1. Spirit Fanfics >
  2. Nanatsu High School (reescrevendo) >
  3. As lágrimas de um coração partido - Parte Final

História Nanatsu High School (reescrevendo) - As lágrimas de um coração partido - Parte Final


Escrita por: Tenku_Liz

Notas do Autor


NÃO É UM CAPÍTULO NOVO!
GENTE PELO AMOR DE DEUS, EU SEM QUERER APAGUEI O CAPÍTULO ANTERIOR, ALGUÉM ME MATA POR FAVOR!!!!! Foi totalmente sem querer, eu juro! Vou postar ele de novo!


MANO EU SOU MUITO DOENTE, DESCULPAAAA!!!

Capítulo 26 - As lágrimas de um coração partido - Parte Final


Fanfic / Fanfiction Nanatsu High School (reescrevendo) - As lágrimas de um coração partido - Parte Final

LEIAM AS NOTAS DO AUTOR!!!! 

 

9 dias para Luna Sole

O dia nasceu cinzento. Diane levantou-se e vestiu-se rapidamente, mal olhará no espelho, pois sabia que não iria gostar do ia ver. Lavou o rosto, penteou os cabelos, escovou os dentes e colocou um pouco de maquiagem, para disfarçar a noite mal dormida.

Desceu as escadas, sua irmã já não estava mais lá. Sentou e comeu rapidamente, colocou seus sapatos, pegou sua mochila e saiu.

Os dias não haviam sido fácies para ela. King ainda a ignorava e tinha ideias erradas sobre o ocorrido com Howzer, ela, sem saber o que dizer, escolheu o silencio, “o que é seu permanece” Elaine vivia dizendo.

 

No caminho, olhava para o chão e relutava em observar o céu, pois odiava dias cinzentos, a mochila estava pesada, pois era dia de organizar as coisas para o festival, e Elizabeth havia pedido para que ela levasse tintas e tecidos. A cada dez passos ela puxava a alça com um incomodo tremendo.

- Bom dia ... – ouviu uma voz calma e sonolenta. Era Ban, que caminhava logo atrás.

-Oi, Ban... – ela cumprimentou com desanimo – Não veio de carro hoje?

-Rodízio – ele respondeu num bocejo – Que cara de morte, maratonou The Walking Dead?

-Nossa, que engraçado – ela debochou ainda cabisbaixa – Só estou com sono, relaxa, já passa.

Ele arqueou a sobrancelha, sabia que era mentira, sabia que era por causa de King, porém preferiu ficar em silencio, as vezes, o silencio, é melhor que qualquer sussurro.

-Ainda não pedi Elaine em namoro – ele disse.

-Por que não? – ela perguntou, finalmente levantando a cabeça.

-Acho que não é o momento, ela tá puta por cauda da Jericho, mas quando a dança idiota acabar, eu vou pedir – ele respondeu – Aquela vagabunda me persegue, sei que é falta de respeito, mas ela é muito vagabunda.

-Nem é – Diane riu – É tudo puta mesmo, mas relaxa, vai dar tudo certo.

Os dois continuaram caminhando em silencio, faltavam 5 minutos para a primeira aula começar, mas eles não estavam preocupados com isso. Eram nesses momentos em que as ideias mais loucas, as paranoias mais insanas e os pensamentos mais hediondos surgiam na mente de Diane, caminhando ali em silencio, olhando para o chão, ouvindo a respiração de Ban, eram nessas horas em que ela realmente pensava. Ela suspirou e disse:

-Ei, acho que tive uma ideia...

 

 

 

 

Acabará o primeiro tempo, Elaine se espreguiçou e levantou-se de sua cadeira. Foi até o corredor e viu Elizabeth saindo do banheiro.

-Ellie! – ela gritou indo até ela.

-Bom dia, Elaine-sama – respondeu Elizabeth – Vai ficar mais tarde hoje, né?

-Sim, tenho que ficar né – ela respondeu parecendo realmente agoniada – Vai comer aqui?

-Meliodas-sama me chamou para comer numa lanchonete nova que abriu aqui do lado, vem com a gente - falou Ellie com as bochechas coradas.

-Ah! Sério? Não sabia de porra nenhuma nova que abriu. Mas quero ir – ela suspirou – Vou ver com o inútil do meu irmão, não sei se ele vai ficar.

-Quanto amor – Ellie riu – Que tal chamar o Ban-sama?

Elaine corou e colocou a mão sobre o colar que ele havia lhe dado.

-Ah! Que lindo! Quem te deu? – perguntou Ellie.

-O Ban, achei lindo, me fez lembrar a infância, é uma fada – respondeu ela acariciando o pingente.

Merlin saiu de sua sala e foi em direção as duas.

-Bom dia, Merlin-sama – cumprimentou Elizabeth.

-Uau, achei fofo – Merlin falou olhando o colar-, é algo que eu daria a minha sobrinha de 7 anos.

-Calada, bruxa! – respondeu Elaine envergonhada.

As duas deram risada da cara de boba da baixinha, realmente, estava muito apaixonada.

Sempre que o sinal do primeiro tempo tocava, era lei todos os alunos ficarem nos corredores, o que deixava os professores loucos, as aulas eram longas e exaustivas, e o corredor era o lugar preferido para os alunos relaxarem e socializarem.

Meliodas e Gowther estavam sentados num banco ao lado da sala do 3B, observavam o movimento no corredor. Gowther viu as meninas, Elizabeth, Merlin e Elaine ao lado da sala do 2A e comentou:

-Elas tem belas bundas.

-Gowther! Tenha respeito, vou te bater se falar da bunda da minha mina de novo! – falou Meliodas raivoso e sem graça.

-Desculpe, Kaichou, não falarei novamente – respondeu ele -, falarei apenas da Merlin e da Elaine.

-Ora seu... – Meliodas ia retrucar, porém, King apareceu.

Sentou-se no meio dos dois, se pôs em posição fetal e disse:

-Fala sério, hoje vamos ter que ficar até tarde por causa do festival, nem sei o que vou comer!

-Que tal a Elizabeth? – perguntou Gowther com a cara mais calma do mundo.

-EU VOU TE MATAR! – gritou Meliodas avançando em Gowther, porém foi contido por King.

-E-EI, KAICHOU, CALMA! – exclamava Kiing enquanto o segurava.

-Estão todos estressados hoje não é mesmo? – falou Gowther voltando a observar o corredor, enquanto King, desesperadamente, segurava Meliodas ainda raivoso.

O sinal anunciando o segundo tempo tocou, porém, alguns alunos continuavam nos corredores mesmo depois do aviso, em dias de atividade extra, eles não se preocupavam muito com as aulas, e era trabalho dos inspetores colocarem eles de volta nas classes aos berros.

Na sala do 1B, Diane se concentrava para não perder o foco, o professor Escanor aplicava as fórmulas de matemática numa velocidade que só os mais inteligentes da sala conseguiam acompanhar, o que deixava o resto da turma irritado e frustrado, o que levava aos alunos a mexerem nos celulares e a conversarem baixinho. Se já não bastasse aquilo, King estava sentado logo atrás, o que piorava o condicionamento de Diane. “Chega, pra mim já deu” pensava ela “odeio essa sala, preciso sair daqui”, Diane havia constantemente pensado sobre mudar de classe, era realmente estressante para ela, ficar com pessoas barulhentas, um professor escroto e o "ex" no mesmo lugar. Era quase que uma ideia definitiva.

Quando a aula de Escanor acabou, ela levantou-se e foi até a porta de sua sala, ficou ali parada, olha a janela que separava eles do lado de fora. King não havia trocado se quer uma palavra com ela, e como chegou atrasada, só tinha trombado com Ban, que por sinal, estava mais uma vez, encostado em uma das paredes lendo seu livro de romance, ela se lembrou então da ideia que havia tido

2 horas atrás

- Isso é doidera, posso perder pontos por isso! – exclamou Ban – Me comprometi com a Jericho e ela é amiguinha do diretor, vou ficar fodido, tipo, bem arrombado ta ligado?!

-Calma! Foi só uma ideia, não to dizendo pra você fazer, mas é uma boa ideia – disse ela tentando acalmá-lo.

-Sim, é muito boa! Imagina a cara de “wtf?!” que ela e o Helbram vão ficar?! Ai Jeová, agora eu quero fazer, mas não quero foder a Elaine, não desse jeito né, claro, tem que se de outro jei...

-Poupe os detalhes por favor! – exclamou Diane envergonhada.

-Tá, desculpa, mas eu gostei, gostei de verdade, mas eu não sei, vou pensar, beleza?

 

-Agr...! – suspirou ela enquanto lembrava. Olhou em volta esperando que algum rosto conhecido saísse de alguma classe, mas ninguém apareceu e no mesmo momento, King passou bem do seu lado e foi em direção a Ban, aquilo apertou seu coração de uma maneira, da qual ela não conseguia explicar, então voltou para dentro e juntou-se ao grupo de meninas que falava sobre o festival.

-Ei, lixo – chamou King. Ban virou-se com uma cara de poucos amigos.

-Cara, você é um muito cuzão... – falou fechando seu livro – Por que sempre vem falar comigo quando estou lendo hein?

-Cuzão? O que eu fiz? – perguntou King levantando as sobrancelhas.

-Fica ignorando a menina, isso não se faz, não depois de ter tirado a virgindade dela, você é um cuzão, que decepção, achei que tinha te criado bem! – falou olhando fixamente para King, enquanto ele desviava o olhar.

-Como você sabe da floresta? Quem te contou?! – ele sussurrou irritado.

-Ela, é minha amiga, e fala sério, não entendo como um broxa como você conseguiu transar e eu não, me sinto um lixo – Ban falou colocando as mãos no rosto e fingindo estar sofrendo.

-BAN, VOCÊ É UM LIXO! – gritou King – Não acredito que ela te contou, você deveria ter ficado sabendo por mim, sou seu melhor amigo.

-Nem é, se fosse teria me contato assim que saímos daquele buraco – debochou Ban, olhou a sua volta para ver se não havia mais ninguém no corredor, o sinal do terceiro tempo tocou, Ban colocou seu cotovelo na cabeça de King e se inclinou – Olha só baby King, eu não vou te julgar, eu sou tão cuzão quanto você, mas, sou cuzão com quem merece, ela não merece, é uma boa garota, vai descobrir a verdade logo, agora, vai pra sala, seu professor já está berrando lá dentro – direcionou Ban com o dedo indicador. Escanor estava aos berros.

-Merda! – King correu – Ele não vai me deixar entrar!

Olhou para trás, Ban já havia sumido. Abriu a porta da sala, calmamente e tentou entrar sem fazer barulho.

-King! – gritou Escanor, King congelou e ficou parado olhando para ele – Não sei se você se lembra, mas existe uma regra na minha aula, repita ela por favor.

Todos os alunos olharam fixamente para King, alguns sérios, outros, prontos para dar risada, a única que mantinha uma expressão diferente era Diane.

-Não permitirei que nenhum aluno entre depois de mim na classe, a não ser que tenha uma justificativa – falou King.

-E você tem? – perguntou Escanor.

-Não, senhor... – respondeu King abaixando a cabeça, já abrindo a porta para sair.

-Espera, Escanor-sensei! – exclamou Diane, King travou a porta e virou-se surpreso por ela ter se pronunciado – O King foi usar o banheiro, ele se sujou com a tinta da caneta, ela estourou, e sujou ele todo, ele foi ao banheiro pra se limpar, há uma justificativa sim!

Escanor olhou para ela duvidoso.

-Isso é verdade? – virou-se para King.

King ficou calado, mas pensou rápido.

-Sim, senhor, eu devia ter dito, mas não achei que o senhor fosse acreditar, mas é verdade – respondeu nervoso.

-Certo, e eu não acredito mesmo! – ele disse, Diane se encolheu na cadeira, “merda” pensou – Vai ficar lá fora essa aula, sinto muito King.

-Sim, senhor – respondeu ele, se retirando, até fechar completamente a porta, observou Diane, com ternura e usou seus lábios para se comunicar sem fazer nenhum som. Ela pode jurar que ele disse “obrigado” antes de sair. 

 

 

 

Já eram 14:30 da tarde, as aulas haviam acabado, Elaine esperava Elizabeth e Meliodas impaciente no lado de fora da escola, enquanto isso, mandava mensagens a Diane, tentando localizar a amiga, pois não conseguirá falar com ela o dia todo.

-Desculpe o atraso, não conseguia achar o Meliodas-sama em nenhum lugar – disse Elizabeth ofegante.

-Mals ai Elaine, eu estava numa reunião com os professores, trabalho de presidente, sabe como é né – ele riu esfregando o pescoço com a mão direita.

-Meu caralho alado hein! Demoraram pra caramba, vamos logo, estou com fome – reclamou Elaine.

-E a Diane e o King? – perguntou Meliodas.

-A Diane não me responde, nem sei se ela veio pra aula, não a vi hoje – respondeu Elaine.

-Estranho, eu também não – disse Elizabeth.

-E o King eu quero que se foda, vai morrer de fome ai, vamos! – exclamou ela arrastando os dois rua a baixo.

 

Ban estava em uma das salas com algumas pessoas, reservaram o 3B para começar a fazer os cartazes e decidir que barracas de comida iriam para o festival, Gowther se pronunciou a ajudar, junto com Gilthunder, Margaret e Merlin.

-Eu acho que devíamos escolher comidas leves esse ano, fará calor no dia, as pessoas podem passar mal, não quero limpar vomito nos banheiros – disse Gowther enquanto anotava algumas coisas.

-Eu concordo – falou Margaret encostada na parede – Assim fica mais fácil para todos.

-Já decidiram a cor do festival? – perguntou Merlin.

-Sim, roxo, azul marinho e preto, bem depressivo, pra alguém se matar mesmo – falou Ban costurando tecidos que usaria para pendurar na quadra.

-O Maid Café das meninas será uma das principais atrações da noite – falou Gilthunder parecendo bem animado.

-Bem excitante – sussurrou Gowther ainda concentrado em suas anotações.

-Tarado – riu Ban – Mas se encostar na Elaine, eu te amasso!

-Estarei de segurança para garantir que isso não ocorra, Ban-sama – disse Gilthunder amassando os punhos.

-Falando em Elaine – Merlin se pronunciou – Vocês dois, estão namorando?

Ban quase furou um de seus dedos após escutar a tal pergunta.

-Ah! Verdade, isso é algo que todos nós queremos saber! Conta ai! – exclamou Margaret.

-Não, ainda não – disse Ban abobalhado – Mas logo ela será...

 

 

Diane correu o mais rápido que pode para o lado de fora da escola, na esperança de ainda encontrar Elaine, Meliodas e Elizabeth, para ir a lanchonete. Mas sem sucesso, não havia lido as mensagens de Elaine, achou que os amigos haviam esquecido dela por um momento.

Voltou para dentro, cabisbaixa, foi para um dos corredores que dava acesso a lanchonete da escola, caminhou lentamente, carregando um saco com pequenos pães, aquele seria seu almoço. Quando passou pela lanchonete e adentrou aos corredores da sala de aula, virou-se para subir as escadas, porém, ao deparar-se com King, sentado, e com cara de poucos amigos, travou no mesmo instante.

Ele estava lá, sentado, com uma latinha de refrigerante em mãos, olhava parta o lado, parecia não ter percebido a presença dela. Diane engoliu seco, e eram aqueles os 5 segundos de coragem que ela tinha para falar algo.

-Dia difícil né? – falou ela serenamente.

King virou-se, surpreso, ficou chocado por ser Diane, mas não demonstrou, continuou com a mesma expressão, de tédio e irritação.

-A Elaine me largou aqui sem dinheiro, só tomei um refrigerante e vou ficar aqui até as sete da noite – respondeu amargurado, voltou a olha para o lado, tentando disfarçar o nervosismo que sentia no momento.

-Ah, entendo, isso é bem a cara dela – riu nervosamente.

Percebeu que King estava realmente irritado com a situação em que Elaine o deixou. Subiu até ele e sentou-se ao seu lado, ela não sabia de onde havia tirado coragem para fazer aquilo, a final os dois não se falavam mais, precisava falar logo pois sabia que King poderia sair dali a qualquer momento. Ele continuou parado, sem dizer nada, apenas tentando não pirar e começar a falar besteiras.

-Quer um? – Diane estendeu seu saco de pães, King virou-se para ela e a mirou surpreso – Eu sei que tem pouco, mas pode pegar...

O dia não estava mais cinza, naquele momento o sol da tarde saiu e iluminou toda a escola, mas especialmente, iluminou o rosto e o coração de Diane. King olhava os raios de sol baterem no rosto dela enquanto estendia a mão oferecendo seu almoço. Ele pegou o pão e calmamente deu uma mordida, ela fez o mesmo, os dois ficaram em silencio, apenas observando aquele mesclado e amarelo e laranja que passava pelas janelas.

-Obrigado... Muito obrigado mesmo – ele disse mais uma vez.

 

 


Notas Finais


Mais uma vez, MIL DESCULPAS, AMANHÃ TEM CAPÍTULO NOVO!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...