História Namoro por contrato - Capítulo 7

Aquilo era loucura, mas definitivamente, eu tinha arrumado um belo de um gostoso pra ser meu namorado de mentira, por mais que eu o odiasse, eu sentia um tesão incontrolável naquele momento.

Suga mordeu meu queixo, enquanto ainda deslizava as mãos sobre meu corpo, cada toque me arrepiava. Ele agora estava com os lábios próximos ao meu pescoço, até mesmo sua respiração contra o mesmo, aumentava minha excitação. Seus lábios se voltaram contra os meus dando início a um beijo selvagem, nada poderia quebrar a sintonia que havia entre nós naquele momento. 

Eu não sabia exatamente porque eu estava gostando de estar com o Yoongi, eu o odiava, e não digo isso da boca pra fora, eu realmente o odiava, mas não podia lutar contra a atração que tinha acabado de descobrir que sentia por ele. Seus lábios eram tão quentes, tão macios, nossa línguas estavam em total sincronia, aquele beijo era simplesmente o melhor beijo que já tinha recebido. Paramos por um momento para recuperar fôlego, Suga estava muito próximo, e me encarando, ficamos por um bom tempo nós entre olhares enquanto ele acariciava meu cabelo, mas aquilo não era constrangedor, era bom, e talvez até um pouco fofo. 

Suga começou a beijar meu pescoço enquanto suas mãos percorriam pelo corpo, eu estava literalmente fervendo, poderia perder a minha virgindade naquele momento, eu precisava daquele garoto dentro de mim imediatamente.

—Mel... – Sussurrou em meu ouvido enquanto apertava um dos meus seios. Ele mordeu meu lóbulo e ao mesmo tempo apertou minha bunda me fazendo arfar.

—Hm. – Murmurei.

—Quando tava gemendo, tava sonhando comigo? – Revirei os olhos.

—Por que quer saber? – Ele sorriu de lado e me selou.

—Por nada. Sim, ou não? – Ele apertou minha bunda novamente, me fazendo arfar.

—Talvez. 

—Hm, eu preciso merecer sua resposta? – Sorri irônica.

—Talvez.

Ele tirou minha blusa aos poucos, me deixando ansiosa. Logo seus lábios tocaram meus seios por cima do sutiã, aquilo foi como um choque se espalhando pelo meu corpo, e era bom, maravilhoso. Seus dedos caminhavam vagarosamente rumo a minha intimidade, eu mordia os lábios tentando controlar minha ansiedade. Caralho! Suga sabia torturar. Ele enfiou a mão na minha calcinha, e começou a massagear meu clitóris vagarosamente.

—Sim, ou não? – Ele praticamente exigiu. Ele ainda ficava mais sexy me exigindo algo.

—É... — Falei com dificuldade entre meus gemidos, ele aumentou a intensidade dos movimentos, o prazer era crescente e inexplicável.

—É? — Ele me deu um beijo, lento, mas ao mesmo tempo quente, sem deixar de me estimular, eu estava sentindo a prazer crescer cada vez mais, aquilo era tão bom! Por que eu estava fazendo isso com esse babaca?

—É Min Yoongi, eu sonhei com você. — Sussurrei assim que demos uma pausa no beijo. Ele deu um meio sorriso e diminuiu a velocidade com que me estimulava. Senti uma sensação maravilhosa vindo e se espalhando pelo meu corpo inteiro, gemi um pouco alto enquanto me contorcia sentindo aquele orgasmo maravilhoso. Suga me deu um beijo breve, e parou, eu queria mais! Queria que ele me fodesse ali mesmo!

—Eu sabia que tinha sonhado comigo! – Ele se levantou. – Então minha namoradinha tem sonhos eróticos comigo? – Bufei.

—Eu te odeio Yoongi! Não sabe o quan... – Suga me interrompeu com um beijo selvagem, ele poderia me engolir naquele momento. Ele separou nossos lábios, já com um sorriso irônico estampado em seu rosto.

—Por enquanto se contenta com isso  Melzinha. Não quero ir muito rápido. Ainda não é a hora. Mas não se preocupa, a gente ainda vai ter mais joguinhos como esse! — Ele se aproximou do meu ouvido, então mordeu o meu lóbulo. — Eu ainda vou fazer muita coisa com você. — Sussurrou —Se arruma. Vamos tomar café com sua “amiga”. – Revirei os olhos e assenti.

—Eu vou me trocar. – Ele se sentou na cama, e ficou olhando pra minha bunda enquanto eu seguia rumo ao banheiro.

—Que foi? Eu em! – Dei de ombros. – Não pense que eu estou apaixonada por você. – Entrei no banheiro.

—Quem disse que eu quero sua paixão? – Falou mais alto pra que eu ouvisse daqui – Só seu corpo já basta. – Comecei a rir sozinha.

—Idiota, eu ainda te odeio.

—Isso deixa tudo mais excitante.

Assim que nos trocamos, Suga e eu fomos tomar café com a Lindsay. Lauren e o namorado não estavam lá dessa vez. Denny olhava pra Suga um pouco envergonhado, e um pouco... Com raiva? Suga estava normal.

—Oi Mel, oi Suguinha. – Disse Lindsay. Suguinha? Alguém deu intimidade pra essa vaca?

—Olá. – Dissemos em coral. – Pra você também. – Suga continuou se referindo a Daniel, que apenas assentiu.

—Achei que estavam brigados. – Falei. Lindsay pareceu incomodada.

—Eu contei pra Mel sobre a briga, fiz mal? – Suga continuou.

—Claro que não. – Lindsay sorriu falsa. – Foi por bobagem, já estamos bem um com o outro. – Denny revirou os olhos.

—Lind é meio ciumenta demais. – Ele finalmente se manifestou

—Daniel, por favor! – Ela o interrompeu. – No final, a gente se ama. – Ela olhou pra mim. Indireta recebida com sucesso.

—Vida de casal é assim mesmo. – Sorri. Lindsay deu um beijo na bochecha do Daniel, e logo em seguida se beijaram brevemente. E eu... Bem, eu tenho um sério problema em disfarçar a cara de cu quando algo me incomoda! Suga apertou uma das minhas mãos. Só pra avisar que eu estava com cara de tonta, como ele costuma dizer.

—Não fizemos muita coisa juntos desde que chegamos. – Disse Lindsay. – Por que não assistimos um filme, nós todos na nossa suíte hoje a noite?

—Eu não...

—Acho ótimo! – Suga me interrompeu. – Vamos amor?

—Ta bom, se você quer a gente vai! – Sorri e o selei.

[...]

Já era noite, e eu não estava com a menor disposição pra ver a Lindsay . Mas Suga me obrigou a me arrumar pra ir.

Assim que chagamos batemos na porta, e Daniel foi quem abriu. Trocamos um olhar meio constrangedor, por mais que ele achasse que eu não sabia da conversa que teve com o Suga, ele ainda devia se sentir mal.

—Entrem. – Sorriu falso a olhar pro Suga, que fez o mesmo. Assim fizemos, Lauren e o namorado já estavam lá, ele sentado numa poltrona e ela no colo dele. Lindsay, estava sentada na cama.

—E ai! A gente tava esperando vocês pra começar o filme. – Sorriu. Ela sabia parecer um anjo quando queria.

—Fica a vontade. – Disse Denny que se sentou do lado dela.

Nos sentamos num tapete daqueles peludos.

[...]

Já fazia um tempo que estávamos vendo um filme de terror, Lind e Lauren não calavam a boca. Eu tentava prestar atenção no filme, mas ficava olhando pro Daniel abraçado com aquela vaca. Apesar de tudo, não estava tão ruim enrolada naquele edredom com Suga me abraçando, não que eu goste dele. Eu não gosto dele; não mesmo.

—Lembra que eu disse teria mais? – Suga sussurrou no meu ouvido. Apenas arqueei a sobrancelha e assenti. – Talvez agora seja uma boa hora pra mais. – WTF?

—Qual seu plano? Sair daqui no meio do filme pra me estuprar? – Falei baixo.

—Claro que não. Pelo menos a parte do sair daqui! – Sorriu irônico.

—O que? – Ele deslizou sua mão direita que estava em minha cintura, até minha coxa, discretamente por baixo do edredom. – Suga! – Sussurrei furiosa. – Logo ele colocou a mão dentro da minha calça, isso não é hora pra ficar excitada Mellanie!