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História Nana, who are you? - II Temporada - Twenty six


Escrita por: cristiannadm

Capítulo 80 - II Temporada - Twenty six


Nos dias seguintes eu sabia que receberia alguns olhares e ouviria alguns comentários na faculdade, mas estava a ignorar todos. O diretor perguntou se eu realmente queria apresentar queixa na polícia mas decidi deixar para lá, eu só queria que Michael desaparecesse da minha vida e, a possibilidade de o ver novamente no tribunal não me agradava minimamente. 

Nos dois meses seguintes eu tentei aproximar-me de Louis, tentei de tudo para ele perceber que eu queria tê-lo de novo na minha vida. Mas Louis parecia absorto a todas as minhas investidas, era como se ele se controlasse e não cedesse a mim. Foram vários os momentos... como por exemplo:

 

 

Era sábado e Ray tinha saído com James e Freddie, mas quando voltou, o pequeno não estava junto. Eu estava na sala a ler uma revista e mamãe a ver um programa na TV. 

 

 

- Onde foste? - questionei curiosa e James sentou-se ao meu lado confortavelmente, mamãe estava a amar tê-lo como genro, até porque lhe lembrava de Louis. 

- Levar o Freddie na casa do Louis. - Ray respondeu e tive uma ideia.

- Eles vão ficar sozinhos?

- Aham, até onde sei sim. 

 

 

Levantei-me e peguei na minha bolsa e no casaco. 

 

 

- Onde vais? - mamãe perguntou curiosa.

- Para casa do Louis cozinhar para eles. - respondi sorridente e saí deixando-os a rir de mim para trás. 

 

 

Louis recebeu-me com uma cara surpresa mas adorou a minha proposta de cozinhar para ele. Quando Freddie dormiu, nós ficámos a conversar banalidades na sala e acabei por dormir na casa dele. 

 

 

Outra situação foi em uma festa da república. Ao contrário de outras em que a Anabelle estava junto, nesta era apenas eu e ele. Passei a noite toda ao seu lado, Louis não parecia incomodado com isso, antes pelo contrário, dançava colado a mim como se me desejasse. Mas como nem tudo são flores, quando chegámos na sua casa, ele deu-me um beijo de boa noite na testa e subiu para o seu quarto, deixando-me frustrada na sala. Mas eu não me fiquei por aí...

 

 

Subi lentamente até ao quarto de hóspedes e tomei um banho sabendo que Louis fazia o mesmo no quarto dele. Vesti apenas uma calcinha e uma camiseta e fui para o quarto do moreno. Abri a porta sem bater e Louis terminava de vestir os boxers fazendo-me morder o lábio instintivamente. 

 

 

- Desculpa. - disse parecendo inocente, coisa que eu não era.

- Precisas de alguma coisa? - Algo lá em baixo gritava "Sim, de ti", mas a minha boca era mais controlada.

- Será que posso dormir aqui? Eu odeio dormir sozinha. - ele percorreu o olhar por todo o meu corpo e suspirou fundo. Isso mesmo Louis, fica excitado por mim! Desejei interiormente. 

- Fica à vontade. - disse e virou-se para vestir a camiseta.

- Não digas isso duas vezes. - disse com duplo sentido mas Louis apenas riu fraco ignorando o meu olhar desejoso. Mais uma noite falhada. 

 

 

Havia situações clichês que eu fazia questão de encenar, como embarrar a minha mão na dele como se fosse sem querer, encará-lo quando ele estava distraído e quando me encarasse de volta eu sorrir, mas Louis nunca via maldade nisso. Até fingi algumas quedas só para ele me segurar e ficarmos próximos. Ou aproveitava-me que ele dormia para o abraçar e acordar com os braços dele em volta de mim também. Até beijei o canto da sua boca inúmeras vezes quando ele me deixava em casa depois de uma festa ou de um passeio com a minha irmã e o James. Estava a ser mais difícíl do que pensei. 

Um dia pedi para mamãe convidá-lo para passar o fim de semana na nossa casa, Louis aceitou prontamente, ele não dizia não para a dona Dalila Marin. Na minha cabeça, eu fazia mil e um planos para Louis dormir no meu quarto e não no de hóspedes do andar de baixo. Também me passou pela cabeça ir à cozinha no meio da noite e fazer barulho, ao ponto de Louis acordar e ir ver quem era e, aí ele fazia-me sua novamente, como quando nos reconciliamos na minha primeira noite na casa da minha mãe. Mas acham que isso deu certo? 

 

 

Louis tinha conseguido escapar de mim e foi dormir no andar de baixo, no seu/nosso antigo quarto. Rolei vezes sem conta na cama desejando não ter tanto espaço para fazer isso. Respirei fundo e  decidi trocar aquela camiseta larga por um vestidinho curto de alças finas, preto de setim. Era bastante sensual e marcava todas as minhas curvas e os meus seios. Eu estava a apelar para o lado sexual mas se Louis não caía nas minhas investidas mais leves, eu tinha de arriscar uma investida mais pesada. 

Desci as escadas lentamente. Já era de madrugada, mas a luz do quarto de Louis ainda estava acesa. Entrei na cozinha que ficava a meio do corredor do quarto dele e não fiz questão de poupar nos barulhos, deixei até uma uma colher cair no chão e fazer um barulho estridente. Mas Louis não aparecia. Então peguei em várias coisas e deixei-as cair no balcão esperando que o barulho maior lhe chamasse a atenção. 

 

 

- Katerina? - ouvi a sua voz roupa atrás de mim e sorri vitoriosa antes de me virar e encará-lo com o olhar mais ingénuo de sempre. - Ouvi um barulho, está tudo bem?

- Sim, apenas deixei cair algumas coisas, sou uma trapalhona.  - expliquei. 

- Ok, vou beber uma água. - mudou de assunto e foi até ao frigorífico (geladeira -BR). Aproveitei e sentei-me no balcão cruzando as pernas ficando praticamente despida.

 

 

Louis virou-se e engasgou-se com a água mas logo se recompôs. 

 

 

- Louis, que tal aceitares dormir comigo?

- Estás em casa, não tens de ter receio de dormir sozinha. - respondeu e fuzilei-o, como ele não tinha entendido as minhas segundas intenções?  

 

 

Bufei frustrada e Louis saiu do cómodo com um "boa noite", deixando-me irritada. 

 

 

É, conquistar Louis Tomlinson estava a ser o maior desafio da minha vida. Mas as minhas tentativas não acabaram aí. Num dia, apareci na clínica. Louis estava a estagiar todo gostoso numa bata branca (jaleco). Quando me viu, sorriu surpreso e veio ter comigo. Acabámos por tomar um café na cantina e depois passei o dia no consultório com ele. 

 

 

- Como vão os relacionamentos? - perguntei distraindo-me com uma caneta. 

- Vão normais, nada de mais. Uma peguete aqui, outra ali. - deu de ombros e morri de ciúmes. 

- Não pensas em namorar? 

- Não sei, quem sabe quando alguma mulher interessante aparecer. - digitou algo no computador e tive vontade de gritar "eu estou aqui caralho". 

- E se for um amor antigo mas que continua presente? - sugeri e Louis olhou-me com um sorrisinho de canto e os olhos azuis semicerrados, ele estava a achar graça. 

- Então esse tal amor terá de ser bastante forte e realmente demonstrar que me quer. - respondeu e desviou o olhar para o computador novamente. 

 

 

Frustrada era o meu nome do meio. Eu estava há dois meses a demonstrar que o queria e ele diz-me isto? Louis estava cego ou estava a torturar-me? Quero acreditar que seja a segunda opção, porque se for a primeira já não sei mais o que fazer a não ser despir-me na frente dele e dizer "vem e faz-me tua". 

 

Foi pensando neste último momento que tive uma ideia, quer dizer, eu tive A ideia. Louis seria meu amanhã à noite, o meu plano não podia falhar. Era perfeito! Vesti um vestido branco que marcava as minhas curvas, acompanhado das minhas botas pretas e da minha jaqueta de couro da mesma cor. Estiquei o cabelo e fiz a minha make favorita, com batom vermelho. Marquei com Louis dele me buscar aqui em casa, ele não sabia para onde iríamos, apenas disse que queria levá-lo a um lugar. 

Ele estava absurdamente lindo, com calça preta, uma blusa branca, all stars brancos e uma jaqueta jeans cinza escura, quase preta. O seu cabelo, agora mais curto, estava arrumado para o lado e o seu perfume era divinal. Louis era uma verdadeira tentação e eu estava a ser muito forte para não saltar para cima dele. 

 

 

 

- Onde vamos? - perguntou quando saímos de casa. Abri o meu carro com a chave e Louis olhou-me pensativo.

- Vamos no meu carro, eu não quero que saibas onde vamos antes de lá chegarmos. - sorri provocadora e caminhei na sua frente até ao meu carro. 

 

 

Louis não reclamou, apenas entrou e ligou o rádio procurando uma estação de lhe agradasse. Quando chegámos ao Pier de Santa Mónica, Louis olhou-me rindo fraco.

 

 

- Tu jogas muito baixo, Katerina Ashcroft. - brincou com o meu nome em seus lábios e perdi-me por segundos. 

- Apenas jogo com as cartas que tenho. - pisquei o olho e saí do carro.

- Eu sei muito bem quais são essas cartas, pude apreciar o espectáculo nos últimos dois meses. - contou deixando-me saber que ele sabia o que eu estava a fazer, ele apenas me negava de propósito. Que canalha!!!

- Tu és ridículo. - disse-lhe fingindo estar brava mas ele riu e aproximou-se caminhando a meu lado - Só por isso, vais pagar as entradas. - sorri convencida.

- Com todo o prazer, sempre posso atirar-te da roda gigante abaixo. - brincou e fuzilei-o antes de rir das suas provocações. 

 

 

A primeira coisa que fizemos foi comer, era sempre bom comer fast-food ao lado de Louis, parecia que não pesava tanto na consciência. Andámos um pouco pelo parque e, então, começamos a andar em todos os brinquedos radicais. 

Terminámos na roda gigante e fiz questão de deitar a minha cabeça no ombro dele. 

 

 

- Isso tudo é carência? - perguntou acariciando a minha perna.

- Não, é vontade de te ter como meu namorado, de novo. - admiti e ele afastou-se, o rosto de Louis ficou tenso, os seus olhos avaliavam as minhas expressões faciais e tomei a iniciativa de o beijar. 

 

 

Os lábios de Louis não se moveram imediatamente, só quando eu emaranhei os meus dedos nos seus cabelos, é que ele me puxou para si e atacou a minha boca com toda a volúpia e desejo. Sentir novamente a textura dos seus lábios nos meus, o seu sabor a menta, a sua língua pervertida e as suas mãos no meu corpo, era o meu paraíso perfeito, pelo menos naquele momento. 

Quando parámos para respirar ninguém disse nada. Louis ajeitou-se no banco e encarou a noite lá fora. Ajeitei as minhas roupas e fiquei a encará-lo procurando algum vestígio de arrependimento. 

 

 

- Louis. - chamei e ele apenas negou com a cabeça para eu não continuar. Ele estava arrependido, eu via isso. 

 

 

Quando a roda gigante parou, saímos e Louis começou a caminhar para um espaço vazio, perto da grade que protegia a área rodeada pelo mar. 

 

 

- Desculpa. - deixei escapar, ele virou-se com as mãos nos bolsos e eu estava cada vez mais nervosa. Temia que a minha ideia tivesse sido um fracasso. 

- Não tens de pedir desculpa, não por isso. - acalmou-me - Mas eu não quero... eu não quero voltar contigo. - confessou - Não agora. 

- Por que dizes isso?

- Eu só quero o teu bem, Katerina, sabes disso não sabes? - assenti. 

- Mas como é que pode ser bom tu não me quereres? - perguntei começando a desesperar. 

- Tu precisas de ficar sozinha Katerina. - disse sincero e juntei as sobrancelhas querendo entender melhor - Tu nunca ficaste sozinha.

- Mentira. - disse interrompendo-o - Eu não tinha ninguém antes de tu apareces.

- Tinhas o meu primo, não era nada sério, mas tu tinhas alguém. Além disso, sempre ficavas com algum rapaz quando saías, nunca estiveste sozinha completamente. 

- E achas que eu mereço ficar sozinha? - soltei com a voz grave pelo choro que segurava.

- Não disse isso, mas acho que deverias ficar um tempo sozinha sim. Deves pensar em ti e apenas em ti, sem depender de outra pessoa, sem ter de dar satisfações, sem pensar no que a outra pessoa acha do que tu fazes. A Anabelle uma vez disse-me que tu és carente e que não conseguias estar sozinha. Eu acho que ela tem razão.

- Óbvio que darias ouvidos ao que aquela garota fala. - disse brava e virei-me para o lado encarando o mar bater na costa. 

- Katerina, pensa em ti. Pensa na tua vida nos últimos meses. Tu sempre procuraste por um apoio emocional. Quando terminaste com o Michael, nós fomos naquela festa e tu ficaste com um rapaz. Tu sempre procuras formas de encontrar alguém para ocupar esse espaço. Mas não precisas de pensar que tem de estar alguém lá. 

- O que queres dizer?

- Tu não precisas de alguém para te completar, tu tens de te sentir completa por ti só. Quem entrar na tua vida, vem para somar, não completar. Sozinha tu podes descobrir a amar-te ainda mais, podes valorizar o teu tempo livre, podes fazer as tuas próprias escolhas. Podes descobrir-te ainda mais e lapidar essa Katerina que eu ajudei a construir. - sorriu fraco e limpei as lágrimas.

- Então nós... nós não vamos mais...

- Eu disse isso, Katerina? - interrompeu-me sério e dei de ombros - Vamos continuar amigos, como temos feito até agora. Mas cada com a sua vida. Verás que será o melhor para nós e, sem dúvida, será o melhor para ti. 

 

 

Suspirei e senti Louis abraçar-me lentamente. Enterrei a minha cara na curva do seu pescoço, tendo uma das melhores sensações do mundo, ser abraçada por Louis Tomlinson. 

 

 

- O meu pai disse que eu dei-te asas para voar, então eu não seria justo se te prendesse a mim mais uma vez. Eu sinto que devo deixar-te voar para que vejas a pessoa incrível que ainda há por descobrir dentro de ti. Quero que sejas mais forte e que vários olhares de desejo sejam dados a ti, mesmo que me faça ficar puto de ciúmes. - rimos e as minhas lágrimas, agora, eram de agradecimento - Mas eu quero ver que te tornaste numa mulher poderosa, que todos temem e desejam na mesma proporção. Quero olhar para ti orgulhoso e poder dizer que: "Esta mulher maravilhosa, gostosa e dono do mundo, é minha e sempre será." 

- Sempre. - sublinhei e abracei Louis mais forte. - Sabes o quão raro é encontrar alguém tão especial como tu? Um em um milhão, eu não vou desistir de ti, Lou. Eu apenas vou melhorar por mim e para ti. 

- Não chores mais, a partir de hoje a tua felicidade está apenas nas tuas mãos, usa e abusa. - beijou a minha testa e limpou os resquícios das lágrimas no meu rosto. - Podemos ir? 

- Ainda falta andar no carrossel. - disse sorrindo tímida e ele riu assentindo.

- E depois comprar as pipocas. -  completou e assenti sorrindo por ele se lembrar, então continuámos o nosso programa naquela noite. 

 

 

Como será essa nova Katerina? Eu também não sei, mas estou doida para descobrir. 

 

 

***

 

 

Quando o primeiro ano da faculdade terminou eu estava quase a ajoelhar-me e agradecer a quem quer que seja, eu havia terminado com ótimas notas mas também super cansada de tanto estudar e me esforçar. Mas valeu a pena. Louis, Rayna e James estavam como eu, todos tinham-se superado a eles mesmos. 

O verão em Inglaterra estava a chegar e foi para lá que eu viajei. Uma tia falecida de Pearl tinha uma casa enorme em Bristol, nós sempre passávamos lá um mês nas férias do colégio e, agora, não seria diferente. Além de nós duas, foi Erica, Emily, Jenna, Lucy e Hanna. Esperava que ela me engolisse e entendesse o meu lado, afinal Louis, o único com motivos para me odiar, não o fez. 

Mas não seria, apenas, para passar as férias, iríamos ajudar Erica com os preparativos para o casamento que seria em Dezembro. Erica adorava neve e todo esse encantamento que ela representava. 

 

 

- Katerina, tu serás minha madrinha. - Erica informou fazendo-me sorrir e assentir, óbvio que eu seria - Algum problema do teu par ser o Louis?

- Problema nenhum, nós somos amigos.

- Ótimo. - soltou o ar que prendia, talvez com receio de que eu recusasse, enquanto apontava algo num bloco de notas. - Estou tão ansiosa. - desabafou.

- Vai dar tudo certo e no dia será muito melhor do que imaginas. - Pearl alegrou-a. 

- Espero que sim. 

- E depois tenham muitos bebés, porque o Louis já estava com ciúmes do Freddie e do Harry quando nos encontrámos antes de virmos para cá. - Hanna falou e rimos.

- Acho que quem vai ficar com ciúmes será o pequeno. - Emily constou e assentimos concordando. 

 

 

Os dias foram passando e num belo dia de sol e calor, tive uma ideia. 

 

 

-Meninas vamos fazer um photoshoot? - sugeri e Pearl sorriu matreira para mim, ela já imaginava o que eu estava a imaginar. 

- Como aquele que nós fizemos há uns anos? - indagou e assenti.

- Expliquem melhor.-  Jenna exigiu.

- Vocês já viram a série Skins, certo? - todas assentiram, menos Hanna.

- Eu não, o Louis disse que tinha muito sexo, álcool e drogas e, proibiu-me de assistir para eu não me influenciar. - revirou os olhos.

- Isso não adiantou de nada, porque quando tiveste oportunidade de dormir com o Niall, não disseste não. - brinquei e ela riu.

- Verdade. - admitiu e parecia que aos poucos estávamos a nos aproximar mais. 

- Skins foi gravado aqui em Bristol, porque não fazer um ensaio fotográfico baseado nisso? - sugeri. 

 

 

Todas concordaram e foi fácil encontrar um fotógrafo para o serviço. No fim, foram umas das melhores férias das nossas vidas. 

 

 

***

 

 

Dezembro chegou frio e com bastante neve. Observei a paisagem do lado de fora da janela do meu quarto e, sorri, por perceber que  não precisava de ninguém ao meu lado para partilhar aquele momento, que podia ser apenas um momento meu. Louis tinha razão, eu precisava ficar sozinha e aproveitar as vantagens disso, afinal eram bastantes e eu não tinha vivido nem metade. 

Uma dessas vantagens é poder sair quando quiser e beijar a boca que eu quiser. Posso dizer que tive bastantes experiências nessa área e, não só com homens. Sempre contava resumidamente algumas dessas situações a Louis. Ele tinha-se tornado no meu melhor amigo, James até ficou com ciúmes mas percebeu que ele também tinha virado o de Rayna e Louis não resmungou. Eu e Louis quase que criámos um ritual, o nosso encontro era sempre à quarta feira na sua casa, rodeado de vodca, cerveja e cigarros, enquanto conversávamos sobre tudo. No início foi estranho mas depois tornou-se algo normal. 

Outra vantagem é ter uma cama só para mim, sim, eu aprendi a apreciar isso. Mas não dizia não quando os meus irmãos pedia, para dormir comigo, até Amélie, que passava horas falando do Raphael. 

Hoje era um dia especial, o casamento de Erica e de Harry, ou como eu gostava de dizer - casamento Harica. 

Embora a cidade estivesse repleta de neve, raios de sol diziam "Hello", o que era raro em Londres. Eu seria madrinha e estava tão ansiosa como a noiva, talvez porque entraria com Louis na igreja e, não vou mentir, imaginava como seria no nosso dia, se a vida assim o quisesse, porque eu queria e muito. 


Notas Finais


Talvez este seja o penúltimo, depois teremos o último e o epílogo. Mas não tenho a certeza, ainda não escrevi. Espero que estejam a gostar, um beijo <3


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