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História Namorando um Rapper - Do Brasil para a Coréia.


Escrita por: Bevyta

Notas do Autor


Primeiro capítulo, primeira Fanfic... É 1:28 agora e eu tô aqui criando algo legal. Pode não ser uma Fic de K-idols de grupos, anime, famosinhos e tlz... mas leiam, vão até o final, pode parecer paia, chato, pelo fato de vocês não conheceram os personagens citados, mas leiam pela história e não pelos personagens. Leiam e dê sua opinião!
"Mina, é uma garota Coreana, porém, brasileira. Pais Coreanos, mas nascida e criada no Brasil. Ela vai acabar indo em um show de K-Pop e irá acabar conhecendo um rapper nesse show (famoso, o Sik-K)... o resto vocês descobrem hahaha :')"
Perdão desde já por qualquer erro e me corrijam caso necessário!

Capítulo 1 - Do Brasil para a Coréia.


Fanfic / Fanfiction Namorando um Rapper - Do Brasil para a Coréia.

Minha vida é um tremendo saco. Eu não posso fazer o que quero, sempre tenho que ser a boazinha e seguir aos ordens dos meus pais. Já tenho 18 anos, estou prestes a terminar o 3° ano e ainda sou obrigada a seguir tais ordens vindo deles. Não quero mais isso na minha vida, eu vou sair do Brasil. Quem sabe Canadá? Londres? Ou até mesmo, a Coréia do Sul. Mas aqui, com eles, não quero mais ficar...

3 dias antes do show.

   Por incrível que pareça, meus pais me deixaram ir à um show de K-POP na cidade vizinha. Mas só porque a mãe da minha amiga vai levar e cuidar de nós. Mas nem ligo, vou ao show dos meus idols.
   Esse show será do tipo: foram selecionados vários idols para vim ao Brasil e fazer suas apresentações. Cami, minha amiga, gosta de TUDO. (Acho que é até por isso que ela fica me exibindo na escola, por eu se coreana e ela esfregar na cara dos outros que conhece um coreba.) Eu sou mais na minha e nem conheço nada, só sei mesmo por causa dela.

   As aulas finalmente acabaram e eu não estava me preocupando com nada, apenas, "onde fazer intercâmbio." Tantos lugares... nem me preocupava a faculdade, apenas sair da vida de morar com meus pais. Não que seja horrível, é que eu sempre tenho que fazer TUDO O QUE ELES MANDAM, não gosto de ser tratada assim. Na verdade, odeio. Na frente das pessoas tenho que ser a obediente, estudiosa, moça de família e religiosa, não me relaciono com meninos e nem de casa eu saio. Escola casa, casa escola. Shopping? Nem sei o que é isso. Só sei quando vou com meus pais. Pelas costas deles tenho de ser a mesma coisa, pois eles colocam os diretores, professores para me vigiar. Na verdade, sim, é horrível. E muito.
   Minha única amiga mesmo é a Cami. Amo ela, somos tipo irmãs.
   Eu falo muitas gírias. "De onde tu aprendeu a falar gírias?"  Não sei. Só sei que na frente dos meus pais eu não falo, mas no meu quarto, vendo TV ou outras coisas eu sou muito machão. Não sei de onde veio isso, apenas sou assim. ODEIO essas roupas de freira que minha mãe me força a usar.

Dia do SHOW

  Eu estava na casa da Cami e iria me arrumar lá mesmo.
   Estava com a roupa que minha mãe mandou. Uma saia até o joelho, uma blusa de manga curta vermelha e sapatinhas. Meus cabelos estavam presos em um coque.

   -Ai que horror Mina. Espera, deixe-me pensar... Ah, foi sua mãe, não foi? -disse a Cami enquanto passava mil kilos de pó na cara e zombava de mim.
   -Já sabe pra quê pergunta? Besta. -disse enquanto me ajeitava no espelho maior do quarto dela. -O que eu posso fazer? Esse é meu armário...
   -Hm... -disse ela me avaliando. Mostrou aquele sorrisinho de lado de quem está pronto para aprontar e se levantou da cadeira e partiu para seu closet enorme. -Você está indo comigo, então, pode escolher qualquer roupa. Temos o mesmo corpo e não vai ser tão complicado achar um roupa pra você.
   -Não sei se é uma b...
   -Larga de ser sua mãe, cara. Anda logo, escolhe. Eu estou pronta. Anda logo, vamos nos atrasar. -dizia enquanto ia pro espelho grande e se olhava. Ela usava um short curto, azul claro e uma blusa grande que amarrava na frente e ficava uma grande calda atrás, da cor preta. Usava um colar grande e sapatilhas preta. Estava bem maquiada, parecia qur ia para a noite.  Ela estava realmente linda e estilosa.

   Terminei usando uma leggie preta super colada que ELA me obrigou a usar; um cropet listrado de branco e azul escuro; calçava um All Star preto que parecia ter acabo de ser comprado. Ela me fez usar um relógio pequeno e um colar grande, quase igual o dela. Soltou meus cabelos e estavam de um liso selvagem. Cami queria me maquiar, mas eu fiquei com medo e não deixei. Apenas passei um rimel e um brilho rosadinho nos meus lábios carnudos.
   Eu não podia reclamar, tinha um corpo bonito (graças as minhas aulas de hip-hop virtual, escondida no meu quarto durante a tarde quando meus pais estavam trabalhando), era bonita, só não sabia me valorizar. Culpa da minha mãe.

   Haviamos demorado um pouco para chegar, mas finalmente chegamos. Estava lotado e já dava para ouvir a música agitada pelo lado de fora.
   Descemos do carro e fomos para a fila, a mãe da Cami iria ficar estacionada na frente de uma padaria do outro lado da rua. Mas tardr talvez ela conseguiria estacionar.
  
   Esperamos horas na fila e já estava escurescendo, entramos e curtimos ao máximo à todos os shows. Os Rapper's ficaram para o final,  para encerrar. E eu entendi por quê: Eles bebiam, fumavam, suas letras eram um pouco proibidas (eu entendia algumas coisas em coreano, obrigada mãe), mas não deixava de ser ótimas.
   Eu precisava ir ao banheiro havia horas, avisei a Cami e fui. Na verdade, fiquei perdida entre milhares de corredores e portas. Passei por um segurança que simplesmente deu espaço para eu passar com um sorriso e eu nem entendi por que. Continuei indo, desesperada procurando um banheiro.
   Achei uma porta e a abri sem saber o que iria ter lá. Mas, não tinha sido eu que abria a porta e sim um homem de blusa preta, boné preto e calça cinza toda rasgada. Eu congelei e corei imediatamente. Aquele deveria ser o banheiro masculino...
   O rapaz estava fechando o zíper, só deu de notar sua box vermelha. OMG, O QUE EU VI??? NADA. NADA.
   -Você está bem? Suas bochechas estão muito vermelhas e sua pela muito pálida. -iniciou o rapaz, mas ele não falava português, e sim, inglês. Por sorte eu aprendi e consegui entender.
   Coloquei minhas mãos no rosto e olhei fixamente para ele, ele sorriu e notei que todos os seus dentes não eram brancos. Eram amarelos. Ouro. Me lembrei melhor daquele rosto e percebi  que esse cara na minha frente era um dos Rapper's do show.
   "Que diabos ele estaria perambulando nesses corredores?" A não ser... o segurança. Nossa! O segurança viu que eu tinha olhos puxados e achou que eu era alguma rapper ou alguém da Área VIP.
   -Oi? Alooo! -saia dos meus pensamentos e via o rapaz passando as suas mãos diante de meus olhos e sorrindo, parecia achar graça daquilo.
   -Ah, oi. Desculpa, eu só estava procurando o banheiro, mas parece que o segurança permitiu minha entrada aqui por engano. Eu já estou indo. -comecei a andar mas parei assim que ele entrou na minha frente bloqueando minha passagem e com um sorriso meio pervertido.
   -Não há engano algum... Eu.. eu que disse pro segurança deixar você entrar. Na verdade, ele ia lá na multidão de procurar, mas você facilitou o trabalho dele.
   -Ir me procurar? Que? Viajou,  foi? -desviei dele e continuei a andar.
   -Espera! Ei, espera.
   Parei e me virei para ele. Ele vinha devagar e parou diante de mim, um pouco afastado.
   -Por que não fica conosco no palco? Curtindo o show? Eu pedi pra te chamar por que te observei o tempo inteiro...
   "Me observou o tempo inteiro?" Esse cara é fumadão. Deu de perceber.
   -Moço, eu não sou ninguém não. Além do mais, minha amiga tá lá me esperando voltar. Estou com ela. Obrigado, mas desculpa. -comecei a me virar quando ele segurou de leve meu braço e logo em seguida soltou. Só fez aquilo para eu não andar.
   -Só um pouco. Vê como que é e depois vai. Pode ser? -sugerir e esticou o braço como se fosse um acordo.
   Olhei para aquilo e apenas afirmei com a cabeça que sim. Ele recuou o braço, um pouco envergonhado, mas não demonstrou muito. Disse "vamos" e deu espaço para que eu seguisse em frente.
   -Moço...
   -Minsik.
   -Sr. Minsik...
   -"Sr"? Que formalidade. Relexa gata, comigo não tem essa não. Só Minsik, se preferir, Sik-K.
   -Sik-K. Melhor. Então, cara, preciso ir ao banheiro. Sério! -eu disse estralando os dedos, realmente estava muito apertada.
   -Então por isso quase invadiu o banheiro masculino? -disse rindo e se virando. Esticou a o dedo e apontou uma porta na frente da que ele havia saido. -Feminino, ali. Estou aqui fora. Nada de fugir pela janela, ok?
   -Acho que não passo por lá. -fez-se uma pausa e ele me avaliou de cima abaixo. Quando ia dizer algo, só pode ouvir a porta do banheiro se fechando.

  " Caralho mano, eu acabei de ter um diálogo com um Rapper coreano mano.
   Como isso aconteceu? De onde ele tirou essa de "me observar", o cara tá mó viajadão naos idéias. Socorro.
   Calma Mina, vai lá e volta. Simples.  "

   Sai do banheiro e ele estava lá fora encostado na parede, me esperando. O admirei um pouco antes dele notar e acenar com a cabeça.

   Chegamos lá no palco e eu via como era mais emocionante estar lá. Era outra energia...

   Ficamos na "área VIP", que na verdade era uma sala com algumas meninas, os idols, maconha e bebidas. Aquele cheiro já estava me deixando chapada.

   -Sik, qual é o nome da tua mina? -disse um serzinho zoiudo que estava sentado em um sofá largado do lado de uma mina coreana.
   -Não é minha, Okasian. Só estava de olho nela. -respondeu o "Minsik. Ou, Sik-K".
   -Pode, por favor, parar de falar com ele e olhar pra mim. Sinto que estão falando de mim. E sério, me falem se estiverem mesmo falando de mim. -perguntei em inglês angustiada já. Eles estavam falando em coreano faz um tempão, e eu estava lá boiando.
   -Na... -Sik começou a falar mas foi interrompido pelo zoiudo.
   -Eu perguntava qual era teu nome, menina adorável. -disse em inglês e se aproximou, pegou minha mão e deixou um selar em cima da mesma. Eu puxei a mão devagar, não queria aquilo vindo de um desconhecido noiado.
   -Mina. E o seu? -eu perguntava agora. Não podia chamar aquele pobre coitado de "zoiudo", ou de "noiado".
   -Pra você, Okasian. -fez uma pequena referência como se fosse um cavaleiro. Aquela voz grossa, rouca e excitan... estranha, respondeu me dando um certo calafrio.
   -Pra você e pro mundo, Mina. Pode ir anotando. -disse um cara que acabava de entrar naquela sala, soado e sem camisa. Com seu corpo cheio de tatuagens por toda a parte.
   -Quem é você? -perguntei.
   -King (rei). -respondeu ele.
   Todos ali riram, menos o Sik. O motivo dos risos, eu não sabia.
   -Famoso Jay Park. -ele respondeu baixo. E o tal Jay Park mostrou dedo para ele e riu em seguida. -Posso... falar contigo ali fora rapidinho? -ele se dirigia pra mim e ia me empurrando devagar com a mão em minha costa.
   Saiu da sala e estavamos a sós no corredor bem iluminado.
   -Certeza que você não conhece o Jay Park? Nem o Okasian? Nem eu? Ali só tem famoso e você tá agindo como se estivesse numa festinha com amigos. Se fosse uma fã...
   -Não sou. Não conheço vocês. Vim junto da minha amiga, aquela amiga, lembra? Então.
   -...Você não é uma fã. Por isso. -disse espantado. -Poxa, me desculpa. Mas tudo bem, vamos curtir. Você vai ser nossa convidade. -sorriu e tornou a entrar na sala. Demorei um pouco e entrei. Todos da sala olharam e se fez um "hummm" em coro baixo.
   Olhei para o Sik que estava rindo enquanto arrumava dois copos de whisky (reconheço, lá em casa tem).
   -Você bebe? É de maior?
   -Tenho 18. Mas nunca bebi, não quero não. Valeu. -respondi me sentando em um banco alto de frente para o balcão. -Eu acho melhor eu ir embora... minha amiga deve estar preocupada.
   -Ah, para... vai. Você sabe quem eu sou, deveria estar dando em cima de mim sem parar agor... Você tá vermelha de novo. Banheiro? Calor?
   -"deveria", estar dando em cima de tu? Ei cara, tu acha que é quem? Só por que é um idolzinho não quer dizer que todas as mina que tu anda são iguais. Ai vai uma sobre mim: foda-se quem você é! -me levantei e sai da sala batendo a porta.

   Estava chegando no mesmo local onde eu havia entrado quando escuto passos largos atrás de mim e uma mão segurando meu braço.
   -Sai fora mano. -me viro e logo congelo. Não era o Sik-K, a grosseria era pra ele, mas quem recebeu foi o tal do Jay Park. Ele soltou meu braço como se estivesse se rendendo, levantando as mãos para cima e recuperando o ar. Agora ele usava uma regata branca. -Desculpa, eu...
   -Tudo bem... desculpa eu, ter chegado assim. Ei, escuta. O Sik-K não é assim tá.  -revirei os olhos e estava prestes a sair andando de novo quando ele continuou falando.- Sempre que ele fala quem ele é pra uma mulher, a mina se transforma, começa a dar em cima e tudo mais. Contigo, desde o início foi só um teste ele ter te chamado, levado lá pra sala e tudo mais. Ele ficou realmente atraído por você, e estava fazendo o teste. E, bom, se você não quisesse mais ele no teu pé era pra você ter ficado igual mina interesseira.  Mas tu fez o contrário.  Agora é ele que não vai sair do teu pé.
   -Acho bom ele sair. -eu disse cruzando os braços.
   -Nao vou. -saiu de trás do Jay, o Sik, um pouco mais baixo e mais magro.
   -Você quem sabe. -empinei meu nariz parecendo garota mimada.
   Houve uma troca de olhar entre ele e o Jay. E logo depois sorrisos. Não gostei daquilo, não mesmo.
   -Não paga de durona, Mina. Assim ele gama mais... -Jay Park disse já virando e saindo.
   -Vou pagar um tapa na cara dele se ele tentar algo.
   Ouviu-se um gemido e quando olhei para o cara na minha frente, vi que ele estava com a mão no peito como de estivesse sido atingido.


Notas Finais


NÃO ESTÁ TERMINADA.


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