— Na- Namjoo... — Jin desvia o olhar, um pouco tímido. — Você me ama mesmo?
— Muito, muito, muito. — Namjoon o beija e ele retribui.
— Estaria disposto... — Jin cora. — A namorar comigo?
Namjooon sorri distraído.
— Claro que sim!
Jin o encara, assustado com sua falta de hesitação. Seus olhos brilham e um sorriso involuntário surge em seus lábios.
— Verdade?
— Sim. Você sabe que minha vida é você... — Namjoon morde os lábios.
Jin perde o fôlego por um momento. Olha para o buquê ao seu lado.
— Lindas flores.
— Hum? — Namjoon segue seu olhar. — Oh! Elas são suas.
Namjoon pega o buquê, olhando para os lados timidamente quando Jin segura de sua mão. Ele inspira profundamente o perfume dos lírios.
— Adorei. Muito obrigado. — Sorri (daquele jeito que só o Jin amorzinho sabe).
— Que bom que você gostou.
Jin beija seus lábios com delicadeza.
— Você sabe que eu te amo, não sabe? — Sussurra.
— Sei, sim. — Namjoon segura sua mão e beija. — Quer ver o céu?
— O quê? — Jin o olha confuso.
— Quer ver o céu? — Repete.
— T- Tudo bem. — Jin olha de relance para a pia, deixando o buquê sob a mesa . — Só preciso terminar isso aqui-
Namjoon o puxa pela mão, saindo da cozinha.
— E- E a louça?
— JUNGKOOK! TERMINE AQUELA LOUÇA! — Namjoon o olha sorridente. — Agora podemos ir.
Namjoon o leva até o carro. Jin põe o cinto de segurança, olhando- o com suspeita.
— Nós podemos ver o céu daqui.
Namjoon sorri, ligando o carro.
— Sim, mas será muito mais bonito desse ângulo.
— Tudo bem, tudo bem.
— Você poderia fechar os olhos?
— O quê?! Por quê?
— Eu quero te fazer uma surpresa.
Jin suspira, olhando-o. Revira os olhos, com um ar risonho.
— Hum, certo.
Fecha os olhos e se recosta no banco, mordendo o lábio inferior, apreensivo. Algum tempo depois o carro para.
— Não abra os olhos, esse ainda não é o lugar. — Namjoon avisa, saindo do carro.
— Aonde você vai? — Jin mantém os olhos fechados. — Você está querendo brincar comigo, Namjoon? Por quê se isso for uma brincadeira, você está fodido...
— Pare de me ameaçar, não estou brincando com você. Só preciso fazer umas coisas antes. — Namjoon dá a volta no carro, indo até a sua janela e depositando um beijo em sua testa. — Volto logo. Confie em mim.
Jin suspira e relaxa no banco enquanto espera o seu retorno. Alguns minutos se passam e a porta do passageiro se abre.
— Namjoon? — Jin pergunta, assustado.
— Não se preocupe, sou eu.
Jin suspira aliviado.
— Você quase me matou de susto.
— Desculpe.
— Para onde vamos?
— Já disse, — liga o carro — é surpresa.
Meia hora depois o carro para novamente. Jin estava meio adormecido, Namjoon acariciou sua mão, fazendo-o despertar.
— Não abra os olhos.
— Ainda não chegamos? — Franze o cenho.
— Sim, mas vou te levar num determinado lugar. Espere um pouco.
Namjoon o ajudou a sair do carro e o guiou, caminhando por alguns minutos. Um vento gelado faz o corpo de Jin estremecer.
— Abra os olhos.
Eles estavam á poucos metros de uma solitária cerejeira, Jin olha ao redor: estão no topo de uma montanha. A luz azulada da lua faz com que a grama incrivelmente verde ganhe um tom metálico. Há estrelas no céu, inúmeras. Lágrimas ameaçam cair dos seus olhos.
— Isso é incrível. — Aperta a mão de Namjoon.
— Está vendo todo esse céu? — Namjoon contempla. — É só você pedir que lhe dou de presente.
— Então eu quero.
— Tudo bem.
— Cadê?
— Eu disse que ia lhe dá, mas não disse que seria agora.
Jin sorri, indo em direção á árvore, seguido por Namjoon.
— Eu não preciso do céu quando tenho você. — Senta na grama.
Namjoon o acompanha e o beija.
— Olhe o que eu comprei. — Namjoon retira a mochila das costa, despejando seu conteúdo á frente.
Jin olha, de inicio entusiasmado, mas depois um leve lampejo de desapontamento passou pelos seus olhos.
— Uau, você comprou... Várias... Coisas... Fúteis.
— Coisas fúteis que você também come.
Jin revira os olhos e abre um pacote de salgadinho. Outro vento surge e Jin abraça o seu corpo. Namjoon retira seu casaco, ficando apenas de camiseta, e entrega a Jin.
— Não vai fazer falta.
Jin aceita o casaco, vestindo-o rapidamente. Ele para por um momento e sorri, levando as mãos á boca.
— O que foi? — Namjoon pergunta.
— Não acredito que você ainda não tentou nada comigo.
— Como assim? — Franze o cenho.
— Você está excitado e até agora não tentou nada.
Namjoon baixa o olhar pra si mesmo, cobrindo-o com as mãos em seguida.
— São seus olhos, querido.
Jin aproxima-se dele e aninha-se em seus braços, entrelaçando suas mãos nas dele. Namjoon o envolve em seus braços o mais carinhosamente possível.
— Eu te amo, Jin. — Sussurra em seu ouvido, sentindo a brisa gelada em seu rosto.
Jin encosta -se um pouco mais nele, sentindo o volume das calças de Namjoon fazer pressão.
— Não faça isso... — Namjoon sorri, nervoso, apertando os dedos de Jin. — Por favor... Jin.
— Quero ver até que ponto esse Namjoon meigo e romântico aguenta. — Falou enquanto introduzia a mão dele por baixo de suas calças.
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