraído a você. Não porque nós nos beijámos ou porque você é lindo, mas sim porque... O jeito como você pensa é diferente. Tudo o que você me disse... - Olhou para mim.

 Havia muita coisa que eu lhe queria dizer mas ao mesmo tempo eu não conseguia achar as palavras certas. O olhar dele suplicava que eu lhe dissesse algo mas eu realmente não sabia o quê.

 -Você... Pode ser pansexual. - Desviei o olhar - Você quer a personalidade da pessoa, o sexo da pessoa é algo à parte, então pode ser isso.

 -Mas eu não conheço você, eu não sei como é a sua personalidade. - Segurou a minha mão em cima da minha perna captando o meu olhar - Tudo o que eu senti naquela noite foram fruto de uma ligação especial. Eu não conheço você para me atrair à sua personalidade.

 Só naquele momento eu percebi o quão próximos nós estávamos. Não queria mas olhei para os lábios dele e passei a imagem que queria beijá-lo. Eu queria mesmo beijá-lo mas não o queria mostrar para além do mais eu queria continuar a falar.

 -O que é que você sentiu? - Perguntei baixo quase num murmúrio.

 -Não somos crianças para chamar isso de amor, pois não? -Sorriu como se estivesse a ser irónico - Eu sinto-me atraído por si de um jeito que nunca tinha me sentido atraído por ninguém antes. E é horrível porque eu sei que nada vai acontecer entre nós sem serem esses momentos... - Ele também começara a falar baixo à medida que se ia inclinando lentamente com o mesmo ritmo nas palavras.

 -Ainda é tão cedo para tirar conclusões, Namjoon. - Sorri fraco.

 -Não me iluda. Por favor, Jin. - Pediu num sussurro mesmo antes de colarmos os nossos lábios no beijo mais calmo e triste que alguma vez tivéramos. 

 A ausência das línguas no beijo não foi má, como eu pensava que seria. Pensei que ia ser constrangedor mas foi apenas calmo, doce e curto.

 -Nem tudo é uma ilusão. Nem tudo está entre a realidade e a ilusão. - Eu tentei explicar-lhe.

 -Convença-me. - Pediu.

 Pensei no assunto por uns segundos e toquei-lhe na zona do peito.

 -Você pensa que nós não somos reais, certo?

 -O que há entre nós não é real, nós não somos nada, sim. - Afirmou com as costas encostadas ao banco.

 -Então porque é que o seu coração bate mais depressa quando nos beijamos?

 Ambos sorrimos como crianças:

 -Isso também acontece quando tenho um pesadelo. Ou um sonho emocionante.

 -Não seja assim. - Pedi fazendo ele rir.

 Continuava a segurar a minha mão em cima da minha perna, mesmo passados minutos, por isso deixei a minha outra mão estar no peito dele.

 - Antes você tinha dito que nos temos de divertir e não ser negativos, porque não somos "reais". Isso não é justo, porque é que a parte divertida e positiva fica fora da nossa vida real? Porque é que tem de ser apenas um "sonho"?

 Com a outra mão dele, Namjoon retirou os cabelos dos meus olhos e falou calmo:

 -A vida real é triste porque é real. Logo, é claro que o que nós temos não passa de um sonho. É demasiado ideal e feliz nos sentirmos sempre tão bem e sossegados na vida como nos sentimos quando estamos perto um do outro.

 Ele era tão atraente quando falava do coração, ou mesmo quando ele dizia aquelas frases inteligentes e demasiado lógicas para eu entender. 

 -Então... Basicamente a nossa vida real não passa de um pesadelo continuo. - Conclui fazendo com que Namjoon me olhasse fixamente antes de me beijar.

 Ele não foi passivo como os outros beijos que tínhamos dado até agora e eu apenas não percebi o porquê daquele surto de repente. Não é como se ele tivesse me atacado ou me estivesse a magoar ou algo, mas definitivamente tinha-se passado algo, até porque ele apertara a minha mão um pouco mais forte.

 A minha mão passou do peito dele para o pescoço e eu virei ligeiramente o pescoço aproveitando a língua dele a dominar a minha. Quando nos separámos eu tive de me controlar para não respirar fundo e o fazer ficar com vergonha do que ele tinha feito.

 -Desculpe... - Olhou-me constrangido.

 -Não tem problema.

 -É que... Você fica ainda mais atraente quando... fala desse jeito.

 Espera, ele estava a falar do que ele sentia sobre mim, ou sobre o que eu sentia quando ele falava? Porque era igual, aparentemente.

 -Desculpe, eu me seguro da próxima vez que você disser algo.

 -Não se segure, eu gosto.

 Eu não queria dizer aquilo. Eu realmente não queria dizer aquilo.

 -Quer dizer, você... - Comecei vendo ele rir - Não se atreva a brincar, eu não quis dizer isso. Assim

 -Seja honesto, eu atraio você?

 Eu mordi o lábio e olhei ele nos olhos:

 -Sim. -Tentei ser direto - Eu gosto de um bocado de tudo em si.

 -Como assim?

 Eu engoli a saliva que tinha na boca e tirei a minha mão de perto dele enquanto a outra continuava a ser segurado por ele, agora com mais cuidado recebendo carinhos do polegar dele.

 -Eu sempre gostei de homens inteligentes o que é que se pode fazer? - Desviei o olhar para baixo - Eu acho bonito o seu jeito de falar, você é verdadeiro e lógico. E irritante. Mas é tão puro que é impossível eu não achar bonito. E gosto da sua voz. Você é um cara bonito também. - Fiz ele rir como se ele não acreditasse - É sério. - Continuei honesto e sereno - Você pode não ter uma beleza do outro mundo, mas eu acho você exótico. Eu gosto da sua aparência. - Tentei convencê-lo.

 -Sério? - Ele perguntou como se estivesse enojado.

 Eu pisquei os olhos:

 -Não me diga que você tem auto estima baixa... Eu até diria que você é sensual, mas... Sinto que isso me vai perseguir. - Fiz ele rir - Talvez eu apenas ache nerds sexys. - Dei de ombros - E algo bastante atrativo em si... - Tive de ganhar coragem para o dizer - Os seus beijos.

 Dessa vez ele me olhou como se eu estivesse lhe dando tiros.

 -O-os meus... beijos?

 -Não me olhe assim. - Virei-lhe a cara impaciente e provavelmente corado - Esqueça. 

 -Não, por favor, não fica chateado...! - Ele puxou a minha mão - Eu só não tenho muita experiência nesse tipo de... contato. - Fez me olhar para ele.

 -Você é virgem?

 -Aish, porque é que você tem de ser assim? - Dessa vez foi ele que virou o rosto a corar.

 -Você é! - Afirmei pela reação dele.

 -Não, não sou. E fale mais baixo por favor...

 -Desculpa. Não é? - Olhei para ele que mantinha a cabeça baixa.

 -Não.

 -Foi com um homem ou uma mulher?

 -Homem.

 -Mais velho ou mais novo?

 -Mais velho.

 -Você... ficou em cima ou...?

 -Porque é que você tem de fazer essas perguntas? - Perguntou baixo receoso - Fiquei em cima.

 -Tipo... ativo mesmo?

 -Sim! - Respondeu sem paciência e eu fiquei surpreendido.

 -Wow... - Deixei ele acalmar-se - Foi bom?

 -Não foi mau, mas não interessa o que os homens digam. A primeira vez dos ativos é sempre uma merda.

 -Porquê? 

 -Porque... Eu não o queria magoar e nunca o tinha feito, mal sabia como me mexer e quando parar. Foi estranho. Da segunda vez já foi muito melhor.

 -Foi com o mesmo homem? - Perguntei, sinceramente um pouco enciumado mas ele não notou.

 -Não, a minha segunda vez foi com uma garota da minha antiga escola.

 Eu tinha uma vontade de ter algo para me gabar sobre o Cholyeon mas não tinha nada. Queria trair aquela pessoa com quem não tinha nenhum relacionamento com o meu namorado. Isso fazia sentido?

 -Como foi a sua primeira vez?

 -Ainda não foi. - Admiti e quis me levantar e correr para bem longe e nunca mais vê-lo. 

 -Nem sei porque perguntei. 

 -O que isso é suposto dizer?

 -Que você não parece ser uma pessoa que facilmente dorme com qualquer um. Teria de ser alguém... Alguém. - Fez um gesto com a mão como se a palavra «Alguém» explicasse tudo - E se você encontrasse esse alguém, não estaria namorando com aquele cara.

 -Esse "alguém" como você fala não será o equivalente ao que as pessoas chamam de "o tal"?

 -Sim, pode se dizer que era disso que eu estava a pensar.

 -Você pensa que eu estou esperando um príncipe encantado para transar? Eu não quero saber disso, não dou a mínima para isso. Ao contrário de você eu não ando a investigar nada. Eu sei do que gosto e do que não gosto. Sexo é algo tão desinteressante.

 -Você acha?

 -Não é? O prazer não é uma ilusão, Namjoon?

 Namjoon fitou-me com a boca semi aberta e eu ri por dentro pelo jeito hipnotizado com que ele me olhava.

 -Acho que você tem razão. Mas é uma ilusão tão real. - Finalmente respondeu e pareceu sentir-se confiante ao me dizer aquilo.

 -É temporária. Muito limitada. Você sente excitação, sente o prazer, o orgasmo e depois do clímax. É demasiado rápido, não?

 -Depende.

 -Do quê?

 -Do quanto você souber aproveitar.

 Podia jurar que ele estava tentando me provocar. Mas quem o censurava? Eu tinha feito o mesmo ao começar aquela conversa.

 -Para quem diz que só sente atração sexual quando sente uma ligação, você tem uma vida sexual bem ativa. 

 -Foram só experiências.

 -Ah... Parte da investigação?

 -Exato. Ainda não pude aproveitar o ato em si.

-É por isso que age como um virgem.

-Já você é virgem e não tem uma mente pura.

Olhei para ele confuso:

-Quem é que ainda tem uma mente pura num mundo sujo como esse?

-Pare de ser tão obscuro e verdadeiro!

-Excita você?

Ele acenou com os olhos arregalados:

-Mais do que devia.
 



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