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História Namjin: 'Complete' - Namjoon: New friends


Escrita por: thebaddestpark

Notas do Autor


:) obrigada pelos comentários

Capítulo 9 - Namjoon: New friends


 -Hyung! - Kihyun saltou para os meus braços.

 -Ei. - Sorri pegando ele ao colo - Como foi a escola.

 Ele fez um som de nojo fazendo me rir e eu levei-o para a cozinha onde a minha mãe estava.

 -Ah já chegou? - Sorriu - Ainda bem, ia agora servir o seu irmão.

 -Eu queria esperar por você. - Kihyun declarou.

 -Mas não devia, eu podia ter chegado mais tarde. - Sentei ele na cadeira dele.

 -Hyung, pode me ajudar com os deveres depois do jantar?

 -Claro. - Sentei-me ao lado dele.

 -O dia foi bom? - A minha mãe perguntou servindo o meu prato.

 -Normal e o seu?

 -O mesmo de sempre.

 -Que monótono. - Disse fazendo ela rir.

 -Não vai sair à noite?

 -Não, estou cansado. E tenho aulas cedo amanhã.

 -Está bom. - Ela deu-me um sorriso como se estivesse criando teorias e eu olhei-a desconfiado

 - O quê?

 -Quando você saiu ontem fiquei com esperança que se tornasse algo mais comum. Mas sair dois dias seguidos é pedir muito não é? - Ela colocou o prato à frente do meu irmão.

 -Do que você está falando? Eu saio imenso.

 -Para beber com os amigos. Ontem você não foi beber.

 -Eu disse para você que fui dar uma volta, não é o mesmo?

 -Quase. Desconfio que as companhias sejam diferentes.

 Suspirei sem esconder um sorriso que logo tornou a desaparecer quase por completo.

 -Aish, omma. Então é isso? Você quer saber com quem eu saí?

 -Se você me quiser dizer. - Serviu o meu prato.

 -Só foi com um amigo, lamento desapontar você. Fomos apenas dar uma volta como eu disse. 

 -Um amigo... Tem a certeza que não foi uma amiga?

 -Porquê que tem de ser com uma amiga e não com um amigo? - Imitei o tom dela mas no fundo estava nervoso. Queria testá-la sobre o assunto.

 -Não tem de ser eu só não sabia, está bem? - Levantou os braços inocente - Eu... Não tenho problemas. Mas a culpa é sua! Você nunca me conta nada como quer que eu adivinhe? - Bateu na minha cabeça e eu sorri - Mas... É alguém especial?

 -Eu é que vou saber? Mal o conheço.

 -Para você sair de casa para estar com ele então é porque é! - Sentou-se - Ele é bonito? Quem é? Onde se conheceram?

 -Hum... Mãe, eu não quero que você crie...

 -É a primeira vez que você está saindo, eu não te quero pressionar, você tem razão.

 -Obrigado.

 -Mas... É bonito?

 -Bem bonito.

 Ela sorriu e deixou o assunto de parte.

 Eu não queria que ela criasse teorias sobre Jin. No fundo nós não tínhamos e nunca teríamos nada, não valia a pena criar uma ilusão para a minha mãe também. Eu nem sabia bem o que estava acontecendo connosco, só sabia que gostava. Gostava de estar ao pé dele.

 Ele tinha aquela aparência angelical mas cuspia palavras escuras e cruas, fazia-me crer que ele fosse um ser maligno feito para me enganar mas se pensasse sobre isso tornava-se ridículo. Toda a situação era ridícula. Andava saindo com um garoto comprometido que era melhor amigo do meu melhor amigo. Só podia dar merda e eu tinha noção disso mas não queria desistir do que quer que fosse que aquilo era.

 Oh não. 

 

+ 2 semanas depois +

 -...Então... O Cholyeon já notou que eu estou trocando mensagens com você. - Jin falou sem olhar para mim.

 -Eu devia me importar? - Olhei para ele de lado com as mãos nos bolsos - Porque por mim eu beijava você à frente dele.

 -Talvez um dia. - Sorriu olhando para o céu quase numa provocação - Só estou avisando.

 -Ele vem me bater por eu falar com você? - Quis rir - É isso que ele pensa não é? Que nós falamos?!

 -Nós falamos. - Declarou - E trocamos uns beijos, nada demais.

 -Algo me diz que ele não vai pensar assim.

 -Quem quer saber o que ele pensa? Ele nem pensa, na minha opinião.

 Eu suspirei ao ouvir aquele pensamento.

 -Tudo bem? - Ele perguntou olhando para mim.

 -Tudo ótimo. O que você lhe disse sobre mim.

 -Conheci você na festa em casa do YoonGi porque vocês são melhores amigos e gostei de você por isso agora estamos falando. Não menti.

 -Apenas não referiu que trocamos saliva e que temos conversas profundas e por vezes sexuais.

 -Exato. Isso que nós temos não é um segredo porque é mau, Namjoon. Eu não digo nada a ninguém porque é demasiado bom. Quero deixar isso para mim.

 -Você sabe sempre o que dizer, hum?

 -Não. Normalmente eu até fico calado porque não sei o que dizer. Mas você entende de algum jeito o que eu penso.

 -Ainda bem.

 -Namjoon-ah... Você já está cheio de mim, não já?

 Parei de andar e olhei para ele:

 -O quê...?

 -Você está distante. Eu sinto que estou chateando você.

 -Jin, eu já disse antes. O que nós temos é ridículo. Quando eu estou consigo não é para ter algo negativo, porque é que eu estaria aqui consigo se estivesse chateado?

 Jin abanou os ombros e eu puxei o pulso dele para lhe dar um beijo.

 -Você finge ser super insensível mas olhe para si carente.

 -Não estou carente. - Falou com arrogância.

 -Meio que é fofo.

 -Você quer ser esmurrado? 

 Passei a língua pelos lábios e puxei Jin para trás de um prédio.

 -Porque é que nos estamos a esconder? - Jin segurou os meus ombros antes que eu o pudesse beijar.

 -Não me sinto confortável a fazer o que quero fazer no meio da rua.

 Jin deu-me aquele sorriso arrogante e provocador que eu gostava e eu beijei-o. Jin abriu a boca e as nossas línguas tocaram-se de um jeito longe de ser tímido. Jin tocou nas minhas costas com uma mão e com a outra acariciou o meu rosto.

 Ele estava a ficar sem ar e sinceramente eu também mas não ia parar. Não queria parar. Apenas arrastei os lábios pela pele de Jin até o pescoço dele. Ele respirou fundo e levantou o rosto fazendo-me morder aquela área do pescoço dele.

 -Se eu... - Falou - Aparecer com marcas, ele vai ficar chateado.

 -Ele pode se fuder. - Encostei as mãos na parede - Ele beija você como eu?

 Jin sorriu e acenou a cabeça recebendo outro beijo.

 -Ele vai magoar você se souber de mim? - Rocei o nariz na sua pele - Porque se for isso, eu resolvo.

 -Se ele tentar me tocar, eu mato-o com as minha próprias mãos, Namjoon. - Acariciou o meu rosto.

 -Quem quer saber o que ele pensa? - Perguntei provocando-o - Ele que se lixe, deixe-o. - Beijei o pescoço dele de novo.

 -Você vai me achar uma pessoa ridícula. Mas eu estou a gostar dessa atmosfera. Eu sou um egoísta filho da puta e peço desculpa... Me deixe se quiser mas eu estou tendo tanto prazer em zoar com aquele idiota.

 -Seja honesto, Jin. - Pedi olhando nos seus olhos - Eu sou, apenas... o seu instrumento de diversão?

 Jin sorriu e acariciou o meu rosto com delicadeza.

 -Não... Você é... Eu nem sei explicar. - Deitou o ar fora pelo nariz como se estivesse rindo - A minha fuga da realidade. Quase como um sonho. Já falámos sobre isso mas é verdade. Eu nem sei se isso vai acabar depressa ou se vai dar em algo a sério mas eu tenho medo por você. Eu tenho problemas internos. - Falou naquilo com dor interna, viu-se no olhar - E isso fode com tudo à minha volta e eu não quero que você tenha problemas por minha causa. Mas eu sou egoísta. Eu quero traí-lo com você. Mais que isso. Eu gostava de ser digno para você. Mas não sou. Sou apenas um ser nojento, egoísta, idi...- - Eu coloquei o indicador nos seus lábios.

 -Chega dessa treta, bebé. - Pedi sorrindo- Você é um problemático mesmo. Mas eu estou adorando isso, porra. - Ri sozinho - Não vamos mentir, esse negócio de ele ser um idiota e você o querer trair com o garoto inteligente que trata você bem é assim... Excitante. Eu entendo. E tem a sua graça. Já te falei que você não tem de se sentir responsável por mim ou por nós. Eu estou aqui se precisar mas não peço nada em troca. É claro que se você quiser me dar algo... - Toquei na sua coxa e ele olhou-me ansioso - Eu aceito. Sem pressão. Estou ótimo com a situação de apenas trocar saliva e palavras profundas e sexuais.

 -Então se eu quisesse ir para a cama consigo você aceitava?

 -Desde que me sentisse bem a fazê-lo. - Dei de ombros.

 -Você sentir-se-ia bem a fazê-lo mesmo eu estando com ele?

 -Aish, quem sabe? Quando eu penso em você não penso num garoto comprometido. 

 -Você pensa muito em mim, Namjoon?

 -Talvez.

 -No que você pensa?

 Eu ri e encostei os lábios ao ouvido dele para murmurar palavras que nem conseguia repetir em voz alta ou mesmo na minha cabeça. Jin fechou os olhos e arfou ao ouvir a minha voz sussurrando. Fui interrompido pelo celular dele que tocou porque o filho da mãe tinha de interromper.

 -Nossa... - Jin suspirou tentando se conter com o celular na mão.

 -Sou assim tão bom que você ficou excitado só de me ouvir? - Sorri.

 -Cale a boca, você sabe que eu ia ficar assim... - Tapou os lábios dele com a mão dele.

 -Será que eu consigo fazer você vir só com palavras também?

 -Temos de tentar. - Afirmou antes de atender - Oi? - Falou aborrecido - Mmh sim, estou na rua. Não, obrigado. Estou ótimo. - Revirou os olhos - É. Estou sozinho. - Olhou para mim e eu coloquei as mãos nos bolsos - Estou ótimo, sim. - Respondeu impaciente - Mmmh hum. Tá. Sim, tá. Tchau. - Desligou - Idiota. 

 -O que ele queria?

 -«Você não quer vir cá a casa?» - Suponho que era a impressão da voz dele - Otário. Só quer que eu vá lá para tentar dormir comigo como se alguma vez conseguisse. - Colocou o aparelho no bolso - Matou a minha vibe.

 -Eu até poderia resolver isso. - Puxei ele pela mão contra o meu corpo abraçando a cintura dele - Com palavras, apenas. Pelo o que ouvi dizer... Mas eu não sou como ele. Vem. - Larguei a cintura dele para agarrar a sua mão.

 -Vamos onde? - Entrelaçou os nossos dedos.

 Dei de ombros:

 -O que interessa? Vamos apenas por ai. Falar coisas sem sentido e talvez voltar ao nosso tema favorito.

 -A possibilidade de quando estamos juntos entramos numa realidade alternativa onde tudo é perfeito e somos felizes ou os debates sobre sexo?

 -Nossa, nós falamos muito. - Ri - Talvez já tenhamos falado sobre sexo o suficiente por hoje.

 -Então fazer o quê agora?

 -O que você quer fazer?

 Ele olhou para mim com um sorriso bonito e abraçou o meu tronco sem nos fazer parar de andar:

 -Vamos ser idiotas.

 -Idiotas? - Coloquei o braço à volta do pescoço de Jin como se o protegesse. 

 -Idiotas apaixonados. Não tem piada fingir que se está apaixonado sozinho. Acredite. É triste quando estou com o idiota. Mas consigo parece que seria divertido. Eu quero ver esse seu lado.

 -Tss... - Ri - Está bem. Essa noite eu sou o namorado perfeito. O que você quer fazer?

-Mmmh... eu nunca gosto de fazer coisas românticas com ele parece artificial mas como hoje é especial... Vamos dar um passeio romântico ao pé do rio!

 -Como queira, amor.

 -Amor não! Ele me chama de amor. Eu gosto de como você me chamou antes.

 -Bebé?

 Ele acenou.

 -Tenho direito a um apelido terrível também?

 -Mmh... Docinho. - Levantou as sobrancelhas com um sorriso provocador.

 - Aish... - Sorri meio enojado - Está bem, bebé.

 -Mas temos mesmo de agir como um casal.

 -É claro. - Dei um beijo no seu rosto.

 -Seria surpreendente se eu descobrisse que no fundo você é um garoto romântico e amável. 

 -Eu sou um garoto amável. Eu trato você bem.

 -Verdade. Você é um cavalheiro. - Concordou dando-me um beijo no rosto antes de tirar o meu braço de cima dele para o abraçar.

 

 Fomos até ao jardim antes tínhamos ido antes e eu, como o grande namorado que era ofereci-me para pagar sorvete para ele mas ele não deixou. Só ficámos falando um com o outro na ponte ao pé do jardim. Havia imensos casais lá e nós começámos a zoar com eles. Era estranho mas estava sendo engraçado até.

 -...Aqueles ali eram da minha escola. - Apontou discretamente - São o único casal da nossa idade que eu conheci que têm uma relação bonita.

 -Sério? - Olhei para o casal.

 A rapariga tinha cabelo curto liso e sorria muito para o garoto alto que lhe dava sorvete com uma colher.

 -Parecem muito básicos. - Confessei.

 -E são. Mas têm uma história bonita.

 -Sério? Conta.

 -Ele queria comer ela por causa de uma aposta, então fingiu gostar dela e eles começaram namorando.

 Eu olhei para ele julgando-o e ele continuou com a expressão normal como se o que tivesse acabado de dizer fosse normal e romântico. Quão irónico aquela criatura podia ser?

 -Você acha isso...

 -Não. - Precipitou-se - Só estava a criar tensão. O pai dela morreu pouco depois e ele não ia apenas deixá-la. Como um ser humano racional ele apoiou-a. Não estava à espera de se apaixonar pela garota que ninguém olhava. - Jin continuou - Cresceu por ela e até hoje estão juntos, pelo que estou a ver. 

 -Não é uma história muito boa.

 -Tem melhor?

 Eu olhei-o nos olhos. 

 -Claro. A nossa.

 Sentira-me tentando a dizê-lo. Se estávamos fingindo ser um casal, porque não fingir que aquilo era amor?

 Ele sorriu e colocou os braços à volta dos meus ombros com o corpo encostado aos ferros da ponte.

 -É claro, como eu pude esquecer a nossa história? Tudo começou quando... - Falou para eu continuar a frase.

 -Eu vi você naquela festa. Encostado à parede.

 O sorriso dele era tão bonito e talvez pela primeira vez ele sorria sem notar.

 -Sozinho. - Ele declarou como se quisesse criar uma história onde não havia ninguém extra no nosso caminho.

 -Claro. Por isso eu avancei. Quem diria que seríamos tão felizes?

 -É... Não conseguiria nem imaginar.

 Eu olhei-o e aproveitei aquele momento para o beijar de novo. Estava-se tornando comum eu poder fazer aquilo mas a verdade é que eu ainda ficava nervoso. Ele deixava-me tocar-lhe e beijá-lo confortavelmente e nunca se queixara ou demonstrara que não quisesse que eu não o fizesse, mas eu sentia-me nervoso. Ele era tão lindo e especial, eu só conseguia sentir-me ansioso por estar com ele.

 -...Querido, embora eu ame esses seus beijos... As crianças estão olhando. - Referiu-se aos outros casais que se sentiram incomodados pela aquela cena - Vamos continuar a passear?

 -Desde quando você se importa com isso?

 -Oh não, eu não me importo. Eu até dava um espetáculo.

 -Claro que dava. - Mordi o lábio.

 Puxei Jin pela sua mão e caminhei a seu lado pelo jardim. Jin tinha uma mão dentro do bolso de trás das minhas calças e sorria quando zoava com as pessoas que nos olhavam meio que em choque. Não entendia o escândalo todo. Jin parou de andar e fitou uma garota com o seu namorado que nos olhava de braços cruzados com um olhar enojado.

 -Algum problema? - Jin perguntou.

 -Você vem para a rua fazer essas figuras? - Ela perguntou com arrogância e Jin sorriu.

 -«Essas figuras?»

 -Você realmente acha que alguém quer ver dois caras se pegando no meio da rua?

 -Porquê tanto ódio? - Jin riu.

 -É nojento. - O cara disse.

 -Soa a quem tem problemas de confiança. - Jin declarou.

 -Isso quer dizer o quê? - O cara levantou-se do banco onde estavam sentados.

 -Amor, não toque nesse ai. São aberrações, os dois. - A garota segurou a mão do namorado.

 -Isso é tudo falta de rola ou...? 

-Olha aqui, você não fala com a minha namorada assim! - O cara se aproximou e eu empurrei ele fazendo-o sentar-se no banco de novo.

 -Você é que não fala assim com o meu namorado, anormal. Só alguém que não se ama a si próprio é que ia ter problemas tão absurdos com julgar outro casal. Tem problema com o quê? Tem de mostrar à sua namorada que é um homem a sério e bate em outros homens? Cresça, você não mete medo a ninguém. Se eu fosse a si, ficava no seu lugar antes que alguém faça você ficar.

 -E é você, um viadinho, que me vai pôr no lugar? - Ele levantou-se de novo.

 -E se for? - Ri.

 -Você pensa mesmo que consegue bater no meu namorado? - A garota apontou o dedo e eu troquei um olhar com Jin que se queria rir.

 -Tá tia, já entendemos que o seu namorado não tem rola grande por isso tem de se provar a provocar outros. Você não se devia odiar tanto sabe. - Jin colocou o seu braço à volta da minha cintura de novo - Não entendo para quê tanta má educação.

 -Oi, controla aí o seu passivo antes que eu quebre o rosto dele. - O cara falou enervando-me.

 Não estava à espera que Jin socasse ele e o fizesse cair no banco. A namorada dele caiu no banco e tentou ajudá-lo enquanto a minha reação imediata foi pegar na mão de Jin e correr dali.

 Corremos durante um bom bocado e tornou-se cansativo porque também estávamos a rir.

 

 -Você é sempre assim problemático? - Perguntei com os dedos entrelaçados nos dele, algum tempo depois de pararmos de correr.

 -Não... - Riu - Nunca posso ser. Mas eu realmente gosto de arranjar problemas. É um defeito terrível.

 -Eu notei. Bom soco, já agora. 

 -Eu... Nunca tinha feito nada assim. Na verdade machuquei a mão. - Parou de andar para me mostrar a mão direita.

 Estava vermelha e tremia. 

 -Você deve ter socado ele com a parte errada. - Toquei na mão dele com cuidado - Da próxima vez deixe-me ser eu a fazê-lo.

 -Próxima vez? - Sorriu para mim - Você quer continuar a sair comigo assim depois da treta que eu arranjei?

 -Sabe... - Segurei a outra mão dele e continuei andando - Eu também nunca tinha feito nada desse jeito. E até que teve a sua graça. Você dá emoção às coisas.

 -Obrigado.

 -Como é que sabe que isso é um elogio? - Provoquei-o.

 Ele sorriu e colocou a mão no meu peito:

 -Porque você pensa demasiado e isso faz com que perca a noção das coisas. Você não as consegue aproveitar. Logo se eu dou emoção...

 Não pude resistir em abrir um sorriso. Porque tudo era tão ridiculamente bonito quando ele falava?

 Dessa vez foi ele que juntou os nossos lábios.

 -Quem nos vir até pensa que estamos apaixonados. - Falou baixo olhando nos meus olhos como se conseguisse ler o que quer que fosse que eu estava a pensar.

 -É.

 Foi a única coisa que consegui dizer. Senti que o desapontei com aquela única letra. 

 -Mas nós estamos. - Continuei sem confiança de melhorar o momento - Somos um casal idiota por essa noite, se lembra?

 Ele acenou e eu roubei os lábios dele rápido antes de o puxar para continuar andando.



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