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História Não conte a ninguém - Sarada?


Escrita por: lolauchiha

Notas do Autor


Seria eu a rainha dos prazos? Até quando não é? kkkkkkk
Oficialmente está aberta a temporada de caça, digo, dessa fanfic...

Esclarecimentos da história:
1- A história é mais do que um romance na empresa... A história vai expandir e espero que gostem.
2- Um dos gêneros é mistério, então um mundo novo será revelado.
3- Por mais que seja clichê, sou a favor de modificá-los, então quando você achar que sabe o que vai acontecer: POW lá estou eu para mudar esse conceito. kkkkkkkk Confiem em mim!
4- O humor vai ser leve, mas as cenas HOT não hehehe.
5- Peço apoio agora no começo, vou providenciar o trailer em breve. Boa leitura!

Capítulo 2 - Sarada?


Fanfic / Fanfiction Não conte a ninguém - Sarada?

– Sakura. – Tenten me tirou do transe. Balancei a cabeça para acordar. Estava sentada na cozinha do meu apartamento, apoiada na bancada.

– Me desculpa Tenten, pode repetir? – Perguntei, estava absorta em milhões de pensamentos, Tenten franziu o cenho como se falasse aquilo pela milionésima vez.

– Seu emprego. – Ela repetiu irritada. – Está cada vez pior... – Comentou sobre minha falta de atenção.

– Para de ser rabugenta. – Eu reclamei, são oito horas da manhã, ela não podia estar me cobrando daquela maneira.

– Seu chefe gostoso. – Era assim que ela chamava Sasuke, não que ela o visse, foi assim que o descrevi a ela. – Viu ele?

– Não. – Disse, o olhar de Tenten foi de esperançoso á decepcionado. – Eu nunca mais o vi. – Expliquei. Isso sim eu repetia pelo menos toda semana.

 

Sim, eu estava trabalhando para as empresas Uchiha há vários meses, aquilo sobre concertar o mundo por dentro e não por fora me envolveu. Liguei para a secretaria e ela já aguardava minha ligação, claro. O que todos se perguntam é se deu certo ou se eu me vendi ao longo dos meses e quer saber? Eu não sei responder essa simples pergunta.

Eu sou uma simples advogada, eficiente por sinal, nossas normas tinham sofrido alteração graças a mim. Todos os trâmites do antigo advogado eu dei fim, não era nada significativo para a empresa, mas para as pessoas atingidas, que agora deixaram de ser atingidas, tudo tinha mudado.

O Senhor Uchiha não era visto na empresa, muito menos nas audiências. Era apenas eu e o cheque em branco. Que ironia.

Entrei no carro e dirigi até o grande prédio, subi até o quinquagésimo quarto andar, apenas um andar antes da cobertura, sim o prédio tinha 55 andares e a cobertura ficava exclusivamente a sala do Sr. Uchiha que exorbitantemente tinha um elevador exclusivo, mesmo que nunca aparecesse.

Fui à mesa central do meu andar para pegar a pilha de processos novos, rotineiro de toda segunda feira, vários e vários processos novos. Entrei na minha sala, coloquei os papeis na mesa e fui até a vista.

Não me cansava de observar aquela vista, teria eu vendido minha alma? Cinco meses trabalhando para o diabo e estou com o carro dos sonhos, uma estabilidade que não projetava para os próximos 10 anos. Era desconfortável pensar nos contras, mas eu ainda não sujei minhas mãos, então está tudo certo. Não é?

Olhei os papéis com calma até parar os olhos no mais grosso dos processos: 200 milhões de dólares na ação cível. O que era aquilo? Algum erro? Onde estava Sasuke para ver algo assim? O cheque em branco não aprovaria algo com tantos números. Eu precisava contata-lo.

– Hinata. – Chamei a secretária pelo telefone. – Preciso falar com o Senhor Uchiha.

– Que sorte a sua, ele acabou de chegar. – Ela riu, era mais do que coincidência.

Saí ás pressas da minha sala com os papéis nas mãos, meu salto batendo no piso de mármore dava ainda mais drama para a situação. Virei o corredor e lá estava ele, bem vestido, com os dois típicos seguranças conversando com Hinata. Ele me encarou, então eu disse antes de chegar.

– Tem alguma coisa errada. – Assim, sem formalidades.

– O que tem de errado? – Ele levantou uma sobrancelha, como se eu não tivesse que falar com ele por nenhum motivo.

– 200 milhões. – Eu disse, era quatro vezes o que eu pedi na minha ação que demorou um ano. Aquilo era pra ontem, alguém poderoso estava por trás. Ele não disse nada, só ficou me analisando, procurando o erro. – 200 milhões. – Eu repeti e acrescentei com o silêncio. – Uma mulher está te processando, tem provas...

Bingo, atingi o inatingível Sr. Uchiha, ele estreitou os olhos e fez menção para olhar os papéis em minhas mãos, eu estendi e ele começou a folhear as páginas do processo, como se procurasse por algo. Eu não li mais do que os números, tive medo de ter lido errado por um minuto. Até ele fechar o processo e dar uma risada tensa.

– Passe para os próximos processos, deixa esse aqui comigo Sarada. – Ele ficou com os papéis e começou a andar. Do que ele tinha me chamado? Que porra é Sarada?

– Sakura. – Eu corrigi. Sarada nem é um nome!

– Isso. – Ele fez um gesto com a mão, como se não se importasse.

Fui para minha sala quase arrastando os pés, que pressa foi aquela de correr para o Uchiha? Eu deveria ter lido cláusula por cláusula daquele processo, tinha que saber com o que estávamos lidando, mas não, eu corri como uma criança para o pai e ele me jogou para escanteio do processo.

 

 

O interfone tocou, era a pizza que eu e Tenten havíamos pedido, sim é segunda-feira, mas quem se importa? Ela abriu a porta para flertar com o entregador, rotineiro também. Vi ela voltar com aquele cheiro divino de quatro queijos e pepperoni. Abri a caixa da pizza e cada uma pegou um pedaço.

– Não acredito que se encontrou com ele hoje. – Ela disse com a boca cheia, depois de dar uma mordida.

– Eu não acredito que não li aquele processo. – Murmurei, estava decepcionada comigo, com minha falta de profissionalismo.

– Amiga, entre chefe gostoso e ler processo? – Ela fez o gesto de balança com as mãos, com o chefe em cima. Rimos.

– Me sinto idiota. – Confessei mordendo a fatia de pizza.

– Ele te chamou para jantar? – Ela perguntou, gargalhei.

– Só porque banquei a Anastácia não significa que ele seja um Cristian Gray! – Revirei os olhos. – Não estamos nos 50 tons de cinza. – Ressaltei, para minha infelicidade. O dono de uma multinacional apaixonado por mim? Não!

– Vou continuar apostando no jantar. – Tenten riu pegando outro pedaço.

– Acredita que ele me chamou de Sarada? – Perguntei incrédula e ela fez a mesma expressão que eu quando ouvi.

– Que porra é Sarada? – Ela riu.

– Um nome estranho. – Respondi, não tinha nada a ver com Sakura. Peguei outro pedaço.

– Ele devia decorar seu nome. – Ela disse, eu também achava, mas ele não aparecia lá, provavelmente nunca decoraria.

 

Lá estava eu na terça-feira, subindo o elevador infinito. Como eu queria trabalhar no primeiro andar... Quem tem paciência para subir tudo isso? Fico com medo até que acabe a luz comigo lá em cima e eu tenha que ficar dois dias descendo tudo isso de andar...

A porta se abriu no meu andar, Sasuke andava com seguranças e uma loira ao seu lado. Nariz empinado, bem vestida e um penteado que deveria ter custado mais de 100 dólares para fazer. Toda vestida de preto como se fosse a um velório, batom vermelho, pisada firme, postura impecável e odiosamente usava um salto preto com o solado vermelho, sim um Louboutin, rica!

Não escutei o que ela dizia, mas estava brava com o Sasuke (como se eu fosse íntima para falar isso). Observei os dois até entrarem na sala de reuniões que ficava perto da minha. Claro, apenas negócios.

– Para de encarar Sakura. – Hinata chamou minha atenção. – Ou melhor, Sarada. – Ela se corrigiu, tirando sarro da minha cara.

– Ouviu o que eles falavam? – Perguntei sem me importar. Hinata já conhecia meu jeito depois de todos esses meses: direta e reta.

– Quem me dera. Também tentei ouvir. – Confessou rindo. Cruzei os braços, gostaria muito de saber do que se tratava.

 

Andei até a minha sala e preguiçosamente olhei os processos, mais do mesmo. Como pode um homem sem rosto, sim Sasuke não era visto, poderia ter tantos processos sobre si? Ele não era público, mesmo sendo CEO de uma grande empresa como as empresas Uchiha. Se ele ao menos fosse um comediante polêmico...

Separei por data e urgência todos os processos, anotei as audiências e finalmente tinha terminado o trabalho cansativo que era toda aquela burocracia. Meu telefone tocou, era Hinata avisando que Sasuke gostaria de me ver. Meu coração saltou dos 60 cansativos batimentos por minuto, para quase 200. Sr. Uchiha gostaria de me ver?

Respirei fundo, bebi água e esperei meu coração desacelerar para subir até a sua sala. Sim, meu coração estava acelerado e minhas mãos suavam. Maldita hora. Que menininha eu sou? Sou uma mulher segura! Entrei no elevador rumo à cobertura.

Passei pela secretária e pelos seguranças que abriram a porta, esperava minha visita. Lá estava ele, Sasuke Uchiha na sua pose imponente na grande cadeira de poder. Como o trono de ferro do Game of Thrones.

Eu me aproximei cautelosamente, dando chances ao meu coração normalizar. A sala escura deixou todo o ar mais sinistro. Os olhos dele analisavam cada detalhe, tornando impossível não ficar nervosa. Sentei na cadeira e esperei ele dizer alguma coisa, então joguei a frase mais ridícula que eu poderia:

– Pediu para que me chamasse? – Claro que sim, me odiei por dizer, me arrependi assim que disse, mas teria que cortar o silêncio. Mas analisando novamente, o silêncio era menos constrangedor do que essa frase.

– Você viu a loira com a qual eu estava essa manhã? – Ele perguntou ignorando minha pergunta. Eu também ignoraria. Que desastre...

– O que tem ela? – Perguntei de volta. Preferi não dizer que encarei os dois por tanto tempo. Senti vontade de rir lembrando da cena, mas resisti.

– O processo de ontem, de 200 milhões. – Ele me recordou. Como eu esqueceria? – É dela esse processo. – Ele acrescentou como se aquilo fizesse diferença. Que tipo de informação ele queria me passar?

– Ex-mulher? – Perguntei, de súbito foi à única coisa que pensei. Casamento milionário, divórcio milionário. Ela parecia o diabo naquele salto, e por ironia ele também era o diabo... Oportuno.

– Pior que isso. – Ele passou a mão na testa como se aquilo tirasse seu sono. – Todos os processos com o nome de Ino Yamanaka eu quero que passe para mim, todos. – Ressaltou. Ele estava realmente preocupado.

– Sim senhor. – Eu respondi pela primeira vez com formalidade, achei que a situação precisava disso. Levantei-me pronta para ir embora, assunto encerrado certo?

– Nunca entre no caminho daquela mulher. – Ele me aconselhou. Eu assenti com a cabeça e ousei perguntar:

– Devo saber o que tinha naquele processo? – Ele levantou novamente a sobrancelha, como se não fosse da minha conta. E jogou com cinismo a maior frase do século:

– Não acha cabelo rosa pouco profissional? – Eu o fuzilei com o olhar, touche, estávamos quites!

– É ruivo. – Rebati. Ele me encarava ainda com um meio sorriso abusado. Como se fosse uma piada. Na verdade eu passava o rosa sobre o ruivo, mas era muito sutil, eu era ruiva não tinha cabelo rosa!

– Pra mim é rosado. – Ele deu de ombros, ainda com aquele odioso sorriso.

– Talvez seja... – Maleei a postura. – Quer que eu pinte o cabelo Senhor Uchiha? – Torci para que não, mas ele se levantou e todo o meu rebolado foi embora. Quase dois metros de poder na minha frente. Se eu fosse menos confiante, com certeza faria reverência.

– Eu gosto dele assim. – Respondeu se aproximando, e me senti menor a cada passo que ele deu. – O que acha de um jantar no sábado? – Ele propôs. Quis gritar, Tenten maldita! Deveria estar fazendo algum tipo de mandinga naquela hora.

– Jantar de negócios? – Sim perguntei, tinha que ter certeza que não era delírio.

– Não quer saber sobre o processo? – Ele riu da minha confusão e me senti estúpida. Talvez pela decima vez aquela semana.  – Eu vou mandar que te peguem ás oito. – Ele acrescentou levando em conta o meu silêncio. Que ridículo.

– Tudo bem. – Concordei fazendo menção para sair da sala, refazendo minha postura.

– Até depois Sarada. – Que merda ele tinha com esse nome? Saí sem dizer nada, como se fosse mudar repetir que era Sakura, S-A-K-U-R-A.

 

Desci até a minha sala analisando a situação ao qual eu me encontrava. Atraída pelo Uchiha como todas as almas daquele prédio. Tínhamos um jantar “de negócios” no final da semana, mesmo eu achando que ele vai esquecer até lá, afinal nem meu nome ele teve trabalho de decorar...

Segundo, eu pensei estar em um degrau a mais nessa escala de tietes, afinal eu o surpreendi, o maior cheque foi o que ele assinou para mim com mais de 50 milhões. Ele estava presente na minha audiência! Bom, até chegar à loira pedindo quatro vezes mais, me desmoralizando (mentalmente), passei para o degrau de baixo sem ninguém nem ao menos saber que competia comigo... Humilhante.

Terceiro, vamos checar que tipo de lugar Tenten está frequentando para o Sasuke me chamar para sair, ok não é sair, mas é me notar. Talvez depois disso ele decore meu nome...

Fui até o espelho do banheiro da minha sala e encarei meus cabelos RUIVOS, um tonalizante rosa só impedia ele de ser água de salsicha, mas não que isso importasse como detalhe. Sasuke me analisava tanto, analisava tudo ao seu redor. O que me faz ponderar: Ele fingia não saber meu nome? O só estava viajando na maionese enquanto eu monto teorias do que ele esteja pensando?

O fato é que eu vou sair com o diabo e, por favor, não conte a ninguém! 


Notas Finais


Olá leitoras novas e leitoras que estão esperando desde o começo de outubro!!!!
Sejam bem vindas!
O que aguardar dos próximos capítulos? Para acabar com não conte a ninguém tem um motivo! O que ler aqui, tem que permanecer aqui, todos os segredos que vou revelar... Bom, não podem ser lidos por pessoas, hm, não escolhidas...
Aos escolhidos, todos que estão lendo essas notas, vejo vocês no próximo capítulo!

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