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História Nanny - Quem é Youngyeom?


Escrita por: fancyoungjae

Notas do Autor


Eu disse que ia voltar no sábado, mas não consegui me segurar até amanha.
Eu normalmente escrevo entre 1000 e 2000 palavras por capítulo, mas aqui estou eu com quase 2500, tô feliz.
Espero que vocês gostem e obrigada pelo pessoal que comentou no capitulo passado, vocês agora moram no meu coração.
Desde já peço desculpa pelos erros e espero que gostem.

Capítulo 2 - Quem é Youngyeom?


Kim Yugyeom não iria contratar um completo estranho para cuidar de seu amado filho, certo? Na verdade, ele iria. Só que não antes de dar o nome completo do garoto para Mark, seu amigo do T.I, fazer uma pequena “busca” na internet. Yugyeom acreditava que Bambam era um cara de bem, mas bom, as aparências podem enganar.

— Papai, é o tio Maku. — Tae, que antes estava jogando no celular do pai, chega no cômodo estendendo o aparelho para Yugyeom. — Tchau, tio. — Gritou o menino antes de entregar o celular nas mãos do Kim mais velho.

— Mark? Já fez o que eu pedi? — Yugyeom perguntou assim que aproximou o aparelho do rosto, estava rezando ao universo para Bambam ser alguém em que ele pudesse confiar, precisava de uma babá mais do que tudo naquele momento.

— Nenhum: “Olá, Mark! Como vai você?” — O americano perguntou um tanto debochado, mas logo foi ao que importava. —  Achei que fosse mais educado, Kim Yugyeom, mas sim, já fiz o que pediu. O cara é tailandês, 21 anos, cursa moda, divide o apartamento com o melhor amigo e pelo que eu vi, vive da mesada dos pais; Seu único problema é ser um consumista nato, fiquei surpreso quando vi o valor da fatura do cartão dele. — Ao escutar as informações que Mark passava, a única coisa que Yugyeom conseguiu sentir foi alivio. Se tudo desse certo, Taehyung logo teria uma nova babá.

— Estou tão aliviado, eu realmente preciso de alguém para cuidar do meu bebê. — Yugyeom literalmente suspirou de alivio, lembrando-se de como o garotinho vinha crescendo ultimamente. — Eu ainda não acredito que meu bebê finalmente está se tornando uma criança sociável, ele simplesmente sentou do lado do cara e começou a conversar. — Yugyeom falou mais para si mesmo do que para o amigo que estava do outro lado da linha, rindo ao se recordar da cena.

— Isso é meio inacreditável! Se o Jinyoung fica sabendo disso, ele morre. — Mark se permitiu rir um pouco, lembrando do namorado. — Demorou meses para ele conquistar o Tae.

— Bom, hyung, preciso desligar. Mas eu tô te devendo uma, depois combinamos de ir pro bar: eu, você, o Jinyoung e o Jaebum, vai ser tudo por minha conta. — Gritos de comemoração foram dados do outro lado da linha, Yugyeom riu e terminou a chamada. Precisava ligar para Bambam; Procurou pelo nome mais estranho da sua lista de contatos e começou a chamada. No segundo toque, o outro atendeu.

— Alô? — A voz do outro lado da linha expressava o mais puro tédio.

— É o Yugyeom.

— Quem? Acho que você ligou para o número errado. ― Bambam estava confuso, não conhecia ninguém chamado com esse nome.

— É o Bambam que está falando? — Perguntou, mesmo sabendo que era ele, a voz do garoto havia ficado guardada em sua memória.

— Sim — respondeu o tailandês, meio receoso.

— Então, estou ligando certo.  Acho que eu ainda não te falei meu nome: Sou eu, o pai do Taehyung. — Yugyeom explicou, lembrando-se que não haviam se apresentado propriamente no outro dia.

—Ah, sim! Você realmente não falou seu nome. — Bambam estava começando a ficar nervoso, pensando nas possibilidades por trás daquele telefonema.

— Desculpe. Prazer, Kim Yugyeom — falou um pouco sem graça.

— Kunpimook Bhuwakul, mas você já sabe que deve me chamar de Bambam.

— Sim, sim! Eu liguei para dizer que, felizmente, o senhor não está mais desempregado! Você pode vir aqui em casa amanhã para resolvermos tudo direitinho? — Yugyeom foi direto ao ponto, queria que o mais novo começasse o mais rápido possível.

— Pera, você tá me contratando? — O estudante de moda perguntou sem acreditar que aquilo estava realmente acontecendo.

— Exatamente.

— Puta merda.  JACKSON, AGORA EU TENHO UM EMPREGO! EU VOU PODER COMER BEM ESSE MÊS, PORRA, VOCÊ NÃO VAI TER O GOSTINHO DE ME VER PASSANDO FOME! — Bambam estava tão feliz que não conseguiu controlar sua boca podre. Quando notou que ainda estava falando com seu novo chefe, ficou sem graça; Pediria para Jackson anotar mais esse micão em sua longa lista. — Desculpe-me, Senhor Kim.

— Sem problemas, só não fale essas coisas na frente do Tae e não precisa me chamar de senhor Kim, Yugyeom está bom. — Bambam confirma com a cabeça, mas ao lembrar que o outro não podia vê-lo, se xinga mentalmente e solta um okay. — Vou mandar meu endereço para você. Venha às 7h da manhã e, por favor, não se atrase! — O Kim falou, acabando por soar mais sério do que o esperado.

— Tudo bem, obrigado mais uma vez, Yugyeom. — Bambam estava mais feliz do que quando fazia compras.

— Vamos ver como você se sairá, estarei te esperando amanhã, até logo! — Se despediu.

— Até logo. —E quando a chamada foi finalizada, um Bambam extremamente feliz começou a correr e a gritar pela casa até chegar no quarto de Jackson. — Jack, você não escutou quando eu gritei? Eu agora tenho um emprego. — Jackson que estava concentrado no celular, deixa o aparelho de lado e o olha surpreso.

— Foi o carinha do parque? — Bambam tinha contado todo o ocorrido para o melhor amigo.

— Ele mesmo. Ah, estou tão feliz! Eu não vou morrer de fome, como você sugeriu, idiota. — Bambam se joga na cama do amigo.

— Você não acha meio estranho? Tipo, o cara mal te conhece e você já vai cuidar do filho dele? Você nem tem experiência com crianças. — Toda aquela situação não tinha o menor sentido na cabeça de Jackson.

— Do jeito que você está falando parece que eu vou fazer algum mal ao menino e claro que eu tenho experiência com crianças, eu convivo com você.

— Você sabe que eu não quis dizer isso. — Jackson afirmou, sério.  

— Eu sei, é realmente um pouco estranho, mas bom, eu não tenho nada a perder e não acho que Yugyeom me faria algum mal, ele parece ser gente boa. — Bambam falava olhando para o teto e lembrando da figura do homem, parecia alguém bem distante da realidade em que ele vivia, mas uma boa pessoa.

— Claro, nada a perder, somente a vida. — Talvez Jackson estivesse exagerando, no entanto, ninguém sabe o que poderia acontecer, a sementinha chamada medo fora plantada no cérebro de Bambam.  — E quem diabos é Youngyeom?

— É Yugyeom. Você o conhece como carinha do parque, ele disse o nome quando ligou agora pouco. — Bambam explicou.

— Você vai cuidar do filho do cara e ele nem tinha falado o próprio nome? Essa história está cada vez mais estranha. — Jackson não queria deixar o amigo assustado, mas era o que estava conseguindo.

— Cansei de falar com você. Se continuarmos falando sobre isso, eu vou perder a coragem de ir até a casa dele amanhã. — E um segundo depois de Bambam dizer isso, uma mensagem com um endereço chega no seu celular. — Falando no diabo, ele acabou de mandar a mensagem com o endereço, fica quase do outro lado da cidade. — Enquanto falava com Jackson, sua mente calculava quanto tempo levaria para chegar na casa do seu novo chefe. Quer dizer, ele tentou calcular, seu cérebro era totalmente de humanas.

— Eu te levo amanhã, mas só porque quero saber onde esse carinha mora; Já vou saber onde ir procurar seu corpo quando você desaparecer. — As palavras saíram em tom de brincadeira, mas estavam deixando o tailandês ainda mais assustado.

— Tchau, Wang! Vou para meu quarto. Amanhã esteja acordado, no máximo, até seis e meia. Se você se atrasar, eu corto esse seu pinto chinês fora.

— Eu te ofereço uma carona e você ainda me ameaça? —Jackson, dramático como sempre foi, pergunta com a mão no peito e uma falsa expressão de choque em seu rosto.

— Tchau. — Antes que Jackson dissesse mais alguma coisa, Bambam saiu e bateu a porta. Já no seu quarto ele pensava em qual série assistir; Estava nervoso, não conseguiria dormir tão cedo. Optou por uma pequena maratona de The 100, ver a Clarke tentando salvar seu povo da merda que estava acontecendo naquela maldita montanha com certeza acalmaria Bambam.

 

(...)

 

— Vou ser demitido antes mesmo de ser contratado. — Bambam falava enquanto engolia o café da manhã. Faltavam 20 minutos para ás 7 horas e os dois amigos ainda estavam em casa terminando de comer.

— Para de ser negativo! Levanta essa bunda magra e vamos. — Jackson falou e saiu correndo com Bambam em seu encalço, por sorte não tiveram que esperar o elevador; Youngjae, seu vizinho, estava saindo do mesmo, se cumprimentaram rapidamente e seguiram seu caminho. Youngjae estava cansado porque acabara de sair do trabalho, ser bartender as vezes tomava toda sua noite. Os outros dois, como todos sabiam, estavam com pressa.

Ao chegarem no estacionamento do prédio, Jackson logo pegou sua moto e esperou Bambam subir. O tailandês amava a sensação de andar de moto, mas estava com tanto medo de chegar atrasado que nem se deixou aproveitar. Na velocidade em que estavam, foi possível chegar no prédio de Yugyeom em poucos minutos; Assim que o veículo parou, Bambam pulou do mesmo e foi correndo até a recepção, olhou no celular o número do apartamento e ás horas, já eram 7h10.

— Bom dia! Você poderia interfonar para o apartamento do senhor Kim e dizer que o Bambam está aqui? — O porteiro o encarava um pouco surpreso, o jovem estava com os cabelos bagunçados e com alguma coisinha presa no dente. — Apartamento 87. — O homem assentiu com a cabeça e fez o que foi pedido.

— Pode subir. — Quando entrou no elevador e viu o estado em que estava, Bambam quis se matar, seu cabelo parecia um ninho de rato e tinha algo preso no seu dente, acordaria mais cedo da próxima vez. Além disso, o nervosismo o consumia, ele achava que poderia ter um ataque cardíaco a qualquer momento, quando o elevador parou no quarto andar, ele saiu e caminhou até a porta com o número 87, a cada passo seu coração batia mais forte, tocou a campainha e aguardou o senhor Kim abrir a porta.

— Bom dia, entre. — O Homem que estava de terno no dia em que se encontraram pela primeira vez, agora vestia uma roupa casual e um avental que tinha escrito “Beije o chefe”, ah e claro, ele fora atender a porta com uma faca na mão. O coração de Bambam falhou por um segundo, tudo o que Jackson tinha falado na noite anterior começou a passar pela sua cabeça, tentando deixar esse medo irracional de lado ele logo fez o que lhe foi dito. ― Sente-se, eu estou preparando o café da manhã, quer comer um pouco? ― Bambam apenas sentou-se junto a bancada e negou.

― Não imaginei que você fosse do tipo que cozinhava.

— E de que tipo você pensou que eu fosse?

― Eu meio que criei um estereotipo para caras de ternos, pensei que você seria um empresário que não se importava com nada além do trabalho e que teria empregados para tudo, mas só pela maneira que nos conhecemos pude perceber que você não se encaixava nesse estereotipo, você estava em um parquinho brincando com seu filho. — Explicou o tailandês, acabando por falar mais do que o esperado.

― Realmente, digamos que os empresários da área de exatas se enquadram melhor nesse estereotipo que você criou, como você viu lá no parque, eu sou completamente de humanas. ― Bambam começou a rir ao lembrar do garotinho levantando a quantidade de dedinhos errada dizendo que fora seu pai que o ensinou.

― Falando em parque, cadê o Tae? — Bambam falou animado para rever o amiguinho.

― Ainda está dormindo, aqui, terminei. ― Yugyeom desligou o fogão e sentou-se ao lado de Bambam, o tailandês perguntava-se o porquê do senhor Kim não ter uma cozinheira, ele parecia ter bastante dinheiro. ― Vamos falar um pouco dos horários primeiro, eu saio todo dia as 8h, vou sair mais tarde hoje porque é seu primeiro dia, você vai ficar a manhã toda com o Tae, ele fica na escolinha das 1h às 4h30 da tarde, você vai levá-lo e buscá-lo, vou te dar o endereço depois, eu chego em casa as 5h da tarde, mas você vai ficar aqui até as 5h30, eu quero tomar um banho e descansar um pouco antes de começar a cuidar dele, ah o Tae não gosta de... ― E Yugyeom passou quase meia hora falando, o garoto parecia ser um pouco mimado, mas nada exagerado, falou do salário, esse que daria para Bambam sobreviver tranquilamente. Seu novo chefe terminou todo aquele falatório afirmando que seu filho era um anjinho.

Agora era a vez de Bambam falar.

― Se o Tae é um anjinho, por que você não conseguiu uma babá antes? Não que eu esteja reclamando do emprego ou algo assim.  ― Não queria ser demitido antes mesmo de conseguir o emprego, tomava cuidado com suas palavras, mas nunca foi alguém de conseguir controlar a língua.

― Ele é um anjo quando sua personalidade consegue lidar com a da pessoa, a única babá que conseguiu conquistar o Tae até hoje foi a Jisoo, mas ela agora está tirando as merecidas férias. Foi por isso que eu te chamei, Taehyung meio que gostou de você à primeira vista.

— Não posso julgá-lo, quem não gostaria de Kunpimook Bhuwakul? ― Yugyeom riu das palavras do universitário, Bambam admirou o quando ele ficava ainda mais bonito enquanto sorria, era um sorriso que mostrava o quanto ele ainda era jovem. ― Mas agora falando sério, você estava bem desesperado para chegar ao ponto de contratar um estranho que conheceu no parque.

― Eu estava, mas eu não sou tão irresponsável assim, sei que você é uma boa pessoa e antes que pergunte como, eu tenho meus contatos. ― Yugyeom piscou um dos olhos e levantou. ― O quarto do Tae é o da segunda porta a direita, eu vou me trocar para ir trabalhar, sua primeira tarefa é acordar ele. ― Saiu da cozinha e foi para seu quarto fazer o que tinha dito.

Bambam levantou-se e foi até a porta indicada, a abriu e encontrou um quarto enorme, estava completamente escuro por causa das enormes cortinas nas janelas, ao olhar para o teto ele viu aqueles adesivos de estrelinha que brilhavam no escuro, a cama do garotinho ficava no centro do quarto, ele se aproximou silenciosamente e sentou na pontinha do colchão.

― Tae, acorda, seu pai fez um café da manhã maravilhoso pra você. ― Falava perto do rosto do menino, mas esse não dava nem sinal de que iria acordar. Bambam abriu as cortinas e depois segurou nos ombros do menino e o levantou um pouco, balançando seu corpo, era assim que ele acordava Jackson. O menino finalmente abriu os olhos, primeiro ele o olhou confuso, piscando os olhinhos tentando se acostumar com a claridade do quarto e depois de alguns segundos pareceu reconhecer o homem parado a sua frente.

―Bam? ― Ele apenas assentiu com a cabeça, o menino pareceu despertar imediatamente e pulou em cima de si, o abraçando, tão adorável. ― Appa disse que você me visitar, mas eu pensei que ele tava falando mentirinha.

― Eu estou aqui, na verdade, vou ficar com você por uns dias. ― Sem dizer nada, o menino apenas pulou da cama e saiu correndo para fora do quarto, sem saber muito bem o que fazer, Bambam apenas o seguiu, Taehyung tinha entrado no quarto do pai que estava arrumando a gravata, o menino agarrou em sua perna e parecia extremamente feliz.

— Eu te amo papai!! Você trouxe o Bam de presente para mim.

― Eu trouxe. ― Yugyeom riu, mas estava surpreso pela reação do filho, como esse cara conquistou seu pequeno em tão pouco tempo?


Notas Finais


O próximo capítulo tá um amorzinho, eu amei escrever ele. Espero que tenham gostado, até semana que vem Sweeties.
Oneshot Yugbam: https://spiritfanfics.com/historia/just-saying--yugbam-10056597
2jae: https://spiritfanfics.com/historia/weak--2jae-9936634 e https://spiritfanfics.com/historia/walking-the-wire--2jae-9885658

Editado - Janeiro/2019


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