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História Não, esse NÃO é o sonho de toda garota - Happy Ever After


Escrita por: UnknowAnonymous

Notas do Autor


Eu sei o que eu prometi, OK! Não deu (._. ) mas enfim... Aqui estou eu. Aproveitem (e me perdoem ^^)!

–U.A.

Capítulo 9 - Happy Ever After


Até o ar era familiar. As portas do avião se abriram e minha mente ficou mais clara, pois não haviam elementos para ativar meu problema com a realidade.

Agarrando a bolsa com as runas, eu fui andando pela cidade que eu havia deixado a tão pouco tempo, mas que pareceram anos. Com essas lembranças, fui até o tal sebo.

Já era de tarde quando eu cheguei, a caminhada foi longa e estava cansada, subi os degraus encarando o ambiente meio sombrio e obscuro do sebo, olhei para o atendente e perguntei sobre um certo livro:

– Você vendeu um livrinho fininho e vermelho sem título no último mês?

– Não que eu me lembre, moça.

Absorvi o sotaque dele com nostalgia e ele voltou a dar mais atenção para os livros que haviam chegado. Subi as escadas e observei o canto onde tinha encontrado o livro pela primeira vez. Não achei. Olhei a mesa onde havia sentado. Nada.

Passei um bom tempo procurando o maldito livro. Até que um leve brilho me chamou a atenção para uma das prateleiras do meio.

Olhei melhor e vi que não era um brilho. Era uma coisa que destacava o livro, mas não podia ser descrita como um brilho, realmente não sei explicar. 

Engoli em seco. Fui até a prateleira, e com minhas mãos trêmulas, peguei o livro. Pensei que havia me enganado, pois a capa não era a mesma.

Agora havia um título.

Mas algo, uma certa intuição (ou magia, chame do que quiser), me dava certeza de que era o mesmo tomo de páginas em branco que vi dá outra vez.

Ele se chamava Lindyth, e apenas isso. Apreensiva, o abri, esperando as páginas amareladas e vazias. Mas, para minha surpresa, elas estavam preenchidas. Com uma história.

Era uma vez, no mesmo lugar onde você está agora, uma garota chamada Lyndith.  Ela amava livros, assim como amava sua vida, mas ela queria mais...

A qualidade do livro era ótima! Isso devia valer muito! Haviam ilustrações, arabescos, linha d'água. Um trabalho muito bem feito.

Perplexa, fechei o livro com cuidado como se aquilo fosse acabar com a minha vida. Fui até uma das mesas e tirei a pena do corvo branco, o frasco de tinta púrpura e a folha com as runas dá bolsa. Coloquei, com simetria impecável, ao lado do livro e fiquei ali, encarando o conjunto por um tempo.

Pensei que seria mais simples.

Segurei a pena como um lápis, e fiquei brincando com ela. Estava suando.

O que vai acontecer depois? Será que vai dar certo? E se nada funcionar? E se eu estiver perdida? E minha cabeça, como fica? E se...

Perguntas de mais. Parei de pensar, franzi a testa e exclamei um "droga" baixinho. Olhei a pena.

É minha única opção. Não viajei até aqui pra nada.

Rapidamente, molhei a pena na tinta, olhei o desenho das Runas e abri o livro na última página. Havia um espaço em branco depois do último parágrafo.

...depois de questionar seu mundo, de se perguntar sobre sua vida (a nova e a antiga), ela molhou a pena na tinta.

Suspirei e escrevi. 

...

Por um certo tempo nada aconteceu, achei que não havia dado certo e estava prestes a ter um colapso quando as runas brilharam.

Era como se o livro estivesse sendo queimado por uma luz divina. Logo ela começou a brilhar mais forte, e mais forte, até eu achar que o mundo estava se desfazendo. As runas então se queimaram, e escrito em tinta preta no lugar delas, estava escrito "E Fim."

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Abri os olhos e estava olhando para o livro. Tudo parecia em seu lugar. Comecei a procurar a pena e as runas, mas elas não estavam lá. Procurei freneticamente a história no livro, mas ele estava vazio novamente.

–Lindyth!! Vamos logo!

Oh, meus olhos se encheram de lágrimas. Corri escadas a baixo, quase tropeçando em meus próprios pés e não acreditando que tudo estava certo.

Me joguei nos braços de meus pais, os enchendo de beijos e exclamando "ainda bem! Eu amo vocês!" Pagamos os livros, enxuguei as lágrimas e lembrei da mensagem do meu namorado.

Abri o celular, digitei um eufórico "é só meu primo, não pense nem por um segundo que deixei de gostar de você." Tudo parecia certo agora.

Depois de alguns dias, a vida voltou ao seu ritmo normal, o que me fez fazer muitas perguntas. O que aconteceu com o mundo quando escrevi as runas? O tempo voltou? Nada aconteceu? Etc etc. Foram essas  questões e o conhecimento sobre a magia, que me fizeram começar a estudar sobre as coisas do oculto (sempre me lembrando dá Vó Wendy) e agora, escrevo esse texto.

Uma última coisa que até hoje ainda me deixa meio confusa: o maior clichê de todas as histórias, é ter um final feliz.


Notas Finais


Aeeeeeee eu acabei!!! Espero que gostem do final (não me assassinem, please) ^^

Se gostaram dessa história, acho que vão gostar das outras (ou não né), por que não dar uma olhada

Obrigada a todos que leram, agradeço especialmente a duas leitoras que gostaram muito dá história! Sou muito grat@!

<3


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